Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 28 de julho de 2015

Quem ama os FILHOS, ama-se a si mesmo


Quem ama os FILHOS, ama-se a si mesmo
Texto: Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele (Pv 22.6).
Os pais não somente ensinam com palavras, mas também com atitudes e escolhas. Os filhos estão a observar e a vigiar todos os passos e decisões que seus pais tendem a palmilhar e a tomarem. Cada aprendizagem se demonstra na ação da criança. 
Três são as benevolências de Deus que todo ser humano deseja: riqueza, honra e vida (Pv 22.4), porém, tais benevolências são outorgadas a pessoas humildes e tementes a Deus. O temor ao Senhor e a humildade são duas armas fundamentais para que as próximas gerações desenvolvam práticas em conformidade aos padrões da Escritura Sagrada.
Quem ama planta valores
Aquele que planta colherá. Os pais como agricultores estão à espera da concretização do cultivo plantado em seus filhos. Pais como agricultores têm como principais virtudes a esperança e a confiança.
Ninguém prepara pessoas para uma vida delinquente. Assim escreveu certo obreiro: “quando eu era capelão na penitenciária de Arkansas, nos Estados Unidos, dos 1.700 presos, só um se criara num lar onde havia culto doméstico. Mais tarde, soube que esse prisioneiro foi libertado porque provaram a sua inocência”. Tal cidadão foi criado segundo os valores cristãos.
Os valores são passados principalmente quando há interação entre: Deus, pais e filhos. O lazer é fundamental para que pais e filhos desfrutem do amor familiar. Portanto, são nestas horas que os filhos aprendem com os pais. Pois, estes momentos são fundamentais para a formação do caráter e da índole dos filhos.
Quem ama os filhos é exemplo de ministro
Os pais como exemplo dos filhos são de fato verdadeiros sacerdotes. Pois, não forçam os filhos a tomarem uma decisão, mas os ensinam a tomarem a decisão certa. Primeiramente os pais oram a Deus para que a vontade do Senhor seja concretizada na vida dos filhos. Com tal atitude os filhos compreendem que seus pais são limitados, porém passam a entender que os seus pais são dependentes de Deus. O exemplo passa a ser fundamental para que as próximas gerações reconheçam a importância da vida.
Em segundo, os pais se transformam em modelos certos para que seus filhos sejam bem sucedidos.
Como ministros de Deus na vida dos filhos os pais são verdadeiros símbolos de alguém que sabe confiar em Deus acima de todas as circunstâncias.
Quem ama os filhos reconhece a importância dos trabalhos da igreja
O único meio de restaurar a sociedade é salvando a família. O termo salvação tem como significado livramento de um perigo eminente. E da maneira que anda a sociedade percebe se que o perigo é eminente e jaz a porta. Portanto, é de responsabilidade dos pais restaurar a sociedade e isto só será possível com a salvação da família, sendo que isto se concretizará por meio do culto doméstico, do ensino desenvolvido na Escola Bíblica Dominical e dos demais trabalhos da Igreja.
1- Benefícios do Culto Doméstico. Quatro são os benefícios visíveis:
Primeiro, tornar o ambiente familiar agradável, fazendo com que a comunhão entre os membros da família seja fortalecida.
Segundo, conduzir os filhos aterem uma fé firme e inabalável na pessoa de Jesus Cristo.
Terceiro, outorgar força e equilíbrio para enfrentar e vencer os obstáculos do dia a dia.
E em quarto, o culto doméstico outorga honra a Deus. E quando há honra a pessoa de Deus a expressão presente é que o indivíduo depende de Deus para tudo.
2- Benefícios da EBD. Para as crianças a EBD será fundamental na formação dos valores, assim como na descoberta de talentos. Os oradores sacros com ministérios eficientes e eficazes, os ministros do Evangelho com ministérios abrangentes, assim como os cantores gospel com longa carreira ministerial bem sucedida, foram e são alunos da EBD.
Logo, os filhos dos crentes para serem bem sucedido em suas áreas de atuação deverão somar em seus currículos a aprendizagem absorvida da maior escola do mundo.
Em suma, os pais não estão formando filhos, mas, estão preparando discípulos para que os mesmos venham a andar com seus próprios pés. Sendo que 70% da aprendizagem das crianças e dos adolescentes não se devem ao ensino desenvolvido na escola secular e nem pelo ministério eficaz da igreja, mas se deve ao relacionamento desenvolvido entre pais e filhos. E quem ama os filhos ama-se a si mesmo.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

EBD – Apostasia, Fidelidade e Diligência no Ministério


EBD – Apostasia, Fidelidade e Diligência no Ministério
O tema é ratificado na verdade prática: a apostasia e a infidelidade a Deus são características marcantes dos tempos do fim. Logo, percebe-se que nos últimos dias será natural encontra-se com pessoas desviadas da presença do Senhor, assim como vê pessoas agindo com infidelidade aos preceitos bíblicos.
Segundo o apóstolo Paulo os falsos mestres são:
Homens que ensinam conforme a vontade de demônios (v.1).
São mestres hipócritas e mentirosos, cuja consciência está morta (v.2).
Vão contra decretos estabelecidos por Deus como o casamento (v.3).
I – A APOSTASIA DOS HOMENS
A apostasia é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos é adultério espiritual. No contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora eram rejeitas pelo mesmo. Porém, o maior problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções erroneamente e levam consigo inúmeras pessoas. Por passar o tempo percebe-se o fracasso espiritual de famílias.
As doutrinas de demônios apresentam em seus ensinos por meio dos falsos mestres a negação da veracidade bíblica, assim como a negação da divindade de Cristo. Portanto, o líder cristão em exercício de suas funções pastorais deve aconselhar e ensinar os crentes a serem disciplinados e a aprenderem as verdades da Palavra do Senhor.  Sobre a veracidade bíblica é necessário saber que os fatos narrados pelos escritores da Sagrada Escritura são verídicos “porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).
A veracidade da Bíblia é também definida pela integridade geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com exatidão o local em que as circunstâncias descritas na Bíblia aconteceram. É também definida pela integridade etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as raças são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas Escrituras. Há também a integridade cronológica que relaciona período do fato e não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as descobertas. E por fim, a integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes são citados o que corresponde com as narrativas de anais históricos das antigas civilizações.
II – A FIDELIDADE DOS MINISTROS
O bom ministro é aquele que primeiramente cuida de sua integridade espiritual e em segundo cuidada da doutrina. Isto é, primeiramente o ministro entende que ele necessita da ação divina, pois assim como os demais ele também é necessitado de salvação e da graça do Senhor. Já em segundo o ministro por ser excelente em suas ações cuida da vida espiritual do rebanho de Cristo.
O cuidado do rebanho de Cristo torna-se notório no momento em que o obreiro ensina a Palavra tendo como objetivo a edificação dos membros do corpo de Jesus.
A Palavra de Deus é superior às fábulas, as superstições, aos mitos e as lendas.
O exercício físico para pouco aproveita, isto é, a abrangência dos benefícios dos exercícios físicos (gymnaisa), são transitórios, ou seja, são para esta vida. Enquanto, os benefícios da piedade, eusebeia, são para a vida eterna. A piedade corresponde com a vida de santidade, de devoção (oração, leitura da Palavra de Deus, adoração, evangelismo, testemunho, por fim toda a maneira de viver do cristão), portanto os benefícios são para toda a eternidade.
III – A DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
A Palavra de Deus deve ser ensinada sistematicamente. Muitos líderes migram de igrejas justificando que acabou o tempo, pois os mesmos não têm o que mais a ensinar aos liderados. Porém, se o obreiro se preocupar em ensinar a Palavra expositivamente verá que não há limites para o ensino.
Timóteo possuía em média 35 anos quando recebeu de Paulo a epístola em apreço. E uma das ordenanças do apóstolo ao jovem era que Timóteo fosse exemplo dos fiéis:
Na palavra. Isto é, ser fiel na maneira de falar, sem palavras torpes e sem demagogias.
No trato. Referência ao comportamento cristão, tanto no que se refere ao relacionamento com Deus, assim como no relacionamento com as pessoas.
Na caridade. Referência ao viver o que Cristo ensinou por meio das ações. Caridade assume aqui o valor do amor incondicional.
No espírito. Isto é, uma vida espiritual exemplar de submissão a Deus.
Na fé. Principalmente em acreditar naquilo que prega.
Na pureza. Ser casto, ser puro no que corresponde a vida de intimidade física.
Por fim, Paulo disse: persiste em ler, é necessário que o pastor tenha conhecimento da Palavra de Deus e que a leia diariamente; não despreze o dom que há em ti, ou seja, valorize o ministério; e por último, tem cuidado de ti mesmo e da doutrina, isto é, o sucesso ministerial só será possível se o obreiro cuidar da sua própria vida espiritual.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Deus limpará de seus olhos toda lágrima


Deus limpará de seus olhos toda lágrima
Texto: E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4)
O presente texto faz parte do que é chamado pelos teólogos de gênesis apocalíptico. Pois, os dois últimos capítulos de Apocalipse correspondem com o gênesis, isto é, com o Novo Céu, Nova Jerusalém e a Nova Terra.
Os quatro primeiros versículos do capítulo 21 de Apocalipse estão agrupados em único parágrafo. O que permite afirmar que os vencedores herdarão a todas as coisas (21.7), logo, o herdar todas as coisas, indica que não haverá mais sofrimento.
Se em Apocalipse 7.17 o limpar toda lágrima é uma mensagem de conforto aos mártires da grande tribulação. No presente texto (Ap 21.4), a mensagem abrangem a todos os santos de todas as épocas.
Lágrimas
Para Hough, as lágrimas acompanham todos os atos dos homens.
Portanto, as lágrimas estão presentes tanto na fartura como na falta. Em suma, as lágrimas se manifestam na alegria como na tristeza.
As lágrimas estão presentes nas três principais fases do ser humano: ao nascer, no viver e no morrer.
A lágrima é silenciosa. É a expressão surda do sofrimento. É intensa e íntima.
O que causa as lágrimas
Por serem as lágrimas paradoxais no contexto da vida, percebe-se que em quatro situações as lágrimas estão presentes.
1- O pecado. Conforme o evangelista João (11.35), Jesus chorou. O choro do Mestre corresponde ao pecado da multidão e não ao fato da morte de Lázaro.
O pecado nos lares proporciona dor. E mediante este sofrimento os membros tementes a Deus não desistem daqueles que estão entregues ao pecado.
Mas, quando o pecado é vencido as lágrimas também se tornam notáveis. Neste caso não pela dor, mas pelo sabor de ser vitorioso em Cristo Jesus.
2- O anseio ao cumprimento das promessas. O monarca Ezequias recebeu de Deus a seguinte mensagem: põe em ordem a sua casa, porque morrerás e não viverás (Is 38.1). O por em ordem a casa indicava a ausência do cumprimento da promessa divina na vida do monarca. Não faltaria herdeiro no trono de Davi, porém o rei agora doente não tinha ainda um herdeiro.
Após clamar ao Senhor a resposta divina foi: ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas (Is 38.5). Após mais ou menos dois anos nasceu o filho de Ezequias.
 O não cumprimento da promessa faz com que os crentes derramem diante de Deus as lágrimas que expressam o desejo veemente pelo cumprimento da vontade do Senhor.
Quando as promessas se cumprem, as lágrimas se tornam notáveis.
3- A morte. As lágrimas são derramadas principalmente pela perca de alguém querido. Existem inúmeras pessoas no mundo que derramam lágrimas por outras tantas que partiram desta vida.
O termo morte tem como significado separação. Para quem morre, significa separação entre o corpo e o espírito. Já para quem fica significa separação íntima da pessoa querida, pois os contatos serão retirados e por um tempo não existirão mais.
Na origem da vida percebe-se que as lágrimas se manifestam. A manifestação das lágrimas no nascimento de uma criança expressa o reconhecimento do cristão para com a benevolência divina.
4- O fracasso. Jeremias é conhecido como o profeta das lágrimas. O fracasso de Israel como nação eleita por Deus fez com que Jeremias chorasse. As lágrimas de Jeremias ensina que o não ouvir a voz de Deus conduz uma nação ao fracasso, mesmo que tenha um profeta tampando o buraco do muro. Pois, o necessário é que toda a nação volte para Deus.
O sucesso proporciona a existência de lágrimas, sendo que estas se manifestam pela realização, pela conquista e não pelo fracasso.
Alegria eterna
As lágrimas enxugadas pelo Senhor indicam o fim da dor. Porque já as primeiras coisas são passadas, isto é, toda tristeza será substituída pela alegria eterna. A alegria eterna será identificada pelos seguintes indicadores: a glorificação do crente e a habitação do tabernáculo divino com os vencedores.
A glorificação do crente indica que o cristão será:
Ø  Salvo de um mundo de pecado.
Ø  Liberto da presença do pecado.
Ø  Habilitado a desfrutar da graça eternamente.
Ø  Estenderá se por toda a eternidade.
Ø  Por fim, ocorrerá quando o cristão chegar ao céu.
Em fim, o cristão é conhecido por três virtudes: o amor, a fé e a esperança. O amor proporciona a união entre os cristãos, já a fé permite aos cristãos confiarem em Deus e a esperança permite aos cristãos esperarem em Deus. Esperar na promessa de Deus em enxugar todas as lágrimas é saber que Deus não tarda, pois operando o Senhor quem impedirá.

Quem ama o ESPOSO, ama-se a si mesmo


Quem ama o ESPOSO, ama-se a si mesmo
Texto: Vós, mulheres, sujeita – vos a vosso marido, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo (Ef 5.22).
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante (Ec 4.9,10).
A submissão da esposa trata-se da humildade, passividade e dependência para com o esposo. Ser humilde no relacionamento não requer o silêncio quando o lar é ameaçado, mas trata-se de uma das virtudes da mulher sábia, pois a humildade fortalece o convívio e proporciona resultados positivos. A passividade da esposa é notada na maneira conforme, a mesma, se posiciona na administração do lar no que corresponde ao falar, ao ouvir e ao agir. Já a dependência feminina é uma questão física e não financeira, pois a mulher torna-se carne e osso do marido.
Quem ama o esposo se humilha
Com o passar do tempo os consortes ao saírem da lua de mel percebem que o egoísmo se instala na vida diária do casal. Na atuação do egoísmo virtudes como a humildade tornam-se inexistentes.
A humildade não torna uma ação necessariamente apenas da mulher no relacionamento. Mas, é de responsabilidade mútua. Porém, por ser a humildade uma das explicações da submissão da mulher, ficam notórios os benefícios desta quando praticada para com a família.
A humildade torna e mantem a mulher no nível do esposo, pois a mesma reconhece seus direitos e deveres, seus erros e culpas.
A humildade também nivela os cônjuges no que se refere à dignidade, o respeito, a simplicidade e a honestidade.
A mulher humildade sabe que os conflitos no casamento são inevitáveis, mas com esta virtude, a sábia saberá lidar com os transtornos no casamento, outorgando vitória à família.
Quem ama o esposo é passiva
A esposa passiva fala com gentileza e com tonalidade baixa, sendo conhecedora que a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira (Pv 15.1).
A passividade é percebida no ouvir. A boa comunicação não está definida nas muitas palavras ditas, mas nas palavras ouvidas. Portanto, a passividade aqui ensina que é necessário escutar primeiro para depois falar.
E a ação da esposa que ama o esposo é manifestada na honestidade. A desonestidade proporciona atritos que se culminam em discussões, nas brigas e nas feridas.
Quem ama o esposo é dependente
A dependência corresponde a ser uma única carne. Logo, a palavra chave para compreender a dependência no casamento e da mulher ao marido é a apalavra aliança.
Aliança é um pacto assumido entre duas ou mais pessoas. Neste caso entre duas pessoas. Torna-se um compromisso verbal assegurado a outra pessoa diante de testemunhas. Portanto, a aliança no casamento é firmada sobre a promessa do amor incondicional. Não tendo condição prescrita e nem pena definida.
O amor incondicional na aliança é para o benefício do outro e com responsabilidades ilimitadas. Para Kendrick a aliança é algo que você não pode fazer pelas suas próprias forças, mas pela presença do Espírito Santo, a mulher poderá exercitar o papel de protetora, não importando os desafios à fidelidade (p. 197).
Princípios essenciais para o sucesso da vida a dois
Para Kendrick, três são as etiquetas norteadoras em um casamento (p.23).
Primeira: guardar a regra de ouro, trate e cuide do esposo como gostaria que fosse tratada e cuidada.
Segunda: nada de padrões diferentes, a atenção doada ao esposo, que seja superior a atenção doada aos colegas.
Terceira: atenda às solicitações do esposo.
O amor da esposa completa o marido
A mulher quando alcança a maturidade torna-se conhecedora, amável e íntima para com o esposo.
Por ser conhecedora a mulher multiplica a alegria e divide as tristezas.
E ao ser amável, a mulher edifica com ternura a sua casa.
E a intimidade corresponde aqui com a comunhão existente entre os consortes, sendo proporcionada pela administração da mulher sábia.
Portanto, o amor da esposa para com o esposo é identificado pela humildade, pela passividade e pela dependência. Sendo que o amor da esposa completa o marido. E quem ama esposo ama-se a si mesmo.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

EBD – Pastores e Diáconos


EBD – Pastores e Diáconos
A presente lição apresenta as seguintes palavras chave: chamado, pastor, diácono e preparo.
O chamado para o ministério possui algumas características fundamentais:
Divina. O dom ministerial ou o chamado corresponde a Deus, pois Deus é quem chama, a igreja é quem reconhece e o ministério é quem ordena. Todavia, o chamado tem como característica primordial ser de origem Divina. Portanto, Deus é quem de fato chama, capacita e envia. O propósito do envio da pessoa chamada é para que dê fruto e estes frutos permaneçam (Jo 15.16).
Pessoal. Charles Spurgeon dizia que nem todos são chamados para trabalhar no ensino da palavra, nem para serem presbíteros e nem bispos. Sendo que na prática, cabe a cada um reconhecer o propósito de Deus em sua vida e desenvolvê-la da melhor maneira possível.
Nos exemplos abaixo fica notável que o chamado é pessoal.
Ø    Moisés teve como missão guiar, proteger e amar.
Ø    Davi teve como missão firmar o reino israelita.
Ø    Elias teve como missão dentre tantas, ungir a Eliseu como sucessor.
Ø    Os doze tiveram como missão pregar o evangelho, primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel, a curar os enfermos, a limpar os leprosos, a ressuscitar os mortos e a expulsar os demônios (Mt 10. 6-8).
Definitiva. O chamado é definido por Deus. Não cabe ao homem impor condições. Se a pessoa que foi chamada tiver conhecimento dos benefícios do chamado, perceberá que desenvolver atividades no Reino de Deus é um privilégio (Mt 19.29).
I – QUEM DESEJA O EPISCOPADO
O pastor tem como ofício conduzir o rebanho a Deus. Sendo que na condução do rebanho o pastor sofrerá ataques do inimigo para que o mesmo venha a desistir da chamada.
O pastor tem como missão apascentar o rebanho de Deus. Por personagens importantes no cenário bíblico nota-se que Deus é comparado a um pastor (Sl 23.1) que outorga segurança e sustento ao rebanho. Dentre os oficias de Deus no contexto sagrado, percebe-se no Novo Testamento a presença importante do pastor como elemento essencial para a edificação, união e aperfeiçoamento dos santos, porém nestes últimos dias é necessário que a Igreja tenha cuidado com os falsos pastores que são de fato aproveitadores do rebanho e não ministros do evangelho.
O líder do rebanho quando aprovado é definido como pastor competente. Logo, se percebe que o mesmo é bem-sucedido por desenvolver três competências duráveis: o conhecimento, a perspectiva e a atitude.
Conhecimento corresponde a todo acervo de informação que o pastor possui a respeito de sua especialidade, ou seja, o saber.  Já a perspectiva corresponde ao saber fazer, isto é, significa a capacidade de colocar o conhecimento em ação. E a atitude é o saber fazer acontecer.
Deus chama homens para exercerem as mais distintas tarefas em sua obra, sendo que um dos mais nobres dos ofícios ministeriais é o ministério pastoral. No ofício pastoral o ministro de Deus exerce inúmeras funções, como: o ensino da Palavra, a evangelização, o socorro aos necessitados, à liderança e o aconselhamento. Porém, logo abaixo analisaremos as tarefas primordiais ao labor do ministério pastoral.
Aperfeiçoamento dos crentes. Não existe ninguém perfeito. Porém, a missão do pastor é ensinar a Palavra de Deus com finalidade o desenvolvimento do cristão. O ciclo da vida humana passa pelos seguintes estágios: nascimento, crescimento, reprodução, envelhecimento e morte. Entretanto, a vida cristã possui como ciclo: o novo nascimento, o crescimento espiritual e a vida eternal com Cristo. Para vencermos a segunda morte é necessário que sejamos obedientes a Palavra de Deus. O apóstolo Pedro escreveu em sua segunda epístola “cresçamos na graça e no conhecimento” (2 Pe 3.18), logo quando somos instruídos por homens de Deus, somos edificados na Palavra do Senhor para sermos aperfeiçoados em Cristo Jesus.
Capacitar os crentes. Na missão pastoral de capacitar os cristãos o ministro do evangelho se apresenta como: instrutor e motivador.
a) Como Instrutor. O pastor ensina a Palavra de Deus para que o cristão seja bem-sucedido em todas as áreas da vida. Na área espiritual, o objetivo é que o cristão cresça na presença de Deus. Já na área física, que haja saúde (3 Jo 2). E na área financeira para que haja prosperidade em tudo quanto fizer (Sl 1.3).
b) Como Motivador. De fato o pastor estimula os crentes a alcançar alvos e manter os valores cristãos em harmonia com as atividades sociais. O pastor como motivador reconhece em suas ovelhas o chamado de Deus para cada uma. Sendo conhecedor do chamado de Deus para com as ovelhas o pastor como líder espiritual motivará as suas ovelhas a servirem a Deus da melhor maneira possível. Em suma, o pastor como motivador desperta o chamado de Deus na vida dos membros da igreja.
Preservar a unidade do corpo de Cristo. A unidade da igreja deverá ser preservada. A igreja é a união de pessoas diferentes que possuem hábitos diversos e são imperfeitas em si mesmas. Por tal realidade entendemos que haverá discórdias, invejas, ciúmes e outras tantas obras da carne. Quando isto ocorre notamos que a unidade está sofrendo um colapso. Sem unidade do reino não haverá crescimento do reino (Mt 12.25). E para que a unidade do corpo de Cristo seja preservada cabe ao ministro do evangelho exercer com eficácia o ensino autêntico e poderoso da Palavra de Deus.
A administração eclesiástica. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar. O pastor como administrador estabelece objetivos para a igreja (planeja), direciona os recursos (organiza), motiva ao delegar funções (dirigir) e controla os resultados.
Porém, como administrador o pastor não poderá ser um líder exclusivista e nem mesmo centralizador. Um bom exemplo de líder que reconheceu a importância do auxilio de outros na liderança foi Moisés, isto só ocorreu após o conselho de Jetro que percebeu desordem e ineficiência de Moisés no atendimento aos israelitas (Êx 18.13,14).
Características dos maus pastores. Os maus pastores são apegados ao dinheiro e tem como principio no desenrolar das atividades pastorais o lucro e não o bem estar espiritual dos membros da igreja (1 Tm 6.10-11). Há outros que são violentos, porém tal manifestação só se percebe no convívio familiar, sendo que na igreja são homens tranquilos, porém nos seus lares são briguentos. E uma terceira característica de tais líderes é o descompromisso com o rebanho de Deus, pois os mesmos são destruidores da unidade das ovelhas e por suas atitudes não cuidam dos membros do corpo de Cristo (Jr 23.2).
II – QUALIFICAÇÕES E ATRIBUIÇÕES DOS PASTORES E DIÁCONOS
Diante do ministério eclesiástico o pastor, assim como o diácono possui três obrigações básicas: honrar o bom nome da igreja de Jesus, crer e ser fiel a Cristo.
Qualificações morais. Paulo em sua Carta pastoral a Timóteo cita algumas qualificações morais correspondentes ao ministério (1 Tm 3.2-7).
a) Homem irrepreensível (v.2): que ninguém o reprenda por falhas ou erros cometidos.
b) Marido de uma só mulher (v. 2): tal qualificação não corresponde à afirmação da monogamia, mas se trata da importância do obreiro ser fiel em seu relacionamento conjugal. Marido de uma só mulher indica que o ministro deverá ser sempre fiel a sua esposa.
c) Não dado a muito vinho (v.3): não poderá ser inclinado ao vinho.
d) Ser bom chefe de família (v.4): dirigir bem a família.
III – O DIACONOATO
O diácono é um ministro auxiliar do pastor. E na prática o diácono desenvolve atividades altamente espirituais. A palavra diácono no grego tem como significado servo. A missão do diácono conforme o texto de Atos 6.1-6 é servir às mesas e também cuidar das viúvas. Há exemplo de excelentes diáconos na Bíblia e dentre eles o destaque para Estevão e Filipe.
O termo diácono aparece 30 vezes no Novo Testamento, sendo que em 20 casos a palavra é traduzida por ministro, que de fato tem como significado e representação o servo (1 Tm 3.10,13).
Requisitos para o diaconato. Três são as características básicas na vida de um obreiro eficaz (At 6.3). São elas; boa reputação, cheio do Espírito Santo e cheio de sabedoria. Boa reputação relaciona se ao posicionamento ético e moral do obreiro, isto de fato corresponde à pessoa de quem se fala somente coisas boas, pois é um individuo que dá testemunho por meio de conduta que engrandece a Deus (Tt 1.6,7). Ou seja, que este tenha boa fama na sociedade. Cheios do Espírito Santo, atitude que se relaciona com o recebimento do batismo e também indica um ministério profético sob a inspiração do Espírito Santo e que leva a presença do Espírito Santo em sua vida diária; espírito, alma e corpo santificados ao Senhor (1 Ts 5.23). Em suma o obreiro deve ser sábio. A sabedoria indica a capacidade de julgar corretamente e agir prudentemente. Sendo que tal ação seja em compadecer pelas almas perdidas sem salvação em Cristo Jesus (Tg 1.5).
Nobres funções do diaconato. Em Atos 6.5, estão registrados os nomes dos primeiros diáconos que foram escolhidos por terem requisitos fundamentais para o exercício do ministério. A escolha dos sete diáconos foi baseada na necessidade de auxílio aos apóstolos. Sendo assim, coube aos diáconos à função de cuidar das viúvas e dos pobres da igreja (At 6.1).
A expressão servir às mesas corresponde à administração de fundos para o serviço social. Entretanto, a função dos diáconos não está limitada a atividades materiais, pois, assim também cabe ao diácono atividades espirituais, como: servir a ceia.
Qualificações do diácono. Paulo em sua Carta pastoral a Timóteo cita algumas qualificações morais correspondentes ao ministério do diácono (1 Tm 3.8-13).
a) Honestos (v.8): palavra que indica respeito adquirido por conduta.
b) Não de língua dobre (v.8): isto é, de uma só palavra. Pessoa sincera e honesta para com os outros.
c) Não dado a muito vinho (v.8): o diácono não poderá ser inclinado ao vinho.
d) Não cobiçoso de torpe ganância (v.8): o diácono não poderá ser escravo do dinheiro e nem das riquezas. Assim como todo cristão o diácono deverá buscar primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça (Mt 6.33).
e) Marido de uma só mulher (v. 12): tal qualificação não corresponde apenas com a afirmação da monogamia, mas também se trata da importância do diácono ser fiel em seu relacionamento conjugal. Marido de uma só mulher indica que o diácono deverá ser sempre fiel a sua esposa.
Passos fundamentais para o exercício do diaconato. Para que o diácono seja bem sucedido na prática ministerial o mesmo deverá ser primeiramente testado (1 Tm 3.10). O teste relacionado ao diácono passa a ser uma analise direcionada ao estilo de vida e conduta que o mesmo desenvolve em seus relacionamentos. No relacionamento com a família o diácono deverá ser marido de uma mulher e que governe bem seus filhos, isto relaciona à conduta pedagógica, e que governe bem a sua própria casa, isto corresponde ao suprimento do que é necessário para a sobrevivência da família (1 Tm 3.12).
Portanto, o diácono deverá ser altamente espiritual, cheio do Espírito Santo e de boa conduta.
IV – SERVIÇO – RAZÃO DE DO MINISTÉRIO
Despenseiros são mordomos ou administradores de uma casa. Como despenseiros de Deus o cristão é o administrador da igreja que tem como missão edificar os outros, e como dever desenvolver um ministério sóbrio, vigilante, hospitaleiro e fiel.
A ética cristã possui duas dimensões: vertical e horizontal. A primeira dimensão se resume no amor ágape, isto é, no amor de Deus para com o homem e assim vice versa, pois “nós o amamos, por que Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Já a segunda dimensão corresponde com o amor ao próximo.
É de responsabilidade do líder cristão, amar a todos os que estão a sua volta e todos os que estão ao alcance da sua administração.
A parábola do bom samaritano apresenta ações do verdadeiro despenseiro: primeira ação, entender o necessitado; segunda ação, cuidar do necessitado; terceira ação, hospedar o necessitado; e por como quarta ação, suprir a necessidade do necessitado. Em suma ação do bom samaritano se resume no serviço do cristão em abençoar a todos que necessitam da multiforme graça de Deus (Lc 10.25-37).

terça-feira, 14 de julho de 2015

Quem ama a sua ESPOSA, ama-se a si mesmo


Quem ama a sua ESPOSA, ama-se a si mesmo
Texto: Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo (Ef 5.28)
Para ALLEN; RADMACHER;HOUSE, o apóstolo Paulo exorta aos maridos a amar a esposa como a seu próprio corpo, está de fato dizendo que eles devem amá-la do mesmo modo que amam a si mesmos. Nunca se esperou que o homem tivesse esse amor profundo pela esposa no mundo pagão de Roma e da Grécia (p. 513).
Conforme o comparativo entre as culturas percebe que é de suma importância que os cristãos sejam exemplos na prática do amor. Pois, tendo como base Efésios 5. 25, 28, 29, 31, e 33, o amor do marido para com a esposa é identificado pela entrega, pelo sustendo, pelo cuidado em não aborrecer a esposa e pelo abandono da zona de conforto.
Quem ama a esposa se entrega
Jesus Cristo demonstrou o seu amor para com a humanidade se entregando por ela, ao ponto de morrer em uma cruz, sofrendo toda humilhação para assim confirmar as profecias e expressar o seu amor.
Da mesma forma é de responsabilidade do marido o cuidado para com o bem-estar da esposa em todos os sentidos.
O cuidado espiritual da casa, assim como da esposa é responsabilidade do marido. Logo, para cumprir sua missão em zelar do bem-estar espiritual do lar, o esposo se entrega, doando tempo e dedicação.
O cuidado físico da casa, assim como da esposa é responsabilidade do marido. Assim sendo, o esposo se entrega ao diálogo para conhecer as necessidades específicas da família.
O cuidado social da casa, assim como da esposa é responsabilidade do marido. O ser humano vive em sociedade. A família se forma na sociedade por ser a família a célula mãe das corporações. Logo, para zelar do bem-estar social o líder do lar assume o compromisso de proteger e direcionar os passos da família.
Portanto, o amor do marido para com a esposa é demonstrado pela entrega em doar tempo, dedicação, diálogo, proteção e direcionamento.
Quem ama a esposa sustenta
O cuido material da família é responsabilidade do marido. O sustendo do lar, por mais que nos últimos anos houve amplo crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho, pertence ao esposo.
Entretanto, o sustendo tem sentido amplo, isto é, não se limita à dimensão material.
Pois, quem ama consegue suprir as necessidades visionárias da esposa, sendo capaz de obter unidade em decisões.
Sustentar corresponde a suprir as necessidades.
Quem ama a esposa cuida em não aborrecê-la
Os vilões que provocam o aborrecimento da esposa são divididos em dois grupos: os inerentes ao marido e os inerentes á esposa.
O primeiro grupo, os inerentes ao marido, dentre tantos se percebe o estresse e o egoísmo. O estresse pela sobrecarga das atividades externas ao lar, o que impede maior aproximação para com a esposa, proporcionando aborrecimento pela ausência de tempo. Já o egoísmo está relacionado aos interesses próprios e não o interesse da esposa. O esposo que ama busca entender os interesses da esposa e na possibilidade disponível sabe torná-los reais.
Os inerentes a esposa se referem principalmente na não compreensão do marido para com as alterações fisiológicas do corpo feminino.
Quem ama a esposa abandona a zona de conforto
O lar dos pais é uma autêntica zona de conforto. Ambiente em que os filhos não assumem responsabilidades. Sabendo que há uma zona de conforto na casa paterna, assim disse Deus: Deixará o homem o seu pai e a sua mãe (Gn 2. 24).
Algumas famílias ditas como modernas suprem suas necessidades físicas na casa paterna, isto é, os pais bancam as contas e as decisões de seus filhos.
Portanto, o termo deixará indica mudança:
Pois, quem casa quer casa.
Pois, quem casa assume responsabilidades.
Pois, quem casa se dedica à felicidade do cônjuge.
Princípios essenciais para o sucesso da vida a dois
Para Kendrick, três são as etiquetas norteadoras em um casamento (p.23).
Primeira: guarda a regra de ouro, trate e cuide da esposa como gostaria que fosse tratado e cuidado.
Segunda: nada de padrões diferentes, a atenção doada à esposa, que seja superior a atenção doada aos colegas.
Terceira: atenda às solicitações.
O amor do marido para com a esposa é bondoso
A bondade é o amor em ação, enquanto a paciência é à maneira do amor. O amor do marido quando definido como bondoso se divide nas seguintes descrições: gentileza, prestabilidade, boa vontade e iniciativa.
Gentileza se caracteriza pela maneira em que o esposo trata a esposa. Permitindo que não haja rudez desnecessária.
Enquanto, a prestabilidade se caracteriza pelo suprimento das necessidades do momento. O amor quando prestativo agracia o esposo a servir a esposa sem se preocupar com os próprios direitos.
Boa vontade faz com que um marido gentil acaba com milhares de argumentos em potencial, tendo boa vontade para ouvir primeiro ao invés de exigir que as coisas sejam feitas à sua maneira (Kendrick, p.7)
Por fim, iniciativa se caracteriza em dá o primeiro passo.
Portanto, o amor do esposo para com a esposa é identificado pela entrega, pelo sustendo, pelo cuidado em não aborrecer a esposa e pelo abandono da zona de conforto, sendo que este amor é caracterizado pela bondade, virtude do primeiro passo. E quem ama a sua esposa ama-se a si mesmo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
KENDRICK, Stephen. KENDRICK, Alex. O Desafio de Amar. Rio de Janeiro: BV Films Editora Ltda, 2009.