Deus é Fiel

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domingo, 28 de dezembro de 2014

Subsídio E.B.D - Deus dá a sua Lei ao Povo de Israel


Subsídio E.B.D - Deus dá a sua Lei ao Povo de Israel

Duas palavras são imprescindíveis para a compreensão da presente lição: lei e decálogo.
Lei
Sobre a Lei cabe ao professor saber que a o significado da palavra indica seta. E seta serve para mostrar o caminho, portanto, a Lei mosaica tinha como objetivo mostrar Jesus Cristo à nação de Israel e esta por sua vez propagar às nações a santidade de Deus. A missão da nação israelita era centrípeta, isto é, as nações iriam a Israel, enquanto a missão da igreja é centrífuga, isto é, a igreja vai ao encontro das nações.
Razão da existência da lei.
1- Por causa da transgressão. Paulo demonstra aos gálatas que a existência da Lei está associada com a presença da transgressão. Logo, a transgressão é tudo aquilo que impede o ser humano de se chegar a Deus.
Até existe um provérbio que enfatiza que “boas leis são provenientes de más condutas”. Por isso, as Leis foram mediadas para que os hábitos maus fossem refreados. Para Paulo a existência da Lei era disciplinar e educativa, pois pelo meio educativo os israelitas conheceriam as suas culpas.
A morte, a culpa e a corrupção foram às consequências do pecado cometido por Adão. A Lei foi promulgada não por causa da obediência de alguns, mas por causa da desobediência de muitos. Porque a Lei na sua instrução se aplica à corrupção humana.
A tutoria da Lei.
1- A Lei revela a justiça de Deus. Logo que a lei revela a justiça divina também demonstra a injustiça por parte dos homens. “Estávamos sobre a custódia da lei,” isto indica que a lei aprisionava os homens por serem os mesmos injustos.
A injustiça humana era notável até mesmo na vida de personagens que viviam em conformidade com Deus. Por exemplo: Noé após o dilúvio ao se embriagar (Gn 9.21), Abraão ao mentir (Gn 12.11-13; 20.2), Davi ao transgredir cinco dos dez mandamentos (2Sm 11.4,14,24,27), Uzias ao agir como sacerdote (2Cr 26.16), dentre outros casos.
Em suma, a lei indicava que os homens eram injustos em suas obras e incapazes de se salvarem, sendo que a justiça de Deus se manifesta na pessoa e na obra de Jesus Cristo.
2- A lei é responsável pelo ensino até a manifestação de Cristo. Anterior ao ministério do Senhor Jesus a lei definia a educação dos judeus o que Calvino vai considerar com a infância.
Calvino ainda dizia que a lei era a gramática da teologia que ao conduzir a criança até certo ponto os entregavam a fé que completava a graduação das pessoas. Para ele o apóstolo “Paulo associou os judeus a crianças por viverem conforme os ensinos da lei, e nós os da graça com a fase adulta”.
3- A lei gerou discípulos. Dentre os discípulos gerados no período da lei podem ser citado os profetas e sacerdotes. Um dos oficiais de Deus no Antigo Testamento foram os sacerdotes. A missão principal do sacerdote era possibilitar a relação entre o homem e Deus. Ou seja, tinha como missão levar o homem até Deus por meio de sacrifícios e pela oração intercessora. Jesus em seu ministério foi Sacerdote perfeito, pois por meio da sua morte, Jesus foi o próprio sacrifício oferecido ao Pai para a salvação de todos que creem.
No Antigo Testamento o homem deveria aproximar se de Deus através de um sacrifício e manter-se junto de Deus por meio da intercessão. O sacerdote era responsável pelo sacrifico e também pela intercessão. Logo, o sacerdote era o elo entre o homem e Deus. Ao contrário do profeta que era o elo entre Deus e o homem.
O profeta era o elo entre Deus e o homem, ou seja, o ministério profético corresponde à atividade de entregar a mensagem de Deus a quem lhe é direcionada. No Antigo Testamento a palavra de Deus foi direcionada a líder político (1Sm 15.10-23), a líder religioso (1Sm 2.27-36) e a profeta (1Re 13.20-22) por meio do ministério profético.
Decálogo
O relacionamento entre Deus e Israel teve seu auge no momento em que Deus outorgou o decálogo a Moisés (Êx 20.1-17), ensinando aos israelitas que na vida há deveres e direitos.
Segundo os versículos um ao sete é dever de todo o povo israelita adorar e respeitar o nome de Deus. Já nos versículos seguinte percebem-se os direitos, que são; direito ao descanso (v.7), direito ao respeito na própria casa (v.12), direito a vida (v.13), direito a fidelidade conjugal (v.14), direito a segurança (v.15) e direito ao respeito na sociedade (vv.16,17).
O decálogo é um resumo da lei moral de Deus. Dez mandamentos em duas tábuas. Do primeiro ao quarto mandamento na primeira tábua. Do quinto ao décimo na segunda tábua. Na primeira tábua encontrava os mandamentos que estavam diretamente relacionados com a vida do indivíduo para com Deus com direção vertical. Já a segunda tábua com sentido horizontal trata dos mandamentos que outorgam ligação entre o indivíduo e o seu próximo. O decálogo corresponde com a ética cristã: amar a Deus acima de todas as coisas (sentido vertical) e amar o próximo como a si mesmo (sentido horizontal).
Os motivos do decálogo são tríplices:
Prover um padrão de justiça, pois os dez mandamentos proporcionam a formação do caráter e da conduta do ser humano. O caráter corresponde com o modo de ser de cada indivíduo. E a conduta corresponde com o modo de agir. Ambas se definem no Ser e no Fazer.
Identificar e expor a malignidade do pecado, pois os dez mandamentos expõe os seguintes tipos de pecado: idolatria, desrespeito, desonra, assassinato, traição, roubo, concupiscência...
Pecado é tudo aquilo que separa o servo do seu Senhor. Logo, os dez mandamentos tem como propósito identificar o pecado, por isso, Paulo escreveu “pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 5.20).
Revelar a santidade de Deus, Deus é Santo e isto se torna evidente com os dez mandamentos. Pois, se a lei revela o pecado e requer que aquele que aproxima de Deus não peque, logo se conclui que Deus é Santo.
O primeiro mandamento indica que Deus é único. O segundo mandamento indica que não há por parte humana um meio para descrever em fórmula a pessoa de Deus. O terceiro mandamento indica que o nome de Deus representa a pessoa dEle mesmo, por isso, é necessário respeito ao usar o nome do Senhor.
Já o quarto mandamento guardar sábado é o único não citado no Novo Testamento. Isto por que este mandamento era um sinal para os israelitas. A lição que se pode tirar deste mandamento para os dias atuais está no significado da palavra sábado que quer dizer cessar ou interromper, isto é, o ser humano não poderá ser escravo do trabalho.
Porém, no que corresponde ao guardar o sábado como meio de salvação há um equivoco, pois a salvação só é possível pelo sacrifício de Cristo na cruz. Na Nova Aliança o guardar o sábado não é uma obrigação.
A perfeita relação entre pais e filhos está inserida nos dez mandamentos. A ética cristã está associada a duas dimensões: divina e humana. A ética na sua dimensão humana inicia-se com o relacionamento entre filhos e pais.
Sexto mandamento corresponde com o direito à vida. Por isso, o cristianismo tem assumido um compromisso em favor da vida e é totalmente contra o aborto e a eutanásia.
Sétimo mandamento corresponde com o direito à fidelidade do cônjuge. Porém, torna se fundamental entender que às traições ocorrem mais por dois motivos básicos: concupiscência e carência.
Oitavo mandamento corresponde com o direito de possui o que lhe pertence e não ser obstruído por outros.
Nono mandamento com o direito a não difamação.
Décimo mandamento com o respeito ético a tudo que pertence ao próximo.

domingo, 21 de dezembro de 2014

EBD: O Tempo da profecia de Daniel


EBD: O Tempo da profecia de Daniel
Conforme a verdade prática; o tempo do fim é a ocasião em que Deus fará com que o seu Reino triunfe sobres todos os poderes do mal.
Sobre o Reino de Deus é necessário compreender que:
O Reino de Deus é um dom presente. Pois, o Reino de Deus não se limita ao domínio dinâmico de Deus, mas é utilizado para designar e abranger a dádiva da vida e da salvação pelo intermédio do Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O Reino possui o Rei presente. Deus é o Senhor do Reino, logo, Deus é quem busca, Deus é quem convida, Deus é paternal e Deus é quem julga.
Em terceiro o Reino não é a Igreja, mas a Igreja é criada pelo Reino e dá testemunho do Reino, pois a Igreja é a agência do Reino e é a guardadora do Reino.
A presente lição tem como palavra chave, ressurreição, que tem como significado, ato de ressurgir ou ressurgir, retorno da morte à vida.
I – O TEMPO DA PROFECIA (12.1)
1- Qual é o tempo (v.1).
2- A libertação de Israel.
3- Os anjos no mundo hoje.
Comentário:
A expressão tempo (v.1) refere-se com o período da grande tribulação. Sobre este período escreveu o pastor Claudionor de Andrade:
Período de aflição e angústia incomum que terá início após o arrebatamento da Igreja. A grande tribulação terá a duração de três anos e meio (Dn 9.27). Ou seja, abrangerá a última metade da septuagésima semana de Daniel.
A grande tribulação recebe ainda os seguintes nomes: Dia do Senhor, dia da ira de Deus, angústia de Jacó e aflição.
Sobre os anjos é necessário compreender que eles são: seres pessoais (Lc 1.19), são emotivos (Jó 38.7), são inteligentes e possuem vontade própria e poder de decisão (Is 14.12-14; Jd v.6).
Para Bancroft:
Sem dúvida, os anjos foram criados espíritos inteligentes, cujo conhecimento teve início em sua origem, continuando a se ampliar até os nossos dias. As oportunidades de observação que os anjos têm, e as muitas experiências que, nesse sentido, conforme podemos supor devem ter tido, juntamente com as revelações diretas da parte de Deus, devem ter-se adicionado grandemente ao acúmulo da sua inteligência original.
São designações aos anjos, ou seja, há anjos com designações específicas: como os anjos de juízo (Gn 19.13), anjo destruidor (1 Cr 21.15), anjo vigilante (Dn 4.12,23), anjo do Concerto (Ml 3.1), anjo das águas (Ap 16.5), anjo do vento (Ap 7.1), os sete anjos (Ap 8.2), anjo do altar (Ap 16.7).
II – RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA (Dn 12.2-4).
1- Ressurreição.
2- As duas ressurreições.
3- A ciência se multiplicará (v.4).
Comentário:
Os tipos de Ressurreição
     A ressurreição é analisada de duas formas, como milagre e como o início do processo eterno.
1- Ressurreição de mortos
     Trata-se da ressurreição de pessoas que por ação de Deus retornaram a vida. Exemplo: Lázaro, o filho da viúva de Naim ...
2- Ressurreição dentre mortos
     Esta compreende cada uma por sua ordem a iniciar por Cristo, aos que ressuscitaram por ocasião da ressurreição do Senhor Jesus, aos que serão ressuscitados no arrebatamento, as duas testemunhas e os mártires da Grande Tribulação.
3- Ressurreição dos mortos
     O tipo de ressurreição que é abrangente. Para o grande dia o dia do juízo final.
 Já sobre o aumento da ciência o texto bíblico corresponde com o conhecimento sobre os conteúdos expostos no livro do profeta Daniel. (Caro professor, deixo como dica: relembrar os temas estudados no livro de Daniel, entre eles, o sonho de Nabucodonosor e a interpretação realizada por Daniel e também as setenta semanas).
III – A PROFECIA FOI SELADA (12.8-11)
1- A profecia está selada.
2- O tempo do fim.
3- Humildade e finitude.
Comentário:
Toda a Palavra de Deus possui veracidade. A profecia selada indica que Deus não deixou segredo nenhum a respeito nos anunciados escatológicos descritos na obra de Daniel.
Concluímos reescrevendo o que foi citado na introdução do subsídio da primeira lição: Daniel foi um jovem levado cativo para a Babilônia, e no desenrolar histórico o jovem no império no qual foi conduzido se transformou em um grande líder e tornou-se reconhecido como um grande profeta de Deus. O profeta Daniel foi usado por Deus para revelar fatos que o alça ao título de profeta contemporâneo, pois sua mensagem corresponde com fatos que aconteceram, estão acontecendo e hão de acontecer.
O livro de Daniel poderá ser dividia em duas partes: a narrativa e a apocalíptica.
Na narrativa (Daniel 1-6) os relados da obra correspondem com a vida de Daniel e com relatos de pessoas próximas do profeta.
Já na segunda parte, a apocalíptica, temas como as setentas semanas, o anticristo e o prenúncio do tempo do fim, tornam-se centrais.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
BRACROFT, Emery H. Teologia Elementar: Doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

domingo, 14 de dezembro de 2014

EBD: Um tipo do futuro anticristo


Conforme a verdade prática; as conquistas ditatoriais e as atrocidades de Antíoco Epifânio dão uma noção do que será o futuro anticristo na grande tribulação.
Duas atitudes de Epifânio são fundamentais para associar o mesmo com o anticristo. A primeira atitude está relacionada na descrição do nome, pois ele chamava a si mesmo de Teos Epifanes, ou seja, deus revelado ou deus ilustre. Já a segunda atitude está relacionada com o ódio que Epifânio possuía para com o povo de Israel.
I – PREDIÇÕES PROFÉTICAS CUMPRIDAS COM EXATIDÃO (11.2-20).
1- A revelação sobre o fim do Império Medo-Persa (11.2).
2- Um rei valente (11.3).
3- A divisão do reino entre quatro generais (11.4-20).
Comentário:
O período interbíblico corresponde aos 400 anos em que Deus não enviou mensagem profética aos israelitas. Inicia – se com o fim do ministério profético de Malaquias e vai até o nascimento de Cristo Jesus.
Interbíblico quer dizer entre a Bíblia, ou seja, é o período que vai do último mensageiro do Antigo Testamento até o anuncio profético de João Batista, a voz que clama no deserto (Is 40.3, Mt 3.3). Corresponde a um período de silêncio da parte de Deus, onde não houve revelação e nem inspiração para a escrita de livros sagrados. Por outro lado este momento histórico foi marcado pelo domínio das grandes civilizações do mundo antigo.
Com o aparecimento de João Batista o silêncio profético foi quebrado, pois a sua mensagem tratava-se do advento do Messias ao mundo, e com isto inicia – se o Novo Testamento.
O silêncio de Deus.
Houve um silêncio profético. Nenhum livro considerado inspirado por Deus foi escrito neste período. Ao escriba e sacerdote Esdras coube à responsabilidade de revisar e editar as Sagradas Escrituras, depois que voltou do cativeiro, segundo os mais sábios dos judeus “se a Lei não tivesse sido dada por Moisés, Esdras mereceria a honra de ser o legislador dos hebreus”. Portanto, Esdras era um escriba versado na lei (Ed 7.6).
No silêncio Deus fala sem palavras e a palavra fala em silêncio. O silêncio de Deus em não levantar profetas e nem inspirar os homens a escrever obras canônicas não quer dizer que Deus estava distante dos judeus, pois no silêncio de Deus manifesta em nós o maior milagre. O milagre que ocorre no período interbíblico para com os judeus é a dedicação sincera deste povo ao Senhor, exemplo claro desta conversão é a origem da festa da dedicação. A festa da Dedicação era anual e iniciava no dia 25 de dezembro e durava oito dias, era comemorado a dedicação da purificação do templo, que tinha sido profanado por Antíoco Epifanes, que também forçou a helenização dos judeus com a proibição do culto judaico, a observação do sábado, questões alimentares e a circuncisão foi proibida. Antíoco pretendia instalar a estátua de Zeus no templo em Jerusalém. E o pior de tudo foi quando Antíoco predispôs a sacrificar um porco sobre o altar, três anos após tal profanação iniciou-se a festa da dedicação.
A festa da dedicação encontra-se nos relatos do Novo Testamento. Em João 10.22 a festa da dedicação é o acontecimento do capítulo. O assunto do capítulo é Jesus e a sua morte. Enquanto que o nome de Jesus é o Bom Pastor. Logo, só com a morte de Jesus é possível ter a nossa vida dedicada ao Senhor.
Com base no contexto histórico que deu origem a festa da dedicação, concluímos que às vezes é no silêncio que nos chegamos mais a Deus.  Em meio às lutas se não ouvirmos a voz de Deus deveremos entender que desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti (do nosso) que trabalha para aquele que nele espera (Is 64.4).
Acontecimentos do período Interbíblico.
1. A interpretação do sonho de Nabucodonosor. No livro de Daniel é narrado o sonho do rei Nabucodonosor que por Deus é revelado (Dn 2.28), pois o próprio monarca tinha esquecido o sonho que tinha sonhado (Dn 2.8). O sonho e a interpretação foram descritos da seguinte maneira:
a) uma grande estátua, cujo esplendor era excelente (v.31).
b) cabeça de ouro (v. 32), que corresponde ao império babilônico (v. 37,38).
c) peito e braços de prata (v. 32), que corresponde ao império medo-persa que foi fundado por Ciro.
d) ventre e coxas de cobre (v. 32), que corresponde ao império grego.
e) pernas de ferro (v. 33), que corresponde ao império romano.
f) pés em parte de ferro e em parte de barro (v. 33), que corresponde aos estados nacionais pós-império romano que diretamente se relaciona ao período do anticristo.
2. Impérios do período interbíblico que interferiram na cultura judaica.
a) a supremacia Greco-macedônica (333-323 a.C), império liderado por Alexandre o Grande que tratou com tolerância os judeus.
b) a dominação egípcia (323-198 a.C), neste período foi feita a tradução do Antigo Testamento para o grego, mundialmente conhecida como Septuaginta.
c) dominação sírio (198-166 a.C), que corresponde as ações profanas de Antíoco.
d) libertação pelos macabeus (166-63 a.C), houve prosperidade e liberdade política neste momento histórico e além de tudo houve a purificação do templo e a restauração do culto  a Deus.
e) domínio romano (63 a.C), período histórico em que Herodes o Grande reconstruiu o templo (Jo 2.20).
II – O CARÁTER PERVERSO DE ANTÍOCO EPIFÂNIO (11.21-35).
1- Antíoco Epifânio foi um rei perverso e bestial.
2- Antíoco Epifânio invadiu Jerusalém.
3- Antíoco Epifânio era cruel (vv.31-35).
Comentário:
Nestes dois últimos tópicos reescrevemos parte do que foi citado e estudado em lições anteriores deste tão importante trimestre.
O anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas em sues plano como possíveis gestores da grande tribulação, porém, no longo da história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia certo virá e arrebatará sua igreja.
Antíoco é um protótipo de Cristo, isto é, ele é um tipo do anticristo, assim como Antíoco perseguiu a Israel, também isto será feito pelo anticristo na tribulação. Logo, Antíoco é o tipo do anticristo em atitudes morais e espirituais.
Um pequeno chifre se levantará após os dez e abaterá os três primeiros, o que representa no decorrer da história o monarca Antíoco e no decorrer das interpretações escatológicas ao Anticristo.
E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão (Dn 7.27).
O reino eterno pertence a Deus. O Senhor está no controle de todas as coisas. Os decretos de Deus deixa esta verdade notável, quando se aprende que os decretos de Deus são eternos, são para a sua glória e são imutáveis. E os decretos de Deus se manifestam na criação, na providência divina, na restauração espiritual e na consumação de todas as coisas.
III – ANTÍOCO EPIFÂNIO, TIPO DO ANTICRISTO.
1- O homem vil que chegou ao poder.
2- O futuro governante mundial no tempo do fim.
3- Precisão profética.
Comentário:
Setenta semanas, cada dia da semana representa um ano. Logo:
Uma semana é igual a (7) sete anos.
Sessenta e duas semanas correspondem a (434) quatrocentos e trina e quatro anos.
Setenta semanas trata-se de (490) quatrocentos e noventa anos.
Estes anos estão distribuídos em:
Sessenta e nove semanas, isto é, quatrocentos e oitenta e três anos, correspondentes com as datas 444 a.C, o decreto da restauração, a 33 d.C, o evento da entrada triunfal de Jesus.
Há um intervalo de tempo que abrange a retirada do Messias à retirada da igreja. Logo após ocorrerá a última semana, isto é, a grande tribulação. A grande tribulação será dividida em dois momentos: primeiro, metade de uma semana, falsa paz; e, no segundo momento, o reconhecimento de que o líder que impera no mundo é o falso messias. Portanto, a tribulação será um período histórico da operação da falsidade.
O anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas em sues plano como possíveis gestores da grande tribulação, porém, no longo da história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia certo virá e arrebatará sua igreja.
A grande tribulação corresponde com o governo a ser desenvolvido em um período de sete anos pelo trio do pecado, isto é, pelo falso profeta, o anticristo e o diabo.
A grande tribulação será dividida em dois momentos: no primeiro momento haverá uma paz aparente com duração de três anos e meio, já no segundo momento a paz será cessada na terra, logo o povo escolhido perceberá que o governo é uma armação maligna contra a nação israelita.
Os três personagens da grande tribulação serão julgados, anterior à instauração do Juízo Final. A Besta como representante da política suja deste mundo sofrerá a condenação sem direito ao último julgamento. Já no caso do falso profeta que é a representação de toda religiosidade suja surgida desde as narrativas de Gênesis aos dias da ocorrência do Juízo Final, entre a maldade, violência, corrupção e em destaque a idolatria, também será condenado sem direito ao último julgamento. É importante notar que estes inaugurarão o lago de fogo e enxofre.
Já o diabo será lançado no abismo por mil anos (Ap 20.3) e acabando-se os mil anos, satanás será solto (Ap 20.7) e porá a prova a geração da era milenar assim como foi provado Adão. Sendo assim ocorrerá o Gogue e Magogue, ou seja, peleja final e o fim será o diabo lançado no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

EBD: O Homem Vestido de Linho


A presente lição tem como palavra chave, visão. O termo visão tem como significado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões e interpretação.
Algo sobre os anjos
Os anjos são teologicamente conhecidos como filhos de Deus por criação (Sl 148.5). No texto bíblico os anjos se encontram divididos em categorias, são elas: arcanjo, querubins, vigias e serafins.
 Arcanjo. Erroneamente muitos cristãos utilizam a seguinte palavra, arcanjos, para se referirem a esta categoria angelical, porém, o erro na citação ocorre pelo fato de apenas um arcanjo ser citado em toda a Escritura Sagrada.
O arcanjo Migue é mencionado na Bíblia com a seguinte função, trabalhar em prol do remanescente de Israel. É tanto que na citação de Paulo a respeito da vinda do Senhor Jesus a voz de arcanjo é mencionada (1 Ts 4.17), isto é, indicação de que a missão de Miguel corresponde diretamente com a nação israelita.
Querubins. O termo querubim do hebraico, qeruvim, tem por significado bendizer, louvar, adorar. Os anjos que compõe esta categoria estão associados com a santidade de Deus e a adoração a Deus.
Serafins. Tem por significado arder. E semelhante aos querubins guardam o trono de Deus e são também conhecidos como anjos adoradores. 
Vigias. São citados nos escritos do profeta Daniel (4.13,17,23) e corresponde com os anjos que promovem zelosamente os planos de Deus.
Na Escritura Sagrada algumas verdades sobre os anjos merecem total atenção por parte dos cristãos, são elas:
Os anjos são reais, mas nem sempre visíveis (Hb 12.22).
Os anjos adoram, mas não devem ser adorados (Sl 148.2).
Os anjos servem, mas não devem ser servidos.
I – UMA VISÃO CELESTIAL (10.1-3)
1- Foi revelada uma palavra a Daniel.
2- Daniel um homem de oração.
3- A tristeza de Daniel.
Comentário:
Deus é Senhor e tem o conhecimento total e completo do futuro. Sua revelação é infalível e não deixa nenhuma dúvida.
Na frase em destaque percebe-se que há uma magnífica definição do senhorio de Deus, onde Ele é apresentado com toda a ciência a respeito do mundo. Outro fator importante presente também é a ratificação da revelação infalível de Deus.
Palavra sobre a Bíblia revelação infalível de Deus
A aceitação da inspiração das Escrituras corresponde a provas externas e internas. As provas externas são aquelas autenticadas por ciências seculares, e por vidas transformadas pelo evangelho, enquanto as internas são as provas contidas no próprio livro Sagrado.
Por inspiração da Bíblia entende-se que os escritores (cerca de quarenta) foram capacitados por Deus.
1-    Provas Externas.
A Bíblia expõe passo a passo os impérios antigos fornecendo dados importantes para ciências como: a geografia, arqueologia, a história, a paleontologia e assim por diante.
Por mais que um cientista de tais áreas queira se opor a Bíblia em algum momento notará que a verdade dos fatos estão registrados na Escritura Sagrada. Um grande exemplo é a aceitação que a terra é esférica conforme escreveu o profeta Isaías.
Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar (Is 40.22).
Esta verdade só foi aceita no campo cientifico no século XVIII. Entretanto, o testemunho da ciência corrobora para a inspiração da Bíblia.
Outro exemplo de inspiração bíblica são as provas contidas nas vidas transformadas pela palavra de Deus.
2- Provas Internas.
Trata-se do testemunho da própria Bíblia. Pela sua unidade em que os sessenta e seis livros escritos por homens diferentes não se tornam livros diferentes, mas se complementam e simultaneamente se corroboram. Também pela sua exposição sem comparação em apresentar o que nunca tinha sido descrito no que se trata da salvação, do homem, e principalmente dentre tantos assuntos do próprio Deus. E por fim, das profecias e seus cumprimentos.
II – A VISÃO DO HOMEM VESTIDO DE LINHO (10.4,5)
1- Um homem vestido de linho.
2- Eis que uma mão me tocou.
3- O príncipe do reino da Pérsia.
Comentário:
O que deve ser enfatizado no presente tópico corresponde com a manifestação de Deus. Ou seja, o Homem vestido de linho, corresponde com a pré-encarnação de Jesus Cristo.
O termo teofania tem como significado a manifestação de Deus. O Senhor Jesus, segunda pessoa da trindade, é representado inúmeras vezes no Antigo Testamento por figuras e por teofanias.
A vestimenta, linho, indica santidade, pureza e justiça. Daniel com seus noventa anos de idade não resistiu a revelação e caiu com o rosto em terra, profundamente adormecido. Continuando a narrativa dos fatos percebe-se que alguém toca o profeta chegando a despertá-lo.
III – DANIEL É CONFORTADO POR UM ANJO (10.10-12)
1- Daniel é confortado por um anjo.
2- O conflito entre o Arcanjo Miguel e o príncipe do reino da Pérsia.
3- A hostilidade espiritual contra o povo de Deus.
Comentário:
O toque de Deus proporciona ânimo e fortalecimento para que os cristãos possam servir a Ele com temor e amor.
Palavra Final
Experiência trata-se de conhecimento de causa. E a experiência é gerada pela paciência que foi gerada pela tribulação. Logo, a experiência dará origem à esperança. Na bíblia a esperança cristã corresponde:
A esperança da ressurreição dentre os mortos.
A esperança da glória de Deus (Rm 5.2).
A esperança de uma nova dispensação (2 Co 3.12).
A esperança da justiça (Gl 5.5).
A esperança da salvação.
A esperança da vida eterna (Tt 1.2).
A esperança que está preservada nos céus (Cl 1.5).
Tudo está no controle de Deus e esta verdade nos torna cada vez mais dependentes dEle.
Filipenses 4.13: posso todas as coisas naquele que me fortalece. Texto que corresponde à maturidade. Três são os tipos básicos de maturidade: financeira, moral e espiritual. Paulo neste versículo mostra a sua maturidade espiritual.