Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Culto de Doutrina: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus

Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus
Texto: E Jaaziel disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim o Senhor vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus (2 Cr 20.15).
Uma grande multidão proveniente de Moabe, e de Amom, juntamente com outros amonitas se juntaram contra Josafá. A aliança destes contra o rei de Judá proporcionou ao monarca maior aproximação para com Deus. Pois, ao ficar sabendo da ameaça, a Deus clamou, reconhecendo a soberania divina, confiando nas promessas e também em reconhecer as limitações humanas. É necessário compreender que a vida de Josafá permite aos cristãos do século XXI a aproximação para com Deus por meio do exemplo deste monarca.

Panorama da vida de Josafá
O nome Josafá tem como significado Jeová julgou. Foi o quarto rei de Judá, filho do rei Asa, o sexto da linhagem de Davi, iniciou o governo com 35 anos de idade e governou por 25 anos, teve os profetas Elias e Eliseu como contemporâneos.
Eis alguns destaques inspiradores de Josafá para com a geração dos dias atuais:
1- Governou por três anos em substituição ao seu pai. Os três primeiros anos de governo de Josafá foram em substituição ao rei Asa que estava enfermo. A lição para as gerações da modernidade se resume no compreender que é necessário ficar ao lado dos pais, principalmente quando eles precisam de auxílio.
2- Selecionou mestres. Escolheu mestres, dentre os sacerdotes e os levitas, e os enviou para que instruíssem ao povo, nas cidades de Judá. O propósito disso foi levar os judaítas a aderirem aos ensinamentos da lei (2 Cr 17.7-9). (CHAMPLIN, p.589). Aprende-se com Josafá que é necessário posicionar ao lado de pessoas que buscam a face do Senhor, neste caso foram selecionados os sacerdotes e os levitas.
Os levitas eram os descendentes de Levi que se destacaram no episódio do bezerro de ouro ao não se comprometerem na profanação, por levantarem e agirem contra os idólatras (Êx 6.25;32.26;32.28). Porém, com o passar do tempo os levitas se focaram em duas atividades: o sacerdócio que pertencia à família de Arão e os demais levitas que ficaram com a missão de auxiliarem os sacerdotes.
Já a missão principal do sacerdote era possibilitar a relação entre o homem e Deus. Ou seja, tinha como missão levar o homem até Deus por meio de sacrifícios e pela oração intercessora. Jesus em seu ministério foi Sacerdote perfeito, pois por meio da sua morte, Ele Jesus foi o próprio sacrifício oferecido ao Pai para a salvação de todos os que creem.
Resposta para com a oração feita
Há três pontos importantes para serem observados em 2 Crônicas 20, são eles: a oração de Josafá, a resposta verbal da parte de Deus, e o agir de Deus em destruir os inimigos de Judá.
1- Oração de Josafá (2 Cr 20.5-12). A oração de Josafá apresenta três elementos necessários na vida daquele que ora a Deus: primeiro, aquele que fala com Deus deverá reconhecer a soberania divina; segundo, deverá confiar no agir de Deus; e por terceiro, deverá reconhecer as suas próprias limitações.
1.1- Reconhecimento da soberania de Deus. Josafá apresenta o seu reconhecimento para com a soberania divina em primeiro citá-lo como Deus dos patriarcas da nação Judaica. Em segundo, reconhece que todos os reinos estão sobre o domínio de Deus. Por fim, em saber que nas mãos do Senhor há força e poder e ninguém poderá resistir o agir de Deus.
1.2- Confiança. Josafá compreendia o valor espiritual que a casa do Senhor outorgava para com os judeus, pois o monarca apresenta as seguintes necessidades: espada, juízo, peste ou fome; e ao mesmo tempo descreve, pois o teu nome está nesta casa; e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás (2 Cr 20.9). A confiança é necessária para todos os que se apresentam diante de Deus. A confiança cristã não poderá se estabelecer em coisas ou em pessoas, mas sim em Deus, que é fiel para cumprir o que prometeu.
1.3- Reconhecimento das limitações humanas. Em nós não há força e não sabemos o que faremos (v.12), são duas ratificações que correspondem com as limitações do rei de Judá e de todos os seus judeus diante do exército inimigo. Quando os seres humanos reconhecem os seus próprios limites, permitem que Deus trabalhe com eficiência e eficácia.
2- Deus usa a Jaaziel. Jaaziel é usado para dizer ao rei e a todo o povo de Judá que não deveriam temer a multidão, pois a peleja era de Deus, e também para que a nação de Judá compreendesse que o Senhor estaria com eles (v.17). A fala divina outorga alimento que nutre a confiança, principalmente quando Deus ratifica que a peleja pertence a Ele.
3- O agir de Deus em livrar a Judá. Após ouvir a voz de Deus o rei e todo o Judá adoraram ao Senhor. A adoração é necessária para que o indivíduo contemple o agir de Deus, pois quando o cristão adora, Deus por meio do seu agir ministra o livramento para com o seu povo.
A multidão não causará o fim daqueles que possuem a promessa de Deus, pois quando o inimigo levanta contra os que pertencem ao Senhor, terão que pelejar contra Deus, pois a Deus pertence à peleja e de pé os filhos de Deus presenciarão a vitória sobre os inimigos, portanto, em qualquer circunstância não temas.
Referência:
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 3. São Paulo: Hagnos, 2014.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Subsídio da E.B.D: Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança
A presente lição tem como objetivo geral explicitar que a adoração na Nova Aliança está fundamentada no sangue de Cristo. Ratificando a verdade prática, pois a eficácia da adoração neste período da Nova Aliança está no fato de elea estar fundamentada no sangue de Cristo.
A palavra adoração pode ser definida em:
Veneração elevada que se presta a Deus, reconhecendo-lhe a soberania sobre o Universo, o governo moral e a força de seus decretos. Em hebraico temos a palavra sãhâ; e, em grego, proskyneo. Ambos os termos enfatizam o ato de prostração e reverência (ANDRADE, p.19).
A adoração da Antiga Aliança era de característica terrestre, enquanto a adoração na Nova Aliança se define em ser espiritual.
I – O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA
1- O culto e seus utensílios.
2- O culto: seus oficiantes e liturgia.
Comentário:
As três entradas de acesso ao Tabernáculo tinha em sequência os seguintes nomes: caminho, verdade e vida. Logo, quando Jesus afirmou ser o Caminho, a Verdade e a Vida, estava afirmando ser Ele o sacrifício que conduziria a humanidade ao Pai, a direção perfeita que santificaria os crentes e sendo Ele o próprio Deus.
Jesus se tornou o caminho para o Pai por meio da Sua morte e ressurreição. Cristo também é a verdade e a vida. Por ser a verdade, Ele é a revelação de Deus. Por ser a vida, Ele é a ligação entre Deus e nós (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 266).
Eu sou o Caminho. Por ser o Caminho Jesus torna-se a direção ao Pai e isto por meio da morte e ressurreição. Para as ciências humanas todos os caminhos levam o homem a Deus, porém conforme a Bíblia Sagrada apenas Jesus o Caminho que leva o indivíduo à presença de Deus.
Em comparação ao período veterotestamentário percebe-se que o pátio do Tabernáculo media 22 metros de largura por 45 metros de comprimento e tinha uma única entrada. A única entrada ao pátio passou a ser chamada de caminho. E no pátio havia o altar dos holocaustos e a pia para purificação.
O altar possuía quatro pontas projetadas como de chifre de animal que significava poder e proteção através do sacrifício. Já a pia era utilizada para purificação onde ocorria a lavagem cerimonial. Para adentarem ao lugar da habitação de Deus os sacerdotes deveriam se lavar na pia.
Sendo Jesus o Caminho, logo Ele próprio é o sacrifício que exerce poder e proteção para todos aqueles que chegaram e chegarão à sua presença (Jo 1.12). Quando a lança perfurou o Senhor Jesus saiu água, isto indica que Ele é a Água da Vida.
Eu sou a Verdade. A segunda entrada do Tabernáculo se chamava verdade, isto é, revelação, portanto sendo Jesus a revelação do Pai percebe-se que Ele próprio é o verbo encarnado que revela o Pai. No lugar santo do Tabernáculo havia três utensílios: mesa dos pães (representava Jesus como o Pão da vida), o castiçal (representava Jesus como a luz do mundo. No evangelho de João (1.1-18) encontra-se a introdução do livro. E na introdução duas coisas são marcantes: a identidade do Verbo e as obras do Verbo. Conforme os versículos 3, 9, 13, e 18 as obras do verbo são criar, iluminar, regenerar e revelar. Portanto, Jesus é a luz que ilumina o mundo), e o Altar do Incenso (representava Jesus como o mediador da Nova Aliança).
Eu sou a Vida. Verdade que indica ser Jesus o próprio Deus. No lugar Santo do Santo havia a Arca da Aliança, que representava Jesus, sendo Ele o próprio Deus. Na arca estavam as pedras da lei, o maná (a presença do maná indicava a providência de Deus para com os israelitas) e também a vara de Arão.
Por fim, se a porta de acesso ao pátio era chamada de Caminho, a porta de acesso ao Lugar Santo era chamada de Verdade e a porta de acesso ao Santo dos Santos era chamada de Vida. Por isso, Jesus disse: Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo14.6).
II – A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA
1- Uma redenção eterna.
2- Uma consciência limpa.
3- Uma herança eterna.
Comentário:
O sacrifício desenvolvido pelo sumo sacerdote teria a eficiência e eficácia por período de um ano, enquanto que a obra desenvolvida pelo Senhor Jesus na cruz tem sua eficiência e eficácia que outorga a oportunidade de vida eterna, logo compreende que Jesus tornou-se filho de um homem, sendo Ele o Filho de Deus, para que os filhos dos homens fossem chamados de Filhos de Deus.
Porém, o sacrifício da Antiga Aliança por ser externo cobria o pecado e não o removia, enquanto que o sacrifício de Cristo remove todo pecado. Os elementos do antigo culto, juntamente com sua simbologia, eram ineficazes porque não tratavam do interior do homem, mas somente do seu aspecto externo (GONÇALVES, p.90), porém, compreende a presente citação com a seguinte continuação: Os sacerdotes na Antiga Aliança ofereciam sacrifícios com sangue de animais; Cristo, porém, entrou no santuário com seu próprio sangue. Ele foi a oferta. Em vez de entrar repetidas vezes, como fazia os antigos oficiantes, Cristo entrou no Tabernáculo celeste uma vez para sempre (GONÇALVES, p.90).
III – A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA
1- O santuário celeste.
2- Um sacrifício superior.
3- Uma promessa gloriosa.
Comentário:
A adoração no santuário terrestre teve o seu valor, pois proporcionou aos israelitas a aproximação para com o Senhor em comunhão e em aliança. Já na Nova Aliança por ser o sacrifício de Jesus superior proporciona uma adoração com maior abrangência, sendo esta de ordem espiritual. Nota-se que o tópico conclui com o versículo 28, que trata de uma promessa gloriosa, isto é, da glorificação dos cristãos ou o chamado para a glorificação.
O arrebatamento será a retirada da igreja deste mundo para encontra-se com Jesus e se unir com Ele eternamente. Neste episódio ocorrerá o chamado para a glorificação, ou seja, pessoas que receberam a Cristo e viveram para Cristo receberão da parte de Cristo a concretização da promessa de viver a eternidade ao lado do Senhor e ser semelhante a Ele (Jo 14.2; 1 Jo 3.2).
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

GONÇALVES, José. A supremacia de Cristo: fé, esperança e ânimo na carta aos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Subsídio da E.B.D: Uma Aliança Superior

Uma Aliança Superior
A presente lição tem como objetivo geral explicitar a superioridade do Novo Concerto inaugurada por Cristo. Ratificando a verdade prática, pois a Nova Aliança em tudo é superior à Antiga porque se fundamenta em promessas superiores.
A introdução deixa nítido que o capítulo oito apresenta a superioridade da Nova Aliança à Antiga; a superioridade do santuário da Nova Aliança ao santuário do Antigo Testamento; e, novamente apresenta a superioridade do sacerdócio de Jesus Cristo.
Entretanto, a superioridade da Nova Aliança é categoricamente confirmada por ser de natureza espiritual e por ter promessas superiores, sendo de natureza universal e relacional.
I – UM SANTUÁRIO SUPERIOR
1- Pertencente a uma dimensão.
2- Possuidor de uma natureza.
3- Possuidor de uma importância superior.
Comentário:
A dimensão do pátio media 22 metros de largura por 45 metros de comprimento e tinha uma única entrada. A única entrada ao pátio passou a ser chamada de caminho. E no pátio havia o altar dos holocaustos e a pia para purificação.
O altar possuía quatro pontas projetadas como de chifre de animal que significava poder e proteção através do sacrifício. Já a pia era utilizada para purificação onde ocorria a lavagem cerimonial. Para adentarem ao lugar da habitação de Deus os sacerdotes deveriam se lavar na pia. Sendo Jesus o Caminho, logo Ele próprio é o sacrifício que exerce poder e proteção para todos aqueles que se chegaram e que se chegarão à sua presença (Jo 1.12). Quando a lança perfurou o Senhor Jesus saiu água, isto indica que Ele é a Água da Vida.
A segunda parte do tabernáculo se divide em Lugar Santo e o Santo dos Santos.
O Lugar Santo era de livre acesso aos sacerdotes. Lugar onde ocorria a intercessão. Já o Santo dos Santos era frequentado uma única vez no ano e somente pelo sumo sacerdote.
Utensílios
Tipologia
Castiçal
Representava Jesus como a luz do mundo. No evangelho de João (1.1-18) encontra-se a introdução do livro, e na introdução duas coisas são marcantes: a identidade do Verbo e as obras do Verbo. Conforme os versículos 3, 9, 13, e 18 as obras do verbo são criar, iluminar, regenerar e revelar. Portanto, Jesus é a luz que ilumina o mundo.
Mesa dos Pães
Representava Jesus como o Pão da vida.
O Altar do Incenso
Representava Jesus como o mediador da Nova Aliança.
Arca da Aliança
Representava Jesus sendo Ele o próprio Deus. Na arca estavam as pedras da lei, o maná (a presença do maná indicava a providência de Deus para com os israelitas) e também a vara de Arão.

Por fim, se a porta de acesso ao pátio era chamada de Caminho, a porta de acesso ao Lugar Santo era chamada de Verdade e a porta de acesso ao Santo dos Santos era chamada de Vida. Por isso, Jesus disse: Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo14.6).
II – UM MINISTÉRIO SUPERIOR
1- No aspecto posicional.
2- No aspecto funcional.
3- No aspecto cultual.
Comentário:
A posição de Jesus é bem superior a dos sacerdotes da Antiga Aliança, fato que se confirma no posicionamento de Cristo ser o único Sumo Sacerdote-Rei que corroborou a profecia do Salmo 110.4. Já no aspecto funcional a superioridade é perceptível em que Jesus não apenas entregou a oferta do sacrifício, mas entregou a si mesmo para outorgar salvação a todos os que creem. Não há necessidade de oferendas repetitivas, pois a oferta foi aceita provendo uma aliança superior.
A superioridade das promessas da Nova Aliança em relação à antiga não são em relação à garantia de cumprimento, mas, sim, ao conteúdo. Deus sempre cumpriu suas promessas, tanto na Antiga Aliança como na nova. Todavia, na cruz do Calvário, Ele proveu uma aliança substancialmente superior à antiga (GONÇALVES, p.81).
III – UMA PROMESSA SUPERIOR
1- De natureza interior e espiritual.
2- De natureza individual e universal.
3- De natureza relacional.
Comentário:
A atuação dos sacerdotes não favorecia a desenvoltura individual dos israelitas, pois na Antiga Aliança os sacerdotes representavam a sociedade judaica não outorgando o direito a cada indivíduo de se aproximar e conhecer Deus por intimidade. Fator também determinante corresponde com a missão da nação israelita que era centrípeta, já a missão da Igreja é centrífuga. Ou seja, a missão da nação de Israel era fazer com que as nações fossem até Israel para serem abençoados por Deus. Já a missão da Igreja é diferente, pois a Igreja tem que ir até os confins da terra.
Referência:

GONÇALVES, José. A supremacia de Cristo: fé, esperança e ânimo na carta aos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Doutrina: Gideão, varão valoroso

Gideão, varão valoroso
Texto: Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valoroso (Jz 6.12).
O nome Gideão vem do hebraico e significa lenhador ou guerreiro, sendo que a primeira definição se associa ao período em que o juiz Gideão era apenas um agricultor, e não tinha o preparo necessário para a guerra. Porém, a segunda definição se associa com o período em que Gideão liderou os israelitas, outorgando vitória contra os midianitas.
Este foi o quinto dos juízes de Israel e deixou a sua marca na galeria dos heróis da fé, primeiramente por ser chamado diretamente por Deus e por segundo, com apenas 300 homens conduzir o triunfo para os israelitas diante dos midianitas (Jz 7.19). O período dos juízes tem como marco inicial a morte de Josué e abrange cerca de 300 anos encerrando no fim do governo de Samuel. A narrativa do período dos juízes encontra se no sexto livro da Bíblia, o de Juízes e também nas narrativas iniciais de 1º Samuel.
O período dos juízes é anterior ao dos reis (Jz 17.6), pois naqueles dias não havia rei em Israel e cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos. Os juízes mais conhecidos são: Débora, Gideão, Jefté e Sansão. Neste período o tema é: o povo serve a outros deuses, Deus entrega o povo a outros povos, o povo vota para Deus e Deus suscita um Juiz.
1- O povo serve a outros deuses. No período anterior mesmo sendo o momento histórico conhecido como o da conquista de Canaã os israelitas não conseguiram eliminar os seus inimigos e com isto tiveram que conviver com os cananeus, filisteus e demais povos pagãos. Tais povos não requeriam dos israelitas o abandono de Deus, porém influenciavam os israelitas a práticas politeístas e como consequência a nação eleita deixava de servir a Deus e serviam a Baal e a Astarote (Jz 2.13). Baal era o principal deus adorado pelos cananeus, era considerado o deus da fertilidade, da chuva e da vegetação, enquanto Astarote era a deusa da guerra e da fertilidade e mulher de Baal. O culto a Baal envolvia o sacrifício de crianças (2 Re 21.3-6).
2- Deus entrega o povo a outros povos. A primeira opressão foi de oito anos cuja submissão foi aos mesopotâmios (Jz 3.7-11). Já a segunda submissão foi de dezoito anos e aos moabitas (Jz 3.12-21), em seguida de vinte anos aos cananeus (Jz 4-5), em seguida por sete anos pelos midianitas (Jz 6.1-10.15) e a quinta opressão a Israel foi por parte dos amonitas e filisteus (Jz 10-12). Este último povo só foi vencido nos dias de Davi.
3- O povo volta para Deus. A prática do pecado de idolatria conduzia os israelitas à opressão seguida de tristeza e dor. Em tal situação a nação israelita gemia (Jz 2.18). O povo de Israel voltava para Deus por vivenciar o caos de ser submetidos por nações adjacentes. Em meio as aflições os israelitas clamavam a Deus e se arrependiam da apostasia (Jz 2. 15,18).
4- Deus suscita um Juiz. O juiz era escolhido por Deus, qualificado por meio da vocação mediante o poder da presença de Deus em seu ministério (Jz 2.18, 6.16), possuía autoridade em sua missão (Jz 6.14), e além de tudo era sobrenaturalmente revestido de poder do Espírito Santo de Deus (Jz 3.10).
Entretanto, com Gideão se aprende que nem toda perca é sinônimo de derrota. Pois, ao todo na sua liderança se encontravam trinta e dois mil homens que passaram pela análise da peneira da coragem, sendo que nesta peneira foram eliminados vinte e dois mil por serem covardes, logo ficaram dez mil soldados (Jz 7.3). A segunda peneira foi realizada com dez mil homens, sendo esta conhecida como a peneira da sabedoria, e apenas trezentos homens obtiveram o sucesso, pois, o restante do povo era ingênuo.
Gideão é definido como varão valoroso que se torna visível em duas virtudes: coragem e sabedoria. Coragem para enfrentar os obstáculos, os inimigos e continuar prosseguindo em frente. E sabedoria para saber conduzir os liderados conforme os princípios Bíblicos, fato notável quando Gideão destrói o altar de Baal e derruba o bosque que era usado como lugar de adoração pagã a Baal. 
Por fim, Deus pode fazer muita coisa contando com bem pouco, podendo obter vitórias inesperadas (CHAMPLIN, p.903).
Referência:

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Subsídio da E.B.D: Jesus – Sumo Sacerdote de uma ordem superior

Jesus – Sumo Sacerdote de uma ordem superior
A presente lição tem como objetivo geral apresentar a tipologia do sacerdócio de Melquisedeque com relação a Jesus Cristo, expressando a verdade de que nosso Senhor possui um sacerdócio imutável, perfeito e eterno.
Portanto, a lição é deslindada em três tópicos para a real compreensão do objetivo geral e objetivos específicos: primeiramente trata do quanto ao aspecto de sua tipologia, já o segundo corresponde com o quanto ao aspecto de sua natureza e por terceiro quanto ao aspecto de seus atributos.
I – QUANTO AO ASPECTO DE SUA TIPLOGIA
1- Um sacerdócio com realeza.
2- Um sacerdócio firmado na justiça.
3- Um sacerdócio com legitimidade divina.
Comentário:
Tipologia pode ser definida como a classe de metáfora que não consiste meramente em palavras, mas em fatos, pessoas ou objetos no porvir. Estas figuras são numerosas e chamam-se na Escritura sombra dos bens vindouros, e se encontram, portanto, no Antigo Testamento (LUND & NELSON, p. 79).
Lund e Nelson acrescentam ainda:
Sobretudo a carta aos Hebreus faz referência aos tipos do Antigo Testamento, como, por exemplo, ao sumo sacerdote que prefigurava a Jesus: aos sacrifícios que prefiguravam o sacrifício de Cristo; ao santuário do templo que prefigurava o céu, etc (Hb 9.11-28;10.6-10) – (p.80).
Logo, o próprio nome de Melquisedeque já define a tipologia do Messias ao qual ele representava, pois o nome Melquisedeque significa rei de justiça e rei de paz. Para os judeus o Messias teria a junção das funções de rei e de sacerdote, funções presentes na pessoa de Melquisedeque o tipo do Messias.
Um rei segundo os moldes da política deverá possuir legitimidade, legalidade e reconhecimento. Ainda para a ciência política a legitimidade se transcorre pela sequência da religião, da racionalidade e também pelo estado de bem-estar (ou ordem). Porém, a legitimidade da tipologia apresentada pelo escritor se notabiliza na realeza e na justiça divina de Jesus, por ser sem pai e sem mãe. Sendo assim Jesus não precisava de uma genealogia para ratificar a sua legitimidade sacerdotal.
II – QUANTO AO ASPECTO DE SUA NATUREZA
1- Um sacerdócio perfeito.
2- Um sacerdócio imutável.
3- Um sacerdócio eterno.
Comentário:
O presente tópico destaca três versículos do capítulo 7 que são 11, 12 e 16, tendo como palavras chaves: perfeito, imutável e eterno. Ou seja, o sacerdócio de Cristo é superior por ser um sacerdócio perfeito, imutável e eterno. A superioridade do sacerdócio de Cristo está também evidenciada pela palavra empenhada por Deus (juramento) de que Ele é para sempre. O sistema levítico não teve tal garantia (GONÇALVES, p.74).
A imperfeição do sacerdócio da Antiga Aliança era nítida por ser incapaz de resolver o problema da culpa e ao mesmo tempo por não poder perdoar conforme a exigência da santidade divina. Já na Nova Aliança o ministério sacerdotal de Jesus é perfeito, pois retira a culpa, justificando o indivíduo e o santifica, tornando-o consagrado ao Senhor.
Houve mudança de sacerdócio, pois o sacerdócio do Antigo Testamento era mutável, enquanto o sacerdócio do Senhor Jesus Cristo é imutável e também é eterno. Uma mudança de sacerdócio proporciona a manifestação do desequilíbrio do sistema, fato que autenticamente conduzirá na mudança da jurisdição e da maneira em que se desenvolve o sacrifício. O sacrifício da culpa era anual, já na Nova Aliança um único sacrifício foi necessário, logo houve mudança da forma em que a jurisdição era desenvolvida, assim como a alteração na concepção do sacrifício. A Lei tornou-se antiquada, e sua substituição tornou-se necessária porque jamais pôde chegar ao alvo tencionado por Deus. Em Cristo, esse alvo havia sido alcançado, e essa é a razão de nossa esperança (GONÇALVES, p.74).
III – QUANDO AO ASPECTO DE SEUS ATRIBUTOS
1- Um sacerdote santo.
2- Um sacerdote inculpável.
3- Um sacerdote imaculado.
Comentário:
Atributos são particularidades que descrevem as qualidades de alguém, conforme a definição percebe-se no versículo 26 alguns atributos referentes ao sacerdócio do Senhor Jesus Cristo: santo, imaculado, inocente, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus.
Santo, que Ele é separado, piedoso e misericordioso. Inocente, Aqui a ideia é de alguém que não tem maldade. A sua santidade não é apenas externa, mas também interna. Ele é santo por dentro e por fora (GONÇALVES, p.75). Imaculado, a ideia aqui é extraída dos princípios exigidos na consagração dos sacerdotes. O sacerdote na antiga aliança não poderia ter defeito corporal algum. O autor mostra que Jesus possui um caráter imaculado. O seu sentido vai muito além da pureza ritual, mostrando a natureza ética do sacerdócio de Jesus (GONÇALVES, p.75).
Para concluir é necessário compreender que a ordem de Melquisedeque se resume nas seguintes descrições:
Melquisedeque era sacerdote e rei (Gn 14.18). Na há registro sobre a origem de Melquisedeque. Portanto, Jesus é sacerdote e rei de Jerusalém (Is 11,5) e não tem origem e nem fim, pois Ele é eterno (Jo 1.1).
Os sacerdotes eram líderes, portanto os líderes na atualidade deverão se espelhar em Jesus como o Sumo Sacerdote, maior líder de todos os tempos, pois o sumo sacerdote concentrava nas pessoas (é constituído em favor dos homens nas coisas concernentes a Deus – Hb 5.1), eram compassivo com os fracos e ignorantes (Hb 5.2), estavam em prontidão para enfrentar o pecado (Hb 5.3), e não autonomeava, mas eram vocacionado por Deus (Hb 5.4). Portanto, sendo Jesus o Sumo Sacerdote é necessário que os cristãos mantenham firme a confissão, porque Jesus pode compadecer das fraquezas dos homens e outorgar satisfação espiritual.
Referência:
LUND. E. NELSON. P.C. Hermenêutica. São Paulo: Vida, 2001.

GONÇALVES, José. A supremacia de Cristo: fé, esperança e ânimo na carta aos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Culto de Doutrina: Daniel, homem justo e amado de Deus

Daniel: homem justo e amado de Deus
Texto: Ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, salvariam apenas a sua própria vida, diz o Senhor (Ez 14.14). E ele disse: "Daniel, você é muito amado. Preste bem atenção ao que vou lhe falar; levante-se, pois eu fui enviado a você". Quando ele me disse isso, pus-me de pé, tremendo (Dn 10.11).
Daniel foi um jovem levado cativo para a Babilônia, e no desenrolar histórico o jovem no império no qual foi conduzido se transformou em um grande líder e tornou-se reconhecido como um grande profeta de Deus. O profeta Daniel foi usado por Deus para revelar fatos que o alça ao título de profeta contemporâneo, pois sua mensagem corresponde com fatos que aconteceram, estão acontecendo e hão de acontecer.
As poses de Daniel
Conforme a leitura Bíblica se aprende que Daniel é apresentado em três poses, fato que permite compreender a dedicação, o modelo de excelência e a integridade a Deus em meio a uma sociedade corrupta.
Conforme a primeira pose, o profeta é apresentado em sua juventude com total dedicação a Deus, pois ele escolheu não contaminar. “Essa atitude corajosa de Daniel e seus amigos representava toda a fé que tinham no seu Deus a quem serviam e sabiam que seriam guardados do mal” (CABRAL, p.33).
Já a segunda pose, Daniel mesmo em sua juventude é apresentado como modelo de excelência. “Durante toda a vida, Daniel foi um exemplo de fidelidade e de oração, pois orava três vezes ao dia, continuamente” (CABRAL, p.34).
E como terceira pose, foi íntegro a Deus em meio a uma sociedade corrupta. “Nas atividades políticas soube conduzir-se, respeitando as autoridades superiores, sem trair a sua fé em Deus. Sabia cumprir seus deveres e, quando foi desafiado na sua fé a deixar de orar, ele não traiu o seu Deus” (CABRAL, p.34).
Com o aumento do pecado o cristão autêntico não poderá se deixar levar pelo ato da contaminação. Logo, é de fundamental importância que o cristão tome muito cuidado com a concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e com a soberba da vida. O indivíduo não poderá justificar os seus próprios erros pela corrupção dos outros. Daniel vivia em meio a um povo corrupto, porém, mesmo assim não se corrompeu, mas foi íntegro a Deus.
O livro de Daniel
O livro de Daniel é dividido em duas partes: a narrativa e a apocalíptica.
Na narrativa (Daniel 1-6) os relados da obra correspondem com a vida de Daniel e com relatos de pessoas próximas do profeta.
Já na segunda parte, a apocalíptica, trata-se de temas como, por exemplo: setentas semanas, o anticristo e o prenúncio do tempo do fim.
Características próprias a Daniel
Daniel é apresentado na sua própria obra com três características básicas: como homem público, como homem de oração e como profeta.
Como homem público Daniel se destacou pela sabedoria e pelo compromisso às atividades assumidas. Como homem de oração em meio a uma afronta de inimigos para silencia-lo o profeta continuou seu costume de orar a Deus diariamente e por três vezes. Como profeta Daniel entra no cenário como profeta que notificou a Israel a respeito da libertação da nação dos seus inimigos.
Daniel é um exemplo de perseverança na fidelidade a Deus e de integridade moral, e como exemplo proporciona estímulos necessários para que haja um grupo de pessoas que continue confiando no projeto divino, o de salvar em Cristo Jesus todos aqueles que creem. Portanto, Daniel é por Deus citado em ser um homem justo e amado, testemunho alcançado em um período em que a humanidade estava entregue a ações corruptas, tornando assim um exemplo para as gerações modernas de homem íntegro a Deus.
Referência:

CABRAL, Elienai. Integridade Moral e Espiritual, o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Subsídio da E.B.D: Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia

Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
A presente lição tem como objetivo geral conscientizar que para perseverarmos na fé precisamos crescer em Cristo, estar em constante vigilância e confiar nas promessas.
Há três elementos necessários para que o cristão não caia na apostasia, são eles: a perseverança, a fé e a confiança. Sendo, que estes elementos deverão ser mantidos em corroboração às promessas de Deus. A apostasia é um adultério espiritual, ou seja, é uma traição a Deus.
Assim escreveu Lima a respeito da definição do termo apostasia:
Apostasia (gr. apostasia) significa desvio, afastamento, abandono. Tem o sentido também de revolta, rebelião, no sentido religioso. Numa definição clara, apostasia quer dizer abandono da fé... Apostasia, no original do Novo Testamento, vem do verbo aphistemi, com o sentido de rejeitar uma posição anterior, aderindo à posição diferente e contraditória à primeira fé, repelindo-a em favor de nova crença (p.23).
A apostasia é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos é um tipo de adultério espiritual. No contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora eram rejeitas. Porém, o maior problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções erroneamente levam consigo inúmeras pessoas. E por passar o tempo percebe-se o fracasso espiritual destas famílias.
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL
1- Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé.
2- Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismo e imposição de mãos.
3- Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e juízo.
Comentário:
De maneira nenhuma os cristãos da atualidade poderão menosprezar o valor dos seguintes temas, que estão inteiramente ligados ao histórico do cristianismo: arrependimento, fé, batismo, imposição das mãos, ressurreição e também a respeito da doutrina do juízo. Logo, se percebe que estas doutrinas são fundamentos para o palmilhar do crente, pois a trajetória cristã se inicia com o arrependimento dos pecados e passa a ter o olhar voltado diretamente para com doutrinas escatológicas.
Arrependimento corresponde com a mudança de pensamento, fato no texto que corresponde com mudança referente às exigências da Lei. Já o batismo se identifica com a necessidade direta da purificação espiritual. Enquanto, que a validade da imposição das mãos na Antiga Aliança era descrita na delegação de poder, assim como no Novo Testamento corresponde com a transmissão de poder mediado pelo Espírito Santo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013).
O crescimento espiritual do cristão passa por três etapas básicas: origem, processo e perfeição.
A origem corresponde com atitudes que conduze o indivíduo a se arrepender de seus pecados, e também com a fé que permite que este continue na presença de Cristo.
A etapa conhecida como processo corresponde com as ações que conduz o indivíduo a desejar a aproximação para com o Senhor, assim descrita pela atitude que conduz ao batismo e a imposição das mãos.
Já as doutrinas que se associam com a perfeição se corroboram com a ressurreição que se concretizará em um corpo de glória e com o julgamento dos cristãos, isto é, no tribunal de Cristo.
II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL
1- Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado.
2- Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o Espírito.
3- Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino.
Comentário:
É necessário vigiar, pois uma pessoa regenerada que vivenciou a doutrinação da Palavra por meio da pessoa do Espírito Santo e que tinha expectativa no e do Reino poderá se afastar dos princípios fundamentais da fé cristã e torna-se um opositor a mensagem Bíblica.
Em vez de falar da perda da justificação, a passagem se refere ao fracasso de um crescimento à maturidade. O crente que, tentado, é levado a cair (como traduz melhor o grego), depois de já haver obtido progresso na caminhada cristã, como se evidencia nas características do crescimento cristão indicadas nos versículos 4 e 5, após a queda (o abandono não de Cristo, mas da corrida cristã) coloca-se em risco de ficar estagnado no crescimento cristão  (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 649).
III – NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS
1- O serviço cristão e a justiça de Deus.
2- A perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus.
3- Cristo, sacerdote e precursor do crente.
Comentário:
É possível que alguém que se apostatou da fé possa se arrepender e voltar a servir no labor cristão, pois a justiça de Deus transforma o mais vil dos pecadores em um servo fiel. Porém, o escritor da carta motiva a confiança dos leitores ao relatar da perseverança do pai da fé, relacionando-a com a fidelidade de Deus. Por fim, sintetiza com a descrição de Cristo, o sacerdote perfeito.
A peroração da lição pode ser resumida nas seguintes palavras:
Os cristãos que conservam sua esperança na presença de Deus hão de chegar com confiança ao trono da graça (Hb 4.4-16). Como a esperança dos cristãos é segura e não pode ser abalada, devem usá-la com perseverança (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 650).
REFERÊNCIA:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.