Deus é Fiel

Deus é Fiel

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Bíblia: manual divino para uma vida abençoada fisicamente

Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir (1 Tm 4.8).

Faça sua parte que Deus o ajudará, este adágio cristão é autêntico, pois não basta pedir a Deus e não fazer com que as bênçãos do Senhor venham. As promessas do Senhor requerem que as condições sejam obedecidas. Não há cumprimento das promessas em meio às desobediências.
No pacto das obras Adão representante da humanidade falhou, por isso, todos pecaram e distanciaram do Senhor (Rm 5.12), logo Adão recebeu a promessa, vida eterna; tinha uma condição, obediência; e, uma pena, a morte. Pela desobediência Adão sofreu a morte e deixou para a humanidade as seguintes heranças: culpa, corrupção e a morte.
As enfermidades possuem como origem o pecado original. Então as enfermidades são consequências da desobediência.
Portanto para viver bem fisicamente é necessário depender de Deus, pois o milagre é ação divina para abençoar os teus, e zelar por bons hábitos que proporciona vida longa.
A enfermidade é uma consequência do pecado
Nos dois primeiros capítulos da Bíblia é narrada a obra da criação. São narrativas correspondentes ao mundo sem a presença do pecado. Porém, no capítulo três do livro de Gênesis o pecado passa a ser uma célula cancerosa no seio da sociedade. O pecado tem ocasionado a ruína e a destruição de reinos.
O ser humano antes do pecado não sofria nenhuma enfermidade, porém com a consumação do pecado o ser humano passou a ser vítima de todo tipo de doenças. Portanto, as doenças são consequências diretas do pecado de Adão, pecado de desobediência a Palavra de Deus.
Em suma, nos dias hodiernos algumas das doenças que tem afetado a humanidade são consequências do pecado cometido pela geração atual. Isto de fato corresponde ao contato direto com elementos que põem em risco a saúde das pessoas e principalmente pela desobediência a Palavra do Senhor. De fato, o pecado ao ser consumado foi aprovado pela escolha humana. Os resultados são provenientes de escolhas. As dores de parto, os problemas relacionados aos sistemas do corpo humano são provenientes da escolha de Adão. Sendo assim, também hoje o individuo é responsável pelas suas escolhas. Deus perdoa o pecado, porém as consequências do mesmo não serão omitidas.
Milagres ação divina
O termo utilizado em hebraico para criar é bará, que significa uma ação divina que produz um resultado novo e imprevisível. Logo, isto é um grande milagre.
No livro de Gênesis os registros pós - dilúvio passa a ser voltados para a eleição de Israel. A história é marcada com inúmeros milagres. Basta notar que Sara teve o seu filho com 90 anos de idade, isto sim é um grande milagre. Outros exemplos são Raquel e Rebeca, elas eram estéreis, porém Deus abriu a madre e ambas tiveram filhos.
Conforme o profeta Oséias no capítulo 11 e versículos 1,2 e 3; Deus amou a Israel e o tirou do Egito, tomando a Efraim pelos seus braços e mesmo assim os israelitas não conheceram que Deus os curava.
A travessia do mar vermelho e do rio Jordão são verdadeiros atos de Deus para livrar o seu povo, sem citar vários momentos de conflitos bélicos vivenciados por Israel em que tudo parecia não ter mais jeito para os israelitas, mesmo assim o livramento se manifestava pelo poder de Deus.
Também no Novo Testamento notaremos os milagres realizados pelo Senhor Jesus. Na Bíblia encontra se que, onde Jesus passava havia a manifestação de milagres. Isto já tinha sido proferido por Isaías; O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas – novas aos mansos; enviou – me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos, a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chame árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado (Is 61.1-3).
Posição humana diante das enfermidades
O indivíduo doente deverá tomar algumas atitudes concernentes à enfermidade.
Primeira atitude, buscar ao Senhor em oração e ser ungido pelos presbíteros (Tg 5.14).
Segunda atitude, saber que Deus não condena a busca de especialista para cuidar da saúde. Porém, com o monarca Asa, Deus tratou de modo diferente por causa do menosprezo que o rei fez para com Ele (2 Cr 16.12).
Já como terceira atitude, a pessoa doente deverá se informar sobre as doenças e seus sintomas e, principalmente sobre as indicações e contra indicações. Paulo aconselhou a Timóteo a beber um pouco de vinho por causa das frequentes enfermidades (1 Tm 5.23).
Os milagres proporcionam: evangelismo, glorificação e libertação
1- Evangelismo. Nota-se que na realização de milagres as portas para a evangelização se abrem, com isto entende se que os milagres proporcionam para as pessoas curadas a oportunidade de ouvir a palavra de Deus
2- Glorificação. O milagre é nosso e a glória é de Deus. Esta verdade é clara na cura dos dez leprosos citados pelo evangelista Lucas no capítulo 17 e versículos 11 – 19, onde dez homens foram curados, porém somente um voltou para agradecer. Foi o único que entendeu: o milagre é nosso e a glória é de Deus.
3- A vitória. Imagine uma mulher que há doze anos padecia de um fluxo de sangue, ao chegar por detrás de Jesus, tocou a orla da veste com uma determinação; se eu tão somente tocar a sua veste, ficarei sã ( Mt 9.21).
Para ser bem sucedido fisicamente cabe ao individuo cuidar do seu próprio físico, e isto com muita vigilância, atendendo aos comandos concernentes ao corpo.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

EBD - Subsídio da Lição: Dons de Elocução.


Os dons de elocução correspondem com os tipos de dons em que Deus exprime sua vontade. Elocução significa dicção, locução ou expressão. Nesta classificação encontram-se os dons de profecia, variedades de línguas e o dom de interpretação, ambos possuem como propósito edificar, exortar e consolar a Igreja de Jesus.
 I – DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10).
1- O que é o dom de profecia?
2- A relevância do dom de profecia.
3- Propósito da profecia.
Comentário:
O dom de profecia corresponde com a mensagem verbal inspirada pelo Espírito Santo na língua conhecida pelo mensageiro e pelo destinatário. Sendo que a mensagem é divina.
Porém, a igreja deve ser ciente que há três tipos de profecia, conforme a origem: divina, carnal e diabólica. A mensagem quando é de origem divina conforta, consola e edifica. Já a mensagem humana e a diabólica provocam no seio da comunidade confusão, não edifica e nem consola.
Toda profecia de origem divina se cumpre:
A profecia de Gêneses 3.15 se cumpriu (Mt 1.25).
A profecia presente no Salmo 22.16, “transpassaram-me as mãos e os pés” se cumpriu na cruz.
A profecia que Jesus nasceria em Belém (Mq 5.2) se cumpriu.
Logo, toda profecia que tem como origem em Deus se cumprirá.

Dom de profecia
Erro
Certo
Profecia utilizada para guiar a igreja
A igreja é guiada pelo Espírito Santo. O espírito Santo guia a igreja pela Bíblia e pela consciência do cristão. Há oficiais de Deus na terra para ensinarem a autêntica Palavra do Senhor.
Dom de profecia como um oráculo
Deus fala quando quer, logo não há necessidade de sair ao encontro de vasos para saber o que Deus manda.
Dom de profecia como fonte de doutrina
Toda sã doutrina tem sua origem em Deus e está presente nos Escritos Sagrados.

Logo, a profecia tem como finalidade edificar (na formação do caráter e da personalidade do cristão), exortar (isto é, confortar, inspirar, defender e guiar) e consolar (que corresponde com a doação de alegria e de paz).
II – VARIEDAE DE LÍNGUAS (1 Co 12.10).
1- O que é o dom de variedade de línguas?
2- Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas?
3- Atualidade do dom.
Comentário:
Com base nas seguintes palavras: “porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39), corresponde com a abrangência da promessa que é para a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.
No Novo Testamento tanto os judeus como os gentios foram cheios do Espírito Santo, isto sem ocorrência de acepção de pessoas conforme a profecia de Joel.
Assim, como Deus uso o profeta Joel para profetizar o dia de pentecoste com a descida do Espírito Santo, em Atos capítulo dois, Deus usa o apóstolo Pedro para confortar e esclarecer aos crentes a respeito do batismo no Espírito Santo.
Portanto, para receber o Batismo no Espírito Santo é necessário convicção da promessa, pois o próprio Jesus descreve o batismo como promessa do Pai (Lc 24.49) e viver uma vida de oração, consagração, obediência e por fim, cuidando da espiritualidade. Em suma, o dia de pentecoste é bíblico e o batismo no Espírito Santo é para os dias de hoje. Porém, o dom de variedades de línguas corresponde com algo além do batismo no Espírito Santo. Para que haja eficácia o dom de línguas precisa de interpretação. Com este dom o Espírito Santo toca em nosso espírito. Outorga liberdade para a exaltação proporcionando edificação (HORTAN, 2003).
 III – INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10).
1- Definição do dom.
2- Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
Comentário:
O dom de interpretação corresponde com a identificação da mensagem divina e não com a tradução de uma língua.
O dom de interpretação difere do dom da profecia por ser um dom associado a outro. Alguém fala em línguas e outra pessoa interpreta. Por fim, o presente dom não foge do propósito dos anteriores; edificar, exortar e consolar.
Portanto, os dons de elocução estão associados com três palavras chaves para uma igreja local saudável. Estas palavras são ministério, adoração e dom. Ministério é o executar do dom. Adoração é a ação de gratidão em forma de louvor e oração. E dom é o ministério em ação.
Referência:
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais, servindo a Deus e aos com poder extraordinário. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Bíblia: manual divino para uma vida abençoada espiritualmente

Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário (Sl 51.10-12).
A vida cristã é molda segundo os aspectos materiais e espirituais. O cristão para viver conforme o padrão da Escritura Sagrada deverá fazer boas escolhas e ser guiado pelo Espírito Santo.
Entre as escolhas a serem feitas o servo do Senhor deverá ser constante nos trabalhos eclesiásticos, exercer com amor uma vida de oração e meditar nas Escrituras Sagradas. Já ao ser guiado pelo Espírito Santo o cristão em si deverá santificar a consciência e compreender a vontade divina conforme a Bíblia.
Logo, a Bíblia é o manual divino para que o cristão tenha uma vida espiritual abençoada. E ser cristão é honrar o nome de Jesus. O cristianismo tem como símbolo o peixe que segundo tradições descrevem que “os cristãos da primeira Igreja, como o evidenciam as catacumbas na cidade de Roma, empregavam comumente acrósticos nos epitáfios. Um dos símbolos favoritos e secretos de sua fé imutável sob o fogo da perseguição era o desenho de um peixe. A palavra grega equivalente a peixe era ichthus.” (Hermenêutica, Lund.E; Nelson P.C2001).
I (Jesus), Ch (Cristo), Th (Theou), U (ios) e S (Soter). A frase após a tradução significa Jesus Cristo Deus meu salvador. Por fim, viver bem espiritualmente é vencer os obstáculos e permanecer olhando para Jesus autor e consumador da fé (Hb 12.2).
Identificadores de uma vida espiritual agradável ao Senhor.
Coração puro, espírito reto, alegria da salvação e espírito voluntário são indicadores que determinam estar o cristão na presença do Senhor.
1- Coração puro. Para o salmista a ideia de coração puro corresponde com a não imaginação de atos que desagradam a Deus. O pensamento naquilo que não é conforme a vontade do Senhor transformará em transgressão a lei de Deus. Salomão escreve que “abomináveis são para o Senhor os pensamentos do mau” (Pv 15.26). Já o profeta Isaias ao tratar dos crimes de Israel afirma “os seus pensamentos são pensamentos de iniquidade” (Is 59.7).
Enfim, o indivíduo que não é conduzido pelo Espírito Santo pensará naquilo não agrada ao Senhor.
2- Espírito reto. Corresponde com a ação que esteja em conformidade com Deus. A conformidade com Deus indica justiça, retidão e conhecimento de Deus.
O espírito reto indica ser justo e reto no realizar das atividades e, além de tudo corresponde no conhecimento da pessoa de Deus.
3- Alegria da salvação. Alegria em saber que o nome está escrito no livro da vida. A alegria da salvação é possível se de fato o cristão estiver na presença do Senhor. Estevão próximo da morte demonstrava alegria (At 7.58-60), logo a alegria da salvação não corresponde a fenômenos ou fatos externos, mas ao contrário por habitar o Espírito Santo no cristão (1 Co 3.16).
4- Espírito voluntário. O termo espírito voluntário corresponde com o desejo de servir. O serviço cristão corresponde com o servi a Deus e o servir ao próximo. O cristão serve a Deus no executar do chamado e ao próximo no proporcionar uma vida melhor. Enfim, espírito voluntário corresponde ao desejo de ser obediente.
Escolhas que santificam
Resultados são provenientes de escolhas. Resultados espirituais são provenientes de escolhas espirituais, e elas deverão ser: a leitura da Bíblia Sagrada, uma vida em plena oração e a presença na assembleia dos santos.
1- Leitura da Bíblia. A leitura da Bíblia define o indivíduo como bem aventurado e como árvore plantada junto a ribeiros de águas (Sl 1.1-3). Também, proporciona purificação da maneira de viver do jovem (Sl 119.9).
A Bíblia deverá ser lida pelas seguintes razões: a Bíblia santifica (Jo 17.17), a Bíblia é alimento (Jr 15.16), a Bíblia é a espada do Espírito, ou seja, é instrumento para operação espiritual (Ef 6.17) e por fim, a Bíblia vivifica (Sl 119.107).
Portanto, a leitura da Bíblia deverá ser diária, completa, aplicativa e com oração.
2- Viver em constante oração. Oração é um diálogo realizado entre o cristão e Deus, sendo que na oração o indivíduo fala com Deus. Jesus promete “e tudo que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21.22), “e tudo quando pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13). Portanto, a oração deverá ser feita em nome de Jesus e com fé.
A oração não poderá excluir o louvor a Deus, o desejo do Reino, o pedido de provisão, o perdão e a dependência para com Deus.
Na oração do Pai nosso o louvor ocorre tanto no início como no fim. O louvor no início indica o reconhecimento de quem é (pelo nome e pelo atributo) e onde está Deus. Já no final o louvor é o reconhecimento das propriedades de Deus; Reino, poder e glória.
Em segundo, a oração do Pai nosso apresenta o desejo do cristão para com o Reino de Deus “venha a nós o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.
Em terceiro, a oração do Pai nosso apresenta o reconhecimento por parte do cristão no que corresponde a origem de toda provisão: “dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”.
Já como quarto, na oração não poderá ficar de fora o pedido de perdão.
Em quinto, a oração do Pai nosso descreve o saber que a proteção e segurança são provenientes da parte de Deus.
Em último, o louvor de reconhecimento das propriedades pertencentes a Deus.
3- Reunião dos cristãos na congregação. A reunião dos cristãos é para consolação, exortação, edificação e unificação dos santos, sendo que a reunião é realizada na presença do Senhor. Por isso, os filhos de Corá assim expressaram: “vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil” (Sl 84.10); já Davi assim afirmou, “alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1).
O conselho do escritor da carta aos Hebreus é que os membros da congregação dos santos não deixe a congregação local como é costume de alguns (Hb 10.25).
Guiados pelo Espírito Santo
Conforme Romanos oito, os guiados pelo Espírito Santo são: filhos de Deus, receberam o espírito de adoção, são herdeiros de Deus e coerdeiros de Jesus.
O cristão é guiado pelo Espírito no que corresponde a consciência e pela Escritura Sagrada.
A consciência corresponde com tudo o que foi aprendido pelo cristão.
Já ao ser guiado pelo Espírito Santo pela Escritura Sagrada indica tudo o que for ensinado pelos oficiais de Deus.
Viver bem espiritualmente só é possível mediante a Bíblia manual de Deus. Pois, não há livro que mecha mais com o íntimo do indivíduo do que as Escrituras Sagradas. Por isso, o salmista assim enfatiza “lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para meu caminho” (Sl 119.105).

domingo, 20 de abril de 2014

EBD - Subsídio da Lição: Dons de Poder.


Na narrativa bíblica os milagres são notáveis em cada texto lido. Há cada quatro capítulos lidos um milagre será evidente. No NT os cinco primeiros livros narram os milagres operados por Jesus e também os milagres operados por intermédio da igreja.
O milagre é nosso, a glória é de Deus. Frase que fica notável na cura dos dez leprosos, onde apenas um voltou para agradecer. Milagre ocorre em relação ao dom de poder. E os três tipos de dom que compõe esta classificação são: dom de fé, dons de curar e dom de operação de maravilhas.
Estes dons estão à disposição da igreja e para recebê-los é necessário que haja busca em oração.
I – O DOM DA FÉ (1 Co 12.9).
1- O que significa fé?
2- A fé como dom.
3- Exemplo bíblico do dom da fé.
Comentário:
Para que haja uma ação extraordinária por parte da igreja, a fé como dom é a capacidade outorgada pelo Espírito Santo ao cristão para que coisas sobrenaturais ocorram. A fé como dom sobrenatural ultrapassa a esfera natural das coisas.
A fé em si é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Logo, a fé é o firme fundamento da esperança e a certeza do cristão.
A fé como dom não corresponde com a fé natural, pois a fé natural é o resultado das observações da natureza.
A fé como dom não corresponde com a fé salvífica, pois a fé salvífica é o resultado da pregação do Evangelho.
A fé com dom não corresponde com a fé como fruto do espírito, pois a fé como fruto do Espírito está relacionada com a fidelidade. Ser fiel a alguém corresponde a estar bem consigo e faz com que o indivíduo compreenda o valor e os efeitos da fidelidade. A ausência da fidelidade no mundo estar associada com a multiplicação da iniquidade, porém, quando a fidelidade se manifesta não há lugar para insegurança.
Moisés no AT é um exemplo categórico de alguém que possuía o dom da fé. Pois a fé como dom leva o indivíduo a obedecer a voz de Deus em circunstância improvável de resultados benéficos. A morte ou escravidão era o certo para os israelitas, porém Deus ordenou a Moisés ir em direção ao mar vermelho. Pela fé Moisés obedeceu e viu o milagre de Deus.
II – DONS DE CURAR (1 Co 12.9).
1- O que são os dons de curar?
2- A redenção e as curas.
3- A necessidade desses dons.
Comentário:
Três nomes identificam o autor da Bíblia. Deus é o primeiro nome e ensina que o autor da Bíblia tem poder absoluto. O segundo nome é Senhor que tem como ênfase o amor de Deus. E por fim, o terceiro nome é Aba que tem como ênfase a relação íntima entre Deus e os crentes. Porém, em Êxodo 15.26 Deus é apresentado como Jeová Rafá, ou seja, o Senhor que sara.
A Bíblia cita que onde Jesus passava havia a manifestação de milagres. Isto já tinha sido proferido por Isaías; O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas – novas aos mansos; enviou – me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos, a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chame árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado (Is 61.1-3).
Os dons de cura são importantes para a igreja nos dias de hoje pelos seguintes motivos: a cura proporciona evangelização, nota-se que na realização de milagres as portas para a evangelização se abrem, com isto se entende que os milagres proporcionam para a pessoa curada o ouvir a palavra de Deus; segundo, a cura proporciona glorificação, o milagre é nosso e a glória é de Deus, esta verdade é clara na cura dos dez leprosos citados pelo evangelista Lucas no capítulo 17 e versículos 11 – 19, onde dez homens foram curados, porém somente um voltou para agradecer, este foi o único que entendeu: o milagre é nosso e a glória é de Deus; e, terceiro, a cura proporciona vitória, imagine uma mulher que há doze anos padecia de um fluxo de sangue, ao chegar por detrás de Jesus, tocou a orla da veste do Mestre com uma determinação; se eu tão somente tocar a sua veste, ficarei sã (Mt 9.21).
III – O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10).
1- O dom de operação de maravilhas.
2- Exemplos bíblicos.
3- Distorções no uso dos dons de curar e de operações de maravilhas.
Comentário:
O dom de operações de maravilhas altera a ordem natural das coisas consideradas impossíveis e impensáveis. Como exemplo, a ressurreição e o acalmar o vento e a tempestade.
Os milagres operados na igreja pelo intermédio do Espírito Santo não são para aplausos e nem para glória do indivíduo, de fato são para que o nome de Deus seja glorificado.
O dom é um meio eficaz de Deus para abençoar e usar pessoas. O dom não torna o indivíduo maior ou superior aos outros, mas outorga oportunidades a este de ser uma bênção para os demais, por isso, procurai com zelo os melhores dons. Que Deus vos abençoe.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Conhecendo o Novo Testamento

Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (1 Pe 3.15).
O Novo Testamento é de suma importância para o cristão; e, é composto por vinte e sete (27) livros dos sessenta e seis (66) que compõe os escritos Sagrados.
Há uma frase que expõe com clareza o versículo escrito pelo apóstolo Pedro. A frase é; “creio na Bíblia para ser salvo, leio a Bíblia para ser sábio e pratico a Bíblia para ser santo”. Santificação, sabedoria e salvação estão presentes nas palavras do apóstolo.
As motivações a leitura do Novo Testamento são: a narrativa sobre a vida de Jesus, a histórica da igreja, ensinamentos a respeito dos eventos futuros como o arrebatamento da igreja e lições práticas para uma vida abençoada.
Para entender o Novo Testamento é necessário conhecer os livros que o compõe, conhecer os escritores dos livros e por fim entender a sua mensagem.
Livros e Mensagens do Novo Testamento
O Novo Testamento possui vinte e sete (27) livros; duzentos e sessenta (260) capítulos; e, sete mil, novecentos e cinquenta e nove versículos (7.959).
O Novo Testamento é dividido em quatro classes: biográficos, histórico, epístolas e profético.
1- Biográficos. São os quatro evangelhos por narrarem fatos marcantes da vida de Jesus, como: o nascimento, o batismo, a unção, os milagres operados, o ministério particular e os acontecimentos finais.
Os evangelhos de Mateus, Marcos e de Lucas são chamados de sinópticos por serem semelhantes. Outro fator decisivo na compreensão dos evangelhos está no destino em que cada obra possuía, isto é, Mateus escreveu para os judeus, Marcos aos romanos, Lucas a um doutor grego e João para os gentios e também para os judeus, isto é, para a igreja.
1.1- O Evangelho de Mateus. É conhecido como o Evangelho do Rei. Tendo como destino os judeus. A mensagem central deste evangelho é sintonizar os judeus com a chegada do Messias. O evangelho poderá ser dividido em três partes: primeira, a vida e o ministério de Jesus (1-15); segunda, ensinos profundos do Messias (16-23); e a terceira parte, os acontecimentos finais do ministério do Messias.
1.2- O Evangelho de Marcos. É conhecido como o Evangelho do Servo. A chave do livro encontra-se em Marcos 10.45: “Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”. O evangelho foi escrito para a igreja que se encontrava em Roma, que segundo dados históricos, sofria naqueles dias terrível perseguição que havia se originado do incêndio provocado por Nero. Porém, Nero culpou os cristãos pelo o incêndio e produziu em seguida a perseguição aos cristãos. A obra foi escrita provavelmente em 65 a 67 d.C.
1.3- O Evangelho de Lucas. É conhecido como o Evangelho do Filho do Homem. Lucas não fazia parte do grupo dos apóstolos, mas como historiador narrou com clareza a biografia de Jesus. O evangelho é dividido em três partes: primeira, o início do ministério público de Jesus (1-9); segunda, a jornada para Jerusalém (10-19); e, a terceira, últimos dias e a ressurreição do Senhor Jesus (20-24).
1.4- O Evangelho de João. É conhecido como o evangelho do Filho de Deus. É dividido em quatro partes: primeira, a introdução (1.1-18); segunda, ministério público de Jesus (1.19-12.52); terceira parte, ministério particular de Jesus (13-17); e quarta parte, acontecimentos finais (18-21). O propósito que levou João escrever o evangelho encontra se nas seguintes palavras; “estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31).
  2- Histórico. Corresponde ao quinto livro do Novo Testamento, Atos dos apóstolos, e foi escrito por Lucas que faz questão de narrar a história da igreja cristã que é dividida em três eventos: pré - pentecostais, pentecostais e missionários.        
3- Epístolas. São cartas escritas a igrejas com o seguinte objetivo, transmitir ensinamentos para edificação da igreja.
3.1- Cartas escritas por Paulo.    As treze epístolas escritas pelo apóstolo Paulo foram escritas sobre o aspecto do quando, ou seja, existia um motivo básico para que as epístolas fossem escritas.
Quando o fim é a principal preocupação. Aqui corresponde diretamente com 1 e 2 Tessalonicenses.
Quando a igreja é a principal preocupação. Aqui corresponde a 1 e 2 Coríntios.
Quando o evangelho é a principal preocupação. Aqui corresponde às seguintes cartas: Gálatas e Romanos.
Quando a prisão é uma realidade. As cartas são Filipenses, Colossenses, Filemon e Efésios.
Quando a morte se aproxima. Corresponde com as cartas 1 e 2 Timóteo e Tito.
3.2- Carta aos Hebreus. Redigida aos judeus convertidos a Jesus Cristo. Possui valor e aplicação para os cristãos de todas as épocas. A carta é um combate direto ao abandono e a frieza de alguns dos membros da igreja (10.25). A carta apresenta ainda a superioridade de Jesus à Lei de Moisés, a superioridade do sacrifício de Jesus, pois o sacrifício do antigo concerto era incompleto e apresenta a obra, missão e a supremacia de Jesus a todas as coisas.
3.3- Cartas Universais. Escritos para a igreja perseguida, tendo como objetivo o consolo da parte de Deus para os cristãos, e também apresentam instruções fundamentais para uma vida abençoada.
4- Profético. Parte que é composta por um único livro o de Apocalipse. O versículo chave do livro encontra se em Apocalipse 1.19: “escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”. Logo, o livro está dividido em três partes: as coisas que tem visto (1), as coisas que são (2,3) e as coisas que depois destas hão de acontecer (4-22).
Escritores dos livros do Novo Testamento
Os homens que foram usados por Deus para escreverem o NT possuíam funções diversas. De pescador a doutor, Deus usou a cada um com o objetivo único, narrar o que foi por Ele decretado.
Pedro e João eram pescadores, Lucas era médico e Paulo era doutor da Lei, porém ambos foram usados por Deus para proclamarem as boas novas.
Portanto, para ser usado por Deus é necessário que o cristão tenha atitude. A atitude é saber fazer acontecer. Se Lucas e Paulo fossem analisados sob o aspecto intelectual seriam selecionados como bons e excelentes homens, já o contrário aconteceria com Pedro e João. Mas, todos tiveram algum em comum, escreveram conforme a vontade e o poder do Espírito Santo, por isso, as narrativas do Novo Testamento possuem inspiração divina.

domingo, 13 de abril de 2014

EBD - Subsídio da Lição: Dons de Revelação.


A verdade prática afirma que os dons de revelação são indispensáveis à igreja da atualidade. Os dons de revelação são divididos em três: palavra da sabedoria, palavra da ciência e discernimento de espíritos. Os dons de revelação manifestam o saber de Deus. Estes dons são outorgados para que haja aconselhamento e orientação à igreja do Senhor.
Logo, os dons de revelação demonstram o agir provedor de Deus para com a sua igreja. Os decretos de Deus se resumem em um número de quatro; criação, providência, remissão e consumação.
A providência de Deus no uso dos dons se concretiza por Deus conduzir sua igreja segundo o seu querer.
I – PALAVRA DA SABEDORIA.
1- Conceito.
2- A Bíblia e a palavra de sabedoria.
3- Uma liderança sábia.
Comentário:
O dom da palavra da sabedoria corresponde “a uma capacitação divina sobrenatural para tomada de decisões sábias e em circunstâncias extremas e difíceis”.
No contexto bíblico três personagens do Velho Testamento são considerados os mais sábios homens que já existiram na terra. E estes homens foram José, Salomão e Daniel.
José foi o escape para o Egito, pois era homem sábio em quem o Espírito Santo habitava (Gn 41.38,39).
Salomão teve a oportunidade de escolher o que bem quisesse, porém pediu a Deus sabedoria para governar o povo de Israel.
Já Daniel foi um dos administradores do império persa, e isto, tornou se possível pelo dom da Sabedoria.
Deus em sua infinita bondade outorga dons espirituais aos homens para que outros tantos sejam abençoados. Não é ao contrário com o dom da Palavra da Sabedoria. Deus outorga para que pelo dom de um até mesmo uma nação seja abençoada. O exemplo bem claro está em José.
Bons conselhos vêm de pessoas que possui conformidade com Deus. A boa liderança é refletora dos conselhos divinos. E os bons conselhos vêm de Deus e são transmitidos por pessoas especiais.
II – PALAVRA DA CIÊNCIA.
1- O que é?
2- Sua função.
3- Exemplos bíblicos da palavra da ciência.
Comentário:
O dom da Palavra da Ciência corresponde com o resultado da iluminação do Espírito Santo proporcionando ao cristão o conhecimento a respeito das profundezas da Escritura Sagrada e também o conhecimento de fatos e circunstâncias atuais que estão ocultos.
A finalidade deste dom é outorgar escape à igreja do Senhor, e não tornar do detentor do dom, um status pessoal para culto.
Jesus em seu ministério público demonstrou que possuía o dom da Ciência quando conversava com a mulher samaritana, e isto quando disse a ela “tivesse cinco maridos”.
Outros exemplos são:
Eliseu ao notificar ao rei de Israel os planos do governador sírio (2 Rs 6.8-12).
Samuel ao informar ao jovem Saul a respeito da localização das jumentas (1 Sm 9.15-20).
Outro exemplo e no Novo Testamento é de Pedro que pela ciência de Deus desmentiu a ação de Ananias e Safira (At 5.3-10).
III – DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS.
1- O dom de discernir os espíritos.
2- As fontes das manifestações.
3- Discernimento as manifestações espirituais.
Comentário:
As manifestações espirituais possuem com origem três meios específicos: humana ou carnal, diabólica e divina.
A manifestação humana ocorre por meninice. Há pessoas que por buscarem admiração da parte da igreja se apresentam como detentores de dons espirituais. Estes querem a atenção para si, e não querem servir a Deus e nem tão pouco querem servir ao próximo.
Já a manifestação diabólica ocorre com o objetivo de enganar o cristão. Satanás como ladrão tem missão tríplice: roubar, matar e destruir.
Já a manifestação de Deus não produz confusão, pois esta liberta, edifica, uni os membros entre si, e fortalece a noiva de Cristo.
Por fim, o dom da Palavra da Sabedoria é a capacitação do crente para a tomada de decisões. Já o dom da Palavra da Ciência é a revelação de fatos já ocorridos ou de fatos ocultos. E o dom de discernimento de espíritos permite que a igreja de Deus não seja enganada.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Conhecendo o Antigo Testamento


Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarde a lei, esse é bem-aventurado (Pv 29.17).
O Antigo Testamento é de suma importância para o cristão e, é composto por trinta e nove (39) livros dos sessenta e seis (66) que compõe os escritos Sagrados.
Quatro motivos proporcionam a leitura do Antigo Testamento. E os motivos são: quantidade, autoridade, unidade e utilidade.
Quantidade, por representar três quartos da Escritura Sagrada.
Autoridade por representar assuntos concernentes à fé, e por ser reconhecido por Jesus e pelos apóstolos.
A unidade se associa com a relação entre o Antigo e Novo Testamento. A mensagem do AT não é omitida pelo NT. Mas, a mensagem de ambos se complementa.
O AT ajuda o cristão a evitar a idolatria, ajuda os filhos de Deus a desenvolverem ações de louvor e permite por meio de seus escritos que o cristão tenha conhecimento de Deus. Logo, por estas características o AT é útil para o desenvolvimento espiritual dos cristãos.
Para entender o Antigo Testamento é necessário conhecer os livros que o compõe, conhecer os escritores dos livros e por fim entender a sua mensagem.
Livros e Mensagens do Antigo Testamento
Nos sermões de Jesus a mensagem do Antigo Testamento era nítida.  O livro de Isaias é citado 419 vezes no Novo Testamento, seguido por Salmos que é citado 414 vezes.
Os livros são classificados em Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos.
1- Lei. Os primeiros cinco livros do AT são conhecidos como Pentateuco, que nos manuscritos hebraicos se encontravam unidos a um mesmo pergaminho, porém com a tradução dos setenta (septuaginta) se dividiram em 5 livros.
Gênesis – livro do princípio. Narra os primeiros acontecimentos da história da humanidade até a morte de José no Egito.
Êxodo – Livro da saída do Egito para a Terra Prometida.
Levítico – livro da santidade. Deus fala a Moisés.
Números – livro das contagens.
Deuteronômio – livro da repetição da Lei. Moisés fala ao povo.
E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas (Dt 6.6-9).
2- Históricos. São os livros que esclarecem a história do povo israelita. São em número de doze: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.
Josué – conquista de Canaã. Livro que enfatiza “os líderes passam, mas a aliança deve permanecer”.
Juízes – a instabilidade espiritual do povo. O povo desobedece, Deus entrega o povo nas mãos dos inimigos, o povo se arrepende e ora, e por último, Deus levanta um libertador.
Rute – abertura às nações.
1 Samuel – instalação da monarquia.
2 Samuel – o governo de Davi.
1 Reis – Reino dividido.
2 Reis – crise espiritual que se efetuou na crise política.
1 e 2 Crônicas, Esdras e Neemias – narrativa histórica com base nos seguintes temas: templo, culto e esperança.
Ester – Livramento divino em terra estrangeira.
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido (Js 1.8)
3- Poéticos. São livros devocionais por conter o drama, Jó; poesia, Salmos; didática poética, Provérbios; sentimentos poéticos ou uma história de amor, Cantares; e, a busca pelo sentido da vida, Eclesiastes.
Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra (Sl 119.9).
4- Proféticos. Estes livros estão divididos em dois grupos. Profetas maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel. E profetas menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do Senhor. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente (Is 40.7,8).
Escritores dos livros do Antigo Testamento
Os homens que foram usados por Deus para escreverem o AT possuíam funções diversas. De legislador a boieiro, Deus usou a cada um com o objetivo único, narrar o que foi por Ele decretado.
1- Legislador. Moisés é reconhecido por ser o libertador dos israelitas, estadista, historiador, poeta, moralista e legislador dos hebreus. Moisés é o escritor do Pentateuco e do Salmo 90 e provavelmente do livro de Jó.
2- Líder. Josué, Davi, Salomão e Esdras foram líderes em períodos diferentes. E cada um deles foi usado por Deus para escreverem livros que compõem a Escritura Sagrada.
3- Escriba. Os escribas eram no início apenas escrivães, que tinha como objetivo do ofício copiar as Escrituras. Porém, com o passar do tempo, tornaram conhecedores da Lei e assim, passaram a interpretá-la. Tal circunstância tornou os escribas em mestres da lei ou eruditos bíblicos. Esdras escreveu 1 e 2 Crônicas, Esdras e Neemias.
4- Profetas. O profeta era o elo entre Deus e o homem, ou seja, o ministério profético corresponde à atividade de entregar a mensagem de Deus a quem lhe é direcionada. No Antigo Testamento a palavra de Deus foi direcionada a líder político (1 Sm 15.10-23), a líder religioso (1 Sm 2.27-36) e a profeta (1 Re 13.20-22) por meio do ministério profético.
5- Boieiro. Amós era um homem simples que não era filho de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros. Amós em seu livro denuncia os abusos sociais em período de tranquilidade econômica em que judeus não compartilhava com os necessitados.
Deus usou homens simples para escreverem a mensagem do Antigo Testamento, tendo como objetivo, proferirem a respeito da salvação da humanidade por intermédio do Messias.