Deus é Fiel

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

EBD: O cuidado com a Língua


EBD: O cuidado com a Língua
A palavra chave da presente lição é língua. A língua é um órgão muscular, situado na boca e na faringe, responsável pelo paladar e auxiliar na mastigação, na deglutição e na produção de sons. Já a verdade prática assim cita a respeito da ação da língua: “a nossa língua pode destruir vidas, portanto, sejamos cuidadosos com o que falamos”.
A presente lição desperta a cada um que está envolvido com o ensino da bíblia para os três tipos de pecado praticados pelas pessoas. Os três tipos da prática do pecado são: pecado por pensamentos, por obras e por palavras.
I – A SERIEDADE DOS MESTRES (Tg 3.1,2).
1- O rigor com os mestres.       
2- A seriedade com os mestres na igreja (v.1).
3- Perfeição que domina o corpo (v.2).
Comentário:
O ofício dos mestres possui grande influência na vida das pessoas, por isso, os tais serão muito mais cobrados. Ser mestre indica que a honra é grande e quando a honra é grande, também grande é a responsabilidade.
A responsabilidade do mestre se resume na exposição dos princípios da Escritura Sagrada. O oficial do ensino é responsável pelo bem sucedido processo de avivamento na igreja local. Se a igreja é voltada para o evangelismo isto porque existe alguém que a influenciou a evangelizar. Da mesma forma isto acontece com todas as demais ações desenvolvidas pela igreja.
A influência de um mentor que seja mestre na vida de um indivíduo se associa no sucesso que este terá em meio às atividades a serem desenvolvidas.
Em sua obra, Cinco Níveis da Liderança, John Maxwell cita a frase do pastor Rick Warren: “você pode impressionar as pessoas à distância, mas tem de chegar perto para influenciá-las”. Com base na declaração acima se resume que o mestre é aquele que impressiona à distância e que influencia na proximidade.
O cristão deverá usar a língua para quatro coisas especificas:
Primeira: louvar a Deus. “tudo que tem fôlego, louve ao Senhor” (Sl 150.1).
Segunda: propagar a justiça de Deus. “E assim a minha língua falará da tua justiça e do teu louvor, todo o dia” (Sl 35.28).
Terceira: transmitir conhecimento. “O sábio de coração será chamado prudente, e a doçura dos lábios aumentará o ensino” (Pv 16.21).
Quarta: a de abençoar. “de uma mesma boca procede a bênção...” (Tg 3.10).
II – A CAPACIDADE DA LÍNGUA (Tg 3.3-9).
1- As pequenas coisas no governo do todo (vv.3-5).       
2- A língua também é um fogo (v .6,7).
3- Para dominar a língua.
Comentário:
A língua é a parte do corpo humano que mais resiste ao controle do comportamento. Por isso, Tiago define a língua a um fogo que está cheia de peçonha mortal.
A ação desenvolvida pela língua pode acabar com uma pessoa assim como poderá acabar com a própria vida do indivíduo.
A bíblia ensina que o Espírito Santo constrói a igreja, habita na igreja e que governa a igreja. Quando alguém recebe Jesus como Salvador o mesmo passa a fazer parte da igreja, isto é, o Espírito Santo que aplicou a salvação na pessoa está construindo a igreja. E quando pessoas são levantas para instruir a igreja, estas estão sendo levantas pelo Espírito Santo que governa a igreja, porém, o governo do Espírito Santo para com a igreja também se dá pela bíblia e pela consciência do cristão. Logo, pela obra do Espírito Santo o cristão poderá controlar a própria língua.
III – NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA (Tg 3.10-12).
1- Bênção e maldição (v.10).    
2- Exemplo da natureza (vv.11,12.
3- Uma única fonte.
Comentário:
A língua poderá ser portal de benção e de maldição. Por isso, o cristão não poderá utilizar a língua para proferir mentiras, fofocas, calúnias e difamações.
O relacionamento humano é afetado por práticas impróprias, e entre elas: a inimizade, a porfia, a emulação, a ira, a peleja, a dissensão, a heresia e a inveja. Sendo que a maioria das obras da carne tem como meio de manifestação a língua.
1- Inimizade. Corresponde com ações e intensões agressivas. São reais em pessoas que não sentem o mínimo de amor pelo próximo.
2- Porfias. É o resultado da inimizade. Ou seja, a porfia é indicada pela falta de amor, pela presença de briga, pela oposição e pela luta por superioridade.
3- Emulações. É o desejo de ser superior aos outros. De fato corresponde com a vontade em ser o primeiro sempre. Emulações ou ciúmes que para Calvino é definida pela palavra ofensa em ver o outro o excedendo.
4- Iras. Fúria explosiva demonstrada por palavras e por ações. Paulo aconselha a igreja em Éfeso “não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4.26), porém, anteriormente o apóstolo tinha escrito “irai-vos e não pequeis”, isto é, os membros da igreja em Éfeso deveriam impedir de suscitar da ira as seguintes obras da carne: a porfia, a peleja e a dissensão.
5- Pelejas. Luta com ambição para ganhar seguidores que aprovem suas ideias.
6- Dissensões. Ensinamentos que fogem do padrão bíblico e que aprove pensamento faccioso. A dissensão tem como objetivo provocar separação na congregação.
7- Heresias. Grupos de indivíduos que destroem a unidade da igreja, e para isto, utilizam da palavra de Deus com ensinamentos errôneos. Para tais pessoas vale o lema apologético: “texto sem contexto, torna-se pretexto para o surgimento de heresias”.
8- Invejas. Para Calvino a inveja corresponde com o tipo de pessoa que se ofende com a excelência de outrem.
Referência:
CALVINO, João. Gálatas. São Paulo: Editora Fiel, 2007.
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
MAXWELL, John C. Cinco níveis da liderança, passos comprovados para maximizar seu potencial. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

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