Deus é Fiel

Deus é Fiel

sábado, 30 de dezembro de 2017

Subsídio da E.B.D: A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo

A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo
A carta aos Hebreus se caracteriza por começar como um tratado, dando continuidade como um sermão e termina como uma epístola. A visão panorâmica da epístola poderá ser definida em três divisões: Jesus é declarado como a plena revelação de Deus à humanidade, Jesus o sumo sacerdote e por último, admoestações finais que enfatizam a necessidade da perseverança dos crentes salvos em Jesus, para que estes não retornem aos rudimentos antigos do judaísmo.
Portanto, a carta tem como propósito fortalecer os irmãos perseguidos e aconselhá-los a permanecerem firmes. A palavra chave de toda carta é melhor, pois Jesus Cristo é melhor do que os anjos, palavra que se apresenta 13 vezes na presente obra.
A presente lição tem como objetivo geral: apresentar as características da Carta aos Hebreus e a superioridade de Cristo. E como objetivos específicos: pontuar a autoria, o destinatário e o propósito da Carta de Hebreus; expor a superioridade de Cristo em relação aos profetas; e, mostrar a superioridade de Cristo em relação aos anjos.
I – AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO
1- Autoria.
2- Destinatário.
3- Propósito.
Comentário:
A grande pergunta que se faz sobre a carta aos Hebreus corresponde à autoria: quem a escreveu?
Para a Igreja em Alexandria a autoria da carta pertencia ao apóstolo Paulo. Porém, há elementos na própria epístola que retira tal credenciamento, pois ao contrário às demais cartas não há apresentação do autor, sendo que Paulo sempre se identificava. Outro fator decisivo no que se pode afirmar que a carta não é de autoria do apóstolo, se dá no fato em que Hebreus 2.3 o autor recebeu informações a respeito da salvação através de servos de Cristo e não do próprio Senhor Jesus.
Já Tertuliano sugere que Barnabé seja o autor, enquanto Martinho Lutero associa a autoria a Apolo, e Adolf Harnack sugere a autoria a Priscila.
Portanto, não se sabe e não pode definir uma autoria sem as provas necessárias, mas os destinatários originais provavelmente sabiam quem escreveu a carta (Hb 13.18,22-24), mas não nos deixaram sugestão alguma (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 637).
Os destinatários eram cristãos de Roma, sendo estes cristãos judeus, pois há grande ênfase a temas judaicos, como: os anjos, Moisés, Josué, sacrifício, sacerdócio, concerto e promessas.
Não se sabe também exatamente quando a epístola foi, escrita, embora supor uma data seja mais fácil do que presumir o autor. Se foi escrita para os judeus cristãos em Roma, como geralmente é aceito, o fato de que a comunidade não havia sido ainda chamada a enfrentar a morte por causa da fé sugere ser a carta datada de antes da perseguição de Nero aos cristãos, que ocorreu no ano 64 depois de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 637).
II – CRISTO – A PALAVRA SUPERIOR A DOS PROFETAS
1- A revelação profética e a Antiga Aliança.
2- A revelação profética e a Nova Aliança.
3- Cristo: a revelação final.
Comentário:
Os quatros primeiros versículos da carta aos Hebreus são textos introdutórios. Sendo que nesta introdução percebe-se o interesse de Deus para com os homens, a supremacia de Cristo enumerada em sete grandes revelações e por fim, sendo Jesus mais excelente dos que os anjos.
1- O interesse de Deus para com os homens. João 3.16 torna-se o versículo chave para saber que Deus tem planos eternos para com os homens, porém este texto não é o único que demonstra o amor de Deus para com a humanidade. Em Hebreus 1.1 nota-se que havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho. As expressões muitas vezes e muitas maneiras, descrevem o período histórico da Antiga Aliança e as maneiras como Deus revelou a mensagem, sendo por meio de sonhos, sinais, parábolas e profecias. Por fim, nos últimos dias Deus falou por meio do seu Filho.
2- Supremacia de Jesus Cristo. Os versículos 2 e 3 apresentam setes revelações a respeito de Cristo.
2.1- Cristo constituído herdeiro de Deus. Frase que corrobora a natureza divina de Jesus (Is 9.6,7; Mq 5.2).
2.2- Cristo por quem Deus fez o mundo. Parte do versículo que corrobora em ser Jesus o criador de todas as coisas (Jo 1.3; Cl 1.16).
2.3- Cristo o resplendor da glória de Deus. Ou seja, Cristo a presença de Deus visível dos homens (Jo 1.14).
2.4- Cristo a expressa imagem da pessoa de Deus. O que o autor quer dizer é que em Jesus a natureza essencial de Deus é revelada para nós, pois Cristo é a expressão exata do seu ser (RICHARDS, p.291). No grego a expressão expressa imagem, corresponde com a imagem cunhada em uma moeda, isto é, Jesus é o próprio Deus.
2.5- Cristo sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder. Jesus governa todo o universo pela poderosa Palavra, assim como mantem e dirige todo o curso do universo pelo poder da Palavra.
2.6- Cristo fez purificação dos nossos pecados. A glória da redenção é muito maior do que a glória da criação: o Filho de Deus não veio para nos ofuscar com Seu esplendor, mas para a purificação dos nossos pecados (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 638).
2.7- Cristo assentou-se à destra da Majestade, nas alturas. Assentar a direita significa que tomou um lugar de honra e de autoridade. Lugar de repouso por ter terminado o trabalho.
III – CRISTO – SUPERIOR AOS ANJOS
1- Cristo: superior em natureza e essência.
2- Cristo: superior em majestade e deidade.
Comentário:
Jesus mais excelente do que os anjos, ou seja, Jesus possui posição mais elevada do que os anjos, pois Ele é o criador de todas as coisas. Portanto, Jesus é o Criador e os anjos são umas das obras do Criador.
A introdução da obra se conclui com a exaltação do Senhor Jesus Cristo, feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles (v.4), retrato majestoso que fortalece o dramático convite em Hebreus 4.16 para que cheguemos com confiança ao trono da graça, à presença do Filho (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 638).
Jesus é superior aos anjos, pois os anjos são filhos, enquanto Cristo é o Criador. A superioridade é também notável no instante em que os anjos adoram o Senhor Jesus.
O termo anjo em seu sentido literal corresponde com a ideia de ofício, isto é, anjo é um mensageiro. Portanto, os anjos são seres criados por Deus. Logo, os anjos não são eternos porque eles foram criados por Deus. Sendo que Jesus em sua natureza é superior aos anjos, porque Ele é o criador dos anjos e de todas as coisas. Em sua posição Jesus é superior, porque Ele é Deus e os anjos são obras de sua criação.
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Subsídio da E.B.D: Vivendo com a mente de Cristo

Vivendo com a mente de Cristo
A presente lição tem como texto áureo 1 Coríntios 2.16, versículo que descreve a respeito da posse da mente de Cristo pelos cristãos, sendo que a verdade prática se notabiliza em descrever as seguintes palavras: diante de um mundo marcado pelos dias maus, não podemos viver sem ter a mente de Cristo.
O objetivo geral da presente lição proporciona explicar porque não podemos viver sem ter a mente de Cristo. E como objetivos específicos: mostrar que somos peregrinos neste mundo tenebroso; e, compreender que precisamos viver em esperança e com a mente de Cristo.
I – PEREGRINO NESTA TERRA
1- Peregrino na terra.
2- Cidadãos celestiais.
Comentário:
Quanto se trata do cristão como peregrino desta terra é necessário compreender que o cristão não se pode apegar com as coisas desta vida e também que a prioridade deverá ser as coisas de cima.
Há dois versículos importantes para compreender o presente tópico: 1 Pedro 2.11 e João 17.16.
Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma (1 Pe 2.11).
Como peregrinos, isto é, por não pertencer a esta terra é necessário que os cristãos não se apeguem as concupiscências, ou seja, aos desejos exagerados da carne, que combatem contra o progresso espiritual.
 Não são do mundo, como eu do mundo não sou (Jo 17.16).
Na oração sacerdotal o Senhor Jesus descreveu que os discípulos não são do mundo, se o cristão não pertence ao mundo indica que nesta terra são forasteiros.
II – VIVENDO EM ESPERANÇA COM A MENTE DE CRISTO
1- Passando pelas provações com a mente de Cristo.
2- Um olhar para além das circunstâncias.
Comentário:
A esperança cristã pode ser definida como âncora da alma (Hb 6.19), o vocábulo esperança é usado de duas maneiras diferentes. No primeiro caso significa grande coragem, aquela que permanece firme a despeito de todas as tentações. No segundo caso, indica a salvação infinita que a esperança obterá; no presente versículo (Rm 8.24) podem estar em foco ambos os aspectos (LUTERO apud CHAMPLIN).
Para Lutero a esperança outorgava coragem para enfrentar as tribulações do dia a dia e proporcionava firmeza mediante toda desordem. Assim também como outorga certeza da salvação mediante a continuação sincera diante de Cristo.
O cristão pode se alegrar diante da esperança futura (Rm 5.2), isto é, a glória que o cristão desfrutará ao lado do Criador. Este orgulhar demonstra total segurança, porque Deus depositou no coração de cada cristão o Espírito Santo (Rm 5.5). Quem tem o Espírito Santo tem a salvação.
A esperança não traz confusão, logo os servos de Cristo não serão envergonhados ou humilhados por causa da esperança, pois ela cumprirá (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.373).
Portanto, a esperança é a certeza que em meio às crises o cristão é mais do que vencedor.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Subsídio da E.B.D: Glorificados em Cristo

Glorificados em Cristo
A presente lição tem como texto áureo Filipenses 3.20, versículo que descreve a respeito da nova cidade que está nos Céus, sendo que a verdade prática se notabiliza em descrever as seguintes palavras: a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.
O objetivo geral da presente lição é mostrar que a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.
E como objetivos específicos:
Explicar qual é a esperança dos salvos em Cristo.
Compreender que a salvação plena foi garantida por Jesus e confirmada pelo Espírito Santo.
I – A GLORIOSA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO DOS SANTOS
1- A ressurreição dos santos.
2- O destino eterno dos salvos.
Comentário:
Dois temas importantes são trados neste tópico: primeiro, a ressurreição, e segundo, o destino dos salvos.
Ressurreição significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e ressurreição dos mortos.
Ressurreição de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos aqueles que por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos são: o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs 4.34,35), o homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo 11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).
Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap 11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).
Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles que morreram em seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo 5.29).
Já o segundo tema permite entender que anterior ao Calvário os justos eram conduzidos pelos os anjos (Lc 16.22). Já após o Calvário os justos são recebidos pelo Senhor Jesus (At 7.59).
Conforme Lima (p.149):
Os justos estão vivos, e mantem sua identidade pessoal, sua personalidade e consciência. Moisés, tendo sido sepultado por Deus, aparece, falando com Jesus, no monte da transfiguração (Mt 17.3; Lc 9.30-32), ao lado de Elias. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos (Lc 16.22; ver 1 Ts 5.10; Rm 8.10; Ap 6.9-11).
Já para os ímpios a realidade é totalmente diferente, pois estes serão conduzidos para o hades. Lugar de sofrimento em que os ímpios estarão conscientes de tudo que fizeram na terra, não haverá consolo e nem possibilidade de comunicação com os vivos, pois este é conhecido como o lugar de tormento.
II – APLENA SALVAÇÃO NOS CÉUS
1- Ausência de pecados e dores.
2- A plenitude nos céus.
Comentários:
A frase “na casa de meu Pai há muitas moradas” transmite dois ensinamentos básicos:
Primeiro ensino, a casa pertence ao Criador.
E segundo, nesta casa há muitas moradas.
Na tradução NVI a expressão muitas moradas corresponde a uma casa pequena com muitos cômodos envolta de um pátio que é o pondo de encontro para o lazer dos filhos que mora envolta do seu pai. Na Nova Jerusalém os filhos de Deus estarão envoltos do Pai celestial.
Os detalhes inseridos no texto sagrado da nova Jerusalém indica que ela é uma cidade real. Cidade cujo construtor também é real (Hb 11.10). Se o mundo atual afetado pelo pecado possui as suas maravilhas o que será dito da nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade dos governos naturais que governam os dias e as noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).
Para um mundo perfeito é necessário que exista uma composição com elementos essenciais como a de um governo capaz somada com habitantes conscientes, que desfrutem de conhecimentos, comunhão e vivam em amor. Por muitos anos esta tem sido à busca de homens para uma sociedade melhor, porém, estas teorias ao serem executadas pelo o homem eliminou o essencial que é a presença de Deus. Ou seja, não haverá uma sociedade justa com a ausência de Deus. Na nova Jerusalém a perfeição será real porque o próprio Deus a governará, com isto os habitantes serão os salvos de todas as épocas que possuirão conhecimento perfeito e desfrutarão da perfeita comunhão e do perfeito amor.
Na Nova Jerusalém o amor de fato será sincero, generoso e longânimo. A perfeição do amor de Deus na nova Jerusalém se manifestará no amor que galardoa os salvos (Tg 1.12).
Referência:

DE LIMA, Elinaldo Renovato. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Subsídio da E.B.D: Perseverando na Fé

Perseverando na Fé
A presente lição tem como texto áureo Apocalipse 3.21 que relata a respeito daquele que vencer terá a honra de assentar com Cristo no trono, sendo que a verdade prática se notabiliza em descrever as seguintes palavras: a vida cristã exige perseverança, coragem e determinação. Há uma gloriosa promessa para quem perseverar até o fim.
Há sete passagens encontradas em Apocalipse, em que a frase, “ao que vencer” é citada. O termo vencedor deriva do grego, nikon, ou seja, aquele que permanece em constante vitória. Na Bíblia de Estudo Pentecostal a explanação a respeito da palavra Nikon se define da seguinte maneira:
É aquele que, mediante a graça de Deus recebida através da fé em Cristo, experimentou o novo nascimento e permanece constante na vitória sobre o pecado, o mundo e satanás (p.1985).
I – A PERSEVERANÇA BÍBLICA
1- Conceito bíblico de perseverança.
2- Provisão divina e cooperação humana.
Comentário:
A palavra perseverança poder ser definida por resistência e constância. Logo, perseverança é a resistência paciente mantida até mesmo em momentos em que situações adversas são reais. Pode ser definida com o manter firme no foco a qual foi vocacionado. Vocação para salvação e não para a perdição.
Perseverança define o indivíduo persistente que tem constância nas suas ações e não desiste diante das dificuldades. Firmeza é o termo apropriado para caracterizar o indivíduo que não duvida dos princípios aprendidos e os colocam em prática.
Deus não deixou de cumprir nenhuma das suas promessas. Na verdade, o ritmo pausado que Ele adotou é motivado pela paciência. Deus está esperando para estender a oportunidade aos seres humanos, para que se arrependam (RICHARDES, p.528).
A paciência deverá ser uma das virtudes que caracteriza o cristão em meio às tribulações da vida, pois em Cristo deverá ser lançada toda ansiedade, Ele tem cuidado da sua Igreja (1 Pe 5.7).
Portanto, a perseverança bíblica apresenta a necessidade da ação humana no que corresponde cultivar uma vida de oração, no manter o coração e a mente sob o escudo da fé, no desenvolver uma dependência de Deus em todas as situações e principalmente no cultivar a esperança que manterá os olhos em Cristo (POMMERENING, p. 129).
II – O PERIGO DA APOSTASIA
1- Conceituando apostasia.
2- A prática da apostasia.
Comentário:
A apostasia poderá se concretizar em três etapas progressivas: negação, renúncia e distorção.
A primeira etapa da apostasia corresponde com a negação de Cristo e de tudo que pertence a Cristo. Já segunda etapa ocorre à renúncia de Cristo, ou seja, o indivíduo não requer seguir a Cristo e tem vergonha do Evangelho. E como terceira etapa percebe-se a distorção do Evangelho e a aceitação de outra mensagem totalmente contrária aos princípios de Deus.
A apostasia é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos é um tipo de adultério, sendo este adultério espiritual. No contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora eram rejeitadas pelo mesmo. Porém, o maior problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções erroneamente e levam consigo inúmeras outras pessoas. Por passar o tempo percebe-se o fracasso espiritual de muitas famílias.
III – SEGUROS EM CRISTO
1- Cristo garante a salvação.
2- A alegria da salvação.
3- A certeza da vida eterna.
Comentário:
A alegria da salvação é motivada pela presença do Senhor na vida do cristão. Caracterizada pela certeza da salvação em Cristo, pois é o Senhor Jesus que outorga segurança e proporciona santificação constante, porque a vida eterna é uma promessa fidedigna.
Portanto, na primeira epístola o apóstolo João assim define o propósito da carta:
Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus (1 Jo 5.13).
Pode se compreender a firmeza das palavras do evangelista João quando escreve “que saibais que tendes a vida eterna,” portanto, Jesus garante a salvação o necessário é que cada um se santifique diariamente para não perder a promessa divina.
Referência:
BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, Edição Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
RICHARDS, Lawence O. O Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

POMMERENING, Claiton Ivan. A obra da Salvação, Jesus Cristo é o caminho a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Subsídio da E.B.D: Adotados por Deus

Adotados por Deus
A presente lição tem como texto áureo Romanos 8.15 que descreve a respeito do recebimento do espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. E como verdade prática, a obra de salvação de Jesus Cristo nos possibilitou ser adotados como filhos amados de Deus.
E a respeito de filhos de Deus na Bíblia é necessário compreender as seguintes descrições:
Adão, filho por formação. Três coisas são marcantes sobre a pessoa de Adão na Bíblia. A primeira delas é que Adão foi o primeiro homem da terra, logo ele não foi fruto de um relacionamento amoroso, foi ele formado por Deus e recebeu de Deus o fôlego de vida (Gn 2.7). Já a segunda, corresponde com o pacto das obras. Adão foi o representante da humanidade no pacto das obras que tinha como promessa, a vida; como condição, a obediência; e como pena, a morte. Por fim, a terceira coisa que se chama atenção no estudo bíblico a respeito de Adão é a desobediência.
Anjos, filhos por criação. A existência dos anjos está associada com a glória de Deus (Is 6.2,3), e com o cuidado para com os filhos de Deus na terra (Sl 34.7).
Israel, filhos por eleição. Deus escolheu a Israel para mostrar a sua glória ao mundo. O Egito era a grande potência da época, enquanto Israel era um povo escravo. Segundo, Deus escolheu a Israel para outorgar ao mundo as Escrituras Sagradas. E por terceiro, Deus escolheu Israel para entregar o Salvador ao mundo.
Igreja, filhos por adoção. Paulo expressa que os membros da igreja na Galácia eram filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, e utiliza o termo, todos (Gl 3.26), isto é, uma referência aos membros da igreja que tinham recebido Jesus como Salvador (Jo 1.12). Os filhos por adoção são todos os que recebem a Jesus como Salvador
I – O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO
1- Conceito bíblico e teológico.
2- Benefícios da adoção.
3- Herdeiros da promessa.
Comentário:  
Para Grudem há um paralelo entre regeneração, justificação e adoção (apud, POMMERENING, p. 122). Distinção perceptível em que a regeneração corresponde com a vida espiritual interior, já a justificação corresponde com a posição que cada crente tem diante de Deus, se de justo, justificado ou não, e a adoção corresponde com a comunhão com Deus.
Biblicamente todos os seres humanos são criaturas de Deus, porém quando o indivíduo recebe a Jesus como único Salvador torna-se filho de Deus por adoção, sendo que a possibilidade da adoção só é possível mediante a obra vicária de Cristo. Logo, se percebe que os benefícios da adoção são:
Segurança, pois é próprio da paternidade outorgar proteção (Sl 23).
Confiança, pois Deus é fiel para cumprir o que tem prometido aos teus.
Sentido de pertencimento a uma casa eterna. Sobre a casa eterna pode-se compreender que, existe um lugar maravilhoso esperando por nós. Lá não haverá doença, nem morte, nem traumas ou sofrimento algum. Haverá então uma alegria maravilhosa e sensacional, com as maiores surpresas a cada dia da eternidade. Não se preocupe porque Jesus voltará com poder, glória e majestade, acompanhado de milhões de anjos, justamente nesta época de medo, insegurança e angústia. Está chegando o grande dia em que o Senhor virá nos buscar (HAYNES, p.553).
Fatos que podem ser ratificados no termo utilizado pela Escritura Sagrada em ser os cristãos herdeiros da promessa. Todos os filhos de Deus tem uma herança baseada na sua relação com Deus, herança de natureza incorruptível, imaculada, reservada no céu (1 Pe 1.4). A herança dos filhos de Deus inclui uma expectativa de vida eterna (Tt 3.4-7). Como herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, os filhos de Deus compartilham, agora, dos sofrimentos de Jesus (Fp 3.10) e, no futuro, compartilharão também da Sua glória (Fl 3.11-14). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.384).
II – A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE
1- Parecidos com o Pai.
2- Ser amado pelo Pai.
3- Os direitos e os deveres na adoção.
Comentário:
A semelhança presente que cada cristão tem para com o Pai celeste corresponde com a manifestação do caráter de Deus no interior do indivíduo permitindo a este que seja exemplo dos fiéis.
Na adoção de filhos alguns direitos são outorgados:
Nova família (Ef 2.19).
Livres da lei que gera a morte (Gl 3.25).
São filhos de Deus sem distinção (Gl 3.28).
E também um novo nome (Ap 2.17).
Porém, percebe-se também que há deveres:
[...] aparta-se do mundo e do que é imundo (2 Co 6.17,18); vencer o mundo (Ap 21.7); praticar a justiça e amar o seu irmão (1 Jo 3.10); buscar a perfeição do Pai (Mt 5.48); amar os inimigos, bendizer os que maldizem, fazer o bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam e perseguem (Mt 5.44); e também devem aceitar a disciplina do Pai, pois essa disciplina demonstra o seu amor, que é para nosso aperfeiçoamento em santidade (Hb 12.5-11) - (POMMERENING, p. 122).
III – A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO
1- Filhos eternos.
2- Esperando a adoção completa.
3- A casa do pai.
Comentário:
A frase “na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14.2) transmite dois ensinamentos básicos: primeiro ensino, a casa pertence ao Criador e segundo nesta casa há muitas moradas. Na tradução NVI a expressão muitas moradas corresponde a uma casa pequena com muitos cômodos envolta de um pátio que é o ponto de encontro para o lazer dos filhos que mora envolta do seu pai. Na Nova Jerusalém quando se concretizar a adoção plena de filhos de Deus na vida dos cristãos será visível a presença de cada filho habitando envolto do Pai celeste.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
HAYNES, Gary. Manual bíblico de promessas. Belo Horizonte: Atos, 2010.

POMMERENING, Claiton Ivan. A obra da Salvação, Jesus Cristo é o caminho a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Doutrina: Não temas porque eu sou contigo

Não temas porque eu sou contigo
Texto: Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça (Is 41.10).
O Livro do profeta Isaías pode ser dividido em duas partes: a primeira parte corresponde com o capítulo 1 ao capítulo 39, enquanto que a segunda parte corresponde com os capítulos 40 a 66, o nome Isaías tem como significado o Senhor tem libertado ou o Senhor é libertação. A segunda parte do livro pode ser subdividida em: palavras de consolo (Is 40 – 55), e em profecia a respeito do futuro (Is 56 – 66).
Portanto, o tema de Isaías (40 – 55) pode ser resumidamente descrito com a frase não temas. Sendo que no próprio capítulo a frase transmite três essências: salvação, esperança e promessa. Essências que são encontradas na primeira subdivisão da segunda parte do livro do profeta Isaías.
SALVAÇÃO
Os versículos 8 e 9 utilizam as seguintes descrições que correspondem diretamente com a soteriologia relata no livro do profeta Isaías: servo meu, a quem elegi, tu a quem tomei desde os fins da terra, e te chamei, e a ti escolhi. São termos que ratificam a salvação de Deus para com Israel. A nação israelita foi escolhida por Deus para exercer um ministério sacerdotal, eleição que tinha como objetivo proporcionar salvação a todos os seres humanos, porém, os israelitas rejeitaram ao Senhor Jesus. Logo, se torna necessário compreender as descrições teológicas para com os tipos de filhos de Deus analisados na Escritura Sagrada.
1- Adão, filho por formação. Três coisas são marcantes sobre a pessoa de Adão na Bíblia.
A primeira delas é que Adão foi o primeiro homem da terra, logo ele não foi fruto de um relacionamento amoroso, foi ele formado por Deus e recebeu de Deus o fôlego de vida (Gn 2.7).
 Já a segunda, corresponde com o pacto das obras. Adão foi o representante da humanidade no pacto das obras que tinha como promessa, a vida; como condição, a obediência; e como pena, a morte.
Por fim, a terceira coisa que se chama atenção no estudo bíblico a respeito de Adão é a desobediência.
2- Anjos, filhos por criação. A existência dos anjos está associada com a glória de Deus (Is 6.2,3), e com o cuidado para com os filhos de Deus na terra (Sl 34.7).
3- Israel, filhos por eleição. Deus escolheu a Israel para mostrar a sua glória ao mundo. O Egito era a grande potência da época enquanto Israel era um povo escravo. Segundo, Deus escolheu a Israel para outorgar ao mundo as Escrituras Sagradas. E por terceiro, Deus escolheu Israel para entregar o Salvador ao mundo.
4- Igreja, filhos por adoção. Paulo expressa que os membros das igrejas na Galácia eram filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, e utiliza o termo, todos (Gl 3.26), isto é, uma referência aos membros da igreja que tinham recebido Jesus como Salvador (Jo 1.12). Os filhos por adoção são todos os que recebem a Jesus como Salvador.
ESPERANÇA
O versículo 10 utiliza os termos: não temas e não te assombres. Descrições que correspondem com a esperança. Em meio às dificuldades inúmeras pessoas desistem, por que lhes falta a esperança, porém apenas os que persistem conquistarão a vitória. Sendo que a esperança é a virtude que define bem a Igreja do Senhor Jesus, pois esperar em Deus é confiar no agir dEle em meio as diversidades da vida. Por isso, o Senhor usa o profeta Isaías para escrever: não temas. Isto é, continue confiando em Deus.
A palavra esperança do grego, ελπίϛ, tem como significado expectativa do bem futuro, porém para os gregos poderia ser a atitude de quem espera ou aguarda qualquer acontecimento, com alegria ou com tristeza.
Para os cristãos a esperança corresponde diretamente em confiar em Deus, fato que proporciona os seguintes objetos da esperança cristã: o Reino de Deus, a ressurreição, a vinda do Senhor Jesus e a vida eterna.
Por fim, a esperança está diretamente interligada com confiança, paciência e expectativa.
PROMESSA
A promessa torna-se visível nos seguintes versículos:
Eis que, envergonhados e confundidos serão todos os que se indignaram contra ti; tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo, perecerão. Buscá-los-ás, porém não os acharás; os que pelejarem contigo, tornar-se-ão em nada, e como coisa que não é nada, os que guerrearem contigo (Is 41.11,12).
A promessa para com os israelitas é o julgamento e o aniquilamento dos inimigos, pois serão envergonhados e tornar-se-ão em nada. Já para a Igreja do Senhor Jesus percebe-se que as promessas de Deus são descrições interligadas com os objetos da esperança cristã, pois Deus promete o Reino, o retorno do Messias, a ressurreição dos salvos e a vida eterna ao lado do Salvador.

As três essências são ratificadas diariamente para com os filhos de Deus pelas seguintes palavras: Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.

Subsídio da E.B.D: O Processo da Salvação


O Processo da Salvação
A presente lição trabalhará três elos da salvação: justificação, regeneração e santificação. Percebe-se que nos três elos há descrições vitoriosas sobre o pecado, isto é, sobre o poder do pecado e a presença do pecado.
I – JUSTIFICAÇÃO POR DEUS
1- A natureza da justificação.
2- A necessidade de Justificação.
3- A impossibilidade da autojustificação.
Comentário:  
A justificação é o elo da salvação que retira a penalidade do pecado. A justificação pode ser entendida em ser: salvação dos pecados praticados no passado. Libertação da penalidade ou da culpa do pecado. Um ato da graça. Momentânea. E ocorre enquanto o indivíduo estiver no mundo.
Entretanto, sem a ressurreição de Jesus não haveria a justificação. A ressurreição foi à confirmação das palavras de Jesus:
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia (Jo 6.54).
A ressurreição de Jesus foi à confirmação de suas obras:
Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou (Jo 5.36).
A ressurreição de Jesus foi à confirmação de sua vida:
Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45).
Jesus ressuscitou ao terceiro dia e por quarenta dias apareceu aos seus discípulos, após subiu ao céu. Jesus é o centro da história do mundo, e sem Ele indivíduo nenhum alcançará a salvação, porque Ele foi entregue por nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação (Rm 4.25).
E ainda para outorgar maior conhecimento sobre o tema, justificação, três versículos são necessários para estudo (Rm 3.21,24 e 25).
Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas (v.21).
A primeira doutrina fortemente descrita pelo apóstolo Paulo foi à doutrina do pecado. O parágrafo que se inicia em Rm 3.21, demonstra que o apóstolo apresenta uma solução direta para os efeitos negativos do pecado, pois se manifestou, a justiça de Deus. Justiça é um termo muito comum no contexto jurídico. A justiça de Deus se manifestou sem lei, declaração de que a retidão é categoricamente determinante separadamente de qualquer lei (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.369).
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (v.24).
A palavra redenção (gr. apolytrosis), é de natureza econômica e é usado por Paulo em um sentido teológico para descrever como Cristo pagou a penalidade requerida por Deus para os nossos pecados (a saber, a morte), entregando a Sua própria vida na cruz. Quando nós aceitamos a Jesus, Ele nos livra do pecado (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.397).
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus (v.25).
A justiça de Deus foi satisfeita pelo intermédio da morte de Jesus sobre a cruz, tendo como objetivo outorgar a remissão dos pecados para todos os que estavam longe da presença de Deus.
II – REGENERADOS PELO ESPÍRITO SANTO
1- A natureza da regeneração.
2- A necessidade de regeneração.
3- Consequências da regeneração.
Comentário:
O novo nascimento é definido pela palavra regeneração, que significa gerar novamente. Termo grego para regeneração é παλιγγενεσία e significa novo nascimento, regeneração, reprodução, sendo que no sentido moral corresponde com mudança pela graça, sendo a mudança da natureza carnal para uma nova vida, ou mudança de uma vida pecaminosa para uma vida santificada. Subentende ainda que regeneração pode ser definida pelas seguintes palavras: retorno, renovação, restauração e restituição.
O novo nascimento não corresponde com a reencarnação, nascer em um novo corpo e em uma nova vida, mas corresponde em mudança de vida e de atitudes por passar a ser morada do Espírito Santo. É nascer da água e do Espírito, verdade que corresponde com o arrepender de todos os pecados, e ser submisso e guiado pelo Espírito Santo.
Algumas referências Bíblicas descrevem a necessidade do novo nascimento por parte dos homens:
Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5.12) – todos pecaram, logo é necessário que os que ainda estão no pecado voltem para o Senhor Jesus, pois em Cristo Jesus somos justificados.
Consequentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens (Rm 5.18) – a transgressão resultou na condenação de todos os homens, isto é, o pecado presente na vida do indivíduo efetua na condenação, logo é necessário que os que ainda estão no pecado voltem para o Senhor Jesus, pois a justiça de Cristo resulta na justificação que outorga vida com abundância.
A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça (Rm 5.20) – o pecado tem aumentado e destruído o convívio entre as pessoas, logo é necessário que haja novo nascimento para que na vida destes transborde a graça de Deus.
III – SANTIFICAÇÃO EM CRISTO
1- Uma consequência da salvação.
2- Um esforço pessoal.
3- O desafio de sermos santos.
Comentário:
A santificação tem início no começo da salvação do cristão. E esta santificação só é possível graça a ação divina em doar o seu único filho para salvar a humanidade (Jo 3.16).
Conforme os Escritos Sagrados à santificação se dá mediante a fé na obra redentora de Jesus; “para lhes abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.18).
Também se dá mediante a palavra de Deus. “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
A santificação progressiva também se dá mediante uma vida de oração, “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).
 Assim também como no frequentar a igreja, pois na congregação os santos se reúnem para louvarem a Deus, buscarem a face de Deus e aprenderem de Deus mediante o ensino da Escritura Sagrada.
Por fim, santificação se inicia na aceitação do cristão a Cristo, porém tem o seu clímax e perfeição no retorno de Jesus para buscar a igreja, isto é, no arrebatamento.
Referência:

ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.