Deus é Fiel

Deus é Fiel

sábado, 25 de janeiro de 2014

Subsídio da lição de EBD: A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO


Subsídio da lição de EBD: A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO
Deus atenta para os filhos de Israel (Êx 2. 25) e levanta um libertador o qual foi guardado por um ato milagroso e no seu devido tempo chamado para agir conforme a sua vontade.
Da mesma maneira nos dias atuais, Deus continua agindo em prol do seu povo. As promessas de bênção ao serem prometidas são categoricamente cumpridas, pois Ele é o mesmo e não mudou e nem mudará (Hb 13.8). A entrada dos israelitas no Egito foi um ato de Deus em proteger o seu povo, sendo assim também a saída deste povo seria um ato de Deus em cumprir as suas promessas e proteger o seu povo.
I – A TRAVESSIA DO MAR.
1- A saída do Egito (Êx 12.11,37).
2- A perseguição de Faraó (Êx 14.5-9).
3- A ruína de Faraó e seu exército (Êx 14.26-31).
Comentário:
Deus confirma milagre no retorno para Canaã
Conforme o profeta Oséias no capítulo 11 e versículos 1,2 e 3; Deus amou a Israel e o tirou do Egito, tomando a Efraim pelos seus braços e mesmo assim não conheceram que Deus os curava.
A travessia do mar vermelho e do rio Jordão são verdadeiros atos de Deus para livrar o seu povo, sem citar vários momentos de conflitos bélicos vivenciados por Israel em que tudo parecia não ter mais jeito, mesmo assim o livramento se manifestava pelo poder de Deus.
A travessia do Mar Vermelho
No livro de Êxodo há explicações da saída dos israelitas do Egito para a região que mana leite e mana mel, sob a liderança de Moisés, autor do Pentateuco. Segundo esta narrativa a travessia ocorreu da seguinte maneira: primeiro, não foram pelo caminho da terra dos filisteus (Êx 13.17); segundo, fez caminhar o povo pelo caminho do deserto perto do mar vermelho (Êx 13.18); terceiro, partiram de Sucote e acamparam em Etã (Êx 13.20); quarto, acamparam diante de Pi – Hairote (Êx 14.2); quinto, região de Pi – Hairote, próxima do mar (Êx 14.9) e sexto acontece o milagre do mar (Êx 14.21).
O milagre do mar vermelho não é limitado no episódio da travessia, mas também na derrota do exército inimigo. O povo de Israel estava armado (Êx 13.18), mas não preparado, ou seja, estava vazio espiritualmente, então o milagre aconteceu para que o povo se alimentasse e entendesse o querer do Todo Poderoso.
II – O CÂNTICO DE MOISÉS.
1- Moisés celebra a Deus pela vitória (Êx 15.1-19).
2- Miriã juntamente com as mulheres louvam a Deus (Êx 15.20,21).
3- Celebrando a Deus.
Comentário:
Características da verdadeira adoração
A verdadeira adoração é realizada em espírito e em verdade (Jo 4.23). O termo em espírito indica o nível em que a adoração é realizada. Enquanto, o termo em verdade corresponde à sinceridade exercida no momento da adoração, pois a verdade é a característica de Deus encarnada na pessoa de Jesus.  A adoração não poderá ser realizada carnalmente, deverá ser em espírito, pois corresponde ao momento em que apresentamos o nosso corpo morto para o pecado e como templo do Espírito Santo. O nosso corpo deverá ser apresentado em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1).
Características do verdadeiro adorador
Deus procura por verdadeiros adoradores, portanto os autênticos adoradores deverão possuir as seguintes características:
a) o verdadeiro adorador tem uma vida de oração. A oração é o diálogo realizado entre o cristão e Deus, e de fato na oração também exercemos a gratidão a Deus pelos seus feitos na nossa vida.
b) o verdadeiro adorador tem uma vida de testemunho. É reconhecido pelos outros pelo temor ao Senhor e como homem ou mulher de Deus.
c) o verdadeiro adorador é conhecedor da Palavra de Deus. A Bíblia é a palavra de Deus e a adoração é um ato de gratidão a Deus, portanto o verdadeiro adorador deverá conhecer a Palavra de Deus.
d) o verdadeiro adorador busca a excelência na adoração.  Em tudo que o cristão realiza busca agradar a Deus e assim fazendo está buscando a excelência na adoração.
e) o verdadeiro adorador abandona o pecado. Viver em pecado é viver longe da presença de Deus e não ter a adoração reconhecida por Deus, pois o pecado nos afasta da presença do Senhor.
f) o verdadeiro adorador não escolhe o lugar para adorar a Deus. O verdadeiro adorador sabe que a adoração não está relacionada ao lugar, mas está relacionada ao nível e a característica da adoração.
III – A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM SEU POVO.
1- Uma coluna de nuvem guiava o povo de Deus (Êx 13.21,22;40.36,37).
2- Deus cuida do seu povo (Êx 16.4; Dt 29.5).
Comentário:
Durante os primeiros 14 meses e 20 dias o povo palmilhou no deserto com os seguintes propósitos da parte de Deus: primeiro, Deus queria libertar o povo do espírito da escravidão; segundo, levar o povo  a dependência de Deus e terceiro, Deus queria trenar o povo para ser uma nação.
Conforme Êxodo capítulo treze versículo dezoito Deus guiou o povo de Israel pelo caminho do deserto para fazer desta uma grande e extraordinária nação. Com tantos milagres surge a grande interrogação por que os israelitas continuavam a murmurar? Outra pergunta é o porquê Deus escolheu a Israel? Sobre esta última pergunta, teremos como resposta. 
Deus escolheu a Israel para mostrar a sua glória ao mundo. O Egito era a grande potência da época enquanto Israel era um povo escravo. Segundo, Deus escolheu a Israel para outorgar ao mundo as Escrituras Sagradas. E por terceiro, Deus escolheu Israel para entregar o Salvador ao mundo.
Por fim, o deserto é o lugar estratégico para educar os filhos de Deus. E é também o local certo para proporcionar conhecimento sobre os limites humanos.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Em ti serão benditas todas as famílias da terra


Em ti serão benditas todas as famílias da terra
Abraão é um dos maiores vultos da história. Dele descendem os judeus e os árabes. Estes últimos por parte de Ismael. De Abrão, pai da altura, passou a ser chamado pelo nome de Abraão, que tem por significado pai de uma multidão de nações (Gn 17.5).
Foi chamado aos 75 anos (Gn 12.4), teve o nome mudado aos 99 (Gn 17.1) e teve o filho da promessa com a idade de 100 anos (Gn 21.5).
Dentre as características de Abraão três nos chama atenção: a primeira característica foi ele chamado de amigo de Deus (Is 41.8); já como segunda característica, ele foi chamado de o fiel Abraão (Gl 3.9) e por fim, como terceira característica, ele é considerado o pai de todos nós (Rm 4.16).
I – EM TI.
A primeira parte do tema “em ti” provoca a seguinte interrogação: Quem são os escolhidos para serem veículos de bênção para as demais pessoas? Como resposta tornará se notório que os escolhidos são obedientes, humildes e possuem como principal virtude a fé no Senhor.
1- Obediência. Fazer o que certo. Fazer o que é conforme a Palavra do Senhor. Não ir além de uma ordenança bíblica. Ambas as frases definem a palavra obediência, porém, em Abraão torna se verídico que Deus prova aos seus se serão obedientes ou não. Abraão segue mais ou menos 1000 km segundo a Palavra do Senhor, isto foi à obediência de Abraão a ordenança divina.
Logo se conclui que para ser bênção na vida dos outros é fundamental que o servo de Deus seja obediente.
2- Humildade. Não se comportar como superior aos demais mesmo que tenha habilidades superiores. Saber ouvir e também saber falar. Tais descrições indicam a existência da humildade.
Segundo Claudionor de Andrade “no campo teológico, a humildade é mais que essencial para se apropriar do conhecimento divino”. Logo, a humildade é o meio para a obtenção das bênçãos provenientes de Deus.
Abraão tornou-se referência no mundo graças à vida de humildade, pois o patriarca soube fazer juízo acerca de sua pequenez e além de tudo em sua maneira de viver foi dependente de Deus.
3- Fé. “Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa” (Hb 11. 8,9). A fé permitiu que Abraão desfrutasse do cumprimento da promessa. A promessa de Deus é acompanhada por dois elementos: condição e pena. A promessa é aquilo que Deus nos promete. A condição é aquilo que Deus requer que façamos. E por fim, a pena é o resultado do não cumprimento da condição. Abraão pela fé viu com seus olhos o cumprimento da promessa de Deus.
II – SERÃO BENDITAS TODAS AS FAMÍLIAS.
1- Conceito de bem-aventurança. Bem-sucedido e felicidade são algumas das palavras que definem a bem-aventurança. Deus fala ao patriarca Abraão que nele benditas seriam todas as famílias da terra, ou seja, felizes e bem sucedidas seriam as famílias da terra.
2- Abrangência da promessa. A promessa é abrangente; de Abraão a toda família da terra.  Porém, esta promessa para ser cumprida seguiu e segue a seguinte linha: Abraão, Israel, Igreja e a Família. Um indivíduo e três instituições. Abraão foi escolhido para ser pai de uma multidão de nações.
Israel é a primeira nação em que Abraão é conhecido por pai. A nação israelita teve como missão levar todas as demais nações a presença de Deus, porém, esta missão era centrípeta, ou seja, as nações deveriam ir até Israel. Entretanto, Israel falhou na sua missão.
Com a Igreja que possui a missão centrífuga, isto é, missão em que a Igreja vai até ademais nações, Deus tem abençoado as famílias.
3- Condições para a família ser uma bênção. Duas são as condições básicas para a notoriedade da bênção divina no seio da família. A primeira é a presença de Deus, que é possível graças à manifestação de Jesus proporcionando salvação a todos que o invocarem e o aceitarem como Salvador. E a segunda semelhante à primeira no valor tem como designação a liderança do Espírito Santo na vida dos membros da instituição família. E o Espírito Santo guia o cristão pela consciência e pela Escritura Sagrada.
Por fim, o chamado de Deus na vida de Abraão teve um preço a ser pago. A renúncia da terra, da parentela e da casa são demonstrações do preço elevado pago por Abraão (Gn 12. 1). Abraão renunciou a terra natal, o conforto do lar, os amigos, o tradicional estilo de vida, o direito de habitar entre os teus, o direito de ter uma velhice tranquila e o direito de dirigir a sua própria vida. Será que você esta pronto para pagar tal preço?
Renunciar é abrir mão de bens pessoais para servir a outros conforme a vontade de Deus. E diante das renúncias Deus proporcionará bênçãos para a família.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Subsídio da lição de EBD: A CELEBRAÇÃO DA PRIMEIRA PASCOA


Subsídio da lição de EBD: A CELEBRAÇÃO DA PRIMEIRA PASCOA
A quarta lição deste 1º trimestre de 2014 tem como objetivo outorgar aos alunos conhecimento sobre o real sentido da páscoa, compreender os elementos presentes na realização da mesma, e por fim, conscientizar que Jesus é a páscoa da igreja.
Páscoa (hebraico, pesah) passagem. Para os israelitas a páscoa era uma importante festa em que havia comemoração, pois a mesma permitia que as lembranças da saída do Egito fossem nítidas.
I – A PÁSCOA.
1- Para os egípcios.
2- Para Israel.
3- Para nós.
Comentário:
Para os egípcios a páscoa passou a ter como significado juízo. Porém, o juízo só se tornou real pela desobediência de faraó.
Já para os israelitas a páscoa passou ater como significado passagem para a liberdade, pois os israelitas deixaram depois de 430 anos de morada no Egito para irem para sua própria terra. Lembrando que os 300 anos últimos no Egito foram de tribulações e de longos dissabores. Dissabores demonstrados na morte de crianças do sexo masculino por decreto de faraó. Em suma, para os israelitas a páscoa tornou-se boas lembranças. Boas lembranças possíveis pela obediência dos filhos de Deus.
E para os cristãos a páscoa tem como significado a passagem da morte para a vida. Isto é, quando não tínhamos Jesus como Salvador, estávamos mortos para as coisas celestiais, porém pós a convenção morremos para o mundo para vivermos para Cristo.
E viver para Cristo indica que:
Ocorreu regeneração. Regeneração é o ato em que Deus outorga uma nova vida a pessoa que aceitou Jesus como Salvador. De fato a regeneração é o nascimento espiritual em que uma pessoa recebe o Espírito Santo, pois a efetuação do novo nascimento é realizada pelo Espírito Santo.
Jesus (Jo 3.3-5) afirma que ninguém pode entrar no céu sem a regeneração.
A regeneração é inseparável do arrependimento, pois o arrependimento é um ato de contrição profunda do coração, pela culpa de uma ação cometida com desejo de deixar o erro e praticar o bem.
Viver para Deus indica que houve a transformação do ser humano e a palavra chave para resumir tal verdade bíblica é “salvação”.
E a relação entre regeneração, santificação e glorificação no que corresponde a salvação é definida da seguinte maneira: “regeneração é a salvação do espírito; santificação é a salvação da alma, e glorificação é a salvação do corpo”.
Houve justificação. O salário do pecado é a morte (Rm 6.23), sendo assim Deus não poderia justificar o ímpio comprometendo a lei, por isso, o ser humano é justificado por causa dos méritos de Jesus e não pelas obras da lei (Gl 2.16).
Para Paulo a doutrina da justificação pela fé foi motivo para a escrita de duas epístolas, Romanos e Gálatas, pois havia membros da igreja que defendia a justificação pelas obras da lei (Gl 2.16). Já para Martinho Lutero a justificação pela fé era artigo importante para a igreja se conservar em pé ou chegar a cair.
Portanto, todos os que confiam em Jesus são declarados justificados, ou seja, justos. Porém, o método da justificação é divino, porque a justificação realizada pelos seres humanos só pode justificar um (o inocente) e condenar o outro (culpado), já a justificação divina justifica o culpado e não é baseada nos méritos e sim na misericórdia.
II – OS ELEMENTOS DA PÁSCOA.
1- O pão.
2- As ervas amargas.
3- O cordeiro.
Comentário:
O fermento na Escritura Sagrada tem como significado pecado ou transgressão. O pão sem fermento passou a ter como significado a ausência do pecado. Logo, os israelitas estavam saindo do Egito e deveriam se apartar de uma vez por toda de toda semelhança do pecado.
As ervas amargas indicavam que o fim do sofrimento, ou seja, do julgo do Egito sobre os israelitas estava chegando ao fim. 
O cordeiro deveria ter um ano e não poderia ter mancha alguma. A carne seria consumida e o sangue deveria ser posto sobre os umbrais das portas. A importância do cordeiro na páscoa dos israelitas se define em: suprimento e proteção. O suprimento para a longa viagem e proteção de toda sorte de males. No contexto hodierno o suprimento é espiritual e a viagem tem como referência almejada o lindo céu.
III – CRISTO, NOSSA PÁSCOA.
1- Jesus, o pão da vida.
2- O sangue de Cristo.
3- A santa Ceia.
Comentário:
Com base em 1ª Coríntios capítulo 11, a Santa Ceia outorga esperança e instrui os membros do corpo de Cristo no que corresponde:
Lembranças do calvário: logo a Santa Ceia é um memorial da morte de Jesus Cristo a nossa páscoa (24).
Efetuação da evangelização: anunciai a morte, isto é, a Santa Ceia confirma a missão evangelizadora da igreja (v.26).
Arrebatamento da Igreja: pois a morte de Jesus deverá ser anunciada até que Ele venha (v.27).
Autoanalise: cada um deverá examinar a si mesmo (v.28). Na Santa Ceia o cristão aprende que só Jesus é que pode condenar e julgar. Por isso, cada um examina a si mesmo e se achando digo participa da ceia do Senhor.
Então concluímos:
Como Participar da Santa Ceia?
A= de maneira digna (1 Co 11.27).
B= sem julgamentos (1 Co 11. 31).
C= e em ordem (1 Co 11. 33).

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Subsídio da lição de EBD: AS PRAGAS DIVINAS E AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ.


Subsídio da lição de EBD: AS PRAGAS DIVINAS E AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ.
A presente lição se desenvolve com base em duas questões importantes do livro de Êxodo: as pregas divinas e as proposta de Faraó. Sobre as pragas vale lembrar que foram 10. Abaixo segue a sequência:
Primeira: As águas tornaram-se em sangue (Êx 7.19-25).
Segunda: A praga das rãs (Êx 8.1-15).
Terceira: A praga dos piolhos (Êx 8.16-19).
Quarta: A praga das moscas (Êx 8.20-32).
Quinta: A praga da peste nos animais (Êx 9.1-7).
Sexta: A praga das úlceras (Êx 9.8-12).
Sétima: A praga da saraiva (Êx 9.22-35).
Oitava: A praga dos gafanhotos (Êx 10.12-20).
Nona: A praga das trevas (Êx 10.21-29).
Décima: A morte dos primogênitos (Êx 12.29-36).
Já sobre as proposta de faraó vale lembrar que foram quatro.
Primeira Proposta: Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra. (Êx 8.25).
Segunda Proposta: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor vosso Deus no deserto; somente que, indo, não vades longe; orai também por mim (Êx 8.28).
Terceira Proposta: Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao Senhor; (Êx 10.11).
Quarta Proposta: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças (Êx 10.24).
I – AS PRAGAS ENVIADAS E A PRIMEIRA PROPOSTA DE FARAÓ .
1- Pragas atingem o Egito (Êx 7.19-12.33).
2- A primeira proposta (Êx 8.25).
Comentário:
E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel. Êxodo 5:1-2.
A interrogação de Faraó foi a seguinte quem é o Senhor? Líder da maior potência da época o maioral egípcio por ser considerado um deus por seus liderados se achava na condição de menosprezar o Senhor, por isso, encontramos a narrativa bíblica em que Deus lança dez pragas sobre o Egito para mostrar ao líder do Egito que Ele de fato é o Senhor e monarca egípcio não passava de uma criatura orgulhosa.
Já a primeira proposta “Ide, e sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25). Demonstra que Faraó não queria que o povo saísse do território egípcio, porém, o que estava por trás desta ideologia era de fato a mistura do culto santo com o pagão. Nos dias atuais tal fato é chamado de ecumenismos que segundo o pastor Claudionor Correa de Andrade ecumenismo trata-se:
“... porém, a palavra foi sendo desvirtuada até ser tomada como um perfeito sinônimo para o sincretismo religioso.
Os que buscam semelhante universalidades, pregam a união indistinta entre protestantes, católicos, judeus, espíritas, budistas etc. Tal união é contrária ao espírito das Sagradas Escrituras. (Andrade, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro/CPAD, 1996).
Logo se conclui que o objetivo de Faraó era desvirtuar o povo da presença de Deus.
II – FARAÓ NÃO DESISTE.
1- A segunda proposta de Faraó (Êx 8.28).
2- A terceira proposta de Faraó (Êx 10.7).
Comentário:
A segunda proposta “Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor vosso Deus no deserto; somente que, indo, não vades longe; orai também por mim” (Êx 8.28), tinha como objetivo a continuação da influência egípcia sobre os israelitas. Duas doutrinas bíblicas são importantes para compreendermos o desligamento do cristão para com o mundo. São elas: regeneração e santificação. A regeneração fala da saída do cristão do mundo. Já a santificação corresponde com a saída do mundo de dentro do cristão. Não adianta ter saído do mundo sendo que o mundo esteja dentro do crente.
E a terceira proposta “Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao Senhor” (Êx 10.11), corresponde com a hostilidade de satanás para tirar a identidade dos servos de Deus. Se por acaso Moisés concordasse com a atitude de Faraó os israelitas sofreriam no aspecto espiritual e físico, e isto por separem de suas famílias. Na ação de Deus para abençoar o seu povo Ele trabalha com a soma e a multiplicação. Deus não divide a família. O que Deus uniu não separa o homem.
III – A PROPOSTA FINAL.
1- A situação caótica do Egito.
2- A quarta e última proposta.
Comentário:
O Egito tinha sofrido bastante por não atender a voz de Deus por meio do seu profeta Moisés. A situação estava caótica imagino os rumores da população questionando a liderança de Faraó, porém, mesmo assim, o líder egípcio faz uma última proposta a de “ide, servi ao Senhor; somente fiquem ovelhas e vossas vacas” (Êx 10.24), isto é, Faraó queria ligar os israelitas com as suas propriedades, porém, o que Deus tinha ordenado era a saída do povo para fazer sacrifício e sem os animais para o holocausto não adiantaria a saída do povo. Texto da revista: “esta proposta também significa os nossos negócios e interesses materiais, não santificados e não sujeitos à vontade de Deus”.
A palavra dos mensageiros do Senhor a Faraó foi categórica: Nem uma unha ficará (Êx 10.26).
O que Deus tem para nós ninguém tirará. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus Romanos 12.2.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Subsídio da lição de EBD: UM LIBERTADOR PARA ISRAEL.


Subsídio da lição de EBD: UM LIBERTADOR PARA ISRAEL.
Libertador é a palavra chave para a presente lição e tem como significado aquele que liberta ou concede a liberdade à outra pessoa. A lição analisará a vida de Moisés em três momentos. No primeiro momento a exibição corresponde com o chamado de Moisés, enquanto no segundo as desculpas do profeta, e por fim, no terceiro momento a apresentação de Moisés a Faraó.
Conforme Swindoll “Moisés passou seus primeiros quarenta anos pensando que era alguém. Os segundos quarenta anos, passou aprendendo que era um ninguém! Os últimos quarenta anos ele os passou descobrindo o que Deus pode fazer com um ninguém”.
I – MOISÉS – SUA CHAMADA E SEU PREPARO.
1- Deus chama o seu escolhido. 
2- O preparo de Moisés (Êx 3.10-15). 
3- O objetivo da chamada (Êx 3.10).  
Comentário:
Moisés significa tirando, ou que foi tirado, nome outorgado pela filha de faraó que o chamou de Moisés e disse: Por que das águas o tenho tirado (Êx 2.10).
Moisés viveu 120 anos e nestes anos a sua vida foi dividida em três etapas, porém duas delas abrange o período de Israel no Egito e a última corresponde ao período de Israel no deserto.
Moisés no palácio. Os primeiros 40 anos da vida de Moisés foram marcados pelos seguintes acontecimentos: nascimento de Moisés, educação de Moisés e fuga de Moisés.
O nascimento de Moisés. Moisés nasceu no período em que os filhos de Israel eram mortos, mas por três meses o mesmo foi por seus pais escondido (Êx 2.2).
Educação de Moisés. Moisés por certo período foi por sua mãe criado e em seguida entregue a filha do faraó. Com a filha de faraó vivendo no palácio Moisés logo foi introduzido na escola egípcia tornando conhecedor de todas as ciências do Egito que segundo dados históricos eram: matemática, geometria, arquitetura, medicina e química (At 7.22).
Fuga de Moisés. Após ver um varão egípcio ferir um judeu. Moisés vendo que ninguém ali havia feriu ao egípcio e escondeu o corpo do mesmo na areia e no dia seguinte ao dar conselhos a dois hebreus que estavam brigando foi Moisés indagado se era ele juiz para julgar aquele conflito ou mataria ao injusto daquele conflito (Êx 2.11-14).
Moisés no Deserto. Conforme o livro de Atos capítulo sete no versículo trinta os dias de Moisés no deserto de mídia foram de quarenta anos. Nesta nova etapa os acontecimentos na vida de Moisés foram: casamento com Zípora (Êx 2.21) e a chamada de Moisés.
Moisés subiu ao monte para apascentar as ovelhas, subir ao monte indica deixar as coisas naturais de lado e buscar a face de Deus. No monte Horebe era natural à presença de sarça, porém nenhuma delas chamou atenção de Moisés como a que se ardia no fogo e não se consumia.
Foi, portanto no monte Horebe que Deus chamou a Moisés outorgando lhe uma missão em especial; livrar os israelitas da mão de faraó (Êx 3.10).
II – AS DESCULPAS DE MOISÉS E A SUA VOLTA PARA O EGITO.
1- O receio de Moisés e suas desculpas.
2- Deus concede poderes a Moisés.
3- O retorno de Moisés.
Comentário:
Moisés apresenta duas desculpas. Na primeira desculpa Moisés disse que os israelitas não iriam acreditar que ele era enviado por Deus. E a segunda desculpa Moisés disse que não possuía eloquência.
Como resposta divina sinais são manifestados para encorajar Moisés. E assim também ocorre nos dias atuais onde Deus opera sinais e maravilhas para que os seus servos saibam que Ele é Deus e a sua vontade é boa, perfeita e agradável.
O líder tem como missão planejar, organizar e guiar. Na Bíblia há inúmeras citações exemplificadas por seres humanos que serviram a Deus com sinceridade. E de maneira eficiente e eficaz agradaram ao Senhor. Para uma liderança ser eficiente é necessário que haja harmonia na comunicação, fidelidade ao compromisso assumido e existência de uma visão, pois sem visão não há liderança. Logo, a liderança eficiente terá condição para manter resultados prolongados, por isso, é fundamentar saber para onde ir quando não souber o que fazer. A comunicação diminui a distância, o compromisso transforma o irreal em realidade e a visão outorga possibilidades para o milagre.
III – MOISÉS SE APRESENTA A FARAÓ (ÊX 5.1-5).
1- Moisés diante de Faraó.
2- A queixa dos israelitas (Êx 5.20,21).
3- Deus promete livrar seu povo (Êx 6.1).
Comentário:
Moisés obedeceu ao Senhor, porém, ao se apresentar a Faraó a situação se agravou. As dificuldades aumentaram para o povo e para o profeta. Mas, com o aumento das tribulações para com a nação israelita isto não indicava que Deus estava ausente. Pois, na presença de Deus milagre ocorre. E o milagre proporciona evangelização, glorificação divina e vitória para os necessitados.
 Na leitura bíblica três serão os tipos de chamados encontrados; chamados das trevas para a maravilhosa luz, chamados para servir e chamados para a glorificação.
Pelos escolhidos missões nobres foram executadas.
Noé teve como missão executar a tarefa de construir uma arca e apregoar a mensagem de arrependimento.
Jonas teve como missão executar a tarefa de pregar a mensagem de arrependimento em Nínive.
Moisés teve como missão guiar, proteger, amar, em suma, liderar um povo numeroso no deserto.
Davi teve como missão firmar o reino israelita.
Elias teve como missão dentre tantas, ungir a Eliseu como sucessor.
Os doze tiveram como missão pregar o evangelho primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel, a curar os enfermos, a limpar os leprosos, a ressuscitar os mortos e a expulsar os demônios (Mt 10.6-8).

 

LIDERANDO COM ATITUDE


LIDERANDO COM ATITUDE
Texto: 1- E disseram os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face, nos é estreito. 2- Vamos, pois, até ao Jordão e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar para habitar. E disse ele: Ide. 3- E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei. 4- E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira. 5- E sucedeu que, derrubando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou, e disse: Ai, meu senhor! Ele era emprestado. 6- E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro. 7- E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou. (2 Reis 6:1-7).
INTRODUÇÃO
Liderar um grupo requer habilidades e conhecimento. As habilidades são fundamentais para um bom entrosamento entre líderes e liderados. Já o conhecimento é fundamental para saber conduzir o grupo. Porém, ninguém lidera com apenas o conhecimento, pois a este seguem a perspectiva e a atitude.
No presente texto bíblico a atitude é demonstrada por parte do profeta Eliseu e por parte dos filhos dos profetas. Não tem como ser bem sucedido sem ter atitude.
I – EM PEQUENAS ATITUDES SUJE A LIDERANÇA.
Atitude é definida por três palavras: saber fazer acontecer. E são nas pequenas atitudes que surge a liderança. Conforme na vida de Eliseu aprendemos duas atitudes assumidas pelo profeta, antes de ser o mesmo empossado como sucessor de Elias, que outorgam aprendizagem para líderes e liderados nos dias modernos.
1- Humildade. A primeira atitude de Eliseu é notável no livro de 2º Reis 3.11 onde está escrito: “E disse Jeosafá: Não há aqui algum profeta do Senhor, para que consultemos ao Senhor por ele? Então respondeu um dos servos do rei de Israel, dizendo: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que derramava água sobre as mãos de Elias”. No final do versículo a frase “derramava água as mãos de Elias” indica que a primeira missão de Eliseu foi lavar as mãos do profeta e na narrativa bíblica não há citação que o profeta rejeitou tal missão. Logo, se conclui que Eliseu foi humilde e como discípulo soube aprender e exercer seu ministério conforme as lições ministradas por Elias.
2- Compromisso. E Elias disse: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos (2 Re 2.6). No texto acima aprendemos outra atitude desenvolvida por Eliseu no início de seu chamado, o compromisso. Eliseu assumiu o compromisso de está ao lado de Elias até o fim.
Toda obra que o servo de Deus prontifica realizar requer do mesmo compromisso. O compromisso é notável na maneira em que a pessoa exerce sua atividade. O compromisso do líder cristão é demonstrado na submissão para com Deus e na correlação harmoniosa com os superiores e com os liderados.
II – LÍDERES versus LIDERADOS.
O texto em estudo indica que nem sempre a visão e a atitude serão provenientes do mestre, mas poderá surgir da própria classe de discípulos.
1- A visão dos discípulos. A visão dos discípulos é clara quando o porta voz da turma chega a Eliseu e diz: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face nos é estreito (2 Re 6.1) vamos, pois, até ao Jordão, e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar, para habitar ali (2 Re 6.2). Isto é, a visão surge quando um problema ou ameaça é notável. O problema era a limitação de espaço que de fato afetava a aprendizagem dos filhos dos profetas.
2- A atitude dos discípulos. Atitude é saber fazer acontecer. No presente texto duas atitudes são notáveis por parte dos filhos dos profetas. A primeira corresponde com a submissão para com o profeta. Eles não tomaram nenhuma decisão sem comunicarem ao profeta Eliseu. Já a segunda atitude está no desejo de ter Eliseu presente com eles.
Por fim, todo liderado deverá submeter à palavra e a presença do seu líder.
III – OS Ps PERTINENTES AO LÍDER.
1- Palavra. Quando surgiu a visão os discípulos queriam a confirmação de Eliseu. A palavra de aprovação e os conselhos do líder são importantes para o sucesso dos discípulos, pois as palavras possuem efeitos didáticos. Com as palavras reinos são erguidos ou destruídos.  
2- Presença. Já em seguida os filhos dos profetas queriam também a presença de Eliseu. Não apenas a palavra do profeta, mas também a presença. Se o profeta não tivesse presente os efeitos poderiam ser negativos. O ferro do machado poderia ser motivo de um escândalo, porém, com a presença da liderança o escândalo poderá ser evitado.
Por fim, se a atitude é saber fazer acontecer. O conhecimento é o saber e a perspectiva é o saber fazer. Logo, liderança nenhuma terá atitude sem o conhecimento e sem a perspectiva. Pois, a atitude é um processo posterior à perspectiva que antecede ao conhecimento.