LIDERANDO COM TEMOR E SABEDORIA

LIDERANDO COM TEMOR E SABEDORIA

Texto: 1- E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.

2- E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

3- Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. (Atos 13.1-3).

O líder tem como missão planejar, organizar e guiar. Na Bíblia há inúmeras citações exemplificadas por seres humanos que serviram a Deus com sinceridade. E de maneira eficiente e eficaz agradaram ao Senhor.

Para uma liderança ser eficiente é necessário que haja harmonia na comunicação, fidelidade ao compromisso assumido e existência de uma visão, pois sem visão não há liderança.

I – COMUNICAÇÃO, PRIMEIRO PRINCÍPIO DO LÍDER EFICIENTE.

A palavra comunicação é deriva do termo latino “comunicare”, que significa: partilhar, participar ou tornar comum. Por meio da comunicação os seres humanos compartilham informações entre si, logo a comunicação é fundamental para o exercício do líder que busca desenvolver atividades eficientes.

Porém, a comunicação enfrenta algumas barreiras como, por exemplo: barreiras humanas, barreiras físicas e barreiras semânticas.

As barreiras humanas são compreendidas pelas limitações pessoais, pela ausência de hábitos de ouvir, por emoções, por sentimentos pessoais e por preocupação. Já as barreiras físicas compreendem questões como o espaço físico, interferências físicas, falhas mecânicas, ruídos ambientais e pela distância. Por fim, as barreiras semânticas que são as limitações da aprendizagem por conter distorções nas palavras, na linguagem, nos sinais, nos símbolos e nos gestos.

1- Comunicação Humana. No contexto bíblico encontramos a comunicação presente em duas direções. Que será notificada de comunicação positiva e negativa.

Positiva. Quando é desenvolvida entre os santos “Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade” (Rm 12.13). E quando é transmitido o peso da alma “Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto nos éreis muito queridos” (1 Tes 2.8).

Negativa. Quando a comunicação tem como objetivo produzir mentiras e disseminar as más conversações “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15.33).

2- Comunicação Espiritual. O cristão tem a capacidade de ouvir a voz de Deus. A comunicação espiritual corresponde com o relacionamento que o crente tem com o Senhor, pois todo relacionamento requer diálogo, requer conhecimento e para que ocorra a comunicação de acordo ao descrito acima é necessário uma vida de oração e também a leitura da Escritura Sagrada.

Por fim, boa comunicação proporciona a presença de frutos “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1 Tm 4.12).

II – COMPROMISSO, SEGUNDO PRINCIPIO DO LÍDER EFICIENTE.

A palavra compromisso deriva do termo promessa, ou seja, aquele que assumiu uma obrigação ou fez uma promessa. Os tipos de compromisso poderão ser representados por: compromisso religioso, conjugal e profissional.

1- Lições na consagração do sacerdote. “E degolou-o; e Moisés tomou do seu sangue, e o pôs sobre a ponta da orelha direita de Arão, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito” (Lv 8.23). A unção do sacerdote requeria do mesmo; obediência perfeita (orelha), serviço perfeito (mão) e palmilhação perfeita (pé).

2- Compromisso proporciona vida bem sucedida. José por treze anos sofreu sem nada dever, porém mesmo injustiçado José tinha assumido um compromisso com Deus e por manter fiel em sua vida José recebeu bênçãos espirituais, familiares e ministeriais. Espirituais por José manter fiel a Deus em meio à tentação humana (Gn 39.12), familiares por José ser abençoado com o nascimento de filhos e pelo reencontro com seus irmãos e com seu pai (Gn 41.45-52) e ministerialmente por governar o Egito (Gn 41.40).

3- Pequenas coisas que fazem a diferença. Bom exemplo de pequenas coisas que fazem a diferença tem como exemplo a questão do horário. Na sociedade moderna poucas são as pessoas que assumem seus compromissos conforme o horário combinado.

Outra questão básica é a maneira como a liderança é exercida, pois existem três tipos básicos de liderança. A liderança autocrática é exercida por um chefe que é caracterizado pela frase: “Faça”. Já a liderança ditatorial “diz: faça agora, se não...”. Por fim, a liderança autêntica é caracterizada pela atividade em equipe e a frase destaque é “façamos juntos”.

III – VISÃO, TERCEIRO PRINCÍPIO DO LÍDER EFICIENTE.

1- Visão Ministerial. É caracterizada pelo desejo constante para o crescimento espiritual e para a edificação da igreja (Ef 4.12).

2- Não perca a visão. Porque, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esses se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel; esses são os sete olhos do Senhor, que percorrem por toda a terra (Zc 4.10). Quem tem visão não menospreza as coisas pequenas, pois conseguem enxergar nelas a grandeza de Deus.

Outros meios fundamentais para não perder a visão é o manter constante em atividade, é ser sensível a Deus e o manter íntegro a própria identidade.  

3- Implantando a visão nos outros. A visão deverá ser comunicada e para isto é necessário descobrir a habilidade de cada um que se encontra em sua volta e para que haja êxito os limites humanos não poderão ser superiores à capacidade de Deus em prover soluções.

Logo, a liderança eficiente terá condição para manter resultados prolongados, por isso, é fundamentar saber para onde ir quando não souber o que fazer. A comunicação diminui a distância, o compromisso transforma o irreal em realidade e a visão outorga possibilidades para o milagre.

 

Subsídio da lição – O Tempo para todas as coisas.

Subsídio da lição – O Tempo para todas as coisas.

A palavra-chave para 9ª lição deste 4º trimestre é “TEMPO”. Tempo corresponde com o período contínuo no qual os eventos se sucedem.

O livro de Eclesiastes é a obra Sagrada que apresenta “a busca pelo sentido da vida”. De fato mostra a crise de um homem que não possuía harmonia e que buscava de maneira desenfreada o sentido necessário para a vida.

O termo Eclesiastes tem como significado “pregador”. O livro era lido na festa dos Tabernáculos período em que os israelitas festejavam, durante sete dias, habitando em tendas, isto em memória ao período da peregrinação de Israel no deserto.

A conclusão de Eclesiastes possui como fatos: a vaidade da sabedoria, a riquezas e prazeres, a velhice, e a inutilidade do trabalho do homem. Porém, como escreveu Salomão tudo é vaidade, ou seja, esta é a conclusão prática do pregador.

I – ECLESIASTES, O LIVRO E A MENSAGEM.

1. Datação do livro.

2. Conhecendo o pregador.

Comentário:

Livro de Eclesiastes
Autor	Salomão.
Data	Por volta de 1.000 a.C.
Significado do título do livro	Pregador.
Conselho	Lembrar-se de Deus.
O melhor para o homem	Comer e beber, e por fim, gozar a vida com a mulher que ama.
O livro previne contra	Ilusão.

Para Salomão Deus é o criador e o juiz, muitas das vezes escondido e incompreensível, porém, sempre no controle de todas as coisas. Por isso, Eclesiastes aponta para Deus como única fonte de satisfação, realização e felicidade.

II – DISCERNINDO OS TEMPOS.

1. A transitoriedade da vida.

2. A eternidade de Deus.

Comentário:

O dualismo presente em Eclesiastes capítulo três tem como objetivo mostrar que o ser humano é limitado pelo tempo e pelo o espaço. Por isso, há um tempo para todo propósito debaixo do céu, sendo que este tempo é limitado tanto em sua duração como na sua abrangência espacial.

A origem e o fim da vida são analisados por Salomão em quatro momentos. Os dois primeiros correspondem com o nascimento e a morte. Para a sociedade ocidental o nascimento de uma criança é acompanhado por festejos e por grande demonstração de alegria, já ao contrário na morte a expressão a ser manifestada é a tristeza. E os outros dois correspondem com ação de tirar a vida ou a de curar.

Já o Senhor é apresentado por Salomão como criador. O que identifica o Senhor como Soberano.

Deus não é limitado pelo tempo, pois Ele é eterno.

Deus não é limitado pelo espaço, pois Ele é Onipresente.

Deus não limitado pela ciência, pois Ele é Onisciente.

Deus não é limitado pela força, pois Ele é Onipotente.

Deus não é limitado por sentimento, pois Ele é o Amor.

III – O TEMPO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS.

1. Na família.

2. No trabalho.

Comentário:

A vida é transitória, por isso, é necessário que o homem goze da mesma ao lado da mulher que ama, lembrando que Salomão em seus escritos faz menção de duas mulheres: a virtuosa e a mulher vil.

Bom exemplo de mulher virtuosa nos escritos de Salomão encontra-se em Provérbios 18.22: Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor.

Já em Eclesiastes 7.26, Salomão escreve as seguintes palavras: Descobri que muito mais amarga que a morte é a mulher que serve de laço, cujo coração é uma armadilha e cujas mãos são correntes. O homem que agrada a Deus escapará dela, mas o pecador ela apanhará.

Deus tem outorgado habilidades aos seres humanos para que por meio destas não haja falta de alimentos na mesa. Por isso, o lugar de trabalho deverá ser agradável e alegre.

O cristão contribui e muito para que o lugar de trabalho seja agradável, principalmente quando dá testemunho de autêntico cristão, quando não mente e quando contribui para a harmonia do ambiente. Portanto, o lugar de serviço não poderá ser pesado, mas sim, lugar agradável.

IV – ADMINISTRANDO BEM O TEMPO.

1. Evitando a falsa sabedoria e o hedonismo.

2. Evitando a falsa prosperidade e o ativismo.

Comentário:

Hedonismo é uma doutrina que considera o prazer individual como o único bem possível. Logo, os indivíduos buscam a satisfação no álcool, nas drogas e no sexo ilícito, menosprezando assim a Palavra de Deus e a harmonia com os familiares.

Já quando o assunto é o conhecimento o cristão deverá manter cuidado em ter como objetivo a realização pessoal e por questões socioeconômicas ou espaciais ser conduzido ao fracasso.

A verdadeira prosperidade torna-se notória pela presença de Deus. Pois, Deus não livrou Daniel da cova dos leões, mas livrou Daniel dos leões. Aí está a verdadeira prosperidade, pois Deus é quem outorga alimento para os necessitados, saúde para os enfermos e paz para os que estão em aflição.

AS MARCAS DE CRISTO

AS MARCAS DE CRISTO

Texto: 11- Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão.

12- Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.

13- Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.

14- Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.

15- Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.

16- E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.

17- Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.

18- A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito! Amém. (Gálatas 6.11-18).

INTRODUÇÃO

Na classificação dos livros Sagrados as epístolas paulinas são definidas e divididas em três grupos: cartas missionárias, cartas da prisão e cartas pastorais.

Carta aos Gálatas, 1ª Coríntios, 2ª Coríntios, 1ª Tessalonicenses, 2ª Tessalonicenses e Romanos compõem as cartas missionárias. Epístolas que apresentam a marca de um evangelista que está pronto para alcançar as vidas perdidas.

Já as cartas da prisão são: Efésios, Colossenses, Filemon e Filipenses. Epístolas que apresentam as marcas de um pastor zeloso.

Por fim, as cartas pastorais: 1ª Timóteo, 2ª Timóteo e Tito que apresentam o apóstolo Paulo com as marcas de um mestre comprometido com o reino de Deus.

Portanto, as três marcas encontradas nos escritos de Paulo são as de um evangelista ativo, a do pastor zeloso e as marcas do mestre comprometido. Porém, na carta em apreço assim como no fim do ministério apostólico de Paulo é notório encontrar marcas que definem e transmitem lições do ministério de Paulo para a igreja da atualidade.

I – MARCAS PRESENTES NA CARTA.

Na Nova Tradução Linguagem de Hoje, Gálatas 6. 17 está traduzido da seguinte maneira “para terminar: que mais ninguém crie dificuldades para mim, pois as marcas no meu corpo mostram que sou escravo de Jesus” . O reformador João Calvino define as marcas de Paulo citando as prisões, cadeias, açoites, apedrejamentos e muitos tipos de tratamento injurioso que o apóstolo sofreu por testemunhar o evangelho. Porém, primeiramente é necessário observar as marcas presentes na carta.

1- Gratidão. Gratidão é o ato de reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe fez um benefício, ou seja, o reconhecimento por alguém que lhe prestou um favor. No sentido mais abrangente a gratidão é um sentimento em que alguém desenvolve por ter sido beneficiado por outro, ou até mesmo pela vida. Portanto, a gratidão poderá ser definida como o amor retribuído. A gratidão é possível quando o indivíduo reconhece que tudo pertence a Cristo. O apóstolo Paulo era grato a Deus pelo evangelho, pois o evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). Apenas com a aceitação da mensagem do evangelho todas as melhorias para a raça humana serão possíveis.

2- Identidade Cristã. Paulo repreendeu o apóstolo Pedro por se apresentar de maneira duvidosa perante os membros da igreja. Quando estava com os gentios agia de maneira a agradar os gentios e quando chegavam os membros da igreja que eram judeus o apóstolo Pedro menosprezava os gentios. Com tal situação (Gl 2.11-14) a lição apresentada para a igreja é que a identidade cristã não é dúbia, pois o cristão é autêntico em sua convivência social não sofrendo alteração por lugares e nem por pessoas.

3- Fé. O capítulo três é essencial quando o assunto em foco é a fé. A fé é apresentada na vida de Abraão como marcador de promessas. E o escritor da carta aos Hebreus define que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Portanto, a marca da fé acompanha aqueles que sinceramente palmilham a vereda da justiça.

4- Filhos. Filho da escarava ou filho da livre? A marca dos filhos de Deus corresponde com a descendência da livre e Paulo ratifica que “sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3.29). Ser filho é possuir a marca da promessa.

II – MARCAS NO FINAL DO MINISTÉRIO.

Ao aproximar o fim do seu ministério o apóstolo Paulo escreve ao jovem Timóteo em tom de despedida as seguintes palavras: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé” (2 Tm 4.7). Quem combate é o soldado, quem põe fim a carreira é o atleta e quem guarda alguma coisa é o mordomo. Por isso, o ministério de Paulo é resumido com as marcas de um soldado, de um atleta e de um mordomo.

1- Soldado. Duas coisas são fundamentais para a compreensão do soldado: disciplina e coragem. Disciplina indica submissão, assim também como respeito a regras e a normas, trata-se da boa conduta do indivíduo perante as normas da convivência em sociedade. Já a outra palavra, coragem, indica a capacidade de vencer o medo.

Em suma, Paulo ao se apresentar como soldado estava indicando a disciplina e a coragem.

2- Atleta. Dando continuidade à citação o apóstolo trata-se como atleta. O atleta é definido pela palavra determinação, pois como pessoa competitiva o atleta pagava e paga elevado preço para disputar competições em busca de uma coroa corruptível, porém além da coroa está em foco a conquista de status no mundo esportivo.

3- Mordomo. Por fim, Paulo se apresenta como mordomo e a palavra que define a atividade do mordomo é submissão. No mundo antigo o mordomo era fundamental para o bem estar do andamento da casa, pois o mesmo era o primeiro a acordar e o último a dormir. Era conhecedor de todas as necessidades da casa e devia por meio da sua função supri-las.

Logo, as conclusões refinadas das marcas de Cristo na vida de Paulo são notórias nos seus escritos, na carta aos Gálatas e no fim do seu ministério apostólico. Sendo que ministério é o dom em ação e Paulo foi fundamental para a propagação do evangelho, assim como ainda é hoje, pois o apóstolo soube servir a Deus e desenvolver suas habilidades conforme a vontade divina.

Subsídio da lição – A Mulher Virtuosa.

Subsídio da lição – A Mulher Virtuosa.

A palavra-chave para 8ª lição deste 4º trimestre é “VIRTUOSA”. A pessoa virtuosa sabe cultivar qualidades que demonstram valores morais, religiosos e sociais.

Porém, a presente lição desenvolve com clareza o estudo da Mulher Virtuosa apresentada em Provérbios capítulo 31. A mulher Virtuosa é diferenciada por duas qualidades: comportamento e sabedoria. O comportamento da Mulher Virtuosa é tido como respeitoso e admirado por todos. Já a sabedoria da Mulher Virtuosa é demonstrada no dia a dia por apresentar soluções às situações adversas.

Mulher Virtuosa versus Mulher Vil
Virtuosa	Vil
Prioriza valores	Prioriza a estética
É ética	É imoral
É dependente de Deus	Não teme a Deus
É honrada	É desonrada

I – A MULHER VIRTUOSA COMO ESPOSA.

1- Tem a confiança e o respeito do marido.

2- Tem a admiração e o reconhecimento do marido.

Comentário:

Os dois Ds que conduz o casamento ao fracasso são: desrespeito e desconfiança. Porém, a mulher virtuosa é respeitada pelo marido e também recebe do mesmo a confiança devida, pois a mulher virtuosa sabe desenvolver com sabedoria suas atividades quer sejam elas domésticas ou não.

Entre os vários tipos de esposas, seguem-se alguns exemplos:

Nervosa: vive gritando, não sabe escutar e nem conhece o momento ideal de falar.

Fofoqueira: é conhecedora da vida de todos e é conhecida como o veículo móvel de comunicação da vizinhança por espalhar boatos.

Ciumenta: não confia no esposo e possui ciúmes de todos que aproxima do seu cônjuge.

Preguiçosa: não faz nada ou pouco dos deveres cabíveis a sua pessoa. 

Ideal: é fiel, firme, prudente, piedosa, amorosa, submissa e além de tudo conhece a Deus. Aqui está o exemplo de mulher virtuosa que é admirada.

II – A MULHER VIRTUOSA COMO MÃE.

1- É educadora.

2- É afetuosa.

Comentário:

Dentre tantas virtudes presentes nas mulheres como esposa, os seus cônjuges em uma pesquisa responderam que as qualidades que mais os agradam são: companheirismo, esforço, honestidade, dedicação, fidelidade, compreensão, simplicidade, diálogo, respeito e sinceridade.

Sendo que a maioria dos entrevistados responderam que a dedicação da esposa era o que mais lhe agradava. Na entrevista tornou se notório que a esposa dedica se a três elementos.

Há uma dedicação a casa. Na sociedade hodierna ainda predomina a visão de que as obrigações de arrumar a casa são pertencentes ao sexo feminino. Se a mulher desenvolve atividade profissional a mesma terá que agregar as obrigações de cuidar da casa com a profissão.

Além da dedicação com a casa a mulher dedica se com a educação dos filhos. E de fato é a mãe que mais tempo outorga para com os filhos. Por isso, a mesma em seu amor é comparada pelo próprio Deus (Is 49.15), se pode esquecer-se de seu filho.

E por fim, a mulher se dedica como esposa. Doando amor, carinho, atenção e tempo para com o esposo. (pesquisa desenvolvida pelo autor do blog para apresentação do Seminário Família Feliz na Igreja Cruzada Cristã Pentecostal – Alto do Cruzeiro).

III – A MULHER VIRTUOSA COMO TRABALHADORA.

1- É dona de casa.

2- É empreendedora.

Comentário:

As três maiores realizações da mulher virtuosa são: ser esposa, ser mãe e ser dona de casa. No ensino da bíblia não há proibição ao fato da mulher trabalhar fora da sua casa, porém, mesmo que ela seja executiva de uma grande empresa a mesma se sentirá realizada por ter um lar.

IV – A MULHER VIRTUOSA COMO SERVA DE DEUS.

1- Dá um bom testemunho.

2- É temente a Deus.

Comentário:

O testemunho da mulher virtuosa é manifestado pelas suas obras. O testemunho de valor é concedido por terceiros e não pela própria pessoa. A mulher virtuosa não fala de si, porém, as suas obras dão testemunho do seu real valor.

Subsídio da lição – Contrapondo a Arrogância com a Humildade.

Subsídio da lição – Contrapondo a Arrogância com a Humildade.

A palavra-chave para 7ª lição deste 4º trimestre é “HUMILDADE”. A palavra humildade corresponde com a qualidade de humilde. Logo, a humildade é uma virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações.

Atitudes que expressam
Humildade	Arrogância
O reconhecimento do erro.	Lançar culpa sobre os outros.
O saber pedir perdão.	Não pedir perdão quando comete erros.
O saber perdoar.	Não perdoar.
Honrar a quem merece.	Requerer a honra.

I – O SÁBIO VERSUS O INSENSATO.

1- Sabedoria e humildade.

2- Insensatez, arrogância e altivez.

Comentário:

Sabedoria corresponde com a melhor atitude a ser adotada em período de crise.

No Antigo Testamento três personagens são destaques pela sabedoria manifestada por meio de habilidades que outorgaram condições melhores para uma nação (caso de José no Egito e Salomão em Israel) e para uma pessoa em especial (caso de José ao interpretar o sonho de Faraó e no caso de Daniel ao interpretar o sonho de Nabucodonosor). De fato os três personagens são: José, Salomão e Daniel. Ambos utilizaram de seus conhecimentos e de suas habilidades em momentos conturbados, porém, como expressou Faraó “visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu” (Gn 41.39), assim se define o conceito de sabedoria no contexto Sagrado.

Resumo sobre a vida de Salomão

Salomão cujo nome significa pacifico (1 Cr 22.9), filho de Davi com Bete-Seba (2 Sm 12.24) reinou sobre Israel quarenta anos (1 Re 11.42). Foi destacável ao construir o templo, tornou se notável por escrever três livros e alcançou fama e riqueza mediante a escolha perfeita (1 Re 3.9).

Ampliou o seu reino através de casamentos políticos, por isso, encontramos a citação de que Salomão teve 700 mulheres e 300 concubinas e suas mulheres lhe perverteram o coração (1 Re 11.3).

Sobre Salomão podemos ainda citar que a ele pertencia três mil provérbios e mil e cinco cânticos (1 Re 4.32). E dos cento e cinquenta salmos o mesmo escreveu dois: 72 e 127.

Já a arrogância é a característica daqueles que se preocupam consigo mesmos e são definidos pela prática da falsidade e da ignorância.

II – O JUSTO VERSUS O INJUSTO

1- Justiça e humildade.

2- Injustiça e arrogância.

Comentário:

A justiça é de origem divina (Pv 29.26), logo quem é humilde deverá agir com justiça. Já a injustiça tem como uma das fontes o orgulho. O orgulho foi decisivo na queda da humanidade. Eva deu atenção para as palavras da serpente por ter sido conduzida pelos sentimentos orgulhosos “ser igual a Deus”.

No Novo Testamento o rei Herodes representa de maneira categórica as atitudes de uma pessoa arrogante, pois deu ordens para a prisão dos discípulos, ordem para o assassinato de Tiago e por fim recebeu a honra que não pertencia a sua pessoa (At 12).

III – O RICO VERSUS O POBRE.

1- Riqueza e arrogância.

2- Pobreza e humildade.

Comentário:

“A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida” (Pv 22.4).

Três bênçãos são provenientes da humildade conforme escreveu Salomão: riqueza, honra e vida. A riqueza bíblica corresponde com a verdadeira prosperidade, isto é, a que tem origem em Deus. Já a honra no presente texto indica respeito e reconhecimento. E o termo vida no presente texto corresponde com o aumento dos dias de vida na terra.

IV – O PRÍNCIPE VERSUS O ESCRAVO.

1- Realeza: arrogância e humildade.

2- Escravidão: humildade e realeza.

Comentário:

Nas palavras de Samuel para os israelitas percebe o que seria o direito do rei (1 Sm 8.10-18).

Ø  Poria os filhos dos israelitas em atividades serviçais, principalmente no serviço de segurança do rei, isto é, os filhos dos israelitas estariam na frente da batalha.

Ø  O melhor da plantação seria recolhido para consume e sustento do rei.

Ø  Os servos dos israelitas seriam tomados.

Ø  Até os animais seriam tirados dos israelitas para benefício do rei.