Deus é Fiel

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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Subsídio da E.B.D: Uma salvação grandiosa

Uma salvação grandiosa
O escritor continua sua linha de raciocínio argumentando a superioridade de Jesus sobre os anjos. Porém, em meio aos argumentos percebe-se uma exortação aos crentes para que estes permaneçam firmes diante do Senhor.
Em toda carta há cinco exortações (Hb 2.1-4; 3.1-4.16; 5.11-6.20; 10.19-39; 12.1-29), no que corresponde a permaneça dos cristãos diante de Deus. Sendo que algumas frases são importantes para a compreensão destas exortações: em tempo algum, nos desviemos delas (Hb 2.1); participemos da vocação celestial (Hb 3.1); não façais negligentes para ouvir (Hb 6.12); não deixando a nossa congregação como é costume de alguns (Hb 10.25); olhando para Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12.2).
Entretanto, a presente lição tem como objetivo geral explicar que a salvação não é algo dado ao crente compulsoriamente, por isso, ele deve ser vigilante e não negligenciar a graça recebida, pois a salvação é grandiosa, é necessária e é eficaz.
I – UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA
1- Testemunhada pelo Senhor.
2- Proclamada pelos que a ouviram.
3- Confirmada pelo Espírito Santo.
Comentário:
Três descrições tornam-se notórias e necessárias em compreensão para a Igreja: atentar para as coisas que já temos ouvido, como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação, e  testificando Deus com sinais, e milagres.
Atentar para as coisas que já temos ouvido. Imaturidade e negligência passam a serem palavras descritas pelo escritor da carta. Imaturidade no atentar para as coisas ditas por populares da sociedade, e negligência por não atentar para o que é certo e o que tem aprendido. Deus tem levantado e usado pessoas para edificar os crentes por meio do ensino da Palavra. E todo cristão deverá permanecer firme diante de Deus mediante o que tem aprendido, pois o conhecimento da Palavra liberta (Jo 8.32), o conhecimento da Palavra proporciona crescimento (1 Pe 3.18) e o conhecimento da Palavra conduz a santificação (Jo 17.17).
Como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação. Tão grande salvação, frase que corresponde com a abrangência da doutrina da salvação, iniciando-se com a justificação, confirmando-se com a santificação e por fim, concretizando-se com a glorificação. Portanto, os cristãos não podem de maneira nenhuma perder a oportunidade de reinar com Cristo. Ao que perder a salvação será por Deus punido (Ap 20.15).
Testificando Deus com sinais, e milagres. O versículo três deixa claro que o escritor da carta não teve contato direto com Jesus e o versículo quatro conduz a seguinte suposição interpretativa: os cristãos que receberam a carta faziam parte de uma geração que até poderia ter presenciado milagres, mas não os ter realizado. A igreja cresce mediante a presença de Deus. A presença de Deus é confirmada com a manifestação de poder. Quando não há manifestação de poder da parte de Deus, surge a identificação de que alguns desviaram das coisas que foram ensinados.
II – UMA SALVAÇÃO NECESSÁRIA
1- Por intermédio da humanização do Redentor.
2- Por meio do sofrimento do Redentor.
3- Por intermédio da glorificação do Redentor.
Comentário:
A salvação tornou-se necessária ao ponto em que ocorreu a encarnação do Verbo, isto é, o Verbo se fez carne (Jo 1.14,8) e habitou entre nós, o que se compreende em ação definitiva para outorgar salvação à humanidade. Portanto, na humanização do Verbo houve o sofrimento no calvário para que se concretizasse o plano da salvação prometido por Deus.
Conforme os escritos do evangelista Mateus o sofrimento de Jesus no calvário poderá ser dividido em cinco frases:
Primeira fase, Ele entristeceu – Mateus 26.37.
E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
Segunda fase, Ele foi abandonado – Mateus 26.56.
Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
Terceira fase, Ele foi espancado – Mateus 26.67.
Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam.
Quarta fase, Ele foi julgado – Mateus 26.57, 27.2.
E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.
Quinta fase, Ele foi humilhado – Mateus 27.28-31.
E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate;
E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
Porém, percebe-se que o Senhor Jesus foi glorificado porque Ele sofreu, e sofreu para outorgar salvação a todos os que se aproximarem de Deus.
III – UMA SALVAÇÃO EFICAZ
1- Vitória sobre o diabo.
2- Vitória sobre a morte.
3- Vitória sobre a tentação.
Comentário:

A morte de Jesus na cruz confirma a vitória sobre o diabo, pois morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor. A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus. Em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6). Por fim, a morte de Jesus na cruz foi redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximarem da mensagem do evangelho. Então se conclui que a morte de Jesus na cruz além de ser vitória sobre o diabo é também a confirmação da vitória sobre a morte, a lei, o pecado e a tentação.

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