Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 30 de março de 2014

EBD - Subsídio da Lição: E deu dons aos homens.


A verdade prática desta primeira lição é categórica ao afirmar que os dons são dádivas divinas para a Igreja cumprir sua missão até que o Noivo venha buscá-la. A missão da Igreja é pregar o Evangelho a toda criatura, cuidar dos órfãos e das viúvas, proporcionar paz e alívio a todos os cansados e dentre outros trabalhar para a edificação dos santos (Mc 16.15; Tg 1.27; Mt 11.28; Ef 4.11).
A palavra dom tem como significado dádiva, presente oferecido pelo Espírito Santo aos crentes para os encorajarem a irem além no executar da missão.  De maneira mais prática dom quer dizer ministério em ação”.
Em suma os dons são dádivas do Espírito Santo aos santos para a execução da evangelização e para a edificação da igreja.
I – OS DONS NA BÍBLIA.
1- No Antigo estamento.
2- No Novo Testamento.
3- Uma dádiva para a Igreja.
Comentário:
Os reis, os profetas e os sacerdotes, dentre outros, foram vocacionados por Deus na Antiga Aliança pra exercerem o ministério da liderança, da ministração da Palavra e da ministração da bênção por meio da intercessão. Ao serem vocacionados receberam eles dons para servirem ao Senhor.
Sendo assim também na Nova Aliança onde que a Igreja tem recebido dádivas ministeriais para proporcionar bênçãos na vida de muitos. Deus levantou apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres para a edificação e união do corpo Cristo.
Porém, os dons de maneira didática no Novo Testamento são apresentados em três categorias: dons de serviço, dons espirituais e dons ministeriais. Que serão minuciosamente estudados no próximo tópico.
II – OS DONS DE SERVIÇO, ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS.
1- Dons relacionados ao serviço cristão.
2- Conhecendo os dons espirituais.
3- Acerca dos dons ministeriais.
Comentário:
Dons de serviço correspondem com o ofício diaconal, exortação, repartir, presidir exercer misericórdia. Os dons de serviço correspondem com atos em benefício ao próximo.
A palavra diácono no grego tem como significado servo. A missão do diácono conforme o texto de Atos 6.1-6 é servir às mesas e também cuidar das viúvas. Há exemplo de excelentes diáconos na Bíblia e dentre eles: Estevão e Filipe. O termo diácono aparece 30 vezes no Novo Testamento, sendo que em 20 casos a palavra é traduzida por ministro, que de fato tem como significado e representação o servo (1 Tm 3.10,13).
Já os dons espirituais são nove e são divididos em três grupos.
Primeiro grupo o de revelação: sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos.
Segundo grupo o de poder: dom da fé, dons de curar e dons de operações de maravilhas.
E o terceiro e último grupo os de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas.
Acerca dos dons ministeriais os classificados são: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Os apóstolos são aqueles diretamente chamados por Deus para exercerem um ministério que agrega outras funções como: a de profeta, a de pastor, a de evangelista e a de doutor. O ministério profético corresponde ao ato de apresentar Deus aos homens. Evangelista ao ministro externo sempre preocupado com as almas perdidas. Pastores são servos com a missão de pastorear o rebanho. Doutor corresponde com os sábios que foram levantados por Deus para instruir o rebanho do Senhor.
Apóstolo – dom especial e agregador dos demais ofícios.
Profeta – dom revelador e anunciador das maravilhas do Senhor.
Evangelista – dom que corresponde ao ato de ir ao encontro dos perdidos.
Pastor – dom administrativo.
Doutor – dom solucionador que proporciona conhecimento aos membros do corpo de Cristo.
III – CORINTO: UMA IGREJA PROBLEMÁTICA NA ADMINISTRAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS.
1- Os dons são importantes.
2- Diversidade dos dons.
3- Autossuficiência e humildade.
Comentário:
Os dons são importantes para a execução do ministério no qual o cristão foi vocacionado. Portanto, o dom espiritual não caracteriza se o cristão que o possui é superior ao cristão que não possui o determinado dom. Há uma diversidade de dons e estes existem para suprir as necessidades da igreja.
O apóstolo Paulo nos capítulos 12, 13 e 14 da primeira carta aos Coríntios deixa três palavras importantes para a igreja. No capítulo 12 a palavra é poder, já no 13 a palavra é amor e no 14 a palavra é ordem. A mensagem de Paulo aos irmãos é a seguinte: “sem poder, sem amor e sem ordem não há crescimento da igreja”. Pois a igreja que cresce possui poder, ama a todos e é organizada.
Mais uma palavra:
O Espírito Santo é uma pessoa, esta verdade é possível por razões básicas, como: Ele age como uma pessoa, o Espírito Santo tem características de uma pessoa e Ele é tratado como uma pessoa.
As ações desenvolvidas pela pessoa do Espírito Santo são: Ele vive nos crentes (Jo 14.17), ensina os crentes (Jo 14.26), testifica de Cristo (Jo 15.26), fala com os crentes (At 8.29), intercede pelos crentes (Rm 8.26), santifica os crentes (Rm 1.4) e dentre tantas outras operações renova o crente (Sl 104.30, Tt 3.5).
A terceira pessoa da Trindade possui vontade própria, pois na Bíblia estar escrito: mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer (1 Cor 12.11). Se os dons são distribuídos pela pessoa do Espírito Santo conforme o seu querer é porque Ele tem vontade. Porém, o que mais caracteriza o Espírito Santo a uma pessoa para os seres humanos é a possibilidade dEle se entristecer: “e não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção” (Ef 4.30).
O Espírito Santo é entristecido pelas ações carnais como: mentira contra os irmãos, iras que provocam pecados, quando ao diabo é outorgado lugar, quando a existência de furto e quando a preferência cristã está naquilo que não edifica (Ef 4.25-29).

 

terça-feira, 25 de março de 2014

A RESSURREIÇÃO DE JESUS

Texto: 1- E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
2- E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol.
3- E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
4- E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.
5- E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas.
6- Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.
7- Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse.
8- E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém porque temiam.
 9- E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
10- E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando (Mc 16.1-10).
As palavras, as obras e a morte do Senhor Jesus foram confirmadas na ressurreição. As palavras do Messias não teriam valor algum se o mesmo não ressuscitasse dos mortos. As obras de Jesus foram confirmadas no momento em que a morte foi vencida pela ressurreição. O ápice do ministério terreno de Cristo foi a morte, porém, significado algum teria se Jesus dormisse com os mortos. Portanto, no momento que Jesus ressuscitou Ele tinha suas palavras, obras e morte confirmada pelo Pai.
Há provas internas e externas que comprovam a ressurreição do Senhor Jesus. Porém, são inúmeras as teorias levantadas para tentar desmentir o fato que marca e diferencia o cristianismo das outras religiões, mas todas as teorias são vencidas pela ressurreição.
RESSURREIÇÃO
Ressurreição significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e ressurreição dos mortos.
1- Ressurreição de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos aqueles que por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos são: o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs 4.34,35), o homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo 11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).
2- Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap 11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).
3- Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles que morreram em seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo 5.29).
RESSURREIÇÃO COMO CONFIRMAÇÃO
1- Confirmação das palavras do Messias. No testemunho da morte e ressurreição prevista o mestre expressou as seguintes palavras: “derribai este templo, e em três dias o levantarei” (Jo 2.13-25). Se o Messias não tivesse ressuscitado estas palavras não teriam a confirmação.
2- Confirmação da pessoa e das obras do Messias. As obras messiânicas são divididas nas seguintes partes: vida do Messias, morte do Messias e a ressurreição do Messias. Porém, quando é citado que as obras de Jesus são confirmadas pela ressurreição, as obras inseridas são: os milagres e os ensinos. Portanto, na ressurreição do Senhor Jesus as suas obras foram confirmadas.
3- Confirmação da morte. Nenhum efeito teria a morte de Jesus se não houvesse a ressurreição, pois na morte do Messias a lei, o pecado, a enfermidade, satanás e a própria morte seriam vencidos, mas caso Ele não ressuscitasse não haveria vitória. Portanto, com a ressurreição de Jesus sua morte foi confirmada como sacrifício aceitável para salvação de todos aqueles que nEle crerem.
PROVAS DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS
1- O sepulcro vazio. A primeira prova da ressurreição do Messias é o sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus” (Jo 20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média duas toneladas e possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar na pedra. A pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.
2- As aparições do Messias. Jesus apareceu a Maria – como consolador, às mulheres – como restaurado da alegria, a Pedro – como restaurador, aos dez discípulos – como doador da paz, aos dois discípulos no caminho para Emaús – como instrutor, aos onze e a Tomé – como confirmador da fé, a Pedro e a João – como interessado nas atividades da vida e, aos quinhentos – como chefia e com autoridade.
3- Os discípulos foram transformados. Pedro agia por impulso, porém após a ressurreição de Jesus o apóstolo passou a pensar conforme o querer do Espírito Santo. Logo esta é mais uma prova da ressurreição de Jesus.
4- A mudança do dia de descanso. Na Antiga Aliança o sábado era o dia em que as atividades religiosas eram realizadas, porém com a ressurreição de Jesus os discípulos não mais observaram o sábado como dia santo, mas utilizaram do domingo para as principais celebrações da igreja (At 20.7).
5- A existência da igreja. A igreja existe não por ser uma organização perfeita, mas porque Jesus ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus continua a ser realizado na terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é desenvolvida pela igreja, portanto porque Jesus vive a igreja continua.
Jesus ressurreto é a prova na qual todas as nações haviam de ser abençoadas, sendo também, a confirmação da promessa feita aos fieis da Antiga Aliança. Portanto, o cristianismo é a única religião que apresenta provas históricas que confirmam suas mensagens.

sábado, 22 de março de 2014

EBD - Subsídio da lição: O Legado de Moisés.


 
Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses pó seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei (Hb 11. 23).

 

Moisés é um dos maiores vultos da história. Esta afirmação foi enfatizada sobre a pessoa de Abraão e também a utilizamos para com a pessoa de Moisés que é considerado a maior autoridade do Antigo Testamento. Estudar a vida de Moisés, nome que tem como significado, tirado das águas, concretizará que nenhuma Palavra do Senhor retorna sem cumprimento (Is 55.11).
No período dos patriarcas Deus falou a Abraão que a sua descendência ficaria quatrocentos anos em uma terra estranha (Gn 15.13), passados os anos Deus levanta Moisés para liderar o êxodo do povo israelita.
I – OS ÚLTIMOS DIAS DE MOISÉS.
1- As palavras de despedida.
2- Moisés incentiva o povo a meditar na Palavra.
3- Moisés vê a Terra Prometida e morre.
4- Moisés nomeia seu sucessor (Dt 31.1-8).
Comentário:
Nas palavras finais de Moisés a adoração e o ensino são presentes. A adoração realizada por Moisés indica que ele era grato a Deus e confiava na ação divina. Já o ensino tratava da revisão daquilo que tinha sido vivenciado pelos israelitas nos 40 anos do deserto. Logo, neste subponto a dedicação e o amor ao ensino das Escrituras Sagradas são dois legados de Moisés para os cristãos da atualidade.
Ao chegar o fim de seu ministério e subir no monte Nebo o líder Moisés visualizou o objetivo da saída dos israelitas do Egito, que era chegar à terra prometida, também tinha deixado formado o sucessor para liderança da nação pré-formada e, por último, Moisés tinha se apresentado de maneira aprovada.
II – MOISES, PASTOR DE ISRAEL.
1- Homem de Deus.
2- Homem de oração.
3- Homem de fé.
Comentário:
Homem de Deus significa homem a quem Deus usa. E Moisés foi usado por Deus durante quarenta anos para guiar a nação israelita em direção à terra prometida. Foi também usado por Deus para escrever o Pentateuco, o salmo 90 e provavelmente o livro de Jó.
Pela fé Moisés foi protegido. Anrão e Joquebede não temeram o rei do Egito e por três meses esconderam Moisés da perseguição egípcia que era feita aos meninos judeus (Hb 111.23).
Proteção é a ação de Deus em guardar os teus filhos do mal. O mal corresponde a tudo aquilo que de alguma maneira tem como ostentação a destruição da tranquilidade outorgada por Deus aos teus filhos. Moisés era mais uma dádiva outorgada ao casal Anrão e Joquebede, pois no Antigo Testamento não ter filho era sinônimo de castigo para o casal. Por isso, que nos Salmos está escrito: Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos... A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa (Sl 128.1,3).
Pela fé Moisés escolheu bem. Como filho da filha de Faraó Moisés tinha privilégios. E dentre tantos privilégios o mesmo gozaria de plena liberdade e conforto. Mas para o legislador Moisés a liberdade não estava associada ao poderio bélico do Egito e sim na beneficência do Senhor (Êx 15.13). Se fosse comparar a realidade do palácio com o deserto é claro que o palácio é o único neste caso apropriado para o descanso e para a tranquilidade, entretanto Moisés escolheu recusar o direito de filho da filha de Faraó (Hb 11.24).
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que possuir o gozo do pecado. Gozar a tranquilidade no palácio egípcio era sinônimo de aceitação ao pecado cometido pela nação egípcia. A nossa escolha deverá está focada na rejeição do pecado e na aproximação de Jesus.
Abandonar o pecado é uma ação realizada por aqueles que possuem esperança (Hb 11.26).
Pela fé Moisés saiu do Egito. Pela fé, Moisés deixou o Egito, não temendo a ira do rei (Hb 11.27). Os egípcios presenciaram e vivenciaram uma derrota humilhante onde que os seus filhos foram mortos. E logo após veio mais uma decepção a perca da submissão da nação israelita que proporcionavam privilégios às classes dominantes.
Deixar o visível pelo o invisível só é possível pela fé, e assim fez o legislador Moisés ao abandonar o Egito não sabendo pela ótica humana o que iria acontecer, mas conforme a citação de Paulo, os que aproximam de Deus anda por fé e não por vista (2 Cor 5.7).
Pela fé Moisés celebrou a páscoa. A páscoa conforme o significado é passagem, ou seja, é a comemoração do êxodo e da libertação dos israelitas do Egito. De iniciou a páscoa era comemorada com um cordeiro assado, pães asmos e ervas amarga. O cordeiro servia como recordação do sacrifício, o pão asmos da pureza e ervas amarga da servidão amarga do Egito (Êx 12.8).
Celebrar a páscoa é para quem tem comunhão com Deus, pois a páscoa refere se a passagem e isto corresponde ao passado, tornando se um memorial (Êx 12.14). Portanto, a páscoa é para quem tem lembrança. Lembrança do que foi feito não por nós, mas por Deus. E quem tirou o povo do Egito não foi o merecimento e nem a força do povo israelita, mas a ação foi por Deus exercida e também para a gloria Dele (Dt 26.8,9). E por fim, celebrar a páscoa é para quem espera em Deus. Portanto, o legislador Moisés tinha comunhão com Deus, tinha lembrança da ação de Deus e esperava em Deus.
Estes três motivos levaram o estadista a celebrar a páscoa. Sem esquecer que foi uma ordenança de Deus a Moisés.
Pela fé Moisés contemplou maravilhas. Pela fé, Moisés contemplou as maravilhas de Deus em abrir as águas do Mar Vermelho e em destruir um exército (Hb 11.29).
As maravilhas de Deus em abençoar o povo israelita não se limitaram no milagre do Mar Vermelho. Deus por seu amor incondicional ao povo outorgou maná dos céus, água doce e na minha ótica um dos maiores milagres de toda abrangência na narrativa da Bíblia foram; as roupas e sandálias dos judeus que cresceram acompanhando o desenvolvimento físico das pessoas e também as mesmas não desgastaram (Dt 8.2-4).
III – APRENDENDO COM MOISÉS.
1- A cultivar comunhão com Deus.
2- A ter comunhão com outros crentes.
3- A aceitar o ministério de líderes piedosos.
4- A ter cuidado com os inimigos.
Comentário:
As lições de Moisés como grande líder são: cultivar a comunhão não importando a recepção, proporcionar comunhão com os membros da igreja, aceitar o ministério de Deus na vida dos colaboradores e vigiar perante as ações dos inimigos.
Mais uma vez obrigado aos mestres que estiveram conosco neste trimestre. Lembrem que a minha oração é que Deus fortaleça vosso ministério com unção e sabedoria.
A paz do Senhor.

sexta-feira, 21 de março de 2014

ALCANÇANDO A BÊNÇÃO FINANCEIRA


TEXTO: Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos (1 Tm 6.10).
O amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.10). O dinheiro em si não é um mal, porém o amor ao dinheiro é a causa de toda espécie de males, como por exemplo: mal espiritual (1 Tm 6.9), físico (At 5.1-10) e social.
Ocupações não legais existem por causa do amor ao dinheiro. A prostituição é uma ocupação condenável pela Escritura Sagrada e também não é aceitável pela maioria da população global, porém, mesmo assim é um mercado atuante que gira milhões, abusa da inocência das pessoas, aproveita da fragilidade financeira do próximo e escraviza os indivíduos espiritualmente como também fisicamente.
Portanto, o dinheiro é um bom servo e um péssimo patrão. Juntamente com o orgulho e com o sexo fora do casamento o amor ao dinheiro tem conduzido pessoas boas à ruína.
Mas, ao contrário da visão de inúmeras pessoas na Bíblia Sagrada há promessa de Deus para o âmbito financeiro “e tudo quanto fizer prosperará”.
RESULTADO FINANCEIRO É PROVENIENTE DA FIDELIDADE.
Quando o assunto em foco é bênção financeira a fidelidade se divide em: fidelidade espiritual e fidelidade financeira.
A fidelidade espiritual corresponde a uma vida santa. Trata-se do cristão que é guiado pelo Espírito Santo e não pelo conselho dos ímpios, enfatiza a vida dos que estão no Caminho e não com os que estão na vereda da transgressão e, corresponde com o cristão que se reúne na congregação dos santos e não na roda dos escarnecedores (Sl 1.1-3). E para estes a promessa é “tudo quanto fizer prosperará”.
Já a fidelidade financeira corresponde a ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas. O dízimo foi instituído por Deus para que haja mantimento. Porém o dízimo não foi instituído no período da lei e o próprio Jesus ratificou a observância do dízimo (Mt 23.23). No texto áureo do tema dízimo haverá um mandamento, trazei todos os dízimos, haverá um desafio, fazei prova de mim e também haverá uma promessa se não abrir as janelas do céu (Ml 3.10). Além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã definem e explicam com clareza sobre as ofertas. Sobre ofertas existem alguns princípios importantes, como: o princípio da motivação, o que de fato leva as pessoas a contribuírem (2 Co 9.7); o princípio da distribuição, ou seja, o que possui é distribuído; o princípio da proporção, colhe o que se planta (2 Co 9.6) e em quarto o princípio da provisão, Deus é fiel e proverá o necessário para a felicidade dos seus servos. Sendo obediente nos dízimos e nas ofertas o cristão colherá de Deus o melhor para a sua vida em todas as áreas, sejam elas: física, emocional, profissional, ministerial e principalmente espiritual.
RESULTADO FINANCEIRO É PROVENIENTE DO AMOR.
O amor aos líderes conduz o cristão fiel a ofertar para o bem físico da liderança (1 Co 9.11). Logo, o cuidado do membro da igreja para com a liderança permitirá a abertura do céu em bênção para sua própria vida. Quando o cristão ama o seu pastor e torna-se seu amigo desfrutará da bênção financeira. Por isso, é fundamental andar com o pastor, falar bem do pastor e além de tudo ser amigo do pastor. Pois, não é notório que o amigo do pastor não seja abençoado, pois todo amigo de pastor é bênção e abençoado em tudo. Paulo assim escreveu aos tessalonicenses: e rogamos-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoesta; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós (2 Ts 5.12,13).
A bênção financeira também está relacionada ao amor para com a obra missionária. Quando o servo de Deus se entrega a obra missionária colherá todos os frutos provindos da dedicação e entrega à proclamação do Reino de Deus.
RESULTADO FINANCEIRO É PROVENIENTE DO TRABALHO.
Ninguém alcançará a verdadeira prosperidade sem trabalho, lembrando que o trabalho dignifica o ser humano.
Cada indivíduo é dotado de conhecimento, habilidade e atitude.
No contexto profissional o cristão deverá ser conhecedor da sua área. Logo, como profissional o cristão deverá focar no que o mesmo é bom e isto para ser eficiente e eficaz. Na capacitação 80% do tempo deverá está voltado naquilo em que o profissional é bom, 15% naquilo que está aprendendo e, 5% naquilo que é necessário.
Habilidade é saber fazer. Deus outorgou segundo seus decretos habilidades aos seres humanos para que os mesmos venham a desfrutarem da vida da melhor maneira.
O conhecimento, saber, e a habilidade, saber fazer, não são os únicos elementos para que o cristão venha alcançar sucesso financeiramente, pois para a concretização é necessário o saber fazer acontecer, e isto é, chamado de atitude.
RESULTADO FINANCEIRO É PROVENIENTE DA GRATIDÃO.
Com cinco pães e dois peixinhos Jesus alimentou uma multidão de quase cinco mil homens (Jo 6.9,10). O milagre é antecedido pela ação de graças de Jesus.
Ser grato a Deus pelo que tem é fundamental para possuir algo a mais no futuro. Davi era grato a Deus por ter a ocupação de ser pastor de ovelhas e se tornou em rei de Israel. José era grato a Deus daí se tornou em vice-governador do Egito. Em suma, quando há gratidão Deus permite o crescimento necessário, por isso, o que hoje é existente é também o meio para Deus multiplicar para os dias vindouros.
Ao dar graças a Deus pelo emprego, duas coisas acontecerão: o indivíduo trabalhará com motivação e será uma pessoa eficaz profissionalmente, isto é, a empregabilidade fará parte do seu currículo.
Por fim, o texto áureo deste estudo é claro ao expor que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, pois por causa dele pessoas se casam e se divorciam, outros por causa dele mentem e matam. Por isso, Agur assim escreveu: Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e lance mão do nome de Deus (Pv 30. 7-9). Portanto, o dinheiro é excelente servo e péssimo patrão.

 

terça-feira, 18 de março de 2014

CRUZ LUGAR DE PROCLAMAÇÃO


CRUZ LUGAR DE PROCLAMAÇÃO
22- E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira.
23- E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.
24- E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre elas sortes, para saber o que cada um levaria.
25- E era a hora terceira, e o crucificaram.
26- E por cima dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.
33- E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona.
34- E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
35- E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias.
36- E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lhe a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo.
37-E Jesus, dando um grande brado, expirou.
38- E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.
39- E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.
40- E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé;
41- As quais também o seguiam, e o serviam, quando estava na Galiléia; e muitas outras, que tinham subido com ele a Jerusalém. (Mc 15.22-26,33-41).
Para a maioria dos cristãos a cruz se identifica com o sofrimento e com as percas, porém, conforme a obra do Senhor Jesus se percebe que a cruz é lugar de proclamação. Na cruz Jesus proclamou a vitória sobre o pecado, a lei, satanás, a enfermidade e sobre a morte.
Conforme as narrativas do evangelista João o mestre foi chamado de “Filho de Deus e Rei de Israel” por Natanael (Jo 1.49) e também foi proclamado “Rei de Israel” pela população israelita (Jo 1212-19). Já pela autoridade política na cruz de Jesus foi escrito “O Rei de Israel” (Mc 15.26) o que para os sacerdotes era uma blasfêmia se tornava na proclamação do Senhor Jesus como Rei.
ANTECEDENTES A CRUZ.
1- Profecias Veterotestamentária a respeito do Messias. Conforme as profecias o messias nasceria em Belém, cidade posta como pequena entre milhares de Judá (Mq 5.2); nasceria de uma virgem (Is 7.14); teria como nomes: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz (Is 9.6); e operaria como Servo (Is 52.13).
Como Maravilhoso a presença do Senhor Jesus outorgava paz, conforto e alegria. Logo, a vida daqueles que se aproximavam do Mestre era transformada.
Já como Conselheiro os ensinos de Jesus produziam efeitos positivos que outorgavam sabedoria para a vida.
O nome, Deus Forte, corresponde com a natureza divina de Jesus.
Pai da Eternidade se refere com a identidade de Jesus em ser eterno e em ser o próprio Deus.
Príncipe da Paz, designação referente em ser o Messias a autoridade que produziria paz por meio de sua obra. Sendo que a obra de Jesus abrange sua vida, morte e ressureição.
2- Do nascimento ao Getsêmani. Jesus filho primogênito de José e Maria (Mt 1. 25) e unigênito de Deus Pai (Jo 3. 16). Irmão de Tiago, José, Simão e Judas, teve a sua vida marcada pelo serviço ao Reino dos Céus. A vida de Jesus para ser compreendida deve ser estudada em alguns pontos básicos: o nascimento (Mt 1 e Lc 1e 2); a infância ( Mt 2 e Lc 2); o oficio na carpintaria ( Mc 6. 3); o ministério publico, período em que Jesus é batizado, ungido, ensina e realiza milagres que estão divididos em quatro categorias: curas, libertação, autoridade e ressurreição; e por fim, o ministério particular de Jesus com os discípulos.
No Getsêmani a oração do Senhor Jesus foi feita com intensidade, repetição e submissão. Enquanto o Mestre orava, os discípulos não vigiavam, portanto o Getsêmani é lugar de solidão, de angústia, de tristeza e de desolação da alma.
O DOLOROSO MOMENTO NA CRUZ
Segundo a tradição cristã os malfeitores que foram crucificados com Jesus eram chamados de Dimas e Gestas. E a cruz de Jesus possuía aproximadamente 130 quilos.
1- Tempo de Jesus na cruz. Foi Ele crucificado na hora terceira (Mc 15.25) e morto um pouco mais da hora nona (Mc 15.34-37). Segundo Myer Pearlman “a crucificação era uma morte longa e dolorosa e a vítima podia continuar assim até por 36 horas”.
2- Pessoas perto da cruz. Três atitudes são ilustradas pelas pessoas que se aproximaram da cruz de Cristo. A primeira atitude corresponde com os soldados que se posicionaram com indiferença.  A segunda atitude refere aos religiosos que posicionaram em oposição. Já a terceira atitude corresponde com os próximos de Jesus que esteve ao lado dEle nos pés da cruz, isto se refere a simpatia.
3- Doutrina da cruz. A morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor.
A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus.
Em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6).
Por fim, a morte de Jesus na cruz foi redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximarem da mensagem do evangelho.
4- Frases proferidas por Jesus na cruz. São sete as frases ditas por Jesus no gólgota que ecoam até os dias atuais.
Primeira frase: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34).
Segunda frase: Em verdade te digo, que hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23.43).
Terceira frase: Mulher eis aí teu filho ... eis aí a sua mãe (Jo 19.26,27).
Quarta frase: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste (Mt 27.46).
Quinta frase: tenho sede (Jo 19.28).
Sexta frase: está consumado (Jo 19.30).
Sétima frase: pai nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46).
Na cruz Jesus foi proclamado Rei pela autoridade política e, nela e por ela, o Mestre proclamou aos cristãos uma vida vitoriosa, pois foi na cruz que a morte, a lei, as enfermidades, o pecado e satanás foram vencidos. “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.57).

segunda-feira, 17 de março de 2014

EBD - Subsídio da lição: A consagração dos Sacerdotes


EBD - Subsídio da lição: A consagração dos Sacerdotes.
Nesta lição a Verdade Prática expõe com clareza que o sacrifício de Jesus no Calvário foi perfeito, único e capaz de purificar todo aquele que se aproximar de Deus.
O pecado de Adão deixou como herança para a humanidade três elementos desagradáveis: a culpa, a corrupção e a morte. A corrupção no gênero humano se manifesta de duas maneiras; através da depravação e da incapacidade. Portanto, a morte de Jesus proporcionou a salvação ao homem, logo a obra de Cristo foi perfeita e capaz de transformar a realidade humana.
O sacerdócio de Arão não era perfeito, porém foi importante para Deus abençoar o povo de Israel. Já o sacerdócio de Jesus foi perfeito, por isso, o sacrifício de Jesus só ocorreu uma única vez.
I – A CONSAGRAÇÃO DE ARÃO E SEUS FILHOS.
1- A lavagem com água.
2- A unção com azeite (Êx 30.23-33).
3- Animais são imolados como sacrifício (Êx 29.10-18).
Comentário:
Primeiramente o sacerdote passava pela lavagem com água, que simbolizava purificação e perfeição. Isto é, a lavagem com água purificava o sacerdote e possibilitava ao mesmo exercer o ofício sacerdotal. Na Nova Aliança o cristão é purificado e santificado pela Palavra e pelo sangue (Jo 15.3, 1 Jo 1.7).
O azeite derramado na cabeça do sacerdote indicava que o mesmo estava sendo ungido ao santo ministério.
No primeiro tópico a palavra em destaque é santificação. Santificação significa separar e se algo ou alguém é separado a finalidade é para o uso de Deus.
A santificação possui três aspectos: santificação definitiva, santificação progressiva e santificação final. A santificação progressiva ocorre por meio de uma vida de oração, através da leitura da Bíblia e pela presença do cristão na igreja.
II – O SACRIFÍCIO DA POSSE.
1- O segundo carneiro da consagração (Êx 29.19-35).
2- Sacrifícios diários.
Comentário:
O sangue do segundo carneiro da consagração era posto sobre a orelha direita, o polegar da mão direita e o polegar do pé direito. O real sentido corresponde:
Orelha direita; santificação para atenção.
Polegar da mão direita; santificação para o exercício do ofício.
Polegar do pé direito; santificação para o proceder conforme a vontade de Deus.
O sacrifício não cessava em Israel porque o sacerdócio de Arão era uma figura do Sacerdócio de Jesus Cristo.
O sacerdócio de Arão repetia diariamente o sacrifício pelo pecado, porém, Cristo uma única vez se entregou para salvar a humanidade.
III – CRISTO, PERPÉTUO SUMO SACERDOTE.
1- Sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque.
2- O sacrifício perfeito de Cristo.
3- O sacrifício eterno de Cristo.
Comentário:
JESUS CRISTO SACERDOTE POR EXCELENCIA
Jesus Cristo o próprio sacrifico. Jesus como sacerdote tem funções diferentes e superiores ao sacerdócio de Israel e ao sacerdócio da Igreja. Jesus foi superior em seu sacerdócio por ter que se entregar como sacrifício para a salvação da humanidade. Porque Deus amou o mundo inteiro que deu seu único filho (Jo 3.16), note bem, deu seu único filho. Jesus foi o sacrifício para que por meio dEle todos viessem a serem salvos (Hb 1.3).
O sacerdócio de Jesus foi superior ao sacerdócio dos levitas por ser o sacerdócio de Cristo perfeito e por exercer Jesus seu ministério no céu. Portanto, o sacerdócio de Jesus é perfeito e superior ao sacerdócio dos outros. A superioridade do ministério sacerdotal de Jesus estar associado ao oferecimento do sacrifício. O sacrifício de Jesus era superior porque não foi oferecido no templo terrestre, e sim, no céu (Hb 9.24).
A oração sacerdotal de Jesus. No capítulo 17 do Evangelho de João notaremos que Jesus faz uma oração pelos seus discípulos. O nome de Jesus é o Glorificado e o assunto do capítulo é a oração de Jesus. Na oração sacerdotal Jesus pede ao Pai que o glorifique (v.1), roga pelos discípulos (v.9) para que sejam um (v.11), para que os discípulos sejam guardados do mundo (v.15) e nesta oração Jesus intercede por todos aqueles que o aceitarão como Salvador (v.20).
A missão sacerdotal da igreja: na reconciliação do pecador
A função sacerdotal da igreja é diferente da missão sacerdotal de Jesus Cristo. A missão da Igreja tem como objetivo reconciliar o homem pecador com Deus que é Santo. No contexto histórico o ser humano tem enveredado por caminhos que não agradam a Deus e por isso, tem pecado e distanciado do Senhor.
A cada dia os três inimigos da Igreja tem outorgado ao pecador oferendas para torná-los cada vez mais distantes de Deus. Estes inimigos são: carne, mundo e o diabo. Porém, a igreja pela Palavra do Senhor tem o dever de proclamar a salvação em Cristo Jesus (Mc 16.15). Quando a igreja exerce a sua missão evangelizadora a mesma estar exercendo a missão sacerdotal de reconciliar o pecador com Deus que é Santo.
Os sacerdotes da Aliança entre Deus e Israel foram homens que dedicaram suas vidas para exercerem um ministério sólido e perfeito. Porém, o sacerdócio perfeito e superior foi exercido pelo Senhor Jesus. E para que a igreja seja representante de Jesus aqui na terra tem como responsabilidade pregar, ensinar e interceder por todos (Mt 28.19,1 Tm 2.1).