Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 31 de maio de 2015

Subsídio para a E.B.D: Jesus e o Dinheiro


Subsídio para a E.B.D: Jesus e o Dinheiro
E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas! (Lc 18.24).
O perigo da riqueza é fazer com que pessoas boas não tenham intimidade com Deus. O jovem era praticante de bons costumes, porém, não era íntimo de Deus por amar mais as riquezas.
A verdade prática: As Escrituras não condenam a aquisição honesta de riquezas, e, sim, o amor a elas dispensado.
Em duas partes está dividida a verdade prática. A primeira descreve a não condenação das Escrituras para com a aquisição de riquezas, sendo estas de maneira correta e honesta. E a segunda parte descreve a condenação das Escrituras que corresponde ao amor às riquezas.
I – O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ.
1- Perspectiva secular.
2- Perspectiva cristã.
Comentário:
O cristão deverá ser cauteloso quanto à temática, dinheiro, pois há dois perigos, o extremo da teologia da prosperidade e a teologia da miséria. A teologia da prosperidade descreve o valor das coisas materiais acima da ação divina. Já a teologia da miséria enfatiza o ser espiritual com a pobreza.
Portanto, a prosperidade é Bíblica. Isto é, Deus prospera aqueles que são fiéis a Ele, nos dízimos e nas ofertas.
Passos para alcançar a prosperidade Bíblica:
Primeiro passo: ser fiel no dízimo (Ml 3.10). No texto áureo do tema dízimo haverá um mandamento, trazei todos os dízimos, haverá um desafio, fazei prova de mim e também haverá uma promessa se não abrir as janelas do céu.
Segundo passo: ser fiel nas ofertas (Ml 3.10). Além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã enfatizam também as ofertas. Sobre ofertas existem alguns princípios importantes, quatro serão analisados: o princípio da motivação, o que de fato leva o indivíduo a contribuir (2 Co 9.7); o princípio da distribuição, ou seja, o que o indivíduo tem para distribuir; o princípio da proporção, colhe pela proporção do que se planta (2 Co 9.6) e em quarto, o princípio da provisão, Deus é fiel e proverá o necessário para os fiéis.
Terceiro passo: ser ofertante à obra missionária.
Quarto passo: ser amigo do pastor.
Quinto passo: ser dedicado ao trabalho. O preguiçoso fica pobre, mas quem se esforça no trabalho enriquece (Pv 10.4, NTLH).
II – DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS.
1- Ricos e pobres.
2- Generosidade e prosperidade.
Comentário:
No Antigo Testamento há em especial cinco contribuições que denotava a existência da pobreza: impostos, desemprego, morte do chefe da família, seca e agiotagem (Sl 32.4; Êx 22.25).
Algumas pessoas gastam com generosidade e ficam cada vez mais ricas; outras são econômicas demais e acabam ficando cada vez mais pobres (Pv 11.24, NTLH).
No texto percebe que liberar é a chave para aumentar, enquanto o reter é igual à pobreza.
III – DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS.
1- Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
2- Jesus ensinou a confiança em Deus.
Comentário:
O perigo das riquezas está no instante em que o indivíduo torna-se servo do dinheiro. Isto é, o dinheiro torna-se senhor ou patrão. O dinheiro é um excelente servo, porém, um péssimo patrão.
O problema é a transformação em que poderá ocorrer: o dinheiro se transformar em ídolo ou o amor passar a ser voltado para o dinheiro.
Os sinais de quem ama o dinheiro, são: retenção dos dízimos e das ofertas. Logo, tal pessoa não ama a obra de Deus, pois quem ama, oferta-se para o Reino de Deus, isto é, contribui para o crescimento da obra.
O cristão não poderá esperar de mamom a solução dos problemas, mas continuar sendo dependente de Deus.
IV – DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ.
1- Avaliação a intenção do coração.
2- Entesourando no céu.
Comentário:
Lucas registra uma boa parte daquilo que Jesus tinha a dizer sobre o dinheiro. Contudo, aqui temos as palavras mais condenatórias de todas. As riquezas do mundo, se vistas como um meio que podemos usar com o propósito de servir a Deus, são moralmente neutras. Mas, se valorizarmos as riquezas do mundo em si, nos tornamos idólatras, e as riquezas afastarão o nosso coração do Senhor (RICHARDS, p. 173).
Propósitos da prosperidade. O objetivo de Deus prosperar a igreja e a cada um individualmente está associado à manutenção própria de cada pessoa e também o compromisso da igreja como organização, em segundo para que a obra evangelizadora seja exercida. Cada cristão deverá ser um verdadeiro evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição, pela oração e pela entrega ao serviço de evangelização, e por fim, Deus prospera para que haja auxílio aos necessitados.   
O apóstolo Paulo assim escreveu a Timóteo: porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores (1 Tm 6.10). O texto é claro ao expor que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, pois por causa dele pessoas se casam e se divorciam, outros por causa dele mentem e matam. Por isso, Agur assim escreveu: Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e lance mão do nome de Deus (Pv 30. 7-9). Portanto, o dinheiro é excelente servo e péssimo patrão.
Referência:
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Celebrando por sermos vitoriosos mediante as crises


Celebrando por sermos vitoriosos mediante as crises
Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna (João 6.68).
Com base nos Escritos Sagrados, sobre a segunda ocorrência de tempestade envolvendo os discípulos, percebe-se que a segunda ocorrência não foi tão impetuosa como a primeria, mas nesta torna-se notório a presença de um fenômeno físico, espiritual, político, econômico e ministerial, resumidamente descritos pela palavra crise.
Para Bruce:
O capítulo 6 do Evangelho de João está repleto de acontecimentos. Ele nos fala de um grande milagre, de um grande entusiasmo, de uma grande tempestade, de um grande sermão, de um uma grande apostasia e de uma grande provação de fé e fidelidade sofrida pelos doze discípulos (p.141).
Crise Física
Uma multidão seguiu a Jesus por causa dos milagres que por Ele foram operados (Jo 6.2). A enfermidade corresponde com a crise física, pois é manifestada pela incapacidade do ser humano obter a cura por si mesmo e também pelo fato de passar por uma doença.
A crise física é ratificada pela herança de Adão deixada à humanidade, isto é, a morte, a culpa e a corrupção.
A morte é o castigo que se define na experiência física terminal, e as doenças são definidas pela ação, em que há um enfraquecimento da matéria, sendo, portanto uma herança da desobediência adâmica.
Portanto, a igreja tem desenvolvido com majestade o seu ministério real. O ministério real da igreja corresponde com a autoridade outorgada por Jesus à mesma para no nome dEle proporcionar cura e liberação para as vidas que estão enfermas e oprimidas.
Crise Política
A multidão queria arrebatar e fazer de Jesus rei (Jo 6.15). Nesta informação percebe-se que a crise política era existencial no meio dos israelitas. Não havia uma liderança eficiente e eficaz, por isso, conforme os seus interesses os israelitas queriam Jesus como rei.
A crise política na atualidade é notável pelo significado da palavra dos que são agentes da mesma, pois o termo político (πολιτικός, grego), significa aquele que olha para os outros, e isto não é real.
Crise Econômica
Com cinco pães e dois peixinhos Jesus alimentou uma multidão de quase cinco mil homens (Jo 6.9,10). A falta de alimentação permite inserir como análise a crise econômica que corresponde com a ausência de recursos para o suprimento das necessidades.
No mundo a cada seis segundo uma pessoa morre desnutrida. O dado indica que a desiguldade é chigantesca, enquanto alguns têm outros nada possuem. Mas, nos últimos anos no Brasil a ação poderosa de Deus em prosperá os fiéis tem sido nítida. Logo, como cita o pastor Silas Malafaia, enquanto o mundo está em crise, à igreja está em Cristo.
Crise Espiritual
A mensagem de Jesus para os homens não foi agradável fazendo com que muitos dos seus discípulos tornassem para trás, porém, o apóstolo Pedro deixa a solução para a crise espiritual “para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”. (Jo 6.68).
Os indicadores da crise espiritual são:
Indisponibilidade para ouvir a Palavra, para orar, para ir à igreja, em suma, fazer aquilo que Deus o nomeou para fazer.
A crise espiritual conforme a citação do pastor Shedd pode ser comparada à necessidade do avivamento: pois, quando escutamos a palavra e não sentimos nada, quando a oração não passa de reza, quando ganhar dinheiro empolga mais que ganhar almas, quando o entretenimento empolga mais que a palavra, quando pecado consumado não cria nenhuma preocupação na consciência e quando há divisão.
Crise Ministerial
Jesus ao retornar para os discípulos andando sobre as águas despertou o medo por parte dos apóstolos, porém ao se revelar, Pedro pediu autorização para ir ao encontro do Mestre. Ao aproximar de Jesus o apóstolo sentido o vento temeu e começou a ir para o fundo (Mt 14.29,30). Neste momento percebe-se a existência da crise ministerial.
O principal indicador da crise ministerial é ausência de visão no que corresponde ao Reino de Deus. Logo, o ministério não será frutífero, e faltará eficiência e eficácia.
Para vencer as crises é necessário que três âncoras sejam lançadas sobre as diversidades.
A primeira âncora corresponde com a determinação em conhecer as palavras de vida eterna.
Já a segunda âncora indica a percepção muito clara nas alternativas.
E a terceira, descreve a capacidade de sobreviver à tempestade.
Referência:
BRUCE, A.B. O Treinamento dos Doze. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

Quem ama a sua Família Nuclear, ama-se a si mesmo


Quem ama a sua Família Nuclear, ama-se a si mesmo
Texto: E Jacó amava a Raquel e disse: sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor.
E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. (Gênesis 29.18; 37.3).
A família nuclear corresponde diretamente com o núcleo do lar e se correlaciona com as pessoas que abrigam a casa, basicamente, pais e filhos.
Jacó é um exemplo perfeito para a compreensão dos acertos e dos erros relacionados com a família nuclear.
Panorama da vida de Jacó
O nome Jacó tem como significado, suplantador, isto é, aquele que cumpre uma missão difícil com rejeição ou com muita diversidade. Em sua biografia, Jacó se destaca por ser patriarca, filho de Isaque e Rebeca, e neto de Abraão.
1- Jacó e a casa de seu pai. Os pais de Jacó deixaram de maneira nítida, o apego e o carinho para com os seus filhos (Gn 25.28), porém, de maneira errada, pois, enquanto Isaque amava a Esaú, a sua esposa Rebeca amava a Jacó.
Quando os pais demonstram o apego a um dos filhos, tal atitude poderá proporcionar desarmonia e profundas contendas. Havia na época a importância da primogenitura, e Jacó fez de tudo para obter o direito de primogênito, isto é, ser o detentor do direito da bênção. Para isto, Jacó comprou a primogenitura (Gn 25.31), e enganou a seu pai (Gn 27.33).
2- Jacó e a sua casa. Assim como seus pais falharam na expressão do amor para com os filhos, o patriarca Jacó também falhou, pois este amava mais a José. E aumentando esta lacuna, Jacó amava a Raquel mais do que a Leia.
Amar não é um erro, porém a demonstração do amor para com alguns em menosprezo a outros, pode ocasionar desajuste em qualquer instituição. A família como instituição não pode e nem deve outorgar brechas para a ocorrência de desajustes. Famílias desajustadas proporcionarão uma sociedade problemática.
3- Compromisso assumido, bênção assegurada. Certo pai disse ao seu filho que lhe pedia conselhos a respeito do casamento: a vida em todos os aspectos melhorou quando casei e tive os meus filhos.
Tal conselho assegurado de um pai ao seu filho é nítido na vida de Jacó. O patriarca cresceu de grande maneira; e teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos (Gn 30.43). Porém, estas conquistas financeiras sobrevieram a Jacó após o seu casamento. Logo, quando alguém assume um compromisso as bênçãos serão asseguradas.
Quem ama a sua família nuclear
Com base na vida de Jacó percebe que o amou para com a família nuclear requer serviço prestado, esperar quando necessário e doação de presente.
1- Serviço prestado. Jacó serviu a Labão por quatorze anos para ter em troca o direito de casar com Raquel. O serviço de Jacó é entendido hoje em servir em prol do lar.
O servir em prol do lar corresponde em manter organizado e em saber suprir as necessidades da família, no que abrange a alimentação e o vestuário.
A organização da família é possível pela socialização e pela comunicação. O diálogo tem sido excluído dos lares e por isso, famílias têm enfrentado problemas visíveis e até destrutíveis.
Se na família o servir for extinto a mesma estará propensa à extinção.
2- Esperar quando necessário. Na narrativa bíblica percebe-se que Raquel esperou quatorze anos para casar-se com Jacó. Não pode analisar o tempo de trabalho de Jacó e menosprezar o tempo de espera de Raquel. Logo, percebe-se que nos dias atuais a família nuclear precisa esperar quando e quanto for necessário.
3- Doação de presente. Quem ama outorga o melhor. Jacó deu de presente para José uma túnica de várias cores. Em hebraico aparece o termo, ketonet passim, isto é, um vestuário com mangas longas, sendo, porém uma túnica de várias cores, que no formato era diferenciada e provavelmente era muito valiosa.
O que diferencia o presente outorgado não é o valor financeiro presente nele, mas o amor que acompanha o presente. O valor está no sentimento motivador da outorga da dádiva.
Por amar a José, o patriarca Jacó deu o melhor para o seu filho, por amar a família nuclear cabe a cada componente da mesma amar o seu próximo. E quem é mais próximo do que a família nuclear? Pois, quem ama a sua família nuclear ama-se a si mesmo.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Subsídio para a E.B.D: As limitações dos discípulos


Subsídio para a E.B.D: As limitações dos discípulos
E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam? (Lc 9.40).
No presente versículo são percebíveis as limitações dos discípulos. Porém, no mesmo texto fica nítido que a oração é importante para a demonstração de humildade e dependência de Deus.
A verdade prática: Ao longo de seu ministério, Jesus foi seguido por homens simples, imperfeitos e limitados, mas jamais os descartou por isso.
Três coisas são notáveis na Verdade Prática:
Primeira: O ministério de Jesus. Para o Evangelista João, o ministério de Jesus se dividia em público e particular. O público era para as pessoas no geral e o particular, apenas para os discípulos.
Segunda: Quem seguia a Jesus. Tanto no ministério público como no privado, as pessoas que seguiam a Cristo eram limitadas, imperfeitas e simples.
Terceira: Ação de Jesus para com as pessoas que o seguia. Mesmo que seus seguidores eram imperfeitos, Jesus não os abandonou.
I – LIDANDO COM A DÚVIDA.
1- A oração e a fé.
2- A palavra de Deus e a fé.
Comentário:
A oração e a fé são frutos de uma vida devocional pragmática, isto é, voltada para a prática.
A vida devocional do cristão tem que ser diária, assim como o alimento é para o corpo. O devocional se concretiza dentre outros, na leitura da Bíblia, na oração e no jejum.
Na leitura da Bíblia, porque a Bíblia é a Palavra de Deus, e é por meio dela que Deus fala com o seu povo. Há uma frase bem interessante a respeito desta temática: “creio eu na Bíblia, para ser salvo; leio a Bíblia, para ser sábio, e; pratico a Bíblia para ser santo”.
Na oração, pois esta é definida em diálogo entre o cristão e Deus.
No jejum, pois o mesmo é a abstenção de alimentos para se aproximar de Deus com um espírito quebrantado.
Jesus possui todo poder, mas é necessário que o cristão tenha fé, porque a fé abre a vida do indivíduo para a experiência com o poder de Deus. Se o cristão quer ser usado por Deus, é fundamental que Deus o dirija.
Pois, a fé que existe como uma contínua dependência do Senhor – uma fé expressa muitas vezes pelo próprio Jesus na oração – pode nos transformar em canais de bênçãos aos semelhantes (RICHARDS, p.116).
II – LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO
1- Evitando a primazia.
2- Evitando o exclusivismo.
Comentário:
A igreja como agência do Reino de Deus possui uma variedade de dons, porém um único Senhor opera os dons. O dom não outorga primazia a ninguém, mas ao contrário requer maior dedicação na ação propagadora do Evangelho. Pois, em Cristo todos são iguais, não há superiores e nem inferiores.
A religiosidade não pode ofuscar a ação de Cristo na vida das pessoas, por isso, Tiago escreveu:
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo (Tg 1.27).
A falsa religião é composta por pessoas que querem um reino próprio e visam o bem próprio. Já a verdadeira religião visa o Reino de Deus, o bem do próximo e o guarda da corrupção. Duas missões da igreja de Cristo são nítidas no presente texto: a assistência social aos desprovidos e a missão evangelizadora, pois apenas por meio da pregação da Palavra de Deus o homem não se corromperá com os manjares deste mundo.
III – LIDANDO COM A AVAREZA
1- Valores invertidos.
2- Evitando a ansiedade.
Comentário:
A dependência do Espírito Santo retira do indivíduo o sentimento de avareza e a ansiedade. O apóstolo Pedro assim escreveu:
Lançando sobre Ele toda vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós (1Pe 5.7).
O está ansioso pelas coisas desta vida retira do cristão a dependência do Espírito Santo, pois o mesmo passa a preocupar mais com o materialismo, e passa a ter uma atitude legalista.
Ao cristão da modernidade é necessário saber que Deus proverá o necessário, pois, àquele que é poderosos para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Ef 4.20).
Observe a força da expressão, poderoso para fazer tudo muito mais do que pedimos e pensamos.
IV – LIDANDO COM O RESSENTIMENTO
1- A necessidade do perdão.
2- Perdão, uma via de mão dupla.
Comentário:
A falta de perdão é maléfica para a alma, logo a ausência do perdão deve ser evitada.
É notável a existência de doenças psicossomática no seio da sociedade, estas são enfermidades orgânicas com causa psicológica, como por exemplo:
Pele – irritação, alergias, coceiras, vermelhidão.
Estômago – má digestão, enjoos, vômitos, azia.
Intestino – diarreia.
Garganta – Irritação, tosse, dificuldade para respirar, dor e inflamação.
Sistema imunológico - gripe, herpes, etc.
Cabeça - dores, enxaqueca.
Sendo que algumas destas doenças estão relacionadas com a ausência do perdão.
Consulta Bibliográfica:
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

domingo, 17 de maio de 2015

Subsídio para a E.B.D: Poder de Jesus sobre a Natureza e os demônios


Subsídio para a E.B.D: Poder de Jesus sobre a Natureza e os demônios
E disse-lhes: onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem? (Lc 8.25).
No presente versículo as duas perguntas merecem total atenção. A primeira pergunta foi feita pelo Senhor Jesus: onde está a vossa fé? Havia um dilema real que era a existência de uma tempestade que poderia chegar até 6 metros, porém, o Mestre estava com os discípulos e os mesmos deveriam confiar no Senhor que é Poderoso e tem total poder sobre a natureza.
Já a segunda pergunta foi realizada da parte dos discípulos: quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedece? Esta pergunta permite aos servos conhecer ao Senhor, pois Ele está no controle de todas as coisas.
Para ALLEN, RADMACHER & HOUSE, os discípulos já tinham sentido que alguém maior do que um profeta estava presente. Lucas é honesto acerca de como os discípulos cresceram em seu entendimento a respeito de Jesus. Eles aprenderam sobre seu Mestre gradualmente (p.167).
Lucas 8.22-56 demonstra a autoridade se Jesus sobre a natureza, os demônios, as doenças e sobre a morte. Olha o que foi citado na semana passada neste blog:
Autoridade de Jesus. A autoridade do Messias se manifesta nas seguintes circunstâncias:
a) No perdoar pecados – autoridade de Deus.
b) No curar as pessoas – autoridade sobre as enfermidades.
c) No expulsar demônios – autoridade sobre o mundo espiritual.
d) No acalmar o vento – autoridade sobre a natureza.
e) Em possuir a chave do inferno e da morte – autoridade sobre a morte e o inferno.
Curas efetuadas por Jesus. Outro fato marcante do ministério de Jesus é que os milagres operados por Ele possuem quatro categorias.
1ª categoria é o de Curas. A narrativa dos evangelhos citam trinta e cinco milagres operados por Jesus, com o seguinte objetivo “creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus”.
2ª categoria é o de Libertação. Nesta categoria os evangelistas registraram que Jesus não só expulsava demônios, mas também perdoava os pecados.
3ª categoria é o de Autoridade sobre a natureza. Jesus acalmou o vento e transformou água em vinho.
4ª categoria é o de ressurreição. Jesus deu de volta a vida para pessoas que a tinha perdido, por isso a bíblia diz; que Jesus é a ressurreição e a vida.
I – JESUS E AS FORÇAS SOBRENATURAIS
1- Poder sobre a natureza.
2-Poder sobre os demônios.
Comentário:
Dois graves problemas. Em quatro versículos o evangelista Lucas narra o episódio em que Jesus apazigua a tempestade. Porém, ao examinar o texto com cautela dois problemas serão notórios: a tempestade e a água na embarcação.
Tempestade corresponde com desajuste ou com anormalidades. Há possibilidade de que as ondas tenham chegado a seis metros o que provocou insegurança e impossibilidade de reação por parte dos discípulos. A insegurança era tamanha que Pedro, João, André e Tiago pescadores estavam aflitos com a situação, pois eles sendo profissionais poderiam manter a calma e tranquilizar os demais companheiros.
As ondas ocasionaram o segundo problema que foi a presença da água na embarcação. Quando o problema é externo haverá possibilidade de conquista, mas quando o problema torna-se interno poderá haver ausência de atitude. Myer Pearlman assim aplica o texto “a vitória não depende de circunstâncias externas, mas de nossa atitude íntima”.
Na narrativa a circunstância externa era a tempestade e a interna a presença da água.
O sono de Jesus. Ao relatar que Jesus dormia o evangelista Lucas deixa claro a humanidade de Jesus e também a confiança que o Mestre tinha no Pai.
A humanidade do Messias é notória, pois como todo ser humano Ele nasceu, cresceu, teve sede, dormiu, chorou e se relacionou (Mt 1.25; Lc 2.52; Jo 19.28; Mc 4.38; Jo 11.35).
Em seu ministério Jesus demonstrou dependência e obediência ao Pai. Sendo Jesus ungido pelo Espírito Santo foi obediente ao Pai em toda obra.
A autoridade de Jesus. O presente texto demonstra a autoridade Jesus sobre a natureza. Logo sendo o Senhor Jesus Deus, Ele tem controle sobre o vento e sobre o mar.
Nos dias hodiernos cabe à igreja clamar com fé, pois a promessa é que as orações serão respondidas se forem feitas no nome de Jesus (Jo 14.14).
II – JESUS E A REALIDADE DOS DEMÔNIOS
1- Uma realidade bíblica.
2- Uma realidade experimental.
Comentário:
A existência dos demônios é uma realidade bíblica e uma realidade experimental.
É uma realidade bíblica porque na Escritura Sagrada há diversas citações a respeito dos demônios, como por exemplo:
Jesus reconheceu a existência dos mesmos (Mt 12.27,28).
Os discípulos enviados em número de setenta também reconheceram (Lc 10.17).
O apóstolo Paulo e Tiago também em seus escritos citaram a existência dos demônios (1Co 10.20,21; Tg 2.19).
É uma realidade experimental, pois pessoas tanto na narrativa bíblica como em todo longo da história foram vítimas da atuação opressante dos demônios. Olha o que o Evangelista Marcos registra sobre a ação de Jesus em libertar em uma Sinagoga (Mc 1.21-28).
Entre os presentes na sinagoga havia um homem cativo por espírito imundo. O ensino produzido por Jesus provocou a manifestação demoníaca de forma que o espírito imundo “exclamou, dizendo Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus” (Mc 1.24).
O presente texto (Mc 1.24-26) deixa bem nítida algumas verdades:
A primeira verdade estar relacionada com a quantidade de demônios. Marcos escreve primeiramente “espírito imundo”, porém, dando continuidade ele narra a fala do espírito no plural “temos... destruir-nos”, logo se conclui que havia demônios e não um demônio.
Já a segunda verdade é o repúdio a Cristo por parte dos demônios.
Terceira verdade estar relacionada com o reconhecimento da santidade de Jesus por parte do espírito imundo. O ser humano que quer viver em santificação desperta o ódio e o desespero aos espíritos imundos.
Já a última verdade se resume com a autoridade de Jesus sobre os espíritos imundos. A igreja tem que saber que o nome de Jesus é poderoso para libertar todos aqueles que necessitam de milagre.
IV – JESUS E A OBRA DOS DEMÔNIOS
1- Jesus e a oposição dos demônios.
2- Jesus e a libertação de endemoniado.
Comentário:
Os demônios são degenerados em seu caráter (Mt 8.28) e são baixos em sua conduta (Lc 9.39). Portanto, ações são desenvolvidas pelos mesmos como, aposar dos corpos dos seres humanos (Mc 5.8,11-13), produzir aflição (Mc 5.4,5) e produzir impureza moral (Mt 10.1). Porém, Jesus tem poder sobre os demônios e outorgou este poder à igreja.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
BANCROFT, Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Quem ama a sua Família, ama-se a si mesmo


Quem ama a sua Família, ama-se a si mesmo
Texto: Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne.
Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. (Efésios 5.28,29,31,33;6.1).
Para os especialistas, a humanidade que tem alcançado tantos avanços, está passando por uma crise que abrange a todos os âmbitos da vida humana.
Os jornais notificam constantemente as crises no campo financeiro, nos aspectos da conjectura política, no sistema escolar, porém, com todos os sensores reveladores da crise percebe-se que a mesma se alojou na família.
Portanto, torna-se necessário à sociedade hodierna conhecer e agir em prol de uma família restabelecida e de volta ao altar da graça divina. Para isto é fundamental conhecer a instituição família e a virtude do amor no seu teor divino.
Conhecendo a instituição Família
As ciências humanas caracterizam a família com termos diferentes, mas com mesma descrição sociológica. Por exemplo, a teologia conceitua a família como um grupo de pessoas com o mesmo tipo de sangue, enquanto a antropologia explica que a família é um conjunto de pessoas com a mesma descendência, e a ciência biológica indica que a família é um conjunto de pessoas com a mesma definição genética.
1- Tipos de Família. Sociologicamente a instituição família vem sendo definida em alguns tipos e, com exemplos bíblicos percebem-se alguns destes no cenário histórico narrado pela Escritura Sagrada.
1.1- Família Nuclear. Também conhecida como família elementar é a configuração constituída pelo pai, mãe e filhos. O grande exemplo deste tipo de família é a de Jacó, pois quem ama a sua família nuclear ama-se a si mesmo (Gn 29.18;37.3).
1.2- Família Extensiva. Trata-se da família abrangente à nuclear que amplia a sua constituição com a presença do sogro, da sogra, dos avôs, dos tios e assim por diante. O grande exemplo deste tipo de família é a de José, pois quem ama a sua família extensiva ama-se a si mesmo (Gn 50.20).
1.3- Família Abrangente. Trata - se da família que inclui membros por afinidade, ou seja, por laços afetivos. O grande exemplo deste tipo de família é a igreja primitiva, pois quem ama a sua família abrangente ama-se a si mesmo (At 2.46).
1.4- Família Monoparental. Trata-se, da família que os irmãos possuem uma mesma mãe e não um mesmo pai. Ou seja, mesma mãe e pai diferente ou mesmo pai e mãe diferente. O grande exemplo deste tipo de família é a de Jefté, pois quem ama a sua família monoparental ama-se a si mesmo (Jz 11.1-8).
1.5- Família Recomposta. Trata-se do desfeito do núcleo marital, ou seja, separação do casal ou a morte de um dos membros deste núcleo e o outro se casa novamente. O grande exemplo deste tipo de família é a de Rute, pois quem ama a sua família recomposta ama-se a si mesmo (Rt 4.13-17).
1.6- Família Adotiva. Trata-se, da adoção. Quando uma criança é adota a mesma passa a ter um lar, ou seja, passa a ter uma família. O grande exemplo deste tipo de família é a de Ester, pois quem ama a sua família adotiva ama-se a si mesmo (Et 2.7).
2- Tipos de relações pessoais na família. As relações pessoais se concretizam com os processos sociais, principalmente a socialização e a comunicação. A socialização se resume na palavra educação, enquanto a comunicação se dá pela interação entre as pessoas.
2.1- Relação pessoal por aliança. Corresponde com a relação desenvolvida por um pacto. Esta é a relação matrimonial que se dá pelos consortes, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne (Ef 5.31).
2.2- Relação pessoal por filiação. Corresponde com a relação desenvolvida entre pais e filhos (1 Rs 2.1-4).
2.3- Relação pessoal consanguínea. Corresponde com a relação desenvolvida entre irmãos.
Conhecendo a virtude do Amor
Em Gálatas 5.22, o termo utilizado indica o tipo de amor que é divino (ágape), amor imutável, sacrificial e espontâneo. Por amou Jesus foi entregue para salvar a humanidade (Jo 3.16). Quando este amor é operante na vida do indivíduo o mesmo passa a amar até mesmo os inimigos (Mt 5.44).
Este amor não corresponde com sentimentos e nem com ações que esperam recompensas, porém trata-se de um dom divino.
Logo, quem desenvolve este sentimento no seio da família faz o melhor, não pensando em si mesmo, mas pensando nos benefícios para o conjunto familiar. Também, sabe fazer as escolhas certas para a harmonia familiar.
Quando há ausência do amor autêntico o individualismo prevalece no relacionamento e cada um busca o seu próprio interesse esquecendo o compromisso firmado diante de Deus e perante a comunidade. Portanto, quem ama a sua família ama-se a si mesmo.
Passos para uma família vitoriosa
Dentre tantos passos essenciais para a benção na família, quatro merecem total atenção da sociedade.
1- Viva em propósito para a família. A carreira profissional muitas das vezes é um autêntico empecilho à harmonia familiar, pois as pessoas dizem que trabalham para a família, porém a cada dia se distancia da mesma.  
2- Fale bem da família. São notórios os comentários desenvolvidos por um dos membros da família ao seu consorte. Sendo que estes comentários são caracterizados por difamações. Portanto, cabe aos indivíduos falarem bem dos seus, pois se isto não ocorre à família está em um colapso sem volta.
3- Trabalhe em prol da família. Tanto a atividade remunerada como todas as atividades desenvolvidas diariamente devem ser voltadas para a família.
4- Não seja extremista, seja justo para com a família. O extremo é uma linha divisória na harmonia familiar. As pessoas extremistas são caracterizadas pela visão individualista em que tudo deverá ser conforme o seu querer, portanto quando o assunto é a família que haja a aplicação do que outorgará resultado benéfico.
Por fim, não basta ter um conhecimento teórico a respeito da família sem vivenciá-lo conforme o querer de Deus. Portanto, quem ama a sua família ama-se a si mesmo.