Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Culto de Doutrina: Não temas, pois Deus tem ouvido a sua voz

Não temas, pois Deus tem ouvido a sua voz
Texto: E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o Anjo de Deus a Agar desde os céus e disse-lhe: que tens, Agar? Não temas porque Deus ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está (Gn 21.17).
O presente texto relata um fato histórico em que envolve dois personagens, Hagar e Ismael. Deus age em socorro de Hagar e de seus descendentes expressando as seguintes palavras: não temas.
Não temas conforme a narrativa em foco descreve as seguintes verdades: não temas, pois há um Deus que ouve o clamor; não temas o desamparo humano, pois Deus não abandona os teus; e, não temas a ameaça da morte, pois há um Deus que outorga saída em meio às crises da vida.
Não temas, pois Deus ouve o clamor
Na angústia, invoquei ao Senhor e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz e aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face (Sl 18.6). O salmo de Davi se associa à realidade em que enfrentava Hagar, a angústia. A angústia pode ser compreendida como o dia em que as pessoas recebem más notícias, o dia em que são abandonadas, menosprezadas e esquecidas.
Hagar cujo nome em hebraico pode ser definido pela palavra estrangeira. E em frente à realidade da morte de seu filho a concubina levantou a voz e chorou (Gn 21.16), e bradou o Anjo de Deus desde os céus e consolou a concubina com a frase, não temas.
Assim como Deus ouviu o clamor do rapaz Ismael (Ismael do hebraico significa Deus ouve), Deus continua a ouvir o clamor dos seus filhos em meio às aflições. Portanto, é necessário que o cristão não se apresente frouxo no dia da angústia, pois a sua força será pequena (Pv 24.10). Da mesma forma o crente em Deus deverá saber que Deus é uma fortaleza no dia da angústia (Na 1.7).
Não temas, pois Deus não abandona os escolhidos
Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti (Is 49.15). Sara pediu ao patriarca que deitasse fora Hagar e Ismael, tal petição pareceu mal aos olhos de Abraão, porém Deus assim ordenou que o patriarca fizesse, pois de Ismael também seria erguida uma nação (Gn 21.10-13).
Hagar no deserto se sentiu abandonada e menosprezada, porém Deus não abandona aqueles que têm promessa. De Ismael uma nação seria erguida, pois este também era descendente de Abraão.
Logo, se Deus não abandonou Ismael no deserto, mas em contra partida lhe outorgou livramento, é o que Deus também faz para com os teus filhos nos dias atuais, outorga vitória em meio às aflições do deserto.
O deserto não é ponto final. O deserto é a escola que permite aos cristãos saberem que Deus protege, livra, sustenta, providencia para aqueles que o amam.
Sara abandonou Hagar, sendo esta a vontade de Deus. Muitos abandonaram e abandonarão os cristãos, sendo esta a vontade de Deus. Porém, assim como Deus não abandonou Hagar e seu filho, assim também Deus não abandona os cristãos.
Não temas, pois Deus repreende a morte
A morte é uma realidade que significa separação entre corpo e alma, ou seja, a separação da parte física para com a espiritual. Para Hagar a ausência de água indicava o fim, consumida a água ela deixou o rapaz debaixo de uma árvore e se afastou a uma distancia de um tiro de arco, isto é, a uma distância de 100 a 150 metros, e no seu íntimo dizia, que não veja morrer o menino (Gn 21.16).
É uma realidade geral em que os pais não desejam vê a morte de seus filhos. Que sofrimento passou o patriarca Jó. Mas, com Jó se aprende que não se pode temer a perca (Jó 3.25).
Assim como a morte é uma realidade, a vida também é uma realidade, e Deus outorga vida e em abundância (Jo 10.10). Sendo assim, Deus abriu os olhos de Hagar e ela viu um poço de água e deu de beber ao seu filho. Logo, do temor da morte percebe-se que Deus outorgou vida e em abundância para Ismael, pois Deus era com o moço (Gn 21.20).

Portanto, o local em que Hagar teve a visão tornou-se conhecido como fonte do Deus visível. Logo, não temas é uma palavra dita pelo Deus visível, isto é, pelo Deus verdadeiro que não abandona os escolhidos e que está de prontidão para escutar o clamor de seus filhos outorgando vida em abundância.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Subsídio para aula da E.B.D: Mansidão: torna o crente apto para evitar pelejas

Mansidão: torna o crente apto para evitar pelejas
A verdade prática afirma que a mansidão, como fruto do Espírito, torna o crente apto para evitar contendas, pelejas e dissensões.
A presente lição tem como palavras-chaves: mansidão (O fruto conhecido com mansidão dá sabedoria à pessoa que passa a agir com autoridade e também sabe submeter de forma humilde. Mansidão é a prática correta da humildade), pelejas (Luta com ambição para ganhar seguidores que aprovem suas ideias), e dissensões (Ensinamentos que fogem do padrão bíblico e que aprove pensamento faccioso. A dissensão tem como objetivo provocar separação na congregação).
I – MANSIDÃO, O OPOSTO DA ARROGÂNCIA
A palavra mansidão é uma forma variada do termo grego προΰτης, significa gentileza, humildade, cortesia, consideração, força, suavidade e amabilidade. Na língua portuguesa mansidão apresenta a ideia de ausência de dinâmica e de ânimo. Porém, a mesma pode ser também definida na prática pela palavra tolerância.
No NT a palavra mansidão é descrita de duas maneiras:
É mais do que alguma coisa delicada e graciosa. É o segredo da conquista e do poder, porque os mansos são bem-aventurados e herdarão a terra (Mt 5.5). Prautes faz do homem um rei entre os demais.
Finalmente, devemos notar que pelo menos três vezes esta qualidade está ligada ao próprio Jesus... Esta mansidão é da própria essência do caráter de Jesus (BARCALY, 2010, p.111).
A mansidão não é um fruto do Espírito em que o cristão se torna um covarde, mas que outorga ao servo de Deus uma atitude interior que se transforma em ações graciosas, como por exemplo: amor, cortesia, tolerância e suavidade.
Ser manso não retira do cristão a ação de firmeza contra o pecado.
O grande exemplo Bíblico de mansidão é Moisés. Ora, Moisés era homem mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra (Nm 12.3).
                   
Mansidão conforme Números 12.3 pode ter como significado paciência e humildade. Palavras que se encontra na tradução da Bíblia King James Atualizada:
 Ora, Moisés era um homem muito paciente e o mais humilde dos homens de sua época (Nm 12.3). Portanto, a mansidão de Moisés pode ser definida de dependência do profeta para com Deus.
Para Gomes mansidão pode ser assim definida:
A mansidão pode ser entendida como uma qualidade suavizante, como uma canção que tranquiliza a alma mais angustiante, como um médico que trata seu paciente com toda delicadeza, como um pastor que cuida da ovelha com todo carinho. Ela não expressa falta de coragem, disposição, mas é o lenitivo que traz o melhor alívio para quem está sofrendo (GOMES, 2016, p.122).
Já para Horton:
A mansidão não é autorrebaixamento ou fazer pouco de si mesmo. Pelo contrário, é uma humildade genuína que não se considera importante demais para realizar as tarefas humildes. Não assume ares de grandeza ou imponência no sentido de deixar de ser cortês, atencioso e gentil com todas as pessoas. É modesta, mas bem-disposta a dar sua contribuição quando algo precisa ser feito (apud, GOMES, 2016, p.123).
II – EVITANO AS PELEJAS E CONTENDAS
A palavra peleja do grego έριθεία, significa rivalidade ou ambição egoísta. Poderá ser apresenta em versões diferentes com as seguintes palavras: facções, pelejas, discórdias, discussões, rixas, rivalidades, separam-se em partidos, esforços constante para conseguir o melhor para si próprio, contenção, espírito de partidarismo, fazer inveja, desavenças, e por fim, ser egoísta.
O fato é que as contendas têm como objetivo provocar separação no meio da congregação.
A έριθεία é uma ação que define o homem carnal. O homem carnal é aquele que conhece as coisas de Deus, mas não obedece a vontade de Deus para com a sua própria vida. A impaciência em não esperar o cumprimento das promessas de Deus, permite aos demais definir que tal cristão não está preparado para assumir algum posto no ministério. O desejo incontrolável a cargos que impulsiona o indivíduo a realizar ações carnais ratifica que as contendas têm como objetivo provocar separação no meio da Igreja.
Portanto, a única forma de combater a έριθεία é por meio da vida santificada ao Senhor. Logo, é necessário que todos os cristãos sejam cheios do Espírito Santo.
III – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS
Conforme a lição Estevão é um exemplo de mansidão, pois ao ser condenado a morte por apedrejamento, o diácono não se revoltou contra tal ação, mas em contra partida se pôs de joelhos e suplicou o perdão de Deus para com os perseguidores.
Da mesma forma o Senhor Jesus tendo todo o poder em sua mão não o utilizou, mas foi paciente e em mansidão se entregou à morte para salvar todos aqueles crer em seu nome.
Portanto, bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra (Mt 5.5).
Refere-se novamente àqueles que são humildes diante de Deus e herdarão não somente as bem-aventuranças celestiais, mas também terão direito ao Reino de Deus que governará esta terra... Encontramos aqui, no início do Sermão do Monte, um equilíbrio entre a promessa material e espiritual do Reino. O Reino que Jesus anunciou está tanto em vós como ainda virá. Desde agora, o cristão é o cidadão espiritual do Reino dos céus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.23).
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.

GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito, como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Culto de Doutrina: O batismo e a tentação de Jesus

O batismo e a tentação de Jesus
Texto: Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo (Mt 4.1).
É notável na narrativa dos evangelistas que a consagração é o fato em comum entre os acontecimentos, batismo de Jesus e tentação de Jesus. O motivo do batismo de Cristo é justificado para manifestar à Israel a justiça de Deus (Mt 3.15). No batismo Jesus foi consagrado pelo Espírito Santo a desenvolver a obra do Pai. Logo, após o Messias é conduzido pelo Espírito ao deserto, local em que Jesus se consagra por quarenta dias e quarenta noites.
O termo consagração tem como significado separar para o uso, isto é, quando Jesus foi para o deserto para se consagrar, o mesmo, estava se separando para o uso do Pai.
O batismo de Jesus
Há três pontos importantes a se observar no batismo de Jesus: o ministro batizante, o motivo do batismo e a manifestação do Espírito Santo.
1- João o ministro batizante. Para Jesus não tinha aparecido ninguém nascido de mulher que fosse maior que profeta João Batista (Mt 11.11). O nome João significa favor de Deus, o profeta teve o seu nome definido pelo próprio Deus (Lc 1.13).
O nascimento do profeta João foi predito pelo profeta Isaías (Is 40.3). Sendo assim, o ministério profético de João era preparar o caminho do Messias (Mt 3.3). A simplicidade do profeta era notável, pois se vestia de pelos de camelo e cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre (Mt 3.4).
Ainda hoje, na Arábia, na Etiópia, na Palestina e em outras partes do Oriente, a classe pobre costuma servir-se de gafanhotos como alimento principal. Os antigos hebreus já conheciam esse tipo de alimento (Lv 11.22), que nada tem de insano e pode ser preparado de diversas maneiras (a mais simples consiste me tostar o inseto sobre as brasas depois de ter retirado suas partes duras) – (FILLION, 2016, p. 40).
2- O motivo do batismo. O evangelista João registra assim as palavras de João Batista: e eu não o conhecia, mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água (Jo 1.31).
O batismo de Jesus não define que Ele era um pecador, mas ao contrário confirma que Ele era irrepreensível e santo. Por ser íntegro o Messias desceu às águas para a manifestação da justiça divina (Mt 3.15).
3- A manifestação do Espírito Santo no momento do batismo. Os judeus comparavam simbolicamente o Espírito a uma pomba, por esta ave ser figura de inocência e de amor puro (Ct 1.14), e também de simplicidade (Mt 10.16).
A vinda do Espírito Santo sobre Jesus ratifica as profecias proferidas pelo profeta Isaías:
E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor (Is 11.2).
O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos (Is 61.1).

Portanto, a descida do Espírito Santo sobre Jesus se define na unção e consagração do Messias para o santo ministério.
A tentação de Jesus
Após ser batizado Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo diabo, isto é, para ser colocado a prova, ou seja, para ser testado e aprovado. A tentação de Jesus em sua origem se divide didaticamente em três: humanidade, divindade e missão.
1- Tentado a ser saciado. A primeira tentativa de satanás em levar Jesus a pegar foi por meio da necessidade física, pois Cristo estava em consagração e em jejum, abrangendo um período de quarenta dias e quarenta noites, logo o mestre estava com fome.
As necessidades físicas são sempre utilizadas pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem. Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bem matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos.
Em sua humanidade Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4).
2- Tentado a ser notado. A segunda ação do inimigo foi em tentar Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a serem notados? Quantos são ativos em suas ações para serem notados? Tudo que o cristão desenvolve na obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus.
Em sua divindade Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: não tentarás o Senhor, teu Deus (Mt 4.7).
3- Tentado a ser celebrado. Por terceiro, satanás tenta a Jesus no que corresponde ao possuir poder. A busca do poder passou a ser notório nas repartições públicas e até nas repartições religiosas em que pessoas fazem de tudo para possuírem o lugar do outro.
Em sua missão Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás (Mt 4.10).
Para concluir, percebe-se que satanás utilizou a Palavra de Deus para tentar a Jesus, logo a mera utilização da Bíblia nem sempre indica a vontade de Deus. O mestre passou por todos os graus da tentação para socorrer aos que são tentados (Hb 2.18). Jesus foi tentado, porém sem pecado. Somente quem não se rendeu ao pecado pode conhecer a intensidade total da tentação. Jesus não se rendeu à tentação (ALLEN; RADMACHER;HOUSE, p.645). As lições que se aprendem no que corresponde ao batismo e a tentação de Jesus é que sempre os cristãos deverão fazer a vontade de Deus.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

FILLION, Louis-Claude. Enciclopédia da vida de Jesus: a nação de Jesus, Cristo antes da encarnação e a vida oculta de Jesus – Volume 2. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2016.

Subsídio para aula da E.B.D: Fidelidade, firmes na fé

Fidelidade, firmes na fé
A verdade prática afirma que a fidelidade, como fruto do Espírito ajuda o crente a permanecer firme na fé em Cristo.
A presente lição tem como palavras-chaves: fidelidade (A fé como fruto do Espírito está relacionada com a fidelidade. Ser fiel a alguém corresponde a estar bem consigo e a entender o valor e os efeitos da fidelidade. A ausência da fidelidade no mundo estar associada com a multiplicação da iniquidade, porém, quando a fidelidade se manifesta não há lugar para insegurança); idolatria (Adoração a ídolos. Na sociedade pós-dilúvio e consequentemente após o período marcado pela bravura e agilidade de Ninrode (Gn 10.8-12) surgiu a prática do pecado de idolatria. Imagine quantas consequências a humanidade já sofreu por causa do pecado de idolatria adorando aquele que nada pode fazer (Sl 115. 4-8); e heresia (Grupos de indivíduos que destroem a unidade da igreja, e para isto, utilizam da palavra de Deus com ensinamentos errôneos. Para tais pessoas vale o lema apologético: “texto sem contexto, torna-se pretexto para o surgimento de heresias”).
I – O SIGNIFICADO DE FIDELIDADE
A fidelidade no grego πιστιϛ significa fé, confiança, compromisso, fidelidade, confiabilidade, lealdade e comprometimento.
... frequentemente significa a confiança expressa numa vida de fé. Nesse contexto, significa fidelidade. A fidelidade reflete a natureza do nosso Pai celeste. Ele é fidedigno. Sua paciência para conosco nunca se esgota, por mais vezes que o tenhamos decepcionado. Ele tem um compromisso conosco, à altura do seu grande plano de redenção! Devemos refletir diante dos outros as características divinas (HORTON, 1996, p. 491).
Portanto, a fidelidade é uma virtude desenvolvida pela ação do Espírito Santo, quando mais o cristão se consagra a Deus, por meio da leitura das Sagradas Escrituras, da presença na Igreja tendo como objetivo adorar a Deus, e por meio da oração e jejum, o cristão desenvolverá as virtudes do Espírito.
Deus é fiel. A fidelidade de Deus corresponde a um atributo moral, que expressa a majestade da natureza divina. A fidelidade de Deus é constatada no cumprimento das promessas.
Fidelidade é uma palavra importante, pois descreve o homem em cujo serviço fiel podemos confiar e cuja palavra podemos aceitar sem reservas. Descreve o homem com a fidelidade inflexível de Jesus Cristo e a total fidedignidade de Deus (BARCLAY, 2010, p. 105).
II – IDOLATRIA E HERESIA: UM PERIGO A FIDELIDADE
No período antediluviano o pecado tornou-se visível pela maldade praticada, ou seja, por atos perversos e cruéis. Também por atos de corrupção e violência. Já no período pós-dilúvio além destes pecados a narrativa histórica expõe que a construção da torre de babel se formalizaria em culto idólatra. Portanto, aqui suje a idolatria no contexto histórico da humanidade. Imagine quantas consequências à humanidade já sofreu por causa do pecado de idolatria, ato de adorar aquele que não nada pode fazer (Sl 115. 4-8).
Povos antigos e suas divindades
Babilônicos
Adoravam a Sin, a Istar, deusa do amor e da guerra e também a Enlil, deus do vento e da terra.
Assírios
Adrameleque e a Nisroque.
Egípcios
Osíris, ísis e Hórus.

O desprezo dos egípcios para com os criadores de ovelhas foi fundamental para que os israelitas permanecessem separados dos costumes dos egípcios.
Portanto, idolatria é tudo aquilo que usurpa o lugar de Deus (GOMES, 2016, p. 112).
Na visão divina idolatria é:
Abominável (Dt 7.25).
Odiosa para Deus (Dt 16.22).
Tola e sem sentido (Sl 115.4,8).
Não tem proveito algum (Is 46.7).
É contagiosa (Ez 20.7).
É pedra de tropeço (Ez 14.3).
São impotentes (1 Co 8.4; Hb 10.5) – (GOMES, 2016, p.114).
Já o termo heresia do grego significa escolha, porém em nossa língua define uma crença contrária aos princípios da Escritura Sagrada. Para que heresias não prevaleçam no seio da cristandade é necessário que mestres da Palavra não se cansem de ensinar a autêntica Palavra.
III – SEJAMOS FIÉIS ATÉ O FIM
Há pessoas que se iniciam bem em sua caminhada cristã, porém mediante as oferendas do mundo não permanecem fiéis até o fim da caminhada. Triste é saber que há inúmeros cristãos que tem camuflado pecados e vivem em ar de pessoas fiéis, quando na verdade estão mortos espiritualmente.
O olhar para o passado é necessário. Exemplo de pessoas que viveram em fidelidade e souberam chegar até ao fim como servos de Deus, são verdadeiras fontes de inspiração para que os cristãos da atualidade possam vivenciar uma vida de fidelidade e desfrutar a fidelidade de Deus.
Portanto, o cristão não vive por vista, mas por fé (2Co 5.7).
Referência:
BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.
HORTON, S.M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito, como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

A família de Jesus


Texto: E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos pretendendo falar-lhe.  E disse-lhe alguém: eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te (Mt 12.46,47).
Jesus foi criado em Nazaré (Lc 4.16), e como toda criança teve uma infância e vivenciou todos os costumes religiosos normais às famílias do seu período. Provavelmente ao ir a Sinagoga vestia o seu talit e via a sua mãe se cobrindo com um véu branco.
A família nuclear de Jesus era composta por José, Maria e filhos. Na narrativa Bíblica percebem-se as características de cada membro desta família que serve de modelo e aprendizagem para o que os cristãos agiam corretamente diante de Deus conforme os decretos.
Os pais de Jesus
Conforme o evangelista Mateus o pai adotivo de Jesus estava desposado com Maria (Mt 1.18), quando percebeu que ela estava grávida e por não querer infamá-la, intentou abandoná-la. Porém, em sonho um anjo do Senhor assim lhe disse: não temas receber a Maria tua mulher (Mt 1.20).
José e Maria estavam unidos a um pacto de noivado, sendo que neste período histórico o homem e a mulher deveriam manter a fidelidade um ao outro. Mas, José percebeu que Maria estava grávida, algo que lhe despertou o sentimento de ter sido enganado.
1- José o pai adotivo de Jesus. A pessoa de José é definida pelo temor ao Senhor, por ser um homem justo (Mt 1.19), e por ser dedicado ao ofício, tendo como atividade profissional a carpintaria (Mc 6.3).
José ao aceitar a Maria logo após um sonho, nota-se que este homem tinha o temor do Senhor e conhecia os planos de Deus para com a Nação de Israel.
Como pai guardião de Jesus, ele o levou a Jerusalém para que o Messias fosse apresentado, fugiu para o Egito para proteger a criança e levou o Messias para Jerusalém no período dos festejos da páscoa (Mt 2.13; Lc 2.22;41).
2- Maria a mãe de Jesus. A pessoa de Maria pode ser definida pela palavra do Anjo: salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres (Lc 1.28). Logo, Maria era uma mulher muito abençoada e Deus estava com ela, fato que corrobora que esta mulher procedia com santidade diante do Senhor.
Maria, como todos os mortais, foi alvo da graça de Deus, e não uma concessora desta. Ela desempenhou um papel fundamental, da mesma forma que João Batista recebeu um chamado especial. Maria foi simplesmente agraciada por Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 146).
Que reação diferente esta simples camponesa tem, provavelmente ainda muito jovem, em comparação com a reação de Zacarias, que ficou profundamente abalado e apavorado pela presença de Gabriel.
Nada disso é uma crítica a Zacarias. A sua reação ao aparecimento de Gabriel é compreensível, e Lucas o descreve como irrepreensível (alguém que vivia em completa concordância com a lei mosaica). O que o contraste nas reações realmente faz é resultar no louvor de Maria, e nos lembrar da simplicidade e da sinceridade de sua fé no Senhor – simplicidade e sinceridade cujo exemplo bem poderíamos seguir (RICHARDS, 2008, p. 134).
Por fim, Jesus conforme escreveu o evangelista Mateus era o filho primogênito de José e Maria (Mt 1.25).
Os irmãos de Jesus
Jesus era o primogênito de José e Maria, cujos irmãos eram Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55,56). Com base em dois versículos percebe-se a relação dos parentes de Jesus (provavelmente os seus irmãos) com o seu ministério (Mc 3.21;Jo 7.5).
E, quando os seus parentes ouviram isso, saíram para o prender, porque diziam: está fora de si (Mc 2.21).
É certo que não foram até ali a fim de atrair a atenção do povo, dizendo: “somos parentes deste grande e famoso homem”. Pelo contrário, queriam livrá-lo de sua própria “insanidade”, bem como das ameaças das autoridades. A intenção dos parentes de Jesus, apesar de errada, era pelo menos honesta. Esse episódio da vida de Jesus ilustra quão pouco a sua própria família o compreendia, e também quão pouco compreendia a sua missão (FILLION, 2016, p. 228,229).
Portanto, os irmãos de Jesus não compreendiam a sua missão, esta é a primeira conclusão que se chega ao que corresponde a relação de Jesus com os seus irmãos.
Porque nem mesmo seus irmãos criam nele (Jo 7.5).
O tom é sarcástico, como é indicado pela observação de João de que nem mesmo os irmãos de Jesus criam nele (7.5). Muitos daqueles cujo objetivo é glorificar a Deus encontrarão, de vez em quando, outras pessoas que questionam seus motivos (RICHARDS, 2008, p. 215).
Apenas depois da ressurreição de Jesus que os seus irmãos passaram a acreditar na sua mensagem. Tiago e Judas escreveram cartas que são importantes e fundamentais para o crescimento espiritual dos servos de Deus.
A família de Jesus era uma família comum como as demais famílias da cidade de Nazaré, porém, desta família surgiria à restauração para a humanidade. Desde o pai adotivo guardião até os irmãos que desconheciam a missão messiânica, percebe-se a importância da família para a preparação intelectual, social e principalmente espiritual das crianças.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
FILLION, Louis-Claude. Enciclopédia da vida de Jesus: a nação de Jesus, Cristo antes da encarnação e a vida oculta de Jesus – Volume 1. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2016.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Subsídio para aula da E.B.D: Bondade que confere vida

Bondade que confere vida
A verdade prática afirma que a vida é um dom de Deus e ninguém tem o direito de tirá-la a não ser o próprio Deus.
A presente lição tem como palavras-chaves: bondade e homicídio.
A bondade como fruto do Espírito indica que houve a capacitação divina em transformar o indivíduo em um bom cidadão. Deus não transforma o homem para ser bom para com uns e mal para com outros. Quando o indivíduo é transformado pelo Senhor Jesus o Espírito de Deus produz transformação, ou seja, desenvolve um novo ser, sendo que este novo ser passa a ser bom para com todos sem discriminação de pessoas.
Já o homicídio corresponde com o tirar a vida de outrem. É uma obra da carne que corresponde com a ausência do domínio próprio.
I – BONDADE: O FIMRE COMPROMISSO PARA O BENEFÍCIO DOS OUTROS
A bondade no grego αγαθωσύνη significa bondade, retidão e generosidade. O adjetivo αγαθωσ na septuaginta ocorre quase 520 vezes, sendo 100 vezes no Novo Testamento, tendo amplo alcance, pois pode descrever:
Uma árvore (Mt 7.17). Uma dádiva (Mt 7.11). Um homem (Mt 12.35). Um escravo (Mt 25.21). Um mestre (Mt 10.7). Terra fértil (Lc 8.8). Consciência de um homem (At 23.1). A vontade de Deus (Rm 12.2). Esperança cristã (2 Ts 2.16). Frutos e colheitas (Tg 3.17). Palavras e ações (Ef 2.10; 2 Ts 2.17) – (BARCLAY, 2010, p.98).
Para Barclay bondade pode significar:
Bondade em geral. Prosperidade na vida. E pode ter a ideia de benefício e de generosidade (p.98,99).
O cristão que pratica a bondade é generoso de mãos e coração, pois a generosidade surge do coração benigno.
A bondade de Deus é visível em seu governo. Através da providência Deus governa o mundo, suprindo todas as necessidades. Sendo que a maior prova do amor de Deus é manifestada na doação do Unigênito para a salvação da humanidade.
A bondade como fruto do Espírito se manifesta em ações. Ações que garante suprimento para os necessitados.
Quem necessita de um abraço, recebe de alguém bondoso o abraço que consola.
Quem necessita de incentivo, recebe de alguém bondoso as palavras desafiadoras que outorgam motivação.
Quem necessita de alimento, recebe de alguém bondoso o meio necessário para o suprimento da fome.
Por fim, o cristão bondoso sabe desenvolver a bondade como fruto do Espírito para com os de casa, como o patriarca Jó, e com os de fora, como procedia a serva de Deus chama Dorcas.
II – HOMÍCIO, A DESTRUIÇÃO DO PRÓXIMO
A vida é um dom de Deus ao ser humano. Quem permite ao homem ser pai de gerações é Deus. Portanto, assim, como Ele outorga vida aos seres humanos é Ele que também determina o fim da vida.
O sexto mandamento do Decálogo deixa claro dois pontos cruciais: primeiro, a vida e em segundo a morte.
O sexto mandamento abrange temas como guerra, pena capital, suicídio, aborto e eutanásia.
Os dois últimos merecem atenção por estarem interligados com projetos de lei de determinados políticos que querem alterar a atitude da sociedade concernente ao aborto e a eutanásia.
A vida do indivíduo, na sua origem, tem provocado várias discursões.  No encontro do gameta masculino com o feminino, há a origem de um novo ser. Então não cabe ao pai, nem a mãe e nem a terceiros a decisão do fim da vida de um novo ser que está no interior do corpo de uma mãe.
Sobre a eutanásia, não cabe a ninguém garantir uma boa morte para aqueles que até mesmo estão vegetando. Deus deu origem, então cabe a Ele tirar a vida das pessoas.
O sexto mandamento também expressa objetivos no campo religioso, assim como no social, pois o sexto mandamento garante a vida e proporciona a paz entre as pessoas.
Para Coelho:
Este mandamento refere-se ao respeito pela vida. Esta é dom de Deus, e não pode ser retirada por outros homens. Infelizmente, a história da humanidade apresenta um número imenso de pessoas que assassinaram outras, quer por motivos fúteis, quer por motivos políticos. Tais pessoas prestarão contas a Deus por seus atos (2013, p.74).
III – SEJAMOS BONDOSOS E MISERICORDIOSOS
A palavra misericórdia do substantivo – hesed (transliteração do hebraico) - corresponde à benignidade, amor firme, graça, misericórdia, fidelidade, bondade e devoção. Já o substantivo – eleos – presume necessidade por parte de quem a recebe, e recursos adequados para satisfazer a necessidade daquele que a mostra. Deus age com misericórdia para com os seres humanos.
Assim também os cristãos devem praticar a misericórdia para com o próximo, ajudando os feridos e aos domésticos da fé.
Referência:
BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.

COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O nascimento de Jesus

O nascimento de Jesus
Texto: E tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém (Mt 2.1).
A ser notificada sobre o nascimento do Messias e que ela seria a mãe, Maria fez a seguinte pergunta: Como se fará isso? E como resposta o anjo assim respondeu: descerá sobre ti o Espírito Santo.
A concepção virginal de Jesus indica que Ele é singularmente separado, o Santo, expressão que aqui é mais do que um título, é uma descrição da natureza sem pecado de Jesus. O nascimento ímpar é outra razão pela qual o menino pode ser chamado de Filho de Deus (ALLEN; RADMACHER;HOUSE, p.147).
Os dois primeiros capítulos do Evangelho segundo Mateus têm como temática central o nascimento do Messias. Sendo que a narrativa biográfica do evangelista pode-se dividir em: a citação da genealogia de Jesus, o nascimento de Jesus e a visita dos magos.
A genealogia de Jesus
Há dois pontos a serem observados dentre tantos outros na genealogia de Jesus escrita pelo evangelista Mateus: primeiro ponto, a citação de quatro mulheres; e como segundo ponto, as referências as catorze gerações.
1- As quatro mulheres. Tamar, Raabe, Rute e Bate-Sebá (vv. 3,5,6), são as quatro mulheres citadas por Mateus. Segundo a cultura judaica a mulher só era cita em uma genealogia quando esta era muito admirada e a citação do seu nome corroborava para a boa reputação da família, e quando esta não era única esposa, logo era cita juntamente com o nome do filho.
Tamar seduziu o seu sogro Judá. Raabe era uma prostituta. Rute era moabita. Bate-Sebá era judia, porém era casada com um heteu.
Ambas tinham em comum a moral corrompida e socialmente eram excluídas da sociedade judaica. Portanto, ao serem citadas indica que Jesus tem o poder para salvar os seres humanos do poder do pecado.
2- Catorze. De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e, desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; e, desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações (Mt 1.17).
Por três vezes ocorre a referência a catorze gerações. Fato que corrobora o vaticínio profético que Jesus é o Filho de Davi. O nome Davi tem como valor numérico das letras hebraicas a soma de 14. Por fim, o que Mateus afirma ao citar catorze gerações corresponde e dizer que Jesus é descendente direto de Davi.
O nascimento de Jesus
Jesus em sua natureza humana tem mãe e não tem pai. Jesus em sua natureza divina tem Pai e não tem mãe.
A expressão: a virgem conceberá e dará à luz um filho, outorga a ratificação das duas naturezas do Messias. A virgem, sem atuação do homem, indica que esta concebeu por intermédio do Espírito Santo (Mt 1.20), logo, a presente afirmativa ratifica a natureza divina de Jesus. A virgem, referência à mulher, indica a natureza humana de Jesus.
E para cumprir a profecia Jesus o Pão da Vida nasceu em Belém, cidade que tem como significado, casa de pão. Porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel (Mt 2.6).
A visita dos magos
Conforme Richards os magos eram uma classe de estudiosos e sacerdotes, que trabalhavam como conselheiros para os governantes babilônicos e persas (p.13). Os magos desenvolveram estudos tendo como base Números 24.17: uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel.
A procura dos magos a respeito do local em que nasceria o Rei dos Judeus deixou Herodes perturbado, fato que culminou na morte de todos os meninos que havia em Belém (Mt 2.16). Provavelmente 15 a 18 crianças foram mortas a mando de Herodes.
Belém, sempre foi analisada como aldeia insignificante, porém desta aldeia nasceram dois importantes nomes: Davi e Jesus.
Os magos em sua visita a Jesus outorgaram-lhe: ouro, incenso e mirra (Mt 2.11).
O ouro simboliza a realeza de Jesus Cristo. O incenso simboliza o ministério sacerdotal de Cristo. Enquanto, a mirra, erva amarga utilizada na preparação dos mortos, representação a dolorosa morte que Jesus sofreria para salvar todo aquele que nEle crê.
A realeza do Messias é notável por dois motivos: primeiro, era Ele descendente de Davi e segundo Ele é apresentado com os seguintes títulos: Salvador, Cristo e Senhor.
Salvador corresponde com a obra que Ele realizou para garantir a salvação a todo aquele que nEle crê.
Cristo corresponde com a unção que o mesmo trazia consigo. A unção de rei, sacerdote e a de profeta.
Senhor corresponde com a natureza divina em Jesus. Nome divino que descreve o amor de Deus para com a humanidade.
O nascimento de Jesus significa boas novas de alegria para todas as nações. Pois, no nascimento de Jesus se cumpriu as profecias que prometia salvação de Deus para com os homens de boa vontade. Por nascer em Belém o Senhor Jesus é o pão do céu que sustenta a vida espiritual eterna.