Deus é Fiel

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sábado, 31 de dezembro de 2016

Atitudes e convicções de Josafá que encorajam os cristãos

Atitudes e convicções de Josafá que encorajam os cristãos
Texto: E, pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, saindo eles, pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: crede no Senhor vosso Deus, e estarei seguros; crede nos seus profetas e prosperareis (2Cr 20.20).
O reino de Judá teve um total de 20 reis pertencentes a uma única dinastia. Deus tinha prometido a Davi: um reino, um trono e um rei. Dentre os reis do reino do Sul poucos fizeram o que era reto diante do Senhor, destaque para Ezequias e Josias (2 Re 18,3;22.2). Porém, também há destaque especial para o rei Josafá, cujo nome significa Jeová julgou.
Atitudes Inteligentes
Em 2º Crônicas 17.1-19, percebe-se atitudes inteligentes de Josafá que se transformaram em benefícios. Atitude é saber fazer acontecer. Há quatro palavras que caracterizam as atitudes de Josafá: andou, buscou, exaltou e enviou.
1. Primeira atitude andou nos primeiros caminhos de Davi (v.3). Ou seja, não se inclinou perante deuses inexistentes. E confiou no Senhor.
2. Segunda atitude buscou a Deus e andou nos mandamentos do Senhor (v.4). Como benefícios recebidos pelas duas atitudes iniciais o Senhor confirmou o reino de Josafá e este teve riquezas e glória em abundância (v.5).
3. Terceira atitude exaltou-se o seu coração em seguir os caminhos do Senhor (v.6). Retirando os altos e bosques de Judá.
4. Quarta atitude enviou os mestres para ensinarem a Lei do Senhor ao povo (vv.7-9). Todos os reinos das terras que estavam em roda de Judá temeram o Senhor e outorgavam presentes ao rei Josafá.
Ele entendeu de início que o seu reino prosperaria se voltasse a servir a Deus. Então ele enviou seus príncipes por todas as terras do reino de Judá para ensinarem ao povo acerca do Deus de Israel mediante a obediência e o respeito à Lei e aos mandamentos do Senhor. Para tirar o povo da crise econômica e espiritual, Josafá cria fortemente que só haveria uma reforma verdadeira e segura se o povo voltasse a reconhecer a soberania de Deus. Seus príncipes, sacerdotes e levitas se dedicaram a visitar todos os lugares do reino ensinando a Palavra de Deus (CABRAL, p.115).
Convicções de Josafá
1. Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros. A palavra de Deus por intermédio de Jaaziel foi a seguinte: não temas, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus (2Cr 20.15). Não importante a multidão contrária, o que importa é que a peleja não é vossa, senão de Deus. Estas palavras encorajaram a Josafá, logo, o rei sabia que havia segurança outorgada por Deus.
2. Crede nos seus profetas e prosperareis. Prosperidade em meio à adversidade.  Prosperidade é a ação de Deus em prover na vida do cristão. Há quatro decretos divinos que descrevem a relação entre Deus e os homens. Os decretos de Deus são: criação, providência, restauração e consumação. A providência corresponde com a ação de Deus em cuidar dos seus.
Sobre a providência divina escreve Andrade:
Resolução tomada de antemão por Deus visando a consecução de seus planos e decretos, a preservação de quanto Ele criou e a salvação do ser humano. Acha-se a providência divina fundamentada nos atributos metafísicos e morais de Deus (p. 210).
A providência de Deus é o cuidado sobre todas as suas obras. É exercida na preservação de suas criaturas, no prover as necessidades de suas criaturas, na prosperidade dos santos e dentre tantas na proteção dos santos. A providência divina deve ser reconhecida na prosperidade, na adversidade, nas calamidades públicas, no sustento diário e os esforços humanos são vãos sem ela (Sl 127.1,2; Pv 21.31). Assim acrescenta Champlin o propósito da providência de Deus consiste em preservar a vida não somente a duração da vida terrena, mas também a sua qualidade e suas realizações (p. 487).
Josafá governou o reino de Judá por vinte e cinco anos. Teve atitudes positivas e convicções concretas. Porém, como homem foi limitado em suas ações e cometeu erros, sendo estes principalmente por se unir com reis maus: Acabe e Acazias. Portanto, se aprende que é necessário ser obediente a Deus em qualquer circunstância, pois Deus estar no controle de todas as coisas.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
CABRAL, Elienai. O Deus de toda provisão, esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.

Subsídio para aula da E.B.D: O propósito do fruto do Espírito

O propósito do fruto do Espírito
A verdade prática afirma que somente através de uma vida espiritual frutífera o crente poderá glorificar a Deus.
A palavra adoração outorga na separação das letras três palavras: adora, oração e ação. Logo, conforme a verdade prática somente através de uma vida espiritual frutífera, isto é, através de ações o crente glorifica a Deus.
Para Horton o fruto tem a ver com o crescimento e o caráter; o modo da vida é o teste fundamental da autenticidade. O fruto, em Gálatas 5.22,23, consiste nas “nove graça que perfazem o fruto do Espírito, o modo de vida dos que são revestidos pelo poder do Espírito que neles habita” (p.488).
I – A VIDA CONTROLADA PELO ESPÍRITO
Em Efésios 5.18, encontra-se a seguinte descrição: mas enchei-vos do Espírito. Conforme a lição o verbo encher remete em ser controlado, dominado no passo que a pessoa perde a vontade própria, isto é, que a pessoa passe a ter a vontade divina.
Encher-se indica uma ação que vai além de receber o selo do Espírito Santo (Ef 1.13). Selar é uma ação feita por Deus no momento de nosso novo nascimento. O termo e o modo do verbo grego traduzido como enchei-vos (imperativo afirmativo) indica que a ação no presente encher-se pode ser repetida, acontecendo em vários momentos. É algo que Paulo ordena que os todos os cristãos são cheios do Espírito, mas todos foram selados com o Espírito quando se entregaram a Cristo (Ef 4.30) – (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.512).
Uma vida de santidade proporciona comunhão com Deus. Um viver santo é saber distinguir entre o certo e o errado; praticar o que é correto e invalidar o incorreto. Ser santificado por Deus não indica que o cristão é santo, mas que o cristão é separado por Deus, para o uso de Deus e para Deus.
Separado por Deus indica que é Deus que o santifica. Para o uso de Deus, indica que Deus separa pessoas para serem seus instrumentos de bênção. E para Deus, corresponde que os cristãos pertencem a Deus.
Portanto, os cristãos são separados para serem usados por Deus e para terem comunhão com Deus. Para uma vida de comunhão com Deus é necessário o investimento de tempo em oração, jejum, frequência na Igreja e dentre outros, a leitura da Bíblia.
II – O FRUTO DO ESPÍRITO EVIDENCIA O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS
Caráter é a qualidade inerente a um indivíduo e corresponde com o temperamento próprio e a índole de cada pessoa.
Caráter significa:
Ter um comprometimento com um conjunto de valores sem comprometer-se...
Ser dedicado a um conjunto de padrões sem hesitar...
Esforçar-se continuamente para integrar seus pensamentos, palavras e ações...
Fazer sacrifícios para manter os seus princípios...
Ter autodisciplina para manter seus valores e padrões morais (MUNROE, 2015, p.204-211).
A marca distintiva do caráter é a lealdade. Lealdade é o produto da estabilidade criada pelas provações que surgem ao longo do tempo (MUNROE, 2015, p.219).
Fruto tem como significado resultado. Pelo fruto conhece a árvore. O caráter do indivíduo gera resultados. Resultados que caracterizam o novo estilo de vida, notabilizado pela lealdade a Deus e a Palavra de Deus. Logo, o cristão não é identificado pelo que possui, mas pelo que ele é.
III – TESTEMUNHANDO AS VIRTUDES DO REINO DE DEUS
Conforme as palavras do Senhor Jesus registradas pelo evangelista João o cristão tem que frutificar e para manter a produtividade o cristão tem que permanecer em Cristo e na Palavra de Cristo.
Há uma revelação incrível quando Jesus disse que o fruto permanece. Os frutos da dedicação dos apóstolos e dos primeiros cristãos falam por eles até os dias atuais.
Para frutificar o cristão precisa investir em sua própria vida. Investimento este para estar mais próximo de Deus. Pois, quando mais próximo de Deus maiores serão os resultados. Resultados estes para si, para a própria família, para a Igreja, para a sociedade, em suma, para as futuras gerações.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

MUNROE, Myles. O poder do caráter na liderança. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2015. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Fé, esperança e amor são virtudes que identificam os membros da Igreja que cresce

Fé, esperança e amor são virtudes que identificam os membros da Igreja que cresce
Texto: Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor (1Co 13.13).
As virtudes são qualidades morais e também intelectuais que caracterizam o indivíduo conduzindo-o à prática do bem. O cristão é seguidor de Jesus Cristo. O termo Cristo tem como significado ungido, e apenas os reis, sacerdotes e profetas eram ungidos na sociedade judaica. Sendo seguidor de Cristo indica que o cristão tem os sentimentos de Jesus Cristo e pratica as obras do Messias.
A vida de Jesus proporciona aos cristãos a terem uma vida de fé, esperança e amor. Estas virtudes identificam o autêntico servo de Deus.
A fé identifica o autêntico cristão
Nos escritos do Novo Testamento se encontra três tipos de fé: fé objetiva, fé subjetiva e fé como virtude.
1. Fé objetiva. Corresponde com o objeto da fé, ou seja, aquilo em que se crer. No cristianismo corresponde com a pessoal a qual o cristão confia e acredita. Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé (2Tm 4.7).
2. Fé subjetiva. É o exercício da fé, por parte do cristão, logo, é a crença ativa e dependente de Deus. Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1).
3. Fé como virtude. É a fé subjetiva em ação, logo, é a crença ativa e dependente de Deus em ação. Mas, o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei (Gl 5.22,23). A fé como fruto do Espírito está relacionada com a fidelidade. Ser fiel a alguém corresponde a estar bem consigo e a entender o valor e os efeitos da fidelidade. A ausência da fidelidade no mundo estar associada com a multiplicação da iniquidade, porém, quando a fidelidade se manifesta não há lugar para insegurança.
Portanto, a fé não é aprendida com atividades físicas, pois é um atributo da alma. Porém, a fé é desenvolvida pelo seu uso:
As boas obras entre os homens são uma das expressões da fé. Jesus curava e fazia muitas coisas em benefício de seus semelhantes humanos. Quando a fé é usada assim, é fortalecida; e o elemento físico do homem gradualmente deixa de ser um empecilho para a expressão da alma, isto é, da fé (CHAMPLIN, 2014, p.695).
Há relação entre a fé e o amor, e a fé e a esperança. Pois, a fé produz a esperança (Rm 5.2) e a fé opera pelo amor (Gl 5.6).
A esperança identifica o autêntico cristão
A esperança cristã pode ser definida como âncora da alma (Hb 6.19), o vocábulo esperança é usado de duas maneiras diferentes. No primeiro caso significa grande coragem, aquela que permanece firme a despeito de todas as tentações. No segundo caso, indica a salvação infinita que a esperança obterá; no presente versículo (Rm 8.24) podem estar em foco ambos os aspectos (LUTERO apud CHAMPLIN).
Para Lutero a esperança outorgava coragem para enfrentar as tribulações do dia a dia e proporcionava firmeza mediante toda desordem. Assim também como outorgava a certeza da salvação mediante a continuação sincera diante de Cristo.
O cristão pode se alegrar diante da esperança futura (Rm 5.2), isto é, a glória que o cristão desfrutará ao lado do Criador. Este orgulhar demonstra total segurança, porque Deus depositou no coração de cada cristão o Espírito Santo (Rm 5.5). Quem tem o Espírito Santo tem a salvação.
A esperança não traz confusão, logo os servos de Cristo não serão envergonhados ou humilhados por causa da esperança, pois ela cumprirá (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.373).
Portanto, a esperança é a certeza que em meio às crises o cristão é mais do que vencedor.
O amor identifica o autêntico cristão
Os capítulos 12 e 14 tem uma relação direta com o conteúdo do capítulo 13, pois o capítulo 12 conclui com as seguintes palavras: portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.
Surge a seguinte pergunta ao lê 1 Coríntios 12.31: que caminho é este?
Já a introdução do capítulo 14 cita as seguintes palavras: segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
Surge a seguinte pergunta ao lê 1 Coríntios 14.1: como seguir o amor?
Portanto, o caminho mais excelente é o amor. E seguir o amor tem como definição: apressar em direção ao amor, correr ao amor, perseguir o amor e aspirar ao amor.
O amor divino (ágape) é imutável, sacrificial e espontâneo. Por amou Jesus foi entregue para salvar a humanidade (Jo 3.16). Quando este amor é operante na vida do indivíduo o mesmo passa a amar até mesmo os inimigos (Mt 5.44).
O amor como virtude cristã não corresponde com sentimentos e nem com ações que esperam recompensas, porém trata-se de um dom divino.
Se João 3.16 descreve o amor em sentido vertical, ou seja, a ação de Deus em amar incondicionalmente os seres humanos. A mensagem de 1 João 3.16 enfatiza o amor no sentido horizontal, indicando que é dever do cristão amar uns aos outros.
Por fim, assim como escreveu Paulo; agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. Logo, todo cristão será conhecido pelas virtudes, porém a que mais o descreverá como servo de Deus e provará ao mundo que há harmonia na Igreja é o amor. Pois, o amor entre os irmãos é a prova para o mundo que a Igreja pertence a Deus e prova que o evangelho anunciado pela Igreja é proveniente de Deus.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: As Obras da Carne e o Fruto do Espírito

As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Paulo ao escrever aos irmãos das igrejas existentes na Galácia defende a doutrina bíblica da salvação e a autoridade da sua vocação ministerial. A presente carta tem valor incomparável para as igrejas locais do presente século, pois outorga clareza nos assuntos doutrinários e convalida o poder e os benefícios da obra vicária de Jesus.
A instituição do homem é tríplice: espírito, alma e corpo. O ser humano possui faculdades que o distingue dos demais seres criados por Deus.
As faculdades do espírito humano se resumem em fé e consciência, já o intelecto, a vontade e as emoções são faculdades pertencentes à alma, e por fim, os cinco sentidos completam as faculdades do corpo: paladar, visão, tato, olfato e audição.
Entretanto, Adão representante da humanidade no pacto das obras deixou como herança a culpa, a corrupção e a morte. Logo, as obras da carne são demonstrações físicas e espirituais da degeneração humana.
I – ANDAR NA CARNE versus ANDAR NO ESPÍRITO
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim (Gl 2.20). Pode-se destacar para associar a este tópico a seguinte frase: vida que agora vivo na carne. Paulo não estava descrevendo uma ação pecaminosa. O que o apóstolo estava descrevendo era a respeito da nova vida que o mesmo agora estava desfrutando em Cristo Jesus. Pois, com a queda de Adão três heranças foram outorgadas a humanidade, e estas são: a culpa, a corrupção e a morte. A segunda delas “corrupção” relaciona com a interpretação de muitos na frase em questão, porém, o que Paulo trata não é o termo “sarx”, carne, mas a palavra “soma” vida no corpo.
No grego temos duas palavras que precisam ser bem analisadas, a primeira é sarks. Em geral, sarks pode ter o sentido literal de carne, corpo, pessoa, ser humano, limitações físicas, o lado externo da vida, o sentido natural, e por fim, vem a carne como instrumento voluntário do pecado, que recebe esse forte conceito em Paulo. Assim, no constante uso que Paulo faz da palavra carne está apontando para a natureza pecaminosa.
A palavra sôma do grego é corpo, é bom lembrar que ela é neutra. O sôma pode referir-se ao corpo de um ser humano ou animal, mas quando Paulo faz uso dessa palavra em algumas de suas cartas, está dando ênfase à personalidade completa, o homem segundo as intenções de Deus (GOMES, p.8,9).
II – OBRAS DA CARNE UM CONVITE AO PECADO
As obras da carne podem ser resumidas em quatro grupos: pecados sexuais, falsa religiosidade, atitudes impróprias para o próximo e assuntos relacionados com o domínio próprio.
1. PECADOS SEXUAIS:
Os quatros tipos de pecados que correspondem com atos sexuais estão diretamente ligados com a desobediência do sétimo mandamento “não adulterarás” (Êx 20.14).
1- Adultério. Em algumas versões o termo utilizado é prostituição (pornéia), isto é, imoralidade sexual. Para muitos eruditos a prática do adultério corresponde com a traição entre casais e, de fato adultério tem como significado dormir em cama estranha.
Na Escritura Sagrada a infidelidade é apresentada em três níveis. No caso de Davi e Bate-Seba (2 Sm 11), ocorre o encontro de uma única noite. Já no caso de Sansão e Dalila (Jz 16), ocorre o caso confuso. Por fim, os filhos de Eli representam o vício sexual (1 Sm 2.22).
2- Fornicação. A relação sexual entre jovens sem haver a venda do corpo e sem corresponder com a traição de um terceiro se resume em fornicação.
3- Impureza. Correspondem com pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios. Porém, este tipo de pecado é alimentado por pensamentos e desejos da alma (Ef 5.3, Cl 3.5).
4- Lascívia. Corresponde com o pecado da sensualidade. Tal prática conduz as pessoas ao ponto de perderem a vergonha. Por isso, tornou se natural no presente contexto civilizatório a falta de decência e a perca do pudor.
2. FALSA RELIGIOSIDADE:
No campo sociológico é natural a seguinte afirmação “todos os caminhos leva o homem a Deus”, porém, no contexto bíblico isto é uma mentira, pois só um Caminho leva o homem à pessoa de Deus, isto é, Jesus Cristo o Caminho (Jo 14.6).
1- Idolatria. Adoração a ídolos. Na sociedade pós-dilúvio e consequentemente após o período marcado pela bravura e agilidade de Ninrode (Gn 10.8-12) surgiu a prática do pecado de idolatria. Imagine quantas consequências a humanidade já sofreu por causa do pecado de idolatria adorando aquele que nada pode fazer (Sl 115. 4-8).
2- Feitiçaria. Pecado em praticar o mal com ou sem o auxílio de demônios. Tal pecado está relacionado com o espiritismo, com magia negra e com o culto a demônios (Ap 9.20,21; 22.15).
3. ATITUDES IMPROPRIAS PARA COM O PRÓXIMO:
O relacionamento humano é afetado por práticas impróprias, e entre elas: a inimizade, a porfia, a emulação, a ira, a peleja, a dissensão, a heresia e a inveja.
1- Inimizade. Corresponde com ações e intensões agressivas. São reais em pessoas que não sentem o mínimo de amor pelo próximo.
2- Porfias. É o resultado da inimizade. Ou seja, a porfia é indicada pela falta de amor, pela presença de briga, pela oposição e pela luta por superioridade.
3- Emulações. É o desejo de ser superior aos outros. De fato corresponde com a vontade em ser o primeiro sempre. Emulações ou ciúmes por Calvino é definida pela palavra ofensa em ver o outro o excedendo.
4- Iras. Fúria explosiva demonstrada por palavras e por ações. Paulo aconselha a igreja em Éfeso “não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4.26), porém, anteriormente o apóstolo tinha escrito “irai-vos e não pequeis”, isto é, os membros da igreja em Éfeso deveriam impedir de suscitar da ira as seguintes obras da carne: a porfia, a peleja e a dissensão.
5- Pelejas. Luta com ambição para ganhar seguidores que aprovem suas ideias.
6- Dissensões. Ensinamentos que fogem do padrão bíblico e que aprove pensamento faccioso. A dissensão tem como objetivo provocar separação na congregação.
7- Heresias. Grupos de indivíduos que destroem a unidade da igreja, e para isto, utilizam da palavra de Deus com ensinamentos errôneos. Para tais pessoas vale o lema apologético: “texto sem contexto, torna-se pretexto para o surgimento de heresias”.
8- Invejas. Para Calvino a inveja corresponde com o tipo de pessoa que se ofende com a excelência de outrem.
4. ASSUNTOS RELACIONADOS COM O DOMÍNIO PRÓPRIO:
1- Homicídio. Ato de matar alguém.
2- Bebedice. Uso de bebidas que provocam alterações físicas.
3- Glutonaria. Descontrole no uso de alimentos, sendo que tal pecado está também relacionado com o envolvimento com drogas e sexo.
O apóstolo Paulo termina a citação sobre as obras da carne da seguinte maneira “os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”. Portanto, deixemos toda obra carnal que se opõem aos frutos do Espírito.
III – FRUTO DO ESPÍRITO, UM CHAMADO PARA SANTIDADE
No evangelho de João capítulo 15, Jesus é apresentado como a videira verdadeira, o Pai é apresentado como o lavrador e os cristãos como as varas (Jo 15.1,2). As varas frutíferas são limpas pela palavra para darem mais frutos (Jo 15.3), logo se percebe o poder da palavra para santificar e moldar o estilo de vida dos cristãos; tanto para com Deus, como para com o próximo e também para consigo mesmo.
1. FRUTOS INTERLIGADOS AO RELACIONAMENTO COM DEUS:
O homem foi criado para manter ralação direta com Deus, porém, com o surgimento do pecado este relacionamento foi alterado. Mas, com a obra realizada por Jesus na cruz foi proporcionado à abertura de um novo relacionamento sendo este agora debaixo da graça.
1- Amor. O termo utilizado indica amor divino (ágape) que é imutável, sacrificial e espontâneo. Por amou Jesus foi entregue para salvar a humanidade (Jo 3.16). Quando este amor é operante na vida do indivíduo o mesmo passa a amar até mesmo os inimigos (Mt 5.44).
Este amor não corresponde com sentimentos e nem com ações que esperam recompensas, porém trata-se de um dom divino.
2- Alegria. O relacionamento com Deus quando é espontâneo produz júbilo. Sendo que a alegria como fruto do Espírito corresponde com o amor exultante e se manifesta na tribulação (2 Co 7.4).
A alegria está relacionada com uma vida de comunhão com Deus.
3- Paz. Como fruto do Espírito a paz corresponde com o amor em repouso, isto é, ação divina que tranquiliza o cristão.
O desfrutar da paz ocorre em três dimensões: paz com Deus, paz com o próximo e paz consigo (Rm 5.1;12.18).
2. FRUTOS INTERLIGADOS AO RELACIONAMENTO COM OS OUTROS:
Assim como o pecado afetou o relacionamento do homem para com Deus, também afetou o relacionamento do homem para com o seu próximo. Basta acompanhar o noticiário para perceber que o relacionamento entre os seres humanos tem sido afetado pelo pecado e como tal afetação tem proporcionado catástrofes enormes, porém, quando o ser humano faz aliança com Deus o relacionamento com próximo também é restaurado.
1- Longanimidade. Corresponde com a paciência contínua, isto é, a paciência que leva o indivíduo a suportar a falta de amabilidade dos outros para consigo. É o saber esperar a vontade de Deus no tempo de Deus (Ec 3.1).
2- Benignidade. É o amor em ação para com o próximo, pois é a condição que o cristão desenvolve em expressar ternura e gentileza para todos que estão a sua volta. Logo, é a atitude de fazer o bem.
3- Bondade. O fruto da bondade indica que houve capacitação divina em transformar o indivíduo em bom cidadão. Deus não transforma o homem para ser bom para com uns e mal para com outros. Quando o indivíduo é transformado pelo sangue carmesim o Espírito de Deus produz transformação, ou seja, desenvolve um novo ser.
3. FRUTOS INTERLIGADOS AO RELACIONAMENTO PESSOAL:
Para alcançar um relacionamento satisfatório com Deus e com o próximo o indivíduo deverá está bem consigo mesmo, pois não há possibilidade de desenvolver um relacionamento agradável com Deus e não amar a si mesmo, isto é uma impossibilidade.
1- Fé. A fé como fruto do Espírito está relacionada com a fidelidade. Ser fiel a alguém corresponde a estar bem consigo e a entender o valor e os efeitos da fidelidade. A ausência da fidelidade no mundo estar associada com a multiplicação da iniquidade, porém, quando a fidelidade se manifesta não há lugar para insegurança.
2- Mansidão. O fruto conhecido com mansidão dá sabedoria à pessoa que passa a agir com autoridade e também sabe submeter de forma humilde. Mansidão é a prática correta da humildade.
3- Temperança. É capacidade de controlar a si mesmo. Três são os pontos fundamentais para serem controlados: a língua, as paixões e os desejos que são contrários à vontade de Deus.

E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. O versículo indica a vitória sobre a carne, logo os frutos do Espírito são desenvolvidos para esta finalidade de vencer os desejos exagerados da carne e os mesmos são identificadores da real transformação ocorrida na vida do cristão.
Referência:
GOMES, Osiel. As obras da carne e o fruto do espírito. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: A Fidelidade de Deus

A Fidelidade de Deus
A presente lição enfatizará as adversidades enfrentadas pelo apóstolo Paulo. Porém, em meio às adversidades o apóstolo não deixou de fazer a obra do Senhor, sendo que a lição mostrará que Paulo é um exemplo para que os cristãos na atualidade saiba que é possível vencer as adversidades.
Sobre Paulo pode-se descrever que a vida deste se inicia com o nome Saulo, o mesmo que Saul, e tem como significado, o desejado. Foi em sua prática de fé judaica assolador da igreja primitiva (At 8.3), invadia as casas, arrastava e lançava na prisão os cristãos, porém Deus o chamou para ser propagador do evangelho aos gentios, reis e aos filhos de Israel (At 9.15).
Três pontos são fundamentais para conhecer o apóstolo Paulo.
1- O chamado de Paulo. De Saulo a Paulo, enquanto o nome Saulo indica o sentimento de desejo, o nome Paulo passa a indicar o sentido de pequeno, pois em meio ao conhecimento de Paulo o evangelho seria propagado mediante a graça transformadora de Cristo (Fp 3.8, 2 Co 12.9). Como bom judeu o apóstolo no período anterior a sua conversão queria ser útil a Deus, por isso, Paulo tornou-se um perseguidor da fé cristã, pois via na mesma uma ameaça aos princípios do judaísmo. Antes a sua conversão, Paulo já se destacava por sua entrega e veemência a uma missão (At 9.2). Logo após a conversão o apóstolo Paulo não perdeu o desejo de ser útil a Deus, sendo assim dedicou com toda veemência à propagação do evangelho chegando a realizar três viagens missionárias (At 13.2,3).
2- Identificação do apóstolo nas epístolas. O apóstolo Paulo em suas 13 cartas se apresenta de três maneiras: servo, apóstolo e prisioneiro. As cartas antigas começam com o nome e credenciais do remetente e também uma saudação ao destinatário. Com estas três credenciais torna-se notório que o apóstolo Paulo exercia com primazia o ministério no qual tinha sido chamado. Como servo (Rm 1.1,Fp 1.1; Tt 1.1), o apóstolo Paulo foi submisso a Deus e não teve medo de assumir riscos em prol do Evangelho. Por tal atitude Paulo foi um servo sofredor (2 Co 11.23-28). Além de servo, Paulo em algumas das suas cartas se apresenta como apóstolo (Rm 1.1;  1Co 1.1; Cl 1.1), como apóstolo Paulo queria demonstrar para as igrejas a validade de seu chamado. E por fim, como prisioneiro Paulo se apresenta a Filemon tanto para demonstrar a sua situação no momento como prisioneiro e para introduzir o assunto que tinha a expor com Filemon (Fm 1.1).
3- Paulo e o fim da carreira. A prática de um chamado estruturado será confirmada no fim da carreira ministerial. Paulo encerra suas atividades ministeriais se apresentado como soldado (combati o bom combate), como atleta (acabei a carreira) e como mordomo (guardei a fé). Como soldado Paulo foi valoroso e estratégico em sua missão, como atleta o apóstolo foi incansável e submisso e como mordomo Paulo concretiza o valor da paciência e da esperança para ser bem sucedido ministerialmente.
I – A FIDELIDADE DE PAULO EM MEIO ÀS CRISES
A lição transmite citações de versículos do apóstolo Paulo presentes nas cartas aos Efésios e aos Filipenses. Cartas que tem em comum, foram escritas no período em que o apóstolo Paulo estava preso, por isso, são chamadas de cartas da prisão.
Depois de ter escrito Romanos, Paulo se dirigiu a Jerusalém. Ali ele foi preso por soldados romanos, na tentativa de impedir que ele fosse linchado pelos enfurecidos judeus, que acreditavam que ele havia profanado o templo de Jerusalém. Mesmo diante dos insistentes apelos de Paulo por inocência, ele ficou preso por um longo tempo. Por último, ele usou o recurso da apelação para o tribunal em Roma, a que tinha direito por ser cidadão romano.
...Quando chegou a Roma, ficou numa prisão domiciliar, esperando o dia do seu julgamento. Foi durante esse período doloroso de sua vida que ele produziu as cartas da prisão (MIRANDA, p. 97,98).
Há três lições do apóstolo Paulo para a Igreja atual no que corresponde a fidelidades em meio às crises.
Primeira lição: o apóstolo foi destemido e ousado. Na perseguição o cristão como Paulo não poderá se intimidar, mas prosseguir em servir ao Senhor em meio às adversidades da vida.
Segunda lição: há alegria em meio à crise.
Terceira lição: a crise não limita o cristão em servir ao Senhor. Na prisão apóstolo escrevia, pregava, cantava e mantinha comunhão com Deus por meio da consagração e do jejum.
II – ABENGAÇÃO ANTE O SOFRIMENTO
E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós. E vós também regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo (Fp 2.17,18).
No tocante à palavra serviço, Paulo escolhe um vocábulo grego que remete a uma pessoa que cumpre os deveres de um cargo público à própria custa. No contexto cristão, essa palavra fala da adoração humildemente oferecida ao Senhor (ALLEN; RADMACHER;HOUSE, p.530).
Portanto, o apóstolo estava disposto a servir ao Senhor em meio a todo sofrimento, incluindo até a prisão. A mesma disposição foi percebida nos discípulos formados pelo apóstolo. Epafrodito demonstra para os cristãos da atualidade que mesmo em meio às crises é necessário que os cristãos tenham em mente servir ao Senhor.
Servir ao Senhor em meio às crises:
É na prisão pregar a Jesus e não se lamentar.
É ser rejeitado e não deixar de pregar a Palavra.
É estar disposto a pregar mesmo que fisicamente as forças se apresentam frágeis.
É saber que em Jesus o cristão vencerá todas as adversidades.
III – APRENDENDO A VENCER AS CRISES
A falta de firmeza espiritual e a ausência da harmonia são crises que precisam ser vencidas.
E para vencê-las o apóstolo cita quatro virtudes básicas:
Regozijar-vos sempre no Senhor (Fp 4.4). Isto é, alegrar em todas as circunstancias.
Seja a vossa equidade notória a todos os homens, isto é, seja moderado com todos (Fp 4.5).
Seja constante em oração (Fp 4.6).
Ter como foco as coisas excelentes (Fp 4.8).
Pode-se concluir o relato a respeito da vida do apóstolo Paulo com as seguintes palavras: em Cristo somos mais do que vencedores.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

MIRANDA, Valtair. Fundamentos da Teologia Bíblica. São Paulo: Mundo Cristão, 2011.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: Sabedoria Divina para a Tomada de Decisões

Sabedoria Divina para a Tomada de Decisões
Com os reis Davi e Salomão a nação de Israel desfrutou do período histórico tido como Idade de Ouro, pois nesta época houve a conquista de Jerusalém, tornando-se a capital da nação, e no reinado de Salomão ocorreu a construção do Templo.
Porém, no período de transição do governo de Davi para o reinado de Salomão ocorreu crise familiar, crise política e crise espiritual. Logo, Salomão inicia seu governo em um período de crises, entretanto, o mesmo foi abençoado por Deus e prosperou em tudo, enquanto foi fiel.
I – CRISE FAMILIAR NO REINO DAVÍDICO
A cidade de Jerusalém também é conhecida como: Jebus (Jz 19.10), Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is 48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a cidade de Davi (2 Sm 5.7). Conforme as narrativas dos livros históricos do velho testamento Davi expulsou os jebuseus de Jerusalém (2 Sm 5.7), porém a conquista da cidade foi liderada por Joabe e seus soldados que subiram pelo canal subterrâneo e tomaram a cidade (2 Sm 5.8). Os 33 últimos anos do governo de Davi sobre Israel teve como sede administrativa a cidade de Jerusalém (2 Sm 5.5).
Por não ser uma cidade localizada em área marítima indica que Jerusalém não possuía portos. Todavia, para o seu período a cidade já era dotada de grandeza, o que explica esta grandeza?
Percebe-se que o salmista cantava como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em volta do seu povo, desde agora e para sempre (Sl 125.2). Logo a grandeza da cidade estava relacionada à sua localização e por passar os anos tornou – se mais importante ainda com a construção do templo.
A descrição acima outorga saberes para o período de ouro do reinado de Davi. Porém, nem sempre Davi desfrutou de bonança em seu reino, verdade percebida na velhice do monarca, quando o mesmo por não identificar para o público familiar o seu sucessor, permitiu que Adonias viesse a se intitular rei de Israel. Conforme a lição o encerramento de uma carreira é tão importante como o início dela. Davi negligenciou a tomada de decisões no fim de sua carreira, fato que proporcionou a crise no reino. Adonias publicamente usurpa o trono do pai, atitude rejeitada pelo profeta Natã, pelo sacerdote Zadoque e pelos valentes do grande rei Davi.
Por Davi não executar a vontade de Deus no tocante à família, experimentou uma série de tristezas no decurso de sua vida. O fruto do discipulado mais importante na nossa vida é o nosso empenho para, de todo o coração, sermos sempre fiéis ao nosso cônjuge e a nossos filhos, e conduzi-los num viver segundo a vontade de Deus, mediante o ensino e o exemplo (Bíblia de Estudo Pentecostal, p.518).
II – SALOMÃO BUSCA SABEDORIA PARA REINAR
Salomão cujo nome significa pacifico (1 Cr 22.9), filho de Davi com Bete-Seba (2 Sm 12.24) reinou sobre Israel quarenta anos (1 Re 11.42). Foi destacável ao construir o templo, tornou se notável por escrever três livros e alcançou fama e riqueza mediante a escolha perfeita (1 Re 3.9).
Ampliou o seu reino através de casamentos políticos, verdade que explica a quantidade de mulheres (700) e de concubinas (300). É de autoria de Salomão três mil provérbios e mil e cinco cânticos (1 Re 4.32). E dos cento e cinquenta salmos o mesmo escreveu dois: 72 e 127.
No reino de Salomão a cidade de Jerusalém tornou se mais grandiosa com a construção do templo. Logo, a cidade em que o templo foi construído é Jerusalém, basicamente no monte Moriá (1 Cr 21.28- 2 Cr 22.1). O templo para o povo de Israel era o símbolo da presença de Deus e na sua inauguração a glória de Deus se manifestou de tal maneira (2 Cr 5.13,14). Lembrando que o templo foi construído em sete anos (1 Re 6.37,38).
O sucesso de Salomão se encontra na seguinte verdade: Salomão pediu a Deus sabedoria para governar a nação de Israel.
III – SABEDORIA PAR EDIFICAR O TEMPLO
Por meio de uma aliança o rei Salomão conseguiu a obtenção de materiais necessários para a construção do templo. Logo, Salomão obteve sabedoria para realizar alianças. Em meio às crises Deus outorga sabedoria para os seus servos para que estes saibam sair das crises.
Houve contribuição voluntária para a construção do templo, fato que indica que Salomão havia sido reconhecido pelo povo, assim também como o seu reino havia sido reconhecido pela nação.
A sabedoria do rei se notifica quando este conduziu a Arca da Aliança para o templo. Fazer a coisa certa na hora certa proporciona a manifestação das copiosas bênçãos de Deus para o seu povo. Assim fez Salomão.
Referência:

Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD.