Deus é Fiel

Deus é Fiel

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Subsídio da E.B.D: A Pecaminosidade Humana e a sua Restauração a Deus

A Pecaminosidade Humana e a sua Restauração a Deus
O objetivo geral da presente lição é compreender a pecaminosidade de todos os seres humanos, que os destitui da glória de Deus; e como objetivos específicos: definir o termo pecado, mostrar a origem do pecado e compreender a solução para o pecado.
A palavra pecado (gr. Hamartía) tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão traz a separação de Deus. A hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
I – DEFININDO OS TERMOS
A definição do termo pecado se resume nas seguintes palavras: errar o alvo. Porém, percebem-se nos escritos do evangelista João as seguintes definições categóricas concernentes ao erro do alvo.
Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade (1 Jo 3.4).
O termo iniquidade é definido pela palavra transgressão, logo o pecado é a transgressão da lei de Deus. É o desviar dos mandamentos do Senhor. É a violação das ordenanças divinas.
Soares assim explica 1 João 3.4:
O termo grego para transgressão em 1 João 3.4 é anomia, que literalmente quer dizer falta de lei, quebra da lei, o ánomos é alguém para o qual não existe uma lei. A versão Almeida Atualizada e a Tradução Brasileira traduzem essa palavra por iniquidade (2017, p. 87).
No hebraico será normal perceber o emprego do termo perversão, porém outros termos serão visíveis para a compreensão do que é o pecado, como por exemplo: impiedade (Rm 1.18); maldade (Rm 6.19); engano (At 13.10), injustiça (1 Jo 1.9), e incredulidade (Hb 3.19).
Uma classificação sistemática concernente à doutrina do pecado pode ser classificada em: pecado de omissão e pecado de comissão. O pecado de comissão se define em praticar o que foi proibido (Rm 5.14), já o pecado de omissão corresponde com o não fazer o que deveria ser feito (Tg 4.17).
... os pecados de omissão serão julgados por Deus tanto quanto os demais pecados cometidos.
... pecados de omissão podem facilmente se tornar pecados de comissão. Ou seja, além de ser um mal em si mesmo, o pecado de omitir-se deliberadamente ainda pode ser praticado de forma a colaborar conscientemente para outros males, de maneira que ele é, nesses casos, também um pecado de comissão (COELHO & DANIEL, p. 139).
II – ORIGEM DO PECADO
O pecado não se originou no Éden; surgiu primeiro na esfera angelical, quando o querubim ungido (Ez 28.12-15) se rebelou contra Deus e dessa forma foi expulso do céu juntamente com os anjos rebeldes (Is 14. 12-14; Ap 12. 7-9) (SOARES, 2017, p. 88).
A origem do pecado no céu estar associado com a palavra orgulho. Enquanto, que a consumação do pecado por Adão e Eva no Éden estar associada com a palavra desobediência.
Orgulho do grego  ύβριϛ, significa soberba, arrogância, insolência, tratamento desrespeitosos e ultraje. Satanás queria ser igual a Deus, fato que demonstra exagero e desrespeito para com Deus.
Já no jardim do éden percebe-se que o primeiro casal desobedeceu a uma ordenança divina.
Em Romanos 3 o apóstolo Paulo expressa que tanto judeus como os gregos, estão debaixo do pecado, isto é, estão sobre os efeitos do pecado (Rm 3.9). A penalidade do pecado permite a seguinte conclusão: não há um justo (Rm 3.10). Logo, se não há um justo debaixo da lei a depravação da humanidade se torna visível em:
1- Não há um justo, nem um sequer (Rm 3.10). Em outra versão não há uma só pessoa que faça o que é certo.
2- Não há ninguém que entenda (Rm 3.11). Ou seja, não há ninguém que tenha juízo. Os que estão debaixo da penalidade do pecado são indivíduos que não conhecem a Deus ou indivíduos que abandonaram a Deus. Fato associado ao homem natural, que não conhece, e ao carnal que abandonou a Deus. Portanto, o presente texto se associa com o homem natural que não conhece a Deus.
3- Não há ninguém que busque a Deus (Rm 3.11). Isto é, não há ninguém que adore a Deus. Quando associado ao homem carnal o não adorar a Deus presente no versículo se refere a ações religiosas, onde não há verdadeira adoração, mas pura apresentação.
4- Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis (Rm 3.12). Logo, todos se perderam e se tornaram inúteis. Desviaram e se fizeram inúteis, isto é, se tornaram em pessoas sem utilidade para Deus e para os propósitos de Deus.
5- Não há quem faça o bem, não há nem um só (Rm 3.12). Quem sabe fazer o bem e não faz comete pecado (Tg 4.17). O texto não se refere em não saber fazer o bem, mas ao fato de não querer fazer o bem.
6- Todos mentem e enganam (Rm 3.13). Os lábios dos que estão sobre o domínio do pecado são fontes de mentira e de morte.
7- Se apressam para matar (Rm 3.15). Pessoas distanciadas de Deus são propensas à violência. Eles cometem crimes e matam porque não têm nenhum respeito pela vida de seu semelhante (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.369).
8- Não há temor de Deus diante de seus olhos (Rm 3.18). Isto é, não há reverência divida a Deus. Para Salomão o temor do Senhor é o princípio de toda sabedoria (Pv 1.7).
III – SOLUÇÃO PARA O PECADO
O pecado condena, oprime e se faz presente na natureza humana, porém Jesus Cristo se entregou na cruz para que os homens viessem a se livrarem da condenação do pecado, da opressão do pecado e da presença do pecado.
Ao se converter a Jesus, o indivíduo estará se livrando da pena do pecado pela justificação. Ao buscar ao Senhor, o indivíduo estará se livrando do poder do pecado pela santificação. Sendo que a promessa de Jesus para os teus é de vida eterna, logo os que vencerem com Jesus, viverão sem a presença do pecado, fato corroborado pela glorificação dos que esperam no Senhor. Jesus é a solução!
REFERÊNCIA
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Subsídio da E.B.D: A Identidade do Espírito Santo

A Identidade do Espírito Santo
O objetivo geral da presente lição é mostrar que o Espírito Santo é a Terceira pessoa da Trindade e que o Espírito Santo convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; e como objetivos específicos: compreender a pessoa do Espírito Santo; compreender a divindade do Espírito Santo à luz das Escrituras Sagradas; conhecer os atributos divinos do Espírito Santo; e, analisar a personalidade do Espírito Santo.
O ESPÍRITO SANTO
Há três razões determinantes em afirmar que o Espírito Santo é uma pessoa.
A primeira afirmação indica que Ele age como uma pessoa, pois o Espírito Santo ensina (Jo 14.26), testifica de Cristo (Jo 15.26), fala com os salvos (At 8.29) e chama os obreiros (At 15.26). Somente uma pessoa pode ensinar a outros, testificar de outro, falar com outros e chamar a outros.
Já a segunda afirmação em ser o Espírito Santo uma pessoa está diretamente associada às características de uma pessoa. Pois, o Espírito Santo possui conhecimento (1 Co 2.1), possui vontade (1 Co 12.11) e ama (Rm 15.30). Apenas uma pessoa se caracteriza pelo conhecimento, pela vontade e pelo amor, e estas características definem que o Espírito Santo é Deus.
E a terceira característica em ser o Espírito Santo uma pessoa é porque na Bíblia Ele é tratado como uma pessoa. Dois exemplos corroboram esta afirmativa, o primeiro em Efésios 4.30, quando Paulo aconselha a não entristecer o Espírito Santo e o segundo quando Jesus ensinou a respeitou da blasfêmia contra a Terceira Pessoa da Trindade (Mt 12.31).
A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO À LUZ DA BÍBLIA
Assim como há três razões que caracteriza ser o Espírito Santo uma pessoa, percebe-se que também há três razões que define ser o Espírito Santo Deus.
1- O Espírito Santo tem os atributos de Deus. O Espírito Santo é eterno (Hb 9.14), logo, Ele não é limitado pelo tempo, pois Ele existe deste toda a eternidade. Bancroft afirma: assim como a eternidade é atributo ou característica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade pode ser e é atribuída ao Espírito Santo como uma das distinções pessoais no Ser de Deus (p.188).
Ele é eterno, sempre foi, é e será. Não tem princípio nem fim. O Espírito Santo não apareceu repentina e abruptamente quando foi enviado à terra para dar poder aos crentes, depois da ascensão de Cristo. Fiel, constante e amoroso – Ele é e sempre será o mesmo e, o eterno Espírito Santo, jamais deixará você cair. Ele é o mesmo, ontem, hoje e sempre (HINN, p 53).
O Espírito Santo também é onisciente, pois o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus (1 Co 2.10).
O Espírito Santo também é onipresente (Sl 139.7-10) e onipotente (Gn 1.2), para Hinn a onipotência do Espírito Santo é demonstrada em três atos poderosos: criação, trazer o universo do nada; animação, dar vida ao que estava sem vida; e ressurreição, trazer vida da morte (p.51).
2- O Espírito Santo tem os nomes de Deus. Ele é chamado de Espírito de Deus (1 Co 3.16), nome que indica ser Ele Deus. Sendo Ele Deus percebe-se que Ele é o poder e a energia pessoais da Divindade (BANCROFT, p.188).
A Terceira Pessoa da Trindade também é conhecido pelo nome Espírito de Deus, nome que está associado a poder, profecia e direção. O Espírito de Deus pairava sobre as águas (Gn 1.2), aqui associado ao poder de criar. O Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou (1 SM 10.10), aqui associado à comunicação. Por fim, todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus (Rm 8.14), aqui associado à direção.
3- O Espírito Santo faz as obras que somente Deus pode fazer. Três são as obras divinas nítidas na pessoa do Espírito Santo: criação, predição e regeneração (Gn 1.2, Jo 3.1-7).
COMPREENDENDO A MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo nos dias hodiernos age por meio de três missões: convencer o mundo (Jo 16.8-11), guiar os cristãos (Jo 16.13) e glorificar a Cristo (Jo 16.14).
1- Convencer o mundo. No ministério particular do Senhor Jesus, Ele afirmou aos discípulos que o Espírito Santo convenceria o mundo do pecado, do juízo e da justiça.
Jesus estava falando do mundo humano (Jo 3.16), mundo que representa a humanidade, logo corresponde com o mundo que Deus amou.
Portanto, convencer o mundo primeiramente do pecado, porque o pecado significa agir erroneamente em relação à vontade de Deus. O pecado separa o homem de Deus, logo se o homem é convencido do pecado o mesmo se aproxima de Deus.
Convencer o homem da justiça significa outorgar ao ser humano o conhecimento da natureza da justiça e a necessidade do indivíduo recebê-la.
Obra de Jesus na cruz foi totalmente justa. Isso é demonstrado pelo Pai quando Ele esvazia o sepulcro onde o corpo do Filho fora colocado, revelando que ficou satisfeito com o pagamento justo de Cristo e o aceitando a junto a si novamente (ALLEN; RADMACHER;HOUSE, p.270).
Convencer o homem do juízo, ou seja, conduzir o ser humano a reconhecer que satanás foi julgado na cruz, logo na conjectura espiritual não tem como o indivíduo ser neutro, pois será ele filho de Deus ou filho do pai da mentira.
2- Guiar os cristãos. A ação do Espírito Santo em guiar os cristãos é entendida nas seguintes descrições: o Espírito Santo chama e Ele orienta em serviço.
O Espírito Santo chama para o serviço (At 13.2,4), logo é Ele que capacita pessoas a desenvolverem trabalhos específicos. O Espírito Santo também orienta os servos a desenvolverem o serviço de maneira que pessoas sejam conduzidas à luz e ao amor de Deus (BANCROFT, p.197).
Ele guiará em toda a verdade, se refere à verdade necessária para se tornar um cristão maduro e totalmente capacitado (ALLEN; RADMACHER;HOUSE, p.271). Maturidade do cristão se define nas palavras: conhecimento, isto é, conhecimento de Deus, amor e unidade. Logo, o Espírito Santo guia o crente a buscar o conhecimento de Deus, a amar o próximo e a viver em união com e no corpo de Cristo.
3- Glorificar a Cristo. Define-se em tornar Jesus conhecido. Portanto, o Espírito Santo proporciona a pregação do Evangelho, a salvação de almas e com estas obras, o mesmo glorifica a pessoa do Senhor Jesus Cristo.
Portanto, até aqui se percebe que para conhecer o Espírito Santo é necessário entender que Ele é uma pessoa e que Ele é Deus. Sendo que o Espírito Santo de Deus continua a operar na vida daqueles que se entregaram totalmente a pessoa de Cristo.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

HINN, Benny. Bem-vindo, Espírito Santo. São Paulo: Bom Pastor, 2015.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Subsídio da E.B.D: O Senhor e Salvador Jesus Cristo

O Senhor e Salvador Jesus Cristo
O objetivo geral da presente lição é explicar porque a Igreja crer que Jesus é o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus e plenamente homem; e terá como texto básico o Evangelho de João 1.1-14, passagem Bíblica que poderá ser dividida em duas partes explicativas a respeito de Jesus: primeira, a identidade de Jesus e a segunda as obras desenvolvidas por Jesus. Conforme João 1.1, Jesus é Eterno, no princípio era o Verbo; Jesus é distinto de Deus (Pai), e o Verbo estava com Deus; e Jesus é Deus, e o Verbo era Deus. Enquanto, os versículos 3, 9, 12, 18, apresentam as obras do Verbo (Jesus) criar, iluminar, regenerar e revelar.
I – O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS
Conforme o propósito da escrita do Evangelho de João percebe-se que o evangelista tinha como objetivos que os leitores cressem que Jesus é o Cristo (frase voltada para os judeus) o Filho de Deus (frase direcionada para os gentios).
O termo Filho de Deus descreve a divindade de Jesus, isto é, Jesus tem a mesma natureza e substância do Pai.
Da seguinte maneira Soares chama atenção para com o termo Filho de Deus:
O conceito de Pai-Filho, na divindade, não deve ser confundido com o processo de reprodução humana nem com o relacionamento pai-filho numa família natural... Jesus é chamado de Filho de Deus no Novo Testamento porque Ele é Deus e veio de Deus (2017, p.56,57).
Já o termo Unigênito outorga o significado de único, o único do tipo ou da espécie.
A ideia não é de único gerado, embora o termo gerado não seja, em si mesmo, sinônimo de criatura, contudo, a pré-existência de Cristo é eterna por isso ele é chamado de Pai da Eternidade (Is 9.6). (SOARES, 2008, p.37).
II – A DEIDADE DO FILHO DE DEUS
Conforme João 1.1, três são as frases que descrevem a identidade de Jesus: Ele é eterno (definição que permite afirmar que Jesus possui atributos que são pertencentes apenas a Deus, logo, Jesus é Deus); Ele é distinto do Pai (caracteriza que Jesus possui forma e função diferente do Pai); Ele é Deus.
Jesus é Deus porque Ele tem os nomes de Deus, os atributos de Deus e faz as obras de Deus.
Jesus é identificado pelos nomes de Deus:
Deus. Mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: cetro de equidade é o cetro do teu reino (Hb 1.8).
Filho de Deus (Mt 16.16,17), Santo (At 3.14), Senhor (At 9.17).
Jesus possui os atributos divinos:
Eterno. No princípio era o Verbo (Jo 1.1).
Onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt 18.20), onisciência (Jo 1.47,48).
Jesus é identificado como agente das obras desenvolvidas por Deus:
Criador. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3).
Preservador de tudo (Hb 1.3), perdoador de pecados (Mc 2.5,10,11), doador da vida (Fp 3.21). Ofícios e funções que pertencem distintamente a Deus, são atribuídos a Jesus Cristo (BANCROF, 2006, p. 123).
III – A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS
Conforme João 1.14, o Verbo se fez carne, verdade que se trata da encarnação do Verbo, ou seja, Jesus se fez carne.
A necessidade da encarnação do Verbo tendo como foco a morte de Jesus na cruz pode ser definida em:
1- A Santidade de Deus tornou-a necessária (Hc 1.13).
2- O amor de Deus tornou-a necessária (1 Jo 4.10).
3- O pecado do homem tornou-a necessária ( 1 Pe 2.25).
4- O cumprimento das Escrituras tornou-a necessária (Lc 24.25-27).
5- O propósito de Deus tornou-a necessária (At 2.23). (BANCROF, 2006, p. 143-145).
Ao relatar a respeito de Jesus como homem é necessário entender que Jesus em sua natureza humana teve mãe e não teve pai. Jesus em sua natureza divina tem Pai e não tem mãe.
A expressão: a virgem conceberá e dará à luz um filho, outorga a ratificação das duas naturezas do Messias. A virgem, sem atuação do homem, indica que esta concebeu por intermédio do Espírito Santo (Mt 1.20), logo, a presente afirmativa ratifica a natureza divina de Jesus. A virgem, referência à mulher, indica a natureza humana de Jesus.
Assim como todo ser humano, Jesus também passou pelo desenvolvimento físico, teve a sua infância, cresceu no meio de pessoas que faziam parte do seu dia a dia, foi ensinado conforme os princípios dos judeus. Portanto, como homem Jesus teve um físico limitado, tanto pelo tempo como pelo espaço. Pelo tempo, pois conforme a condição do físico humano, Jesus como qualquer homem teria um período de vida limitado. Pelo espaço, pois conforme a condição do físico humano, Jesus como qualquer homem teria um limite no desenvolvimento corporal.
Jesus cuidou do seu corpo, pois quando estava cansado, Ele descansou, e por descansar se pode afirmar que Jesus apresentou em sua encarnação a humanidade do Filho Unigênito de Deus.
Referência:
BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

SOARES, Esequias. Cristologia, a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.

domingo, 9 de julho de 2017

Subsídio da E.B.D: A Santíssima Trindade: um só Deus em três pessoas

A Santíssima Trindade: um só Deus em três pessoas
Há um só Deus existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. A doutrina que explica a existência de um Deus em três pessoas é chamada de doutrina da Trindade, que difere do unicismo e do triteísmo. Historicamente é necessário saber que o termo trindade foi usado pela primeira vez por Tertuliano.
Historicamente, a Igreja formulou a doutrina da Trindade em razão do grande debate a respeito do relacionamento entre Jesus de Nazaré e o Pai. Três pessoas distintas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – são manifestadas nas Escrituras como Deus, ao passo que a própria Bíblia sustenta com tenacidade o Shema judaico: Ouve, Israel o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor (Dt 6.4). (HORTON, p.158)
Portanto, a doutrina da Trindade é Bíblica e foi ratificada pelos primeiros pais da Igreja e explicada da seguinte maneira, único Deus existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
Sobre o triteísmo assim define Champlin:
Triteísmo é uma forma de teísmo, fazendo contraste com o deísmo. De acordo com o triteísmo, existem três deuses, todos eles interessados no homem, intervindo na história humana, recompensando e punindo (2014, p. 503).
Já sobre os unicistas percebe-se que esta doutrina explica a existência de único Deus e uma única pessoa que manifestou em épocas distintas.
I – CONSTRUÇÕES BÍBLICAS TRINITÁRIAS
Conforme 1 Co 12.4-6 percebe-se que há unidade na diversidade, isto é, três pessoas distintas, único Deus. Já em 2 Co 13.13 entende-se que a fonte da graça de Jesus Cristo é o amor do Pai mediante a ação do Espírito Santo em outorgar consolo aos fiéis. O apóstolo Paulo para a Igreja em Éfeso explica a diversidade de operações, porém ratifica as funções na unidade de Deus.
Conforme o escrito da revista, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são iguais em poder, glória e majestade, fato que proporciona a compreensão da defesa de Tertuliano ao afirmar que ambos são de mesma condição, status; de mesma substância; e, de mesma essência (SOARES, p.35).
A unidade na diversidade é definir que as pessoas da Trindade possuem vontade própria, forma própria e aspectos próprios à identidade.
II – O DEUS TRINO E UNO
Há inúmeros versículos que faz referência a divindade de Jesus Cristo:
Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto é, Jesus é chamado de Emanuel.
Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.
Sobre João 5.23, assim escreveu Soares:
O Senhor Jesus ensinou que a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que o cristão deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho (2008, p.53).
Já no que corresponde ao Espírito Santo percebe-se que Ele é Deus e é uma pessoa.
Há três razões determinantes em afirmar que o Espírito Santo é uma pessoa.
A primeira afirmação indica que Ele age como uma pessoa, pois o Espírito Santo ensina (Jo 14.26), testifica de Cristo (Jo 15.26), fala com os salvos (At 8.29) e chama os obreiros (At 15.26). Somente uma pessoa pode ensinar a outros, testificar de outro, falar com outros e chamar a outros.
Já a segunda afirmação em ser o Espírito Santo uma pessoa está diretamente associada às características de uma pessoa. Pois, o Espírito Santo possui conhecimento (1 Co 2.1), possui vontade (1 Co 12.11) e ama (Rm 15.30). Apenas uma pessoa se caracteriza pelo conhecimento, pela vontade e pelo amor, e estas características definem que o Espírito Santo é Deus.
E a terceira característica em ser o Espírito Santo uma pessoa é porque na Bíblia Ele é tratado como uma pessoa. Dois exemplos corroboram esta afirmativa, o primeiro em Efésios 4.30, quando Paulo aconselha a não entristecer o Espírito Santo e o segundo quando Jesus ensinou a respeitou da blasfêmia contra a Terceira Pessoa da Trindade (Mt 12.31).
Assim como há três razões que caracteriza ser o Espírito Santo uma pessoa, percebe-se que também há três razões que define ser o Espírito Santo Deus.
1- O Espírito Santo tem os atributos de Deus. O Espírito Santo é eterno (Hb 9.14), logo, Ele não é limitado pelo tempo, pois Ele existe deste toda a eternidade. Bancroft afirma: assim como a eternidade é atributo ou característica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade pode ser e é atribuída ao Espírito Santo como uma das distinções pessoais no Ser de Deus (p.188).
Ele é eterno, sempre foi, é e será. Não tem princípio nem fim. O Espírito Santo não apareceu repentina e abruptamente quando foi enviado à terra para dar poder aos crentes, depois da ascensão de Cristo. Fiel, constante e amoroso – Ele é e sempre será o mesmo e, o eterno Espírito Santo, jamais deixará você cair. Ele é o mesmo, ontem, hoje e sempre (HINN, p 53).
O Espírito Santo também é onisciente, pois o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus (1 Co 2.10).
O Espírito Santo também é onipresente (Sl 139.7-10) e onipotente (Gn 1.2), para Hinn a onipotência do Espírito Santo é demonstrada em três atos poderosos: criação, trazer o universo do nada; animação, dar vida ao que estava sem vida; e ressurreição, trazer vida da morte (p.51).
2- O Espírito Santo tem os nomes de Deus. Ele é chamado de Espírito de Deus (1 Co 3.16), nome que indica ser Ele Deus. Sendo Ele Deus percebe-se que Ele é o poder e a energia pessoais da Divindade (BANCROFT, p.188).
A Terceira Pessoa da Trindade também é conhecido pelo nome Espírito de Deus, nome que está associado a poder, profecia e direção. O Espírito de Deus pairava sobre as águas (Gn 1.2), aqui associado ao poder de criar. O Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou (1 Sm 10.10), aqui associado à comunicação. Por fim, todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus (Rm 8.14), aqui associado à direção.
3- O Espírito Santo faz as obras que somente Deus pode fazer. Três são as obras divinas nítidas na pessoa do Espírito Santo: criação, predição e regeneração (Gn 1.2, Jo 3.1-7).
III – AS CRENÇAS INADEQUADAS
O movimento monarquianista negava a distinção das Pessoas da Trindade, e ensinava que Jesus era o próprio Pai, que nasceu, sofreu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia. Para Tertuliano os adeptos do movimento monarquianista, expulsaram a profecia e introduziram a heresia (apud SOARES, 2017, p. 35).
Contrário a esta doutrina surge o arianismo que não acreditava na divindade de Jesus, enfatizando que Jesus era um filho de Deus, criado e não ser um criador.
IV- RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES ACERCA DA TRINDADE
Conforme a verdade prática:
Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo iguais em substância, glória, poder e majestade.
E para convalidar o ensinamento da Igreja ao longo da história do cristianismo o evangelista Mateus o escreveu as seguintes palavras do Senhor Jesus:
Portanto, ide, ensinais todas as nações batizando-as em nome do Pai e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19).
Referência:
BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
HINN, Benny. Bem-vindo, Espírito Santo. São Paulo: Bom Pastor, 2015.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. 8. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

SOARES, Esequias. Cristologia, a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Culto de Doutrina: Jesus ensinando sobre o Reino de Deus

Jesus ensinando sobre o Reino de Deus
Texto: Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus (Mt 12.28).
O ensino de Jesus concernente ao Reino de Deus nos permite entender que este é abrangente, isto por que o Reino vai além da salvação e além da Igreja. A Igreja faz parte do Reino, porém não é o Reino, pois no Reino Deus se revela com poder, com glória e com prerrogativas contra o domínio de Satanás. Portanto, o Reino dos Céus é a demonstração do poder de Deus em ação. O que corresponde com o domínio espiritual divino no meio de seu povo.
Seguem-se cinco verdades sobre o Reino de Deus.
1- O Reino de Deus é poder em ação. O Reino de Deus é primeiramente uma demonstração de poder em ação, fato que indica, Deus tem todo o domínio sobre as hostes espirituais, sobre o pecado, sobre a morte, sobre as enfermidades, enfim sobre todas as coisas.
2- O Reino de Deus é abrangente na atribuição do poder. Segunda verdade importantíssima sobre o Reino corresponde com a abrangência do poder de Deus:
1- Abrangência do poder de Deus sobre Satanás: pois, a chagada do Reino é o início da destruição do domínio do inimigo (Mt 12.28), livramento dos indivíduos da submissão e da escravidão ao diabo.
2- Abrangência do poder de Deus sobre as enfermidades: milagres operados são demonstrações diretas da abrangência do Reino.
3- Abrangência do poder de Deus em outorga de salvação: sendo que por meio da salvação o indivíduo santifica a sua vida para aproximar se mais do Senhor.
4- Abrangência do poder de Deus em outorga de dons espirituais conferidos por meio do batismo no Espírito Santo. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós (At 1.8), virtude do grego permite se definir como poder real ou poder em ação. Poder em Atos 1.8 vai além de força ou capacidade, isto é, o batismo no Espírito Santo outorga o poder pessoal do Espírito Santo ao cristão.
3- O Reino de Deus possui aspectos que abrange o tempo. Em terceiro o Reino dos Céus possui aspectos que corresponde ao presente como também ao futuro. Sendo o Reino uma manifestação do poder de Deus em ação permite entender que nem todos são conduzidos por Deus no presente, pois nem todos se livraram do domínio do pecado, porém no futuro Jesus há de mostrar sua glória e poder no estabelecimento do Reino Eterno, sendo sobre todos os que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. Portanto, o Reino de Deus é eterno, abrange os tempos, não se limita ao tempo, pois o governo é Eterno.
4- O Reino de Deus possui mistérios revelados nas parábolas. Já em quinto percebe que o Reino possui mistérios que são identificados nas parábolas. Parábolas é uma alegoria retirada da experiência diária de pessoas.
1- O Reino de Deus está operando entre os homens. Verdade compreendida com a parábola dos quatro tipos de solos (Lc 8.4-15). Mistério notável, o Reino de Deus não é uma imposição às pessoas.
2- O Reino de Deus é de valor inestimável. Verdade presente na parábola do tesouro e da pérola (Mt 13. 44-46).
3- O Reino de Deus convida a todos. A parábola da rede (Mt 13. 47,48), em que todos os peixes foram conduzidos a rede e depois foram separados, os bons foram retirados e os ruins foram jogados fora.
5- O Reino de Deus tem o amor como padrão ético. A quinta verdade sobre o Reino se resume na palavra amor. O amor é a base ética para a convivência dos cristãos, assim como de todas as pessoas. Na ética do Reino o amor possui três dimensões: interior, exterior horizontal e exterior vertical.
Amar a si mesmo, frase que indica a dimensão interior, o indivíduo que rejeita a sim mesmo, que não consegue aceitar suas características físicas ou genéticas, necessariamente precisa compreender o que significa o amor. Aqui nasce um princípio fundamental da ética cristã, aceitar a si mesmo como é, fato que proporciona ações em prol da vida e nunca ações que busque a solução dos problemas no suicídio.
Amar o próximo, frase que indica a dimensão exterior horizontal, amor como fruto do Espírito. Aqui se encontra o seguinte princípio da ética cristã, aceitar o próximo como ele é, nunca rejeitar a pessoa em si, porém nem sempre ser convivente com as ações desenvolvidas pelo indivíduo. Amar as pessoas e não as práticas pecaminosas das pessoas.
Amar a Deus acima de todas as coisas, frase que indica a dimensão exterior vertical, o amor a Deus por parte do homem deve ser exclusivo (Mt 6.24), alicerçado na gratidão (Lc 7.42), obediente (Jo 14.15) e comunicativo. Já o princípio da ética, presente da dimensão exterior vertical corresponde com gratidão e doação para com Deus e para com o Reino de Deus.

A Igreja não é o Reino, mas a Igreja é a proclamadora do Reino, portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19).

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Subsídio da E.B.D: O Único Deus Verdadeiro e a Criação

O Único Deus Verdadeiro e a Criação
O texto áureo ratifica a existência de um único Deus, palavras ditas pelo Senhor Jesus (Mc 12.29). Já a verdade prática confirma o versículo do texto áureo e acrescenta a criação como obra do Deus de Israel.
A existência de um único Deus e a criança são fatores definitivos para que na Bíblia não haja espaço para a teoria do evolucionismo.
I – O ÚNICO DEUS VERDADEIRO
Monoteísmo é a crença em um único Deus, enquanto o politeísmo é a crença em várias divindades. Já o panteísmo é a crença que Deus é tudo e tudo é deus, para Claudionor de Andrade “nesse sistema, não se faz distinção entre o Criador e a criatura”.
O versículo: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão” (Êx 20.2), possui duas cláusulas.
A primeira cláusula descreve a pessoa de Deus, Eu sou o Senhor, teu Deus. Cláusula que ratifica a existência de um único Deus, sendo este Senhor, isto é, misericordioso, e sendo Deus, isto é, o Todo Poderoso.
Já a segunda cláusula fala da ação divina em libertar o povo de Israel da escravidão, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão.
Retornando ao monoteísmo percebe-se que o Deus adorado pelos israelitas é o mesmo Deus adorado pelos cristãos, porém no que corresponde a Alá, deus dos muçulmanos, não se identifica em grau histórico, nem teológico com o Deus dos cristãos. Sendo que Alá era um dos deuses existentes em Meca, em pleno século VII.
II – CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO
A primeira coisa que se pode notar correspondente à criação versus a evolução está relacionada diretamente às palavras: doutrina e teoria. A palavra doutrina corresponde com estudo definitivo, enquanto teoria corresponde com aquilo que ainda não se definiu. Claro que a criação é uma doutrina que se define no âmbito religioso pela palavra fé.
Em segundo, a criação apresenta uma ordem perceptível nos seguintes fenômenos:
A duração de um dia (aproximadamente 24 horas).
A gestação de um ser.
O desenvolvimento harmônico de um ser no ventre materno.
A existência de um satélite natural que em harmonia se relaciona com a Terra.
A maneira harmônica e dependente de cada órgão dos seres vivos e como estes se estabelecem.
Enquanto que o evolucionismo tenta explicar a harmonia e a ordem na existência de todas as coisas com as palavras: evolução, adaptação e seleção natural.
III – A CRIAÇÃO
O termo utilizado em hebraico para criar é bará, que significa uma ação divina que produz um resultado novo e imprevisível. Em seis dias tudo foi criado, fato ratificado no primeiro capítulo da Bíblia. Portanto, Deus é o criador de todas as coisas e o ato de criar é pertencente somente Ele.
Em seis dias todas as coisas foram criadas. A criação foi conduzida por uma ordem, pois Deus já na criação demonstrava para a sua obra prima que a ordem é de total importância para a concretização do inexistente e do inesperado.
O homem é considerado a obra prima: o homem foi criado de forma diferente. Os demais seres, tantos os inanimados como os vivos, foram criados pelo poder da Palavra de Deus: haja luz (v.3), haja uma expansão no meio das águas (v.6), produza a terra (v.11), haja luminares (v.14), produza as águas abundantemente... (v.20). Porém, no sexto dia a Palavra divina foi, façamos o homem (v.26) que no capítulo dois de Gênesis estará escrito à forma em que explica o modo da criação do homem, Deus tocou ao criar o homem. Deus mudou o modo no sexto dia da criação, porque ali estava a obra prima da criação.
O homem é o único ser da criação a receber uma missão da parte de Deus. Primeiramente o homem recebeu o mandamento cultural, frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra (v.28), e em segundo, o controle da administração com o direito de sujeitar e dominar os demais seres vivos, e por poder ser beneficiado pela natureza (vv. 29,30).
Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.