Deus é Fiel

Deus é Fiel

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

9º Encontro da Família - ICCP - Alto do Cruzeiro


A Igreja Cruzada Cristã Pentecostal no Alto do Cruzeiro, congregação do campo eclesiástico de Santa Maria da Vitória, sobre a direção do evangelista Andreson Côrte, realizou nos dias 20 a 25 de janeiro o 9º Encontro da Família, tendo como tema: Quem ama a sua família, ama a si mesmo (base em Ef 5.28).
Os preletores do evento foram: evangelista Laureni Ozório, pastor Valdivino Rodrigues, diácono Edmilson Santana, diácono Genildo Ferreira, diácono Natã França e a diaconisa Patrícia França.

Na realização do 9º Encontro da Família, também houve o 1º aniversário do Grupo Ceifeiros de Cristo.

Foto de Edson Carlos Oliveira.

 

 

sábado, 24 de janeiro de 2015

Subsídio para a E.B.D – Não Tomarás o Nome do Senhor em vão


Subsídio para a E.B.D – Não Tomarás o Nome do Senhor em vão
O terceiro mandamento também está relacionado com a ética em seu sentido vertical, ou seja, está diretamente associada com o relacionamento entre Deus e o homem. Neste mandamento a santificação é notável. Sendo Deus Santo requer a santidade do seu povo.
Santidade corresponde com separação. A santidade de Deus indica que Deus é Santo e totalmente separado das questões más deste mundo que jaz no maligno.
O que Deus revela nos três primeiros mandamentos
Mandamentos
O que Deus revela
1º Mandamento
Deus Soberano que libertou a Israel do cativeiro Egípcio.
2º Mandamento
A espiritualidade de Deus e somente Ele deve ser adorado.
3º Mandamento
Deus é Santo e requer a santidade do seu povo.

I – O NOME DIVINO.
1- O nome.
2- Nomes genéricos.
3- Nomes específicos.
Comentário:
No Antigo Testamento o nome indicava o caráter e a índole das pessoas. Portanto, o nome estava diretamente associado com no indivíduo no que corresponde às qualidades, o modo de ser, sentir e até de agir. Da mesma forma percebe-se que os nomes de Deus indicam as qualidades do ser, do sentir e do agir de Deus.
Os nomes genéricos são: Deus de Israel, Deus e Altíssimo.
Elohim é o nome mais usado no Velho Testamento e, expressa o conceito de divindade. Associa com o nome do Criador de todas as coisas. Segundo a tradução semítica o termo El é Deus que para os especialistas El deriva-se de uma raiz que significa ser forte ou ser poderoso. El sigular e Elohim no plural.
Já o termo Elyon corresponde com o Altíssimo e indica poderes sobre outros, pois para as nações antigas o termo era usado para referenciar os monarcas, logo Deus está acima dos poderes do monarcas da Terra porque Ele é o Altíssimo.
Os nomes específicos são: Shaday, Adonay e YHWH.
El Shaday significa Deus todo Poderoso. Para alguns o sentido do nome significa Deus da montalha.
Adonay significa Senhor.
YHWH tetragrama que tem como transliteração Yahweh, ou seja, Javé. O nome Javé é o nome especial de Deus. Significado mais próximo seria “aquele que trouxe a existência o que existe”.
II – O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL.
1- A pronúncia do nome divino.
2- Jeová ou Javé?
3- O significado.
Comentário:
Eu sou o que sou. Nome que possibilita a compreensão dos decretos de Deus.
Eu sou o que sou indica que Ele criou todas as coisas, prover todas as coisas, restaura aqueles que se aproximam dEle e consumará todas as coisas.
Eu sou o que sou indica que tudo acontece segundo a vontade de Deus, para glória de Deus e Deus está no controle de todas as coisas.
III – TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO.
1- O terceiro mandamento.
2- Juramento e perjúrio.
3- Modalidades de juramentos.
Comentário:
Deus deveria ser adorado pelos os israelitas, porém, os mesmos não poderiam utilizar o nome do Senhor de maneira indevida. Pois, Deus tinha tirado a nação de Israel da escravidão do Egito. Sendo assim os israelitas deveriam adorar e enaltecer o nome do Senhor.
Para Daniel:
O nome do Senhor é desonrado quando o utilizamos para concretizar negócios que não temos a pretensão de honrar. O nome do Senhor é desonrado quando nossas vidas não correspondem com a fé que alegamos ter. O nome do Senhor é desonrado quando o utilizamos em brincadeiras e piadas, ou juramos falsamente, como se Ele fosse responsável por nossos atos (p.72).
IV – O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO.
1- Objetivo do terceiro mandamento.
2- A proibição absoluta.
3- A proibição relativa.
Comentário:
O objetivo do terceiro mandamento segundo a lição pode ser entendido em três situações:
Na primeira situação, o terceiro mandamento tem como finalidade pôr freio na mentira, pois a mentira é produzida por satanás que é o pai da mentira.
Na segunda situação, o terceiro mandamento tem como finalidade restringir os juramentos.
Já na última situação, o terceiro mandamento tem como finalidade evitar a profanação do nome do Senhor.
Mais uma palavra:
O nome Deus quando usado e citado indica poder. Logo, o nome Deus indica que Ele (Deus) é Todo Poderoso e tem poder absoluto. Já o nome Senhor quando citado outorga ênfase ao amor de Deus.
O Poder pertence a Deus
1- O Poder sobre tudo. Todas as coisas foram criadas por Deus, tal frase afirma que Deus controla todas as coisas, e as controlam em plena ordem.
A criação foi monitorada pela ordem.
A ordem é tão enfática ao poderio de Deus que se torna notável na própria rotação da Terra, o que possibilita o dia com 24 horas.
A ordem natural da vida, o nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer.
Em suma, a ordem indica que Deus é quem está no controle de todas as coisas, porque todas as coisas foram criadas por Ele.
2- Poder sobre todos. Davi era rei, porém o título não outorgava ao rei Davi poderes para se apresentar como deus. O monarca era e continua sendo um modelo de discípulo, pois o mesmo cita: Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi, isto é, Davi deu crédito à mensagem de Deus.
Deus tem poder sobre os reis da Terra. E perante Ele se dobrará todos os joelhos (Rm 14.11), logo, Deus tem poder sobre todos.
A Misericórdia pertence ao Senhor
Misericórdia do substantivo – hesed (transliteração do hebraico) - corresponde à benignidade, amor firme, graça, misericórdia, fidelidade, bondade e devoção.
Já o substantivo – eleos – presume necessidade por parte de quem a recebe, e recursos adequados para satisfazer a necessidade daquele que a mostra.
Deus age com misericórdia para com a vida daqueles que o busca. As misericórdias do Senhor proporciona ao cristão a possibilidade de sonhar e lutar para que o melhor de Deus se concretize.
Referência:
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Uma jornada de fé; Moisés, o Êxodo e o caminho à Terra prometida. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Subsídio para a E.B.D – Não Farás Imagens de Esculturas


O apóstolo Paulo ao escrever à igreja em Coríntios aconselhou aos membros a fugirem da idolatria, pois a veneração aos deuses estava enraizada na cultura grega. Sendo que a adoração às divindades gregas era realizada em conjunto com atos de prostituição.
O apóstolo expressa que os ídolos em si não são uma ameaça, mas o problema está nos espíritos demoníacos diretamente relacionados com os ídolos (1Co 10.19,20).
A adoração a Deus não necessita de mediador, pois é uma adoração direta, logo não há necessidade de fabricação de objetos para representarem a pessoa de Deus, pois a adoração realizada a Deus deverá ser em espírito e em verdade.
I – PROIBIÇÃO À IDOLATRIA.
1- Ídolo e imagem.
2-Idolatria.
3- Semelhança ou figura.
Comentário:
Idolatria (grego, eidololatreia), teve origem historicamente após a morte de Ninrode. Anterior a este personagem bíblico o pecado por idolatria não era desenvolvido pela população mundial.
Ninrode foi engrandecido pelos seus compatriotas, logo após a morte deste a população da época desenvolveram mecanismos idólatras para não esquecerem a pessoa de Ninrode.
Com o passar do tempo às nações desenvolverem pelo próprio punho a cultura de adoração às imagens de escultura.
Quando Israel saiu do Egito em direção a Terra Prometida, as nações da época eram politeístas, e assim sendo, as nações desenvolviam cultos a deuses que de fato não era Deus. Portanto, coube a Israel como nação desenvolver o culto sacro ao único Deus. Com tal incumbência os israelitas seriam modelo para o mundo no que corresponderia ao verdadeiro culto e a adoração ao verdadeiro Deus. Por isso, o sacerdócio seria pertencente à nação de Israel.
O que Deus revela nos dois primeiros mandamentos
Mandamentos
O que Deus revela
1º Mandamento
Deus Soberano que libertou a Israel do cativeiro Egípcio.
2º Mandamento
A espiritualidade de Deus e somente Ele deve ser adorado.

Em pleno século XXI os ídolos reinam nos corações daqueles que possuem uma íntima comunhão com Deus, se no passado a maioria dos ídolos eram feitos em esculturas, hoje em dia os ídolos estão impregnados no coração humano, pois se alimentam de ambições e se revelam pelo egoísmo.
II – AMEAÇAS E PROMESSAS.
1- O Deus zeloso.
2- As ameaças.
3- As promessas.
Comentário:
Ser Deus zeloso indica que Ele é o único para Israel como Senhor e Deus.
As nomenclaturas Deus e Senhor possuem significados diferentes. Deus corresponde a poderio, ou a poder. Já a descrição correta ao termo Senhor corresponde com amor, ou a misericórdia. Portanto, Deus é zeloso, ou seja, Ele é o único para os israelitas.
Em Êxodo 20.5,6 duas coisas são essenciais para a compreensão do texto:
 Primeiramente as ameaças, “visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração”, visitar a maldade dos pais nos filhos enquanto estes palmilharem os mesmos passos dos pais, pois quando uma pessoa se converte ao Senhor Jesus torna-se uma nova criatura e as coisas velhas já se passaram (2Co 5.17).
Já a segunda coisa a ser observada são as promessas de Deus, que “faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos”. A misericórdia são para os que amam a Deus, que guardam os mandamentos de Deus, logo duas condições são definidas para os que recebem as misericórdias de Deus.
III – O CULTO VERDADEIRO.
1- Adoração.
2- Deus é espírito.
3- Deus é imanente e transcendente.
Comentário:
O louvor a Deus deverá ser realizado em espírito e em verdade porque Deus é Espírito. Quando o crente louva, Deus aplana o caminho, ou seja, Deus revela a sua vontade. O louvor é desenvolvido mediante a bondade do Senhor.
Características do verdadeiro adorador. Deus procura por verdadeiros adoradores, portanto os autênticos adoradores deverão possuir as seguintes características:
a) o verdadeiro adorador tem uma vida de oração. A oração é o diálogo realizado entre o cristão e Deus, e de fato na oração o cristão exerce a gratidão a Deus pelos feitos.
b) o verdadeiro adorador tem uma vida de testemunho. É reconhecido pelos outros pelo temor ao Senhor e como homem ou mulher de Deus.
c) o verdadeiro adorador é conhecedor da Palavra de Deus. A Bíblia é a palavra de Deus e a adoração é um ato de gratidão a Deus, portanto o verdadeiro adorador deverá conhecer a Palavra de Deus.
d) o verdadeiro adorador busca a excelência na adoração.  Em tudo que o cristão realiza busca agradar a Deus e assim fazendo está buscando a excelência na adoração.
e) o verdadeiro adorador abandona o pecado. Viver em pecado é viver longe da presença de Deus e não ter a adoração reconhecida por Deus, pois o pecado afasta o indivíduo da presença do Senhor.
f) o verdadeiro adorador não escolhe o lugar para adorar a Deus. O verdadeiro adorador sabe que a adoração não está relacionada ao lugar, mas está relacionada ao nível e a característica da adoração.
Deus é espírito, logo, Deus é uma pessoa, pois uma pessoa pensa, sente e deseja. Outra descrição importante ao descrever que Deus é espírito é que Deus não tem um corpo. Portanto, Deus é espírito indica que Deus não tem corpo e Ele é uma pessoa. Pessoa esta infinita, pois o homem é finito e Deus é infinito.
IV – AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO.
1- O que dizem os teólogos católicos romanos?
2- Uma interpretação forçada.
3- O uso de figuras como símbolo de adoração.
4- Mariolatria.
Comentário:
No período da igreja imperial (313-476), os cultos perderam a espiritualidade e símbolos pagãos foram anexados nas reuniões religiosas. “Cerca do ano 405 as imagens dos santos e mártires começaram a aparecer nos tempos, como objeto de reverência, adoração e culto” (HURLBUT, p.74).
A mariolatria significa culto à Maria. Porém, além de venerarem a Maria parte do cristianismo desenvolve um estudo sistemático sobre Maria, chamado de mariologia, outro erro bíblico desenvolvido pelo catolicismo corresponde ao dogma formalizado pelo papa Pio XII em 1.950, dogma que afirma que Maria não morreu, pois a mesma foi arrebatada em corpo e alma (ANDRADE, p. 178).
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A Doutrina do Homem


Texto: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gênesis 1.26-27).
O homem foi criado à imagem e a semelhança de Deus, fato que ocorreu no sexto dia da criação. As ciências humanas proporcionam inúmeras definições a respeito do homem. Por exemplo, a filosofia e em especial o filósofo Aristóteles afirmava que o homem é um ser pensante, político e social. Porém, a Bíblia é a única fonte segura para a compreensão exata do ser humano.
A antropologia é a ciência que estuda o homem e suas relações sociais. Analisando questões políticas, sociais, religiosas dentre outras. Sendo assim, na ótica bíblica o estudo do homem é auxiliado por outras doutrinas, por exemplo: eclesiologia, que enquadra o relacionamento do ser humano com o meio religioso e com as convicções sagradas, da mesma forma a doutrina do pecado, hamartiologia, em que a analise descrita se resume na culpa, na pena e na condenação do ser humano e por outro lado a soteriologia, doutrina da salvação, em que a salvação para a humanidade é apresenta na pessoa de Jesus Cristo (At 4.12).
Panorama concernente à doutrina do homem
1- Classes de seres humanos segundo a Bíblia. O ser humano é enquadrado em três classes: natural, carnal ou espiritual.
O ser humano considerado natural é aquele que não conhece a pessoa de Deus e, por isso, vive sem harmonia com o Senhor. É guiada por seus próprios desígnios e realiza obras segundo seus próprios desejos sem medir as consequências.
Por outro lado os que compõem o grupo dos carnais são aqueles que conhecem a pessoa de Deus e também possui conhecimento dos estatutos do Senhor, mas mesmo assim continuam com práticas que desagradam a Deus. São carnais porque mesmo conhecendo a vontade de Deus não são obedientes aos desígnios do Senhor.
Ao escrever para as igrejas localizadas na Galáxia o apóstolo Paulo aconselha aos membros a andarem em Espírito e ao mesmo tempo cita as obras da carne, que são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices e glutonarias (Gl 5.19-21). Note se os que tais obras praticam são naturais por não conhecerem a vontade de Deus ou são carnais por desobedecerem à vontade de Deus.
E por fim, o grupo dos espirituais são aqueles que conhecem a Deus e buscam a cada instante obedecer aos estatutos do Senhor.
Para que o ser humano se agrupe a classe dos espirituais é necessário que o indivíduo passe pelo nascimento espiritual, ou seja, pelo processo da regeneração que é uma das doutrinas fundamentais da fé cristã. A regeneração trata-se do novo nascimento, que na narrativa do evangelista João no capítulo três, se refere ao nascer da água e do Espírito. Ao passar pelo novo nascimento a vida da pessoa é mudada e tudo se torna novo (2Co 5.17).
O homem espiritual desenvolve os frutos do Espírito que são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança e contra essas coisas não há lei. E o apóstolo Paulo ainda aconselha se vivemos no Espírito, andemos no Espírito (Gl 5.22,23,25).
2- Conhecendo o ser humano com base na parábola do Bom Samaritano. Os personagens da parábola são: um viajante, os salteadores, o sacerdote, o levita e por fim um samaritano. Esta narrativa bíblica estar registrada em Lucas 10.25-37.
O viajante é a vítima da narrativa. No processo histórico quantas são as vítimas do sistema? Na verdade são inúmeras. Mas, não cabe ao ser humano julgar ou condenar.
Os salteadores são os representantes diretos da filosofia “o que é seu é meu”. As práticas dos salteadores foram o furto e o espancamento ao ponto de deixarem o viajante meio morto.
O sacerdote e o levita representam a filosofia de vida dos egoístas “o que é meu é meu”. E estes não fizeram nada. Pelo contrário passaram de largo.
Por fim, o samaritano que viu a vítima, ouviu os gemidos do homem caído, desceu do animal que utilizava na viajem, socorreu e cuidou da vítima. O samaritano representa um terceiro tipo de filosofia de vida “o que é meu é seu”. Atitude de pessoas que ajudam e preocupam com o bem estar das outras.
As ações do homem transformado pelo Senhor Jesus são diferenciadas por atitudes cristãs. Pois o mesmo é a imagem de Deus restaurada pela obra realizada por Jesus Cristo na cruz. Sendo assim, cabe ao ser humano buscar a realização daquilo que o dignifica com o meio social. Em algum momento o indivíduo poderá ser a vítima, o salteador, os despreocupados ou o bom samaritano. Bom seria que cada indivíduo fizessem conforme o samaritano, porém, não é assim na prática. Mas, que Deus continue a guiar a igreja e que os cristãos como indivíduos transformados vivam conforme a vontade de Deus.
O homem antes do pecado – Perfeito
O homem foi criado à imagem e a semelhança de Deus. O que caracteriza o homem ter sido criado em moral e caráter semelhante a Deus. Os termos citados em Gênesis, imagem e semelhança não diferem em significado, pois são palavras com definições similares, conforme o texto.
1- Homem criado por Deus. Há teorias que inventam por modismo científico relatos que diferem da Escritura Sagrada no que concerne à criação do Homem. A teoria da evolução é a mais defendida pelos críticos do cristianismo, porém, a Bíblia indica com clareza que o primeiro homem e a primeira mulher foram criados à imagem de Deus, no princípio da criação (Mc 10.6), e não formados no decurso de milhões de anos de processos macroevolucionários (HORTON, 2003, p. 244).
Já para Bancroft (2006, p.205):
Não existe qualquer evidência digna de confiança de que o homem veio de baixo, como produto das forças ou potências da vida do universo material. Por outro lado, há poderosa evidência de que sua origem foi do alto, mediante o poder de Deus demonstrado na criação. A ocorrência da palavra hebraica “bara”, que significa criar, nessa conexão, mostra a separação absoluta entre a humanidade e o reino animal.
2- O Homem possuía conformidade com Deus. Possuir conformidade com Deus indica que o homem era justo, reto e conhecia a Deus. A conformidade com Deus indicava que o homem era perfeito, pois o mesmo era justo, nada o condenava, era reto, não praticava o que desagradava a Deus, e por fim, o homem conhecia a Deus e era conhecido por Deus de forma íntima.
O homem após o pecado e no pecado - Degenerado
1- O pecado do homem foi à desobediência. Segundo a narrativa bíblica o homem não foi criado com e nem no pecado, mas o pecado entrou no mundo pela desobediência do homem ao quebrar a aliança que tinha feito com Deus. Nesta aliança entre Deus e Adão existia uma promessa, a vida; uma condição, a obediência; e uma pena, a morte. Com a desobediência o homem sofreu a morte. No caso de Adão sofreu a morte moral, espiritual e posteriormente com 930 anos a morte física.
As consequências do pecado não se limitaram ao primeiro casal. Pelo pecado de um só homem todos pecaram e assim as consequências passaram a todos os homens. Ao desobedecerem, tanto Adão como Eva, perceberam que estavam nus (Gn 3.7), tiveram medo de Deus e se esconderam (Gn 3.8-10), e por fim foram expulsos do jardim (Gn 3.23,24).
2- Depravação total e incapacidade total. Após a desobediência de Adão a humanidade recebeu como herança do pecado a morte, a culpa e a corrupção.
A corrupção nos estudos antropológicos significa depravação ou degeneração. A corrupção da natureza humana é descrita pela depravação total e pela incapacidade total.
A depravação total indica que toda parte da natureza humana foi afetada pela transgressão, logo, o coração do homem é perverso.
Já a incapacidade total enfatiza que o homem em si é incapaz de fazer qualquer bem espiritual.
O homem após a regeneração – Santificado
Porém, o período de estudo da antropologia pós o pecado se focaliza na pessoa de Jesus. Pois, os judeus esperavam o Libertador, ou seja, aquele que solucionasse os problemas de Israel.
É desta maneira que o evangelista João escreve: Veio para os seus, mas os seus não receberam (Jo 1.11). A rejeição de Jesus pelos os judeus outorgou às demais nações à oportunidade de gozarem do plano de salvação com todas as ações sacerdotais possíveis à igreja (Jo 1.12; 1Pe 2.9).
Se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus (Jo 3.3). Os que estão na carne não podem agradar a Deus (Rm 8.8). Ambas as passagens bíblicas indicam que o homem após o pecado tornou-se incapaz. Logo, com a incapacidade humana, de si chegar à presença de Deus, o próprio Deus traçou o caminho para que a humanidade se aproxime dEle.
A regeneração só é possível na pessoal do Senhor Jesus Cristo (At 4.12). Enquanto, a conversão é à saída do indivíduo do mundo, a santificação é à saída do mundo de dentro do cristão. A regeneração é a abrangência da conversão com a santificação.
Em Cristo a imagem de Deus no homem é restaurada, pois quando o indivíduo volta para Deus é por Deus santificado, porque Ele é a fonte de todo o bem.
A doutrina do homem para ser entendida deverá ser estudada respeitando o homem em três momentos. No primeiro momento, o homem antes do pecado, período em que o homem representava a imagem de Deus perfeitamente. Já no segundo momento, o homem após o pecado ou no pecado, período em que o homem representa a imagem de Deus deturpada. E por fim, o homem regenerado, período em que a imagem de Deus presente no homem é restaurada.
Referência:
BANCROFT, Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
TOGNINI, Enéas. Maria Madalena, A verdadeira história de importantes personagens bíblicas. São Paulo: Bompastor, 2005.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Subsídio para a E.B.D – Não terás outros Deuses


Subsídio para a E.B.D – Não terás outros Deuses
A Verdade Prática afirma que “o primeiro mandamento é muito mais que uma apologia ao monoteísmo, trata-se da soberania de um Deus que libertou Israel da escravidão do Egito”.
Monoteísmo é a crença em um único Deus, enquanto o politeísmo é a crença em várias divindades. Já o panteísmo é a crença que Deus é tudo e tudo é deus. Para Claudionor de Andrade “nesse sistema, não se faz distinção entre o Criador e a criatura”.
O primeiro mandamento tem como objetivo: levar Israel a amar e a temer a Deus, e a adorar somente a Deus com sinceridade.
I – A AUTORIDADE DA LEI.
1- A fórmula introdutória do Decálogo.
2- As partes do concerto.
3- O Senhor do universo.
4- A libertação do Egito.
Comentário:
O versículo: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão”, possui duas cláusulas.
A primeira cláusula descreve a pessoa de Deus, Eu sou o Senhor, teu Deus. Cláusula que ratifica a existência de um único Deus, sendo este Senhor, isto é, misericordioso, e sendo Deus, isto é, o Todo Poderoso.
Já a segunda cláusula fala da ação divina em libertar o povo de Israel da escravidão, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão.
Mais uma Palavra - Os anos de Israel no Egito
Os israelitas foram conduzidos para as regiões férteis, logo os anos de dor não correspondem aos 430 anos de passagem da nação israelita no Egito. Para compreender Gênesis 50.26 a Êxodo 1.8 é necessário entender que nesse período há um intervalo de mais ou menos 300 anos.
Ao passar os 300 anos, agora com uma nova liderança sobre as terras egípcias os israelitas foram submetidos a trabalhos pesados, porém quanto mais os israelitas eram afligidos tanto mais se multiplicavam (Êx 1.11,12). 
A segunda medida contra os israelitas foi à ordem do rei do Egito às parteiras das hebreias para matar os meninos para que o número de homens dos israelitas não aumentasse. Sendo assim Sifrá e Puá desobedeceu a voz do rei por temerem a Deus (Êx 1.15-17).
As perseguições aos israelitas despertaram os mesmos para clamarem ao Senhor e o clamou subiu a Deus. E os resultados da oração foram (Êx 2. 24,25):
a) “e lembrou – se Deus do seu concerto com...” o termo lembrou – se, utilizado no texto não quer dizer que Deus tinha esquecido da promessa a Abraão, mas que os israelitas tinha esquecido da promessa e enveredado por caminhos que desagradavam a Deus, como por exemplo: a idolatria egípcia.
b) “e atentou Deus para os filhos de Israel” quando o texto utiliza a termologia que atentou, refere que a ação de Deus em atentar para os israelitas correspondia a reparar, observar, prestar atenção, refletir e até mesmo ficar atento nas consequências do clamor dos israelitas, isto é, se os mesmo tinham se arrependido dos seus pecados e se de fato teriam voltado para Deus.
c) “e conheceu – os Deus” ao atentar para os filhos de Israel Deus os conheceu e visualizou no povo o arrependimento e o sofrimento.
II – O PRIMEIRO MANDAMENTO.
1- Um código monoteísta.
2- Idolatria do Egito.
3- Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão?
Comentário:
No período antediluviano o pecado se manifestou pela maldade, ou seja, por atos perversos e cruéis. Também por atos de corrupção e violência. Já no período pós-dilúvio além destes pecados a narrativa histórica expõe que a construção da torre de babel se formalizaria em culto idólatra. Portanto, aqui suje a idolatria no contexto histórico da humanidade. Imagine quantas consequências à humanidade já sofreu por causa do pecado de idolatria adorando aquele que não nada pode fazer (Sl 115. 4-8).
Povos antigos e suas divindades
Babilônicos
Adoravam a Sin, a Istar, deusa do amor e da guerra e também a Enlil, deus do vento e da terra.
Assírios
Adrameleque e a Nisroque.
Egípcios
Osíris, ísis e Hórus.

O desprezo dos egípcios para com os criadores de ovelhas foi fundamental para que os israelitas permanecessem separados dos costumes dos egípcios.
III – EXEGESE DO PRIMEIRO MANDAMENTO.
1- Outros deuses.
2- O ponto de discussão.
3- O politeísmo.
Comentário:
O primeiro mandamento indica que Deus é único. E diante dEle, ou acima dEle, ou além dEle não existe deus algum, porque Ele é único.
Sobre outros deuses o que pode ser explicado é que eles existem apenas na mente daqueles que não conhecem a Deus e são frutos de mercadores para se enriquecerem a custa da fé alheia. Porém, outro fato importante a ser observado é que a adoração a outros deuses passa a ser adoração a demônios.
IV – O MONOTEÍSMO.
1- Os mandamentos, os estatutos.
2- O maior de todos os mandamentos.
3- A Trindade na unidade.
Comentário:
No versículo 7 do capítulo 11 de Gênesis, está escrito: desçamos e confundamos ali a sua língua. Aparece no plural o desçamos e confundamos. Duas ações descer e confundir ambas no plural. As ações do homem outorga lhe benefícios ou prejuízos. O descer de Deus poderá ser em benefício humano em possibilitar segurança, paz e prosperidade ou como no texto em analise outorgando danos sociais. Os termos; desçamos e confundamos assim como no período antediluviano corresponde a Trindade Divina, ou seja, um único Deus (Gn 6.4) em três pessoas: o Pai (Mt 28. 19, Jo 1.1) o Filho (Jo 1.1) e o Espírito Santo (At 5. 3,4).