Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 30 de abril de 2013

O PREÇO DO CHAMADO.

TEXTO ÁUREO: Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta (Jr 1.5).
Introdução
O chamado de Abraão teve um preço a ser pago. A renúncia da terra, da parentela e da casa são demonstrações do preço elevado pago por Abraão (Gn 12. 1). Abraão renunciou a terra natal, o conforto do lar, os amigos, o tradicional estilo de vida, o direito de habitar entre os teus, o direito de ter uma velhice tranquila e o direito de dirigir a sua própria vida. Será que você esta pronto para pagar tal preço?
Renunciar é abrir mão de bens pessoais para servir a outros conforme a vontade de Deus. 
I – MÉTEDOS DO CHAMADO.
A bíblia registra o chamado de vários servos de Deus, sendo que o chamado de cada um deles foi direto ou indireto. Portanto, os dois métodos do chamado são: método direto ou indireto.
1- Método Direto. É o método em que Deus chama o ser humano de forma direta sem a utilização de circunstancias e nem tão pouco pelas habilidades naturais do próprio individuo. O chamado segundo este aspecto ocorre no Antigo Testamento e no Novo Testamento.
a) O chamado de Noé (Gn 6.8,9). No convívio social Noé se destacava por ser justo e íntegro. Sendo que a Escritura Sagrada ainda narra que Noé andava com Deus. Noé foi chamado por Deus para ser elo de reconciliação entre o Senhor e a humanidade, porém, os contemporâneos de Noé não deram crédito na mensagem de justiça, e por isso, sofreram as consequências.
Mas, a justiça não é apenas punitiva é também graciosa, pois Noé e sua família foram beneficiados pela obediência ao Senhor.
b) O chamado de Isaias (Is 6.8). Isaias provou da justiça de Deus e por Deus foi vocacionado a exercer o ministério profético. O profeta Isaias respondeu a interrogação Divina: a quem enviarei, e quem há de ir por nós? Da seguinte maneira: eis - me aqui, envia-me a mim. O profeta viu o Senhor no ano em que morreu o Rei Uzias (Is 6.1). A visão por ser no ano da morte do rei Uzias tem como possível explicação o envolvimento do profeta com aquilo que não correspondia a sua chamada, isto é, o cenário político.
c) O chamado dos dozes (Lc 6.12-19). Por mais de três anos Jesus ensinou doze homens para que os mesmos viessem a proclamar o evangelho. Porém, antes de ensiná-los, Jesus chamou cada um deles pelo próprio nome, e isto, para que os doze se transformassem em pescadores de homens (Mc 1.17). Notemos que onze dos doze que foram chamados mudaram o curso da história da humanidade. A prova concreta do valor do ministério dos onze apóstolos é a existência da Igreja, pois pelo intermédio destes Jesus outorgou uma nova direção ao mundo.
2- Método Indireto. O método indireto passa a ser o método em que há o envolvimento de pessoas e de circunstancias para o chamado de outrem.
a) O chamado de José. A narrativa biográfica mais longa no livro de Gênesis corresponde à história de José (Gênesis capítulos 37-50). José é considerado um dos personagens de maior sabedoria no Antigo Testamento e, por isso, é aceito na tríade da sabedoria, juntamente com Daniel e Salomão. José foi chamado por meio da circunstancia econômica que sobrevinha sobre a Terra, tornando de fato o salvador do Egito. E no seu chamado José tornou-se o cumprimento da profecia a Abraão (Gn 15.13).
b) O chamado de Josué. Josué só tornou – se um grande líder porque o mesmo soube ser servo. Desde o inicio da jornada no deserto Josué esteve ao lado de Moisés. Um fato marcante no mundo espiritual e empresarial é que um líder de sucesso nasce de outro líder, logo isto quer dizer que um futuro líder será trenado por um líder em exercício. Por isso, é necessário que aos que tem o chamado de Deus espere, obedeça e sejam submissos, pois o discipulado requer tempo, obediência e submissão.
II – O PREÇO DO CHAMADO.
A renúncia é de fato o maior preço a ser pago. Há momentos que a renúncia trata-se de escolher o que nos proporcionará maior intimidade com Deus. Note que João poderia fazer outras atividades no dia a dia, mas o mesmo preferiu ter intimidade com seu mestre, o Senhor Jesus.  Por escolha o apóstolo Judas era tesoureiro do ministério de Jesus, mas não tinha intimidade com o mestre do ministério. Possuir cargos ou ter credenciais não corresponde a ser íntimo de Deus. A intimidade com Deus se faz com escolhas e renúncias.
Já João Batista era filho único e de pais idosos, imagine como era a vida de João Batista, os gostos do profeta era pela ótica humana correspondidos da maneira mais fácil possível. Porém, João abandona o conforto da casa paterna para habitar no deserto (Mt 3.1).
Portanto, quando renunciamos desejos próprios para a concretização da vontade de Deus receberemos o suporte Divino para a nossa vida. Pois, todo aquele que tiver deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna (Mt 19.29).
Quando Deus chama, Deus capacita, Deus envia e Deus supre a palmilhação ministerial.
Ao chamar o indivíduo Deus nos leva a entender que Ele nos escolheu e nos nomeou para irmos e darmos fruto (Jo 15.16). Já na capacitação Deus nos muda em natureza e em atitudes para sermos fiéis na caminhada. Ao sermos enviados por Deus indica que seremos embaixadores dEle na terra (2 Cor 5.20). E por fim, Deus supre em abrir e em fechar portas.
O próprio Jesus renunciou trono, glória e poder para exercer o seu chamado, entretanto foi obediente até à morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome (Fp 2.6-11).
III – CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS DO CHAMADO.
1- Divina. O dom ministerial ou o chamado corresponde a Deus, pois Deus é quem chama, a igreja é quem reconhece e o ministério é quem ordena. Todavia, o chamado tem como característica primordial ser de origem Divina. Portanto, Deus é quem de fato chama, capacita e envia. O propósito do envio da pessoa chamada é para que dê fruto e estes frutos permaneçam (Jo 15.16).
2- Pessoal. Charles Spurgeon dizia que nem todos são chamados para trabalhar no ensino da palavra, nem para serem presbíteros e nem bispos. Sendo que na prática é desenvolvida desta maneira, cabe a cada um reconhecer o propósito de Deus em sua vida e desenvolvê-la da melhor maneira possível.

Note-se nos exemplos abaixo que o chamado é pessoal.
Moisés teve como missão guiar, proteger e amar. Ou seja, Moisés liderou um povo numeroso no deserto.
Davi teve como missão firmar o reino israelita.
Elias teve como missão dentre tantas, ungir a Eliseu como sucessor.
Os doze tiveram como missão pregar o evangelho, primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel, a curar os enfermos, a limpar os leprosos, a ressuscitar os mortos e a expulsar os demônios (Mt 10. 6-8).
3- Definitiva. O chamado é definido por Deus. Não cabe ao homem impor condições. Se a pessoa que foi chamada tiver conhecimento dos benefícios do chamado perceberá que desenvolver atividades no Reino de Deus é um privilégio (Mt 19.29).
CONCLUSÃO
Muitos planos são criados e até mesmo são apresentados a outras pessoas, mas de fato poucos são os executados. Na atividade ministerial não é diferente. Muitos deixaram a caminhada ministerial por não esperarem em Deus, pois as lutas, as diversidades, as críticas, as murmurações e principalmente as rejeições foram constantes, porém o alvo que é Cristo não poderá ser abandonado (Hb 12.2). A falta de fé impossibilita o exercício eficaz na obra ministerial.
O primeiro meio que leva muitos a desistência do chamado, são os levantes provindos de pessoas e o segundo meio que distancia muitos da sua vocação é a ausência da fé. Noé é um exemplo de perseverança, mesmo em meio a rejeição da mensagem pregada, ele continuava em sua missão central que era a construção da arca (1Pe 3.20) e se notabilizou como pregoeiro da justiça (2 Pe 2.5).

 


domingo, 28 de abril de 2013

Subsídio da lição – Conflitos na Família.


A palavra-chave para a 5ª lição deste 2º trimestre é “CONFLITO”. A palavra-chave CONFLITO, tem como significado direções opostas definidas por pessoas antagônicas. O contato social outorga duas maneiras para resolver o conflito em uma instituição. Em primeiro lugar o conflito poderá ser resolvido de maneira provisória o que é chamado de acomodação, e por segundo a solução poderá ser definitiva modo que é chamado de assimilação.
A verdade prática apresenta dois elementos fundamentais para dissipar o conflito na família: graça e amor. A graça deverá ser buscada enquanto o amor deverá ser exercido.
Todavia, não há problema insolúvel para Cristo Jesus, por isso, o apóstolo Pedro assim escreve a igreja dispersa “lançando sobre Ele toda vossa ansiedade, pois Ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7). Cristo tem cuidado de nós e continuará cuidando.
I – DESENTENDIMENTO ENTRE OS CÔNJUGES.
1- Temperamentos diferentes.
2- Fatores que trazem conflitos.
Comentário: Para evitar o desentendimento entre os cônjuges é necessário que cada um outorgue ao seu parceiro confiança, carinho e se dedique integralmente ao bem estar do relacionamento, pois a infidelidade é um transtorno para a convivência a dois.
Quatro conselhos para que não haja desentendimento entre os cônjuges.
Primeiro, administre o tempo, ou seja, se há tempo para tantas coisas dedique parte do tempo ao cônjuge.
Segundo, fale palavras certas nas horas certas, há inúmeros casais que são carinhosos e dedicados a transmitir palavras a outras pessoas, porém quando se trata do cônjuge, o individuo não se desenvolve da mesma maneira.
Terceiro, trabalhe bastante, isto é, sempre busque dá o de melhor para o seu cônjuge.
E em quarto, não seja extremista, seja moderado e temperado.
II – ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS PAIS.
1- A mulher no mercado de trabalho.
2- A ausência dos pais prejudica a criação dos filhos.
Comentário: A ausência dos pais na vida dos filhos passa a ser uma brecha para a existência de conflitos.
E com isto terceiros serão responsáveis pela educação dos filhos e estas pessoas serão remuneradas ou por serem parentes se dedicarão a filhos de outros. Moisés teve como bênção celestial o livramento da morte e o privilegio de ser criado por sua mãe.
A ausência dos pais será preenchida com novas amizades e novas aprendizagens o que de fato trará  mal estar no convívio familiar.
III – MÁ EDUCAÇÃO DOS FILHOS.
1- Educação prejudicada.
2- Quem são os professores?
3- Falta de estrutura espiritual e moral.
Comentário: Segundo a UNESCO a educação em pleno século XXI deverá firma-se nos seguintes pilares: Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a viver com os outros e Aprender a ser. Porém, só é possível haver uma educação com a presença dos pais e cabe ao pai cristão acompanhar o desenrolar educacional dos seus filhos, pois a escola fornece conhecimentos e a educação primária e base para a formação da índole do ser humano é de responsabilidade da família.

Outro dilema é a dimensão da mídia na formação de nossas crianças. O que afetará até mesmo na atenção da criança. É natural hoje em dia o individuo conseguir manter atento a uma locução no máximo sete minutos e depois ficar desatento e passar ater atenção depois de alguns minutos, pois é assim nos intervalos das programações. Olha a dimensão do problema.
Mas, o que mais afeta no relacionamento familiar é a ausência de Deus. Se Deus não tiver presente os conflitos serão enormes, porém na presença dEle o nosso lar será mais do que vencedor.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

PASTOR, LÍDER DO REBANHO.

TEXTO ÁUREO: Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. (Hb 13.7).
Introdução
Pastor tem como missão apascentar o rebanho de Deus. Por personagens importantes no cenário bíblico notamos que Deus é comparado a um pastor (Sl 23.1) que outorga segurança e sustento ao rebanho. Dentre os oficias de Deus no contexto sagrado notaremos no Novo Testamento a presença importante do pastor como elemento essencial para a edificação, união e aperfeiçoamento dos santos, porém nestes últimos dias devemos ter cuidado com os falsos pastores que são de fato aproveitadores do rebanho e não ministros do evangelho.
I – FUNÇÃO DO PASTOR.
Deus chama homens para exercerem as mais distintas tarefas em sua obra, sendo que um dos mais nobres dos ofícios ministeriais é o ministério pastoral. No ofício pastoral o ministro de Deus exerce inúmeras funções, como: ensino da Palavra, evangelização, socorro aos necessitados, liderança e como conselheiro. Porém, logo abaixo analisaremos as tarefas primordiais ao labor do ministério pastoral.
1- Aperfeiçoamento dos crentes. Não existe ninguém perfeito. Porém, a missão do pastor é ensinar a Palavra de Deus com finalidade o desenvolvimento do cristão. O ciclo da vida humana passa pelos seguintes estágios: nascimento, crescimento, reprodução, envelhecimento e morte. Entretanto, a vida cristã possui como ciclo: o novo nascimento, o crescimento espiritual e a vida eternal com Cristo. Para vencermos a segunda morte é necessário que sejamos obedientes a Palavra de Deus. O apóstolo Pedro escreveu em sua segunda epístola “cresçamos na graça e no conhecimento” (2 Pe 3.18), logo quando somos instruídos por homens de Deus, somos edificados na Palavra do Senhor para sermos aperfeiçoados em Cristo Jesus.

2- Capacitar os crentes. Na missão pastoral de capacitar os cristãos o ministro do evangelho se apresenta como: instrutor e motivador.
a) Como Instrutor. O pastor ensina a Palavra de Deus para que o cristão seja bem-sucedido em todas as áreas da vida. Na área espiritual, o objetivo é que o cristão cresça na presença de Deus. Já na área física, que haja saúde (3 Jo 2). E na área financeira para que haja prosperidade em tudo quanto fizer (Sl 1.3).
b) Como Motivador. De fato o pastor estimula os crentes a alcançar alvos e manter os valores cristãos em harmonia com as atividades sociais. O pastor como motivador reconhece em suas ovelhas o chamado de Deus para cada uma. Sendo conhecedor do chamado de Deus para com as ovelhas o pastor como líder espiritual motivará as suas ovelhas a servirem a Deus da melhor maneira possível. Em suma, o pastor como motivador desperta o chamado de Deus na vida dos membros da igreja.
3- Preservar a unidade do corpo de Cristo. A unidade da igreja deverá ser preservada. A igreja é a união de pessoas diferentes que possuem hábitos diversos e são imperfeitas em si mesmas. Por tal realidade entendemos que haverá discórdias, invejas, ciúmes e outras tantas obras da carne. Quando isto ocorre notamos que a unidade está sofrendo um colapso. Sem unidade do reino não haverá crescimento do reino (Mt 12.25). E para que a unidade do corpo de Cristo seja preservada cabe ao ministro do evangelho exercer com eficácia o ensino autêntico e poderoso da Palavra de Deus.
4- A administração eclesiástica. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar. O pastor como administrador estabelece objetivos para a igreja (planeja), direciona os recursos (organiza), motiva ao delegar funções (dirigir) e controla os resultados.
Porém, como administrador o pastor não poderá ser um líder exclusivista e nem mesmo centralizador. Um bom exemplo de líder que reconheceu a importância do auxilio de outros na liderança foi Moisés, isto só ocorreu após o conselho de Jetro que percebeu desordem e ineficiência de Moisés no atendimento aos israelitas (Êx 18.13,14).
II – O OFÍCIO PASTORAL.
O ministério pastoral requer do oficial em pleno exercício tempo e conhecimento. Para que o ministro do evangelho seja bem-sucedido em suas atividades é necessário que o mesmo saiba administrar o tempo.
1- O preparo do pastor. O pastor no dia a dia do labor ministerial torna-se conhecedor de todas as áreas das ciências, sejam elas humanas ou exatas. Isto ocorre por necessidade em atender bem aos membros da igreja que, por conseguinte proporciona o suprimento de todas as necessidades da comunidade cristã. Logo, por esta razão notamos que o líder cristão deverá ser apto para o ensino, para o conselho e para a admoestação tendo como objetivo o êxito da igreja, o sucesso da família e a ordem social.
a) Preparo intelectual. Uma das razões que não permite a durabilidade maior de tempo de um líder em determinado lugar está associado ao despreparo intelectual do mesmo, pois haverá momento em que a fonte secará e o ministro do evangelho não terá algo novo para ensinar. Na preparação de um bom sermão oito horas serão consumidas. Tais horas serão distribuídas em leituras, consultas e anotações. Para preparar um bom sermão o pastor deverá ter preparo intelectual (Jr 3.15).
b) Preparo espiritual. O pastor não poderá esquecer-se de sua aliança com Deus. Antes de exercer o ministério pastoral o mesmo deverá compreender que é servo de Deus e tem um céu de glória que o espera. O cuidado espiritual é visível na vida daqueles que tem comunhão com Deus. Pois, sem comunhão com Deus o ministério pastoral não será marcado pela operação divina. O preparo espiritual está associado à oração, a leitura da Bíblia, ao jejum, em suma, a uma vida de santidade diante de Deus (1 Ts 5.23).
2- O direito ao sustento. O ministro do evangelho deverá ser sustentado pela obra na qual o seu ministério está sendo desenvolvido, pois o trabalhador é digno do seu trabalho (1 Tm 5.18) e aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho (1 Co 9.14).
A igreja que contribui com o ministério do pastor, suprindo as necessidades do mesmo, terá como benefícios o crescimento quantitativo e qualitativo do rebanho. Pois, o pastor terá mais tempo para meditar na Palavra (Rm 10.17), terá mais tempo para a oração (1 Ts 5.17) e ensinará melhor a Palavra de Deus (2 Pe 3.18).
3- O pastor e a família. O líder cristão é qualificado à administração da igreja quando for aprovado na liderança da sua própria casa (1 Tm 3.4). Assim como é de responsabilidade dos pais não provocar a ira e nem irritar aos filhos (Ef 6.4; Cl 3.21), cabe ao pastor como líder ser exemplo dos demais no governo e no relacionamento do próprio lar. E como esposo é deve do pastor amar a esposa e não amargurá-la. São muitos os meios em que a esposa é amargurada em sua própria casa, exemplo; quando o cônjuge não a compreende, quando o esposo não a incentiva, quando ela é menosprezada por coisas e dentre outros quando ela não é lembrada. Amar a esposa é doar se por ela, tanto tempo e carinho. É suprir as necessidades físicas, espirituais e financeiras.
III – O PASTOR APROVADO.
1- Competências do pastor aprovado. O líder do rebanho quando aprovado é definido como pastor competente. Logo, se percebe que o mesmo é bem-sucedido por desenvolver três competências duráveis: o conhecimento, a perspectiva e a atitude.
Conhecimento corresponde a todo acervo de informação que o pastor possui a respeito de sua especialidade, ou seja, o saber.  Já a perspectiva corresponde ao saber fazer, isto é, significa a capacidade de colocar o conhecimento em ação. E a atitude é o saber fazer acontecer.
2- Características dos maus pastores. Os maus pastores são apegados ao dinheiro e tem como principio no desenrolar das atividades pastorais o lucro e não o bem estar espiritual dos membros da igreja (1 Tm 6.10-11). Há outros que são violentos, porém tal manifestação só se percebe no convívio familiar, sendo que na igreja são homens tranquilos e longânimes, porém nos seus lares são briguentos. E uma terceira característica de tais líderes é o descompromisso com o rebanho de Deus, pois os mesmos são destruidores da unidade das ovelhas e por suas atitudes não cuidam dos membros do corpo de Cristo (Jr 23.2).
CONCLUSÃO
Portanto, muitos são chamados e poucos são escolhidos (Mt 22.14). Dentre tantos que tiveram o chamado de Deus para o ministério pastoral poucos se dedicaram à unidade da igreja e a edificação dos crentes. Por isso, cabe a nós como membros do corpo de Cristo interceder por aqueles que nos falaram da Palavra de Deus e deixaram como legado a fé. A estes homens devemos imitar (Hb 13.7).

domingo, 21 de abril de 2013

Subsídio da lição – A Família Sob Ataque.


A palavra-chave para a 4ª lição deste 2º trimestre é “ATAQUE”. A palavra-chave, ATAQUE, tem como significado nesta lição, investidas do diabo contra as famílias.
A verdade prática afirma que nos dias hodiernos apenas as famílias que obedecem a Palavra de Deus conseguirá triunfar sobre as investidas de satanás. As investidas de satanás são realizadas com abrangência em todas as instituições, tendo como finalidade maior, destruir a principal de todas as instituições que é a FAMÍLIA.
A família foi criada por Deus antes o pecado, satanás levou o primeiro casal ao pecado para que a família viesse a ser destruída, porém a família permaneceu mesmo com a presença do pecado e também mesmo com as investidas de satanás.
Porém, para sermos vitoriosos em família necessitamos de Deus. Devemos ser dependentes de Deus para sermos vitoriosos.
I – OS ATAQUES DO INIMIGO.
1- Ataque às crianças.
2- Ataque à disciplina.
3- Falsos ensinos.
Comentário: A educação formal tem sofrido influencia do materialismo e do ateísmo. O materialismo é uma doutrina que ensina ser a matéria à realidade final de todas as coisas e em meio a sua ótica nega a realidade espiritual, ou seja, o materialismo materializa o espiritual. Já o ateísmo presente no ensino secular corresponde à negação da existência de Deus. Portanto, não podemos negligenciar educação aos nossos filhos e para isto devemos ser presentes na vida cotidiana deles na escola.
Disciplina é nada mais e nada a menos do que discipular. Os pais deverão exercer a disciplina pedagógica, isto é, ensinar os filhos a amarem a Deus. E também a disciplina espiritual, isto é, ensinar os filhos a serem crentes em Deus.
Ao portarmos da maneira correta veremos que a nossa família triunfará ao ataque do inimigo.
II – ATITUDES MUNDANAS PARA DESTRUIR A FAMÍLIA.
1- O abandono aos filhos.
2- Desrespeito aos pais.
3- O secularismo.
Comentário: Tornou-se natural o abandono de filhos pelos pais. Porém, esta não é a missão dos pais para com os seus filhos.

De pais para filhos
Missões
Responsabilidades
Quem são os filhos?
Cuidar
 
Vestir aos filhos, alimentá-los, proporcionar-lhes educação e transmitir-lhes a fé em Deus.
Nossos filhos são herança do Senhor. Logo os nossos filhos são bênção de Deus.
Ensinar
 
Conduzir ao Senhor

A perfeita relação entre pais e filhos está inserida nos dez mandamentos. A ética cristã está associada a duas dimensões: divina e humana. A ética na sua dimensão humana inicia-se com o relacionamento entre filhos e pais. Observe a tabela abaixo.

Os dez mandamentos
Mandamentos
Dimensão ética
Não terás outros deuses diante de mim.
Ética em sua dimensão divina. É vertical e é correspondente ao relacionamento do homem com Deus.
Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá.
Ética em sua dimensão humana. É horizontal e é correspondente ao relacionamento do homem com a sociedade. Sendo que esta dimensão ética se inicia com o relacionamento entre filhos e pais.
Não matarás.
Não adulterarás.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo."

Somos sal e luz. Como sal eu e minha casa seremos sabor para as demais famílias e como luz eu e a minha casa seremos iluminação para lares que estão em trevas.
III – O CUIDADO CONTRA A FILOSOFIA MUNDANA E A PORNOGRAFIA.
1- Observar a Palavra de Deus.
2- Templo do Espírito Santo.
3- Não porei coisa má diante dos meus olhos.
Comentário: A palavra pornografia deriva do termo grego “pornés” que é traduzida por prostituta, e estar associado ao termo “graphein” que significa escrever. O surgimento do termo, pornografia estar associado aos textos que eram escritos por prostitutas que utilizavam de mensagens com a seguinte finalidade: estimular a imoralidade sexual. Logo, a pornografia estar diretamente ligada à prostituição. A pornografia estar presente em toda a mídia, sendo que a mesma também é visível em cartazes publicitários, onde que para divulgar a marca de uma determinada sandália a mulher é apresentada seminua.
Para vencer a pornografia é necessário:

Ø  Ler a bíblia.
Ø  Reconhecer que é templo do Espírito Santo. Logo o crente deverá ser guiado pelo Espírito Santo.
Ø  Vigiar. Isto é, não por coisa má diante dos olhos.

Para concluir, é necessário entender que satanás utiliza de todos os meios para atacar a família inclusive o Estado.  Portanto, mantenhamos firmes nas promessas de Deus para a nossa família.

domingo, 14 de abril de 2013

Subsídio da lição – As Bases do Casamento Cristão.


A palavra-chave para a 3ª lição deste 2º trimestre é “AMOR CONJUGAL”. A palavra-chave, AMOR CONJUGAL, é o amor entre os cônjuges.
A verdade prática enfatiza que o amor cristão tem que ser fundamentado, edificado e ter como base o amor a Deus e ao próximo. E de fato o cônjuge é a pessoa mais próxima que temos e a esta pessoa devemos amar.
O amor possui duas dimensões: vertical, amor a Deus e, horizontal, amor ao próximo.

Os tipos de amor:
Ágape: amor divino.
Philis: amor entre amigos.
Eros: amor entre os cônjuges, porém há muitos que o define como amor carnal, ou seja, paixão.
Storge: amor conjugal em que o respeito e a harmonia são evidenciados.
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula (Hb 13.4). O versículo citado tem como interpretação o valor que é indispensável no relacionamento do cristão, em que a prostituição e o adultério não sejam elementos presentes que se apresente como embaraço para a harmonia e a alegria da família.

I – A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO.
1- Um plano global.
2- Os indicadores da vontade de Deus.
Comentário: é vontade de Deus que o homem e a mulher sejam uma carne. E para que se multiplique sem intrigas, sem invejas e sem discórdias; e para que isto ocorra é necessário que o casal tenha o seu próprio cantinho; “quem casa quer casa”.
Que indicadores demonstram que o jovem estar pronto para a vida a dois? Para responder a tal interrogação a resposta é:
O jovem deverá ter maturidade. Porém, as dimensões de tal maturidade são: espiritual, moral e financeira. Espiritual identifica o jovem e a sua relação com Deus, se Deus não for centro da vida de alguém, logo tal pessoa não estará pronta para desfrutar dos benefícios da vida conjugal. Já moral corresponde à vida do jovem e a sociedade. E por fim, financeiro é o tipo de maturidade que corresponde à disposição do individuo com o mundo profissional, “pobreza não corresponde à inferioridade, porém a preguiça é a virtude dos que sempre serão fracassados”.

II – O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO.
1- O dever primordial do casal.
2- O amor gera união plena.
Comentário: O esposo deve amar a esposa e não amargurá-la. São muitos os meios pelo qual a esposa é amargurada em sua própria casa, exemplo; quando o cônjuge não a compreende, quando o esposo não a incentiva, quando ela é menosprezada por coisas e dentre outros quando ela não é lembrada.
Amar a esposa é doar se por ela, tanto tempo e carinho. É suprir as necessidades físicas, espirituais e financeiras. É valorizar as qualidades da esposa e reconhecer que os defeitos que ela possui nada mais é que a ausência de atenção do esposo para ela. 
A mulher não amada é comparada a um espelho sem imagem, pois a fisionomia da mesma é o reflexo da dor, e do sofrimento. Não existe o resplendor da beleza feminina, mas sim um conjunto de amarguras. Portanto, as ordenanças ao esposo é amar e tratar bem a sua esposa e fazendo isto o mesmo terá um lar harmonioso.
O esposo constrói a sua esposa conforme as suas qualificações e assim também a esposa.
Não espere uma casa bem erguida de um operário sem qualificações e não espere um lar ideal de um esposo irresponsável.

III – A FIDELIDADE CONJUCAL.
1- Fator indispensável à estabilidade no casamento.
2- Cuidado com os falsos padrões.
Comentário; O casamento deverá ser perene conforme os princípios bíblicos. E para que o relacionamento conjugal obtenha sucesso é necessário que a fidelidade tanto do homem como da mulher não seja representada por palavras, mas sim por prática.
A infidelidade produz efeitos para toda a família e quem mais sofrerá com as consequências pós-infidelidade serão os filhos.

Dica para o último tópico
Pergunte aos seus alunos: quais são as consequências de um rio transitório para os habitantes que estão localizados nas suas margens? Logo, enfatize que, assim como um rio perene é de suma importância para as famílias que estão localizadas nas suas margens, assim também um casal tem tão grande importância para as vidas que são formadas as suas margens.