Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

EXERCENDO UM CHAMADO ESTRUTURADO

Texto: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé (2 Tm 4.7).
Introdução
É dever daqueles que desejam servir ao Senhor exercer de maneira convicta o seu chamado. Não há pessoa no seio da igreja que não tenha um chamado da parte de Deus. Cada um é útil a Deus da sua maneira. E para vivenciar um chamado estruturado é necessário respondermos duas perguntas: quem somos? E a quem servimos? Quando temos a convicção de que servimos a Jesus Cristo e somos a Igreja de Jesus ninguém mais nos segurará (Rm 8.35-39), pois o nosso desejo será servir ao Senhor da melhor maneira.
I – PAULO BOM EXEMPLO DE MINISTÉRIO BEM SUCEDIDO.
Saulo, o mesmo que Saul, tem como significado o desejado foi em sua prática de fé judaica assolador da igreja primitiva (At 8.3), invadia as casas, arrastava e lançava na prisão os cristãos, porém Deus o chamou para ser propagador do evangelho aos gentios, reis e aos filhos de Israel (At 9.15).
1- O chamado de Paulo. De Saulo a Paulo, enquanto o nome Saulo indica o sentimento de desejo, o nome Paulo passa a indicar o sentido de pequeno, pois em meio ao conhecimento de Paulo o evangelho seria propagado mediante a graça transformadora de Cristo (Fp 3.8, 2 Co 12.9). Como bom judeu o apóstolo no período anterior a sua conversão queria ser útil a Deus, por isso, Paulo tornou-se um perseguidor da fé cristã, pois via na mesma uma ameaça aos princípios do judaísmo. Antes a sua conversão, Paulo já se destacava por sua entrega e veemência a uma missão (At 9.2). Logo após a conversão o apóstolo Paulo não perdeu o desejo de ser útil a Deus, sendo assim dedicou com toda veemência à propagação do evangelho chegando a realizar três viagens missionárias (At 13.2,3).
2- Identificação do apóstolo nas epístolas. O apóstolo Paulo em suas 13 cartas se apresenta de três maneiras: servo, apóstolo e prisioneiro. As cartas antigas começam com o nome e credenciais do remetente e também uma saudação ao destinatário. Com estas três credenciais torna-se notório que o apóstolo Paulo exercia com primazia o ministério no qual tinha sido chamado. Como servo (Rm 1.1,Fp 1.1, Tt 1.1), o apóstolo Paulo foi submisso a Deus e não teve medo de assumir riscos em prol do Evangelho. Por tal atitude Paulo foi um servo sofredor (2 Co 11.23-28). Além de servo, Paulo em algumas das suas cartas se apresenta como apóstolo (Rm 1.1,  1Co 1.1, Cl 1.1), como apóstolo Paulo queria demonstrar para as igrejas a validade de seu chamado. E por fim, como prisioneiro Paulo se apresenta a Filemon tanto para demonstrar a sua situação no momento como prisioneiro e para introduzir o assunto que tinha a expor com Filemon (Fm 1.1).
3- Paulo e o fim da carreira. A prática de um chamado estruturado será confirmada no fim da carreira ministerial. Paulo encerra suas atividades ministeriais se apresentado como soldado (combati o bom combate), como atleta (acabei a carreira) e como mordomo (guardei a fé). Como soldado Paulo foi valoroso e estratégico em sua missão, como atleta o apóstolo foi incansável e submisso e como mordomo Paulo concretiza o valor da paciência e da esperança para ser bem sucedido ministerialmente.
II – CONHECENDO A IDENTIDADE CRISTÃ.
Para um chamado estruturado é necessário que conheçamos a nossa identidade. E além de tudo somos cristãos, que quer dizer seguidores de Cristo (At 11.26) e também somos a igreja de Cristo (Mt 16.18). Logo, surge uma pergunta: quem somos? E para ter um ministério bem sucedido ou para exercer um chamado estruturado não poderemos esquecer que somos a igreja de Jesus Cristo.
1- Cristo firme fundamento da Igreja. O termo igreja corresponde ao grego eclésia, que é descrita em termos humanos (1 Ts 1.1), em termos divinos ( (1 Co 1.2, 1 Ts 2.14) e também  é descrita como igreja de Cristo (Ef 5.23,24). Em 1 Pedro 2.5-8, nós cristãos somos apresentados como pedras vivas e Cristo como a pedra da esquina. Somos uma construção espiritual que se chama igreja.
A igreja possui quais dois milênios de existência (sentido cristianismo) o que permite a existência da mesma em todos estes anos, em meio as perseguições e tribulações é de fato o fundamento da igreja, pois se a igreja estivesse firmada no apóstolo Pedro a mesma não existira mais, porque de fato Jesus Cristo é a pedra da esquina e sobre Ele estamos firmados (Mt 16.18).
Além do tempo da existência, outro indicador de ser Cristo o firme fundamento da igreja são as inúmeras pessoas que foram transformadas pelo poder do evangelho (Rm 1.16).
2- Virtudes essenciais da Igreja. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade (1 Co 13.13). A fé nos faz viver o hoje com o que temos e de fato nos caracteriza no que somos. Já a esperança nos faz viver o hoje acreditando no amanhã. São de fato duas virtudes inseparáveis que se tornam fortes quando ligadas ao amor.
A esperança cristã consiste na ressurreição dentre os mortos (1 Ts 4.13), da glória de Deus (Rm 5.2), de uma nova dispensação (2 Co 3.12), da justiça (Gl 5.5) da salvação (2 Co 1.10), da segunda vinda de Cristo (Tt 2.13) e da esperança da vida eterna (Tt 1.2). Portanto, a esperança tem como fontes: a experiência (Rm 5.4), as Escrituras (Rm 15.4) e a consciência de ter sido chamado por Deus (Ef 1.18).
Entretanto, a igreja é definida como organismo e como organização. Quando relacionamos a igreja a um organismo estamos tratando do sentido real da sua existência, proporcionar paz, vida e salvação a todos os que receberem a Cristo como Salvador (Jo 10.10;16,33). E como organização a igreja é vista como uma instituição perante a lei vigente de cada nação. Como organismo a igreja está a crescer dia a dia (At 2.47).
III – CONHECENDO A QUEM SERVIMOS.
1- As nações e suas divindades. Cananeus, filisteus e demais povos pagãos adoravam a outras divindades e foram povos que tiveram relação direta com os israelitas e em meio a este relacionamento entre nações tais povos não requeriam dos israelitas o abandono de Deus, porém influenciavam os israelitas a práticas politeístas e como consequência a nação eleita deixava de servir a Deus e serviam a Baal e a Astarote, isto no período dos Juízes (Jz 2.13). Dentre tantas divindades está Baal que era o principal deus adorado pelos cananeus, era considerado o deus da fertilidade, da chuva e da vegetação, enquanto Astarote era a deusa da guerra e da fertilidade e mulher de Baal. O culto a Baal envolvia o sacrifício de crianças (2 Re 21.3-6).
Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? (Sl 121.1), tal citação corresponde ao período de idolatria vivenciado pelos israelitas. Havia neste período a distribuição de altares nos montes de Israel. De fato era a prostituição cultural referida por Jeremias e por Oséias, por isso o salmista expressa que o socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra (Sl 121.2).
2- Servimos a Jesus. Que é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Jesus é Deus completo e também homem completo. Nada falta a natureza divina de Jesus.
A= Os nomes de Cristo. Os principais nomes de Jesus são: Cristo, que é mais do que um simples nome, e tem por significado Messias, termo reservado ao enviado do Senhor; Jesus, nome humano do Messias, que tem como significado aquele que salva, portanto o nome Jesus indica que Ele salvaria seu povo, ou seja, que Ele seria o Salvador; Filho do Homem, termo que aparece sessenta e sete vezes dita por Jesus para expressar a Si mesmo, tal nome corresponde a Jesus como verdadeiro homem; Filho de Deus, nome que tem dois sentidos, no sentido origem e no sentido trinitário, sentido origem indica que Jesus é Deus e no sentido trinitário indica que Jesus é a segunda pessoa da Trindade; Senhor, nome que corresponde: quem é, e qual a relação de Jesus com a igreja, Jesus é o Senhor da igreja; Servo, nome que indica que Jesus em tudo obedeceu até o pondo de morrer pelos outros.
B= Servimos ao Deus Vivo. Jesus é Deus (Jo 1.1), e morreu pelos nossos pecados (Jo 3.16), porém ressuscitou ao terceiro dia (Lc 24.1-12) e cinco são as provas da ressurreição de Jesus: o sepulcro estava vazio, Jesus apareceu aos seus discípulos, os discípulos tocaram em Jesus, os discípulos ficaram transformados e a Igreja continua firme até o dia de hoje.
CONCLUSÃO
Aquele que por Deus é chamado deverá exercer com excelência o seu ministério e para isto é necessário reter os exemplos de vida de homens que nos antecederam no serviço cristão. E também saber quem somos e a quem servimos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Subsídio da lição – ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO.


A palavra-chave para a 9ª lição deste 1º trimestre é “TRANSFIGURAÇÃO”. A palavra-chave, TRANSFIGURAÇÃO, trata-se da mudança de aparência, ou forma, mas não trata da mudança de essência.
A verdade prática indica o valor que há na Lei e nos Profetas por cumprir-se as profecias em Cristo. Moisés representando a Lei, (Lei significa seta, que tem como propósito indicar o Caminho), Elias representando os Profetas, mensageiros do Caminho.
No episódio da Transfiguração há seis personagens citados:
Moisés: representando a Lei.
Elias: representado os Profetas.
Pedro, Tiago e João: discípulos íntimos de Jesus.
Jesus: a figura principal do episódio, o cumprimento das profecias.
I – ELIAS, O MESSIAS E A TRANSFIGURAÇÃO.
1. Transfiguração.
2. Glória divina.
Comentário: A transfiguração teve como propósito indicar aos discípulos presentes que Jesus é Filho de Deus e que tanto a Lei como os Profetas testificam dEle.
Os nomes de Jesus que se apresenta no Novo Testamento são:
Jesus: significado SALVADOR (Mt 1.21).
Cristo: Messias ou Ungido (Mt 2.4).
Filho de Deus: indica a natureza divina de Jesus, ou seja, que Ele é Deus (Mt 4.3,6), quando o diabo tentou a Jesus estava de fato tentando a natureza divina do Mestre se tu és Filho de Deus.
Filho do Homem: corresponde a natureza humana de Jesus (Mt 16.13).
No momento em que ocorreu a transfiguração a glória do Senhor manifestou “uma nuvem luminosa os cobriu,” fato que corrobora o Messias é de fato o próprio Deus. A divindade do Messias é apresentada em João 1.1: No princípio era o Verbo (O Verbo é eterno), o Verbo estava com Deus (O Verbo é distinto do Pai) o Verbo era Deus (O Verbo é Deus), portanto a identidade de Jesus é:
Jesus é eterno.
Jesus é distinto do Pai.
Jesus é Deus.
II – ELIAS, O MESSIAS E A RESTAURAÇÃO.
1. Tipologia.
2. Escatologia.
  Comentário:
Moisés
Elias
Prefigura a Lei
Prefigura os profetas
Um tipo revelado em Jesus
Aparece em um contexto escatológico
Autoridade da Lei
Autoridade entre os profetas

III – ELIAS, O MESSIAS E A REJEIÇÃO.
1. O Messias esperado.
2. O Messias rejeitado.
Comentário: João foi de fato o Elias que deveria vir antes ao Messias. Há algumas relações entre Elias e João Batista.
ELIAS X JOÃO BATISTA
Características
Elias
João Batista
Período de Transição
De reinos
De alianças
Local onde desenvolveu o ministério
Deserto
Deserto
Confronto na mensagem
Confrontava os reis
Confrontava as autoridades

Para os rabinos a vinda de Elias estaria associada à solução de problemas. Para os judeus da época de Cristo a vinda do Messias seria possível se Elias viesse primeiro. Logo, fica claro que Elias era esperado, porém o que era desconhecido Elias já tinha vindo e o Messias já palmilhava pelas cidades da Judéia e da vizinha a pregoar a salvação.
Porém, por ser o Messias esperado pelos judeus era de fato Jesus rejeitado pelos filhos da promessa. Por isso João escreve “veio para os que eram seus e os seus não receberam” porem todos os que receberem terá o direito de serem chamados de filhos de Deus.
Na bíblia temos:
Filhos de Deus
Adão
Filho por formação
Israel
Filho por eleição
Anjos
Filho por criação
Igreja
Filho por adoção

Com a rejeição do Messias pelos judeus todos que receberam passam para a categoria de filhos de Deus.
IV – ELIAS, O MESSIAS E A EXALTAÇÃO.
1. Humilhação.
2. Exaltação.
Comentário: A humilhação de Jesus se dá na sua morte, porém, Jesus foi de fato um exemplo de humildade, pois no Evangelho de João capítulo 13 o Senhor Jesus ensina que sendo Ele Senhor e Mestre lava os pés dos seus discípulos e reafirma que Ele veio para servir e não para ser servido.
A exaltação de Jesus estava associada com a morte “Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti” (Jo 17.2).
A transfiguração a firma que Jesus é o centro de toda a Escritura, pois tanto a Lei como os Profetas aponta para Ele.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

2ª Timóteo capítulo 2

Se fosse para destacar um capítulo para o obreiro na Bíblia Sagrada, sem dúvida todos os estudiosos das Escrituras chegariam ao consenso do capítulo dois de 2ª Timóteo. Mas, por quê?
Como resposta, temos a seguinte explicação, toda a carta a Timóteo é considerada uma epistola pastoral, juntamente com 1ª Timóteo e Tito. Logo, entendemos que na epístola em apreço existem ensinamentos referentes à vida do obreiro.
O capítulo dois de 2ª Timóteo é considerado o capítulo bíblico do obreiro. Porque o obreiro é chamado de:
Ø  Filho (v.1)
Ø  Soldado (v.3)
Ø  Atleta (v.5)
Ø  Lavrador (v.6)
Ø  Obreiro (v.15)
Ø  Vaso (v.21)
Ø  Servo (v.24)
O texto bíblico em análise ainda apresenta o versículo chave do obreiro na Bíblia.
Procura apresenta-te a Deus aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneje bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).
Três condutas são apresentadas no versículo acima que de fato são exercidas por todos os que têm chamado da parte de Deus. A primeira conduta é a espiritual, aprovado. Já a segunda conduta é a disciplinar, que não tem de que se envergonhar. E por fim a terceira conduta é pedagógica, que maneje bem a palavra da verdade.”

Subsídio da lição – O LEGADO DE ELIAS.

A palavra-chave para a 8ª lição deste 1º trimestre é “SUCESSOR”. A palavra-chave, SUCESSOR, corresponde a aquele que sucede a outro, ou que o substitui em cargo, ou funções.
A verdade prática torna-se nesta lição o primeiro ponto de contato do professor com o aluno, pois para ser grande homem de Deus é fundamental que aquele que a tal posto anela, seja antes de tudo servo de Deus.
Outra palavra chave seria o CHAMADO. Sobre o chamado teremos tais lições básicas:
No contexto bíblico três são os chamados de Deus para com o ser humano. O primeiro chamado que Deus trata com o ser humano é o chamado para a salvação. Já o segundo corresponde ao chamado para o serviço. E por fim, o terceiro tipo de chamado é o da glorificação.
Após o pecado de Adão todos os homens tornaram pecadores, por isso, o primeiro chamado feito ao ser humano da parte de Deus é o chamado para que o mesmo volte a ter comunhão com o criador. Porém, não há um limite aqui, pois quando o indivíduo é chamado para ser salvo é lhe inserido por natureza o dever de propagar o evangelho, logo se concretiza o chamado para o serviço. Todavia, um dia o céu se abrirá e todos os que entregaram as suas vidas ao Senhor Jesus terão os seus corpos revestidos de glória e semelhantes ao corpo de Cristo (Hb 12.23, Rm 8.17,18).
Uma das características que mais marca um líder é a capacidade do mesmo preparar um sucessor a altura. Duas coisas ocorreram antes de Eliseu suceder o profeta Elias: primeira coisa, Eliseu foi escolhido e, segunda, Eliseu foi preparado.
I – O LONGO PERCURSO DE ELIAS.
1. Uma volta às origens.
2. Uma revelação transformadora.
Comentário: A fé de Elias estava alicerçada nos princípios bíblicos. Logo, o retorno ao Monte Horebe, onde Moisés recebeu da parte de Deus a Lei e os mandamentos, foi primordial para o profeta Elias. Nós devemos a todos os momentos retornar aos nossos princípios. Há inúmeros cristãos que queixam da mudança ocorrida no cenário cristão, porém os mesmos foram os primeiros a mudarem, pois não mais buscam a Deus como buscavam e de fato mudaram, pois abandonaram os princípios da fé. Portanto, Elias ao contrário da maioria das pessoas, no final do seu ministério fez uma peregrinação de quatrocentos quilômetros o que foi fundamental para a reflexão da sua missão.
Elias teve a confirmação de que Deus cuidava do seu ministério. Ótima lição aqui é revelada: “Deus chama, e ao chamado Deus capacita, e ao capacitado Deus envia, e ao enviado Deus supri as necessidades” Assim, Deus fez com o profeta Elias.
II – ELIAS NA CASA DE ELISEU.
1. A exclusividade da chamada.
2. A autoridade da chamada.
Comentário: Sobre a exclusividade do chamado de Eliseu a lição apresenta quatro detalhes importantes para debate:
Ø  Primeiro: Deus chama pessoas fiéis.
Ø  Segundo: Deus chama pessoas ocupadas.
Ø  Terceiro: aquele que é chamado por Deus reconhece o preço do chamado.
Ø  Quarto: Eliseu percebe o valor do serviço. Em 2 Reis 3.11, encontramos a primeira obra realizada por Eliseu que foi lavar as mãos do profeta Elias. Eliseu reconheceu que um ministério bem sucedido é construído sobre bases bem fortificadas, que são resumidas na palavra serviço.
Elias não era descartável, porém, era substituível. Por mais que amemos os nossos líderes é fundamental saber e entender que em determinado período os mesmos nos deixarão, entretanto a obra não parará porque a obra é de Deus e Deus levanta pessoas certas para continuar o crescimento.
III – ELIAS E O DISCIPULADO DE ELISEU.
1. As virtudes de Eliseu.
2. A nobreza de um pedido.
Comentário: Fazendo relação entre o discipulado de Eliseu com a aprovação do obreiro nos dias de hoje é importante em classe analisar o capítulo 2 de 2ª Timóteo. “Se fosse para destacar um capítulo para o obreiro na Bíblia Sagrada, sem dúvida todos os estudiosos das Escrituras chegariam ao consenso do capítulo dois de 2ª Timóteo. Mas, por quê?
Como resposta, temos a seguinte explicação, toda a carta a Timóteo é considerada uma epistola pastoral, juntamente com 1ª Timóteo e Tito. Logo, entendemos que na epístola em apreço existem ensinamentos referentes à vida do obreiro.
O capítulo dois de 2ª Timóteo é considerado o capítulo bíblico do obreiro. Porque o obreiro é chamado de:
Ø  Filho (v.1)
Ø  Soldado (v.3)
Ø  Atleta (v.5)
Ø  Lavrador (v.6)
Ø  Obreiro (v.15)
Ø  Vaso (v.21)
Ø  Servo (v.24)
O texto bíblico em análise ainda apresenta o versículo chave do obreiro na Bíblia.
Procura apresenta-te a Deus aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneje bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).
Três condutas são apresentadas no versículo acima que de fato são exercidas por todos os que têm chamado da parte de Deus. A primeira conduta é a espiritual, aprovado. Já a segunda conduta é a disciplinar, que não tem de que se envergonhar. E por fim a terceira conduta é pedagógica, que maneje bem a palavra da verdade.”
Aos chamados Deus outorga poder espiritual. Este poder não é para que o cristão venha a ser superior aos outros e se vangloriar, mas o poder é outorgado para que vidas venham a ser abençoadas e libertas em Cristo Jesus (Mc 16.16-18).
IV – O LEGADO DE ELIAS.
1. Espiritual.
2. Moral.
Comentário: Um grande líder além de preparar um sucessor de fato deixará um grande legado. O profeta Elias não é diferente em sua caminhada de bom líder, preparou um sucessor e deixou o legado espiritual e moral.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Igreja Cruzada Cristã Pentecostal - Alto do Cruzeiro - 7º Encontro da Família.

Nos dias 05 a 10 de fevereiro de 2013, na Igreja Cruzada Cristã Pentecostal, concregação localizada no Alto do Cruzeiro que está sobre os cuidados do Evangelista Andreson Corte desde 12 de maio de 2004, realizou o 7º Encontro da Família com o seguinte tema: Vai bem contigo? Vai bem com sua família (II Rs 4.26).
 
 
No dia 09 houve o culto dos casais e na direção do trabalho estava o casal: Evangelista Laureni e Virgínia.
 
 
O casal Neilton e Elisângela louvando ao Senhor.
 

 
O casal Aux. Daniel e Thaisa.
 

 
O casal Aux . Natã França e Aux. Patrícia França louvando a Deus.
 
O pregador do culto foi o Evangelista Edson Carlos.

 

Foi uma bênção.
 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Subsídio da lição – A vinha de Nabote.


A palavra-chave para a 7ª lição deste 1º trimestre é “COBIÇA”. A palavra-chave, cobiça, corresponde Ao desejo veemente de possuir bens materiais, e tem como sinônimas as seguintes palavras: avidez e cupidez.
A verdade prática demonstra que é danoso render-se aos desejos da cobiça. De fato a entrega para agradar aos desejos pessoais sem ser autêntico a Palavra de Deus trás consigo consequências sem medida.
O episódio em estudo tem três personagens básicos:
O primeiro é Nabode, um israelita da cidade de Jezreel, viveu no período do rei Acabe e recusou por direito vender sua terra a Acabe.
O segundo personagem é Acabe, rei de Israel que casou com Jezabel e foi duramente reprovado pelo profeta Elias.
E o terceiro personagem é Jezabel, rainha de Israel que casou com Acabe e tornou se o símbolo da tirania na administração de Acabe.
I – O OBJETO DA COBIÇA.
1- O direito à propriedade no Antigo Israel.
2- A herança de Nabote.
Comentário: No Antigo Testamento o israelita não poderia passar a sua herdade para um outro israelita que fosse de uma outra tribo (Nm 36.7).
Duas lições são importantíssimas para nós no primeiro subtópico:
1ª Lição: Não devemos cobiçar aquilo que é do próximo. “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo” (Êx 20.17).
2ª Lição: Não devemos lançar fora aquilo que Deus nos confiou. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).
Acabe queria a herdade de Nabode. O argumento do proprietário foi o seguinte “guarde o Senhor de que te dê a herança de meus pais”, tal argumento fez com que Acabe percebesse o seu limite, sendo monarca não poderia de maneira alguma tomar posse do que fosse de um israelita, porém a terrível Jezabel posicionou se de maneira tirana.
II – AS CAUSAS DA COBIÇA.
1- A casa de campo de acabe.
2- A horta de Acabe.
Comentário: A principal causa da cobiça é a insatisfação com o que tem. Sempre haverá o desejo de querer mais e o indivíduo buscará realizar os seus desejos naquilo que é do outro, isto foi o que ocorreu com Acabe, porém a insatisfação vivenciada pelo monarca era ocasionada pela ausência de Deus.
Portanto, a pessoa que é conduzida pelo pecado da cobiça terá disposição de sacrificar os outros em seu lugar, e isto ocorrerá em todas as circunstâncias da vida.
III – O FRUTO DA COBIÇA.
1- Falso testemunho.
2- Assassinato e apropriação indevida.
Comentário: Dentre tantos frutos da cobiça sempre o que virá como cabeça será o falso testemunho. O falso testemunho girou entorno da religiosidade dos israelitas “Nabote blasfemou contra Deus” I Rs 21.13. O falso testemunho contará com pessoas que expresse a língua da mentira.
Outro fruto da cobiça é o fato de que pessoas justas poderão sofrer a injustiça. Há casos em que bens são perdidos porque alguém se engraçou por aquilo que é do outro, porém no caso de Nabote o fim foi a perca da vida, fim ocasionado pela cobiça de Acabe.
IV – AS CONSEQUÊNCIAS DA COBIÇA.
1- Julgamento divino.
2- Arrependimento e morte.
Comentário: E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas (Hb 4.13). Os homens de Israel estavam sendo enganados, imaginemos que após o ocorrido os israelitas se posicionaram aos comentários sobre a ação injusta de Nabote, a blasfêmia. De fato para os homens Nabote era o erro da vez, porém nada estar oculto à pessoa de Deus, nisto Deus revela ao seu profeta Elias a situação em que se encontrava a família real.
Acabe arrependeu-se do seu ato, porém as consequências do pecado sobrevieram sobre ele e sobre a sua casa. O pecado sempre tem seu alto custo!
Nossas ações deverão agradar a Deus e para isto deveremos andar conforme a palavra de Deus. Viver em conformidade com Deus outorga ao indivíduo três características: justiça, retidão e conhecimento. O homem que tem conformidade com Deus será justo, reto e conhecerá ao Senhor. E neste episódio o homem que se caracteriza como justo, reto e conhecedor de Deus e dos seus desígnios é o profeta Elias.