Deus é Fiel

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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Subsídio da EBD: Ética Cristã e Planejamento Familiar


Ética Cristã e Planejamento Familiar
A presente lição tem como objetivo geral conscientizar a respeito da importância do planejamento familiar.
O termo casamento no contexto Bíblico é definido por ser uma união entre duas pessoas, de sexo diferente, que tem como propósito constitui filhos, logo o planejamento familiar passa a ser importantíssimo para estudo e compreensão como se deve proceder.
I – CONCEITO GERAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
1- Controle de natalidade.
2- Planejamento familiar.
Comentário:
O presente tópico tem como objetivo apresentar o conceito geral de planejamento familiar.
As palavras-chave para o presente tópico são: controle (neste caso o controle de natalidade), e planejamento (aqui correspondente a planejamento familiar).
O controle de natalidade se descreve por ações governamentais para diminuir o número de nascimento ou até mesmo impedir que ocorra nascimento de crianças, em muitos dos casos a ocorrência de aborto e infanticídio. Sobre o aborto vale relembrar o que foi estudado na lição 04: Ética e o Aborto.
A palavra aborto vem do latim abortum, do verbo abortare, que significa: pôr-se ao sol, desaparecer no horizonte e daí morrer, perecer. Os médicos definem aborto como a expulsão espontânea ou provocada do feto antes do sexto mês de gestação, isto é, antes que o feto possa sobreviver fora do ventre materno. “Interrupção da gravidez antes que o feto tenha se desenvolvido o suficiente para ser viável”. (LOPES, p.483).
As principais legislações históricas foram contrárias à prática do aborto, porém na modernidade, exemplo o Brasil o aborto é permitido no caso em que haja o risco de vida da mulher, abuso sexual e anencefalia.
Biblicamente interromper a vida é pecado, pois quem outorga a vida é quem tem direito de tirá-la. Logo, Deus está sobre todos, Ele outorga a vida, é Ele quem a tira.
Percebe-se também que desde a Igreja primitiva os cristãos tem se manifestado contrário à prática do aborto. Sendo assim na modernidade os cristãos não poderão se silenciar ou até mesmo apoiar, mas deverá sempre propagar o direito da vida, pois:
Aceitar o aborto é intervir no direito de alguém nascer, sem falar que se trata de um assassinato (LOPES, p.491).
Já a respeito do planejamento familiar pode dizer que corresponde com a instituição responsável da paternidade-maternidade, que se trata de uma ação voluntária por parte dos pais não correspondendo a uma imposição do Estado. São exemplos de fatores observados no planejamento familiar:
Saúde dos pais;
Condições financeiras e a renda da família;
O tempo de uma gestação para a outra;
E o espaçamento do nascimento entre um e outro filho (BAPTISTA, p.104).
II – O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR
1- A família e a procriação da espécie.
2- O planejamento familiar no Antigo Testamento.
3- O planejamento familiar no Novo Testamento.
Comentário:
Compreender o que as Escrituras Sagradas dizem a respeito do planejamento familiar é o objetivo específico do presente tópico.
Possuir filhos no Antigo Testamento era dádiva divina e ter muitos filhos era a concretização da benevolência de Deus, outorgando felicidade ao casal, fato perceptível na vida de Ana antes de ter os seus filhos, sendo descrita na Bíblia pela sua infelicidade, porém ao conceber nota-se a presença de um ar de alegria.
Já no Novo Testamento compreende-se que a intervenção divina está presente no fator de multiplicação do uma casa para outra, verdade ratificada pelos exemplos de Maria e Isabel.
III – ÉTICA CRISTÃ E O LIMITE DO NÚMERO DE FILHOS
1- A questão do fator de multiplicação.
2- A questão ética no planejamento familiar.
Comentário:
Para muitos cristãos quando se fala sobre planejamento familiar vem logo na mente a quantidade de filhos, sendo a grande pergunta: limitar o número de filhos é pecado? Logo, o objetivo específico do presente tópico é discutir a ética cristã e o limite do número de filhos.
Sendo que Baptista responde a pergunta acima da seguinte maneira:
[...] Portanto, o mandamento de multiplicação é cumprido quando o casal gera um filho, pois eram duas pessoas e agora passaram a ser três. Deve-se ainda entender que a ordem de procriação é geral e não específica, ou seja, Deus ordenou a reprodução da raça, e não obrigatoriamente que cada pessoa se reproduza. Em consequência, algumas pessoas vão reproduzir muito, outras vão reproduzir pouco e outras não vão reproduzir (p. 110).
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia Pastoral, a ciência do conhecimento humano como aliada ministerial. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

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