Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 29 de outubro de 2013

FRUTOS DO ESPÍRITO


FRUTOS DO ESPÍRITO
Texto: 22- Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
 23- Contra estas coisas não há lei.
 24- E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
 25- Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
 26- Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. (Gálatas 5.22-26).
INTRODUÇÃO
O evangelista João registra as seguintes descrições do fruto: produtividade (dá fruto – Jo 15.2), abundância (mais fruto ou muito fruto – Jo 15.2,5,8) e a permanência do fruto (Jo 15.16).
No presente capítulo Jesus é apresentado como videira verdadeira, o Pai é apresentado como lavrador e os cristãos como varas (Jo 15.1,2). As varas frutíferas são limpas pela palavra para darem mais frutos (Jo 15.3), logo se percebe o poder da palavra para santificar e moldar o estilo de vida dos cristãos; tanto para com Deus, como para com o próximo e também para consigo mesmo.
I – FRUTOS INTERLIGADOS AO RELACIONAMENTO COM DEUS.
O homem foi criado para manter ralação direta com Deus, porém, com o surgimento do pecado este relacionamento foi alterado. Mas, com a obra realizada por Jesus na cruz foi proporcionado à abertura de um novo relacionamento sendo este agora debaixo da graça.
1- Amor. O termo utilizado indica amor divino (ágape) que é imutável, sacrificial e espontâneo. Por amou Jesus foi entregue para salvar a humanidade (Jo 3.16). Quando este amor é operante na vida do indivíduo o mesmo passa a amar até mesmo os inimigos (Mt 5.44).
Este amor não corresponde com sentimentos e nem com ações que esperam recompensas, porém trata-se de um dom divino.
2- Alegria. O relacionamento com Deus quando é espontâneo produz júbilo. Sendo que a alegria como fruto do Espírito corresponde com o amor exultante e se manifesta na tribulação (2 Co 7.4).
A alegria está relacionada com uma vida de comunhão com Deus.
3- Paz. Como fruto do Espírito a paz corresponde com o amor em repouso, isto é, ação divina que tranquiliza o cristão.
O desfrutar da paz ocorre em três dimensões: paz com Deus, paz com o próximo e paz consigo (Rm 5.1;12.18).
II – FRUTOS INTERLIGADOS AO RELACIONAMENTO COM OS OUTROS.
Assim como o pecado afetou o relacionamento do homem para com Deus, também afetou o relacionamento do homem para com o seu próximo. Basta acompanhar o noticiário para perceber que o relacionamento entre os seres humanos tem sido afetado pelo pecado e como tal afetação tem proporcionado catástrofes enormes, porém, quando o ser humano faz aliança com Deus o relacionamento com próximo também é restaurado.
1- Longanimidade. Corresponde com a paciência contínua, isto é, a paciência que leva o indivíduo a suportar a falta de amabilidade dos outros para consigo. É o saber esperar a vontade de Deus no tempo de Deus (Ec 3.1).
2- Benignidade. É o amor em ação para com o próximo, pois é a condição que o cristão desenvolve em expressar ternura e gentileza para todos que estão a sua volta. Logo, é a atitude de fazer o bem.
3- Bondade. O fruto da bondade indica que houve capacitação divina em transformar o indivíduo em bom cidadão. Deus não transforma o homem para ser bom para com uns e mal para com outros. Quando o indivíduo é transformado pelo sangue carmesim o Espírito de Deus produz transformação, ou seja, desenvolve um novo ser.
III – FRUTOS INTERLIGADOS AO RELACIONAMENTO PESSOAL.
Para alcançar um relacionamento satisfatório com Deus e com o próximo o indivíduo deverá está bem consigo mesmo, pois não há possibilidade de desenvolver um relacionamento agradável com Deus e não amar a si mesmo, isto é uma impossibilidade.
1- Fé. A fé como fruto do Espírito está relacionada com a fidelidade. Ser fiel a alguém corresponde a estar bem consigo e a entender o valor e os efeitos da fidelidade. A ausência da fidelidade no mundo estar associada com a multiplicação da iniquidade, porém, quando a fidelidade se manifesta não há lugar para insegurança.
2- Mansidão. O fruto conhecido com mansidão dá sabedoria à pessoa que passa a agir com autoridade e também sabe submeter de forma humilde. Mansidão é a prática correta da humildade.
3- Temperança. É capacidade de controlar a si mesmo. Três são os pontos fundamentais para serem controlados: a língua, as paixões e os desejos que são contrários à vontade de Deus.
E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. O versículo indica a vitória sobre a carne, logo os frutos do Espírito são desenvolvidos para esta finalidade de vencer os desejos exagerados da carne e os mesmos são identificadores da real transformação ocorrida na vida do cristão.

sábado, 26 de outubro de 2013

Subsídio da lição – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS.


Subsídio da lição – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS.

A palavra-chave para a 5ª lição deste 4º trimestre é “LÍNGUA”. Língua é o órgão muscular, responsável pelo paladar e auxilia na mastigação e na deglutição, e na produção de sons e da fala.
A fala é de fato um dos dons naturais indispensável para o relacionamento humano. É claro que o relacionamento entre pessoas se dá sem a comunicação verbal, porém, a comunicação verbal facilita e outorga sabor ao processo da socialização entre os indivíduos.
Mas, a presente lição tem como objetivo descrever os benefícios e prejuízos provindos do uso da língua.

I – O PODER DAS PALAVRAS.
1- Palavras que matam.
2- Palavras que vivificam.
Comentário:
Salomão assim faz comparação “a boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios” (Pv 10.11), já Paulo escreve para a igreja em Éfeso da seguinte maneira “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem “ (Ef 4.29). Nestes dois versículos percebe-se que as palavras possuem efeitos, e estes são para a morte ou para a vida.
Quando as palavras são direcionadas por pessoas que temem a Deus, mesmo que sejam palavras duras, serão para edificação, logo serão palavras para a vida. Porém, quando os que transmitem as palavras são pessoas sem laços com o Senhor as palavras serão direcionadas para a perdição. Por isso, é fundamental entender que o poder das palavras estar relacionado com o contexto e com quem fala.
II – CUIDADOS COM A LÍNGUA.
1- Evitando a tagarelice.
2- Evitando a maledicência.
Comentário:
Observe a estória a seguir: “Um homem, procurou um sábio e disse-lhe: - Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: - Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? - Peneiras? Que peneiras? - Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro? - Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! - Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito? - Não! Absolutamente, não! - Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa? - Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar. E o sábio sorrindo concluiu: - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque: Pessoas sábias falam sobre ideias; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
III – O BOM USO DA LÍNGUA.
1- Quando a língua edifica o próximo.
2- Nossa língua adorando a Deus.
Comentário:
Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a lei do Senhor, e para cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos” (Ed 7.10), nestas letras se percebe o tríplice propósito de Esdras: buscar, isto é aprender; cumprir, isto é, praticar o que aprendeu e, ensinar, isto é, passar adiante o que aprendeu e o que se praticou.
Logo, o bom uso da língua será notável nos bons conselhos, nas exortações e nos ensinos bíblicos.
IV – SALOMÃO E TIAGO.
1- Uma palavra ao aluno.
2- Uma palavra aos mestres.
Comentário:
Tiago escreve que “todos tropeçam em muitas coisas” (Tg 3.2), porém, o que se admira no escrito de Tiago é que o mesmo cita com maior ênfase o tropeço com o uso da língua e para este o apóstolo faz provenientes comentários:

Comparações com o uso da Língua
Freios
O freio controla o animal e o domínio próprio domina a língua do cristão.
Leme
O leme controla o navio, assim também a língua controla a direção do cristão.
Mundo
A língua é comparada ao mundo injusto.
Veneno
Trata se da língua que destrói.
Árvore
A língua deverá ser comparada a árvore que dá bons frutos.

Para concluir “Com o coração vibrando de boas palavras recito os meus versos em honra do rei; seja a minha língua como a pena de um hábil escritor” (Sl 45.1).

terça-feira, 22 de outubro de 2013

OBRAS DA CARNE


OBRAS DA CARNE
Texto: 19- Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,
20- Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
21- Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. (Gálatas 5.19-21).
INTRODUÇÃO
A constituição do homem é tríplice: espírito, alma e corpo. O ser humano possui faculdades que o distingue dos demais seres criados por Deus. As faculdades do espírito humano se resumem em fé e consciência, já o intelecto, a vontade e as emoções são faculdades pertencentes à alma, e por fim, os cinco sentidos completam as faculdades do corpo: paladar, visão, tato, olfato e audição.
Entretanto, Adão representante da humanidade no pacto das obras deixou como herança a culpa, a corrupção e a morte. Logo, as obras da carne são demonstrações físicas e espirituais da degeneração humana.
I – PECADOS SEXUAIS.
Os quatros tipos de pecados que correspondem com atos sexuais estão diretamente ligados com a desobediência do sétimo mandamento “não adulterarás” (Êx 20.14).
1- Adultério. Em algumas versões o termo utilizado é prostituição (pornéia), isto é, imoralidade sexual. Para muitos eruditos a prática do adultério corresponde com a traição entre casais e, de fato adultério tem como significado dormir em cama estranha.
Na Escritura Sagrada a infidelidade é apresentada em três níveis. No caso de Davi e Bate-Seba (2 Sm 11), ocorre o encontro de uma única noite. Já no caso de Sansão e Dalila (Jz 16), ocorre o caso confuso. Por fim, os filhos de Eli representam o vício sexual (1 Sm 2.22).
2- Fornicação. A relação sexual entre jovens sem haver a venda do corpo e sem corresponder com a traição de um terceiro se resume em fornicação.
3- Impureza. Correspondem com pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios. Porém, este tipo de pecado é alimentado por pensamentos e desejos da alma (Ef 5.3, Cl 3.5).
4- Lascívia. Corresponde com o pecado da sensualidade. Tal prática conduz as pessoas ao ponto de perderem a vergonha. Por isso, tornou se natural no presente contexto civilizatório a falta de decência e a perca do pudor.
II – FALSA RELIGIOSIDADE.
No campo sociológico é natural a seguinte afirmação “todos os caminhos leva o homem a Deus”, porém, no contexto bíblico isto é uma mentira, pois só um Caminho leva o homem à pessoa de Deus, isto é, Jesus Cristo o Caminho (Jo 14.6).
1- Idolatria. Adoração a ídolos. Na sociedade pós-dilúvio e consequentemente após o período marcado pela bravura e agilidade de Ninrode (Gn 10.8-12) surgiu a prática do pecado de idolatria. Imagine quantas consequências a humanidade já sofreu por causa do pecado de idolatria adorando aquele que nada pode fazer (Sl 115. 4-8).
2- Feitiçaria. Pecado em praticar o mal com ou sem o auxílio de demônios. Tal pecado está relacionado com o espiritismo, com magia negra e com o culto a demônios (Ap 9.20,21; 22.15).
III – ATITUDES IMPROPRIAS PARA COM O PRÓXIMO.
O relacionamento humano é afetado por práticas impróprias, e entre elas: a inimizade, a porfia, a emulação, a ira, a peleja, a dissensão, a heresia e a inveja.
1- Inimizade. Corresponde com ações e intensões agressivas. São reais em pessoas que não sentem o mínimo de amor pelo próximo.
2- Porfias. É o resultado da inimizade. Ou seja, a porfia é indicada pela falta de amor, pela presença de briga, pela oposição e pela luta por superioridade.
3- Emulações. É o desejo de ser superior aos outros. De fato corresponde com a vontade em ser o primeiro sempre. Emulações ou ciúmes que por Calvino é definida pela palavra ofensa em ver o outro o excedendo.
4- Iras. Fúria explosiva demonstrada por palavras e por ações. Paulo aconselha a igreja em Éfeso “não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4.26), porém, anteriormente o apóstolo tinha escrito “irai-vos e não pequeis”, isto é, os membros da igreja em Éfeso deveriam impedir de suscitar da ira as seguintes obras da carne: a porfia, a peleja e a dissensão.
5- Pelejas. Luta com ambição para ganhar seguidores que aprovem suas ideias.
6- Dissensões. Ensinamentos que fogem do padrão bíblico e que aprove pensamento faccioso. A dissensão tem como objetivo provocar separação na congregação.
7- Heresias. Grupos de indivíduos que destroem a unidade da igreja, e para isto, utilizam da palavra de Deus com ensinamentos errôneos. Para tais pessoas vale o lema apologético: “texto sem contexto, torna-se pretexto para o heresias”.
8- Invejas. Para Calvino a inveja corresponde com o tipo de pessoa que se ofende com a excelência de outrem.
IV – ASSUNTOS RELACIONADOS COM O DOMÍNIO PRÓPRIO.
1- Homicídio. Ato de matar alguém.
2- Bebedice. Uso de bebidas que provocam alterações físicas.
3- Glutonaria. Descontrole no uso de alimentos, sendo que tal pecado está também relacionado com o envolvimento com drogas e sexo.
O apóstolo Paulo termina a citação sobre as obras da carne da seguinte maneira “os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”. Portanto, deixemos toda obra carnal que põe aos frutos do Espírito.

 

domingo, 20 de outubro de 2013

Subsídio da lição – Lidando de forma correta com o dinheiro.


Subsídio da lição – Lidando de forma correta com o dinheiro.

A palavra-chave para a 4ª lição deste 4º trimestre é “DINHEIRO”. Dinheiro é o meio pelo qual o indivíduo conquista elementos necessários para o suprimento das necessidades como, por exemplo: alimento e vestimenta.
Patativa do Assaré, assim define os efeitos do dinheiro na sociedade capitalista:

Dinheiro transforma tudo,
Dinheiro é quem leva e traz,
Eu nem quero nem dizer
Tudo o que o dinheiro faz.
Que ele pra tudo tá pronto,
Ele é cabreiro e traidor,
É carrasco e é vingativo,
Só presta pra ser cativo,
Não presta pra ser senhor.
(Gonçalves, José. Sábios Conselhos para um viver Vitoriosos. Rio de Janeiro: CPAD, 2013).
Quando o dinheiro torna-se senhor das pessoas, as mesmas fazem de tudo para conquistá-lo, como por exemplo: a prática da violência, do assassinato e até mesmo o patrocínio de guerras.
Porém, quando o dinheiro é analisado e visto como servo, o mesmo serve para que Deus seja glorificado (oferta para missões) e também para que a família venha a desfrutar de regalias que contribuem para a harmonia do lar.
I – O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS.
1- O fiador.
2- Empréstimo.
Comentário:
O cristão deverá ser vigilante nas atividades correspondes ao uso correto do dinheiro. Porém, a questão do dinheiro deverá ser analisada também pela ótica da fiança e do empréstimo.
Responsabilizar pelas obrigações dos outros é cultivar intrigas com familiares, ou seja, assumir compromisso de pessoas extra o lar é assumir riscos que afetarão a harmonia com a esposa e com os filhos.
II – O CUIDADO COM O LUCRO FÁCIL.
1- Evitando a usura.
2- Evitando o suborno.
Comentário:
Emprestar dinheiro ou alimentos com usura é pecado. Sendo que pecado é tudo aquilo que se transforma em uma barreira entre o indivíduo e Deus. Quando é emprestado algo e a devolução é superior ao valor isto se concretiza em agiotagem, porém, no caso do cristão o que se deve levar em conta é, que o cristão é guiado pelo Espírito Santo. As atitudes, as ações e as emoções do cristão são conduzidas pelo governo do Espírito Santo que se resume em duas formas: o governo do Espírito realizado pela bíblia e o realizado pela consciência do indivíduo convertido.
 Outra maneira fácil de possuir lucros que não agrada a Deus é a subordinação a atitudes que não trarão benefícios e nem correspondem com os princípios da ética cristã. Isto é, a venda do silêncio enquanto uns são beneficiados por meio da corrupção. Certo dia fui interrogado a respeito da minha definição sobre o ser humano e respondi que “o indivíduo é um ser corrupto”. A corrupção juntamente com a morte e a culpa foram às heranças deixadas por Adão à sua descendência.
 III – O USO CORRETO DO DINHEIRO.
1- Para promover valores espirituais.
2- Para promover o bem-estar social.
Comentário:
O cristão deverá ser responsável com o salário que ganha pela prestação de serviço seguindo os seguintes passos:
O primeiro passo é: reconhecer quem outorga as habilidades e a oportunidade de trabalho. Logo, se percebe que todos os indivíduos são dependes de Deus para poderem executar suas atividades e para às realizarem com precisão, porque quem capacita é Deus. Deus tem outorgado dons naturais para que nós tenhamos uma vida próspera. Se reconhecermos que Deus tem nos abençoado seremos fiéis a Ele nos dízimos e nas ofertas.
O segundo passo é: reconhecer o preço pago pelo salário. Ninguém ganha dinheiro dormindo ou de braços cruzado. Portanto, um preço foi pago por este salário, por isso, o indivíduo deverá limitar o consumo próprio para não afetar a convivência familiar.
E por fim, o terceiro passo é saber administrar o salário. A administração do salário deverá ser focada nas receitas e nas saídas. Segue – se uma planilha para análise.

Planilha de Consumo Mensal
DESPESAS - Fixas
VENC
VALOR
Água
 
 
Internet
 
 
Mercado
 
 
Quitanda
 
 
Farmácia
 
 
Mensalidade - Escola
 
 
Aplicação
 
 
Energia
 
 
Aluguel
 
 
Combustível
 
 
Prestações
 
 
Lazer
 
 

Portanto, precisamos utilizar o salário com sabedoria, a fim de honrarmos nossos compromissos, e glorificarmos ao Senhor em todas as áreas de nossa vida.
IV – BUSCANDO O EQUILÍBRIO FINANCEIRO.
1- Buscando a suficiência.
2- Buscando o que é virtuoso.
Comentário:
Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;
Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.” (Pv 30.7-9)
Duas coisas são enfatizadas nos versículos acima. A primeira delas a graça para a alma, em que é pedido que o mesmo fosse afastado da vaidade e da palavra mentirosa. Já a segunda e também com valor importante está voltada para a alimentação conveniente, isto é, possuir o necessário.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

ATITUDES DOS QUE SÃO GUIADOS PELO ESPÍRITO SANTO


ATITUDES DOS QUE SÃO GUIADOS PELO ESPÍRITO SANTO

Texto: 13- Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
14- Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
15- Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.
16- Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
 16- Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
17 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. (Gálatas 5.13-18).
INTRODUÇÃO
Na bíblia três são os tipos de chamados que prevalecem. Chamados à salvação, chamados para servir e chamados para a glorificação. No presente texto Paulo continua suas considerações sobre a liberdade definindo que os membros da igreja na Galácia foram chamados para a liberdade.
Porém, após o reconhecimento dos gálatas de que foram chamados, o apóstolo enfatiza que os crentes da igreja em apreço eram guiados pelo Espírito Santo, logo eles eram movidos a três práticas que os diferenciavam dos demais. A servidão ao próximo, o amor ao próximo e a não satisfação à concupiscência da carne.
I – SÃO SERVOS UNS DOS OUTROS.
1- Definição. Servo, (grego doulos), tem como significado subordinação, obrigação e responsabilidade para com o próximo. Porém, outras palavras são utilizadas para descrever o real significado do termo servo, são elas: oiketes, equivalente a ao termo doulos; diáconos, servo analisado conforme o seu trabalho e therapon que tem como significado aquele que presta serviço voluntário estimulado pelo dever ou pelo o amor.
Portanto, em Gl 5.13, a palavra utilizada por Paulo é a derivação de doulos, ou seja, servir o próximo é uma questão de honra e de subordinação a Jesus Cristo.
2- Características do servo. Nos escritos paulinos os servos de Jesus são apresentados por três caraterísticas básicas. Primeira característica, os servos são posses de Cristo, isto é, pertencem a Jesus.
Segunda característica, os servos não possuem vontade própria, pois os mesmos são submissos à vontade de Deus.
Por fim, a terceira característica se resume na honra em ser servo de Jesus.
 Paulo trata da servidão em amor. Isto corresponde com a não obrigação, mas com a voluntariedade em servir ao próximo.
II – AMAR O PRÓXIMO.
1- Definição. A prática do amor cristão tem que ser fundamentado, edificado e ter como base o amor a Deus e ao próximo. O amor possui duas dimensões: vertical, amor a Deus, e horizontal, amor ao próximo.
Os tipos de amor conforme a língua grega, são apresentados pelas seguintes palavras: ágape, amor divino; philis, amor entre amigos; eros, amor entre os cônjuges, porém há muitos que o define como amor carnal, ou seja, paixão e storge, amor conjugal em que o respeito e a harmonia são evidenciados.
2- O caminho mais excelente. Aos coríntios o apóstolo Paulo enfatiza três elementos fundamentais para o crescimento da igreja: poder, amor e ordem. Ao concluir sobre a importância do poder o apóstolo promete mostrar um caminho mais excelente (1 Co 12.31) que é o amor.
Logo se percebe que o amor é mais excelente que o poder, porque o amor não se limita a esfera terrestre, não se acaba, pois é movido com efeitos eternos. Já para a missão eclesiástica o poder se limita a esfera terrestre.
O Milagre é uma suspensão temporária das leis da natureza, pois a cura torna – se temporário, o que se percebe é que em um determinado dia os personagens que foram curados também faleceram, ou seja, adoeceram e morreram. Isto corresponde à ação temporária do milagre, por isso, o maior milagre na Bíblia é a salvação do ser humano. Milagre este concretizado pelo caminho mais excelente o amor.
III – NÃO SATISFAZ À CONCUPISCÊNCIA DA CARNE.
1- Tipos de concupiscência. A concupiscência é um apetite carnal exagerado e insaciável que tem como cerne o orgulho. O apóstolo João (1 Jo 2.16,17), cita dois tipos de concupiscência: a dos olhos e a da carne. Na dissociação realizada por João nota a origem da concupiscência, o olhar, e por fim, na concretização do ato.
Porém, a concupiscência tem um tempo limitado, isto é, ela é passageira. Outra conclusão presente no texto está no versículo 17, onde se aprende que a concupiscência é vencível.
2- Soberba da vida, o que excede a concupiscência. Pós o pecado o indivíduo se prende ao mundo do “não tem nada”, termo em que as pessoas usam para se auto justificarem. Ou até mesmo se esconderem.
O pecado cometido no Jardim do Éden foi originário na concupiscência dos olhos, o olhar para a fruta, se propagou na carne, o consumir do fruto, e lançou o primeiro casal ao fracasso da soberba da vida, ser igual a Deus.

Portanto, todos os que são guiados pelo Espírito Santo possuem como atitudes servir uns aos outros, amar ao próximo e não satisfazer ao desejo exagerado da carne.
Por isso, que Paulo escreve sobre a importância de servir, isto é, a de não ser superior a ninguém. Também trata da harmonia e da aceitação, amar o próximo como a si mesmo. E ao concluir o apóstolo trata da dependência divina, o não satisfazer ao desejo da carne.