Deus é Fiel

Deus é Fiel

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Subsídio da lição – A viúva de Sarepta.


A palavra-chave para a 6ª lição deste 1º trimestre é “PROVISÃO”. A palavra-chave, Provisão, corresponde a fornecimento, abastecimento e mantimentos.
O lugar seguro para o profeta Elias no período de escassez foi a casa da viúva. De fato o lugar seguro não se caracteriza pela riqueza humana e nem pela segurança provinda de homens, mas trata-se da presença do Senhor. Observe as palavras de Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna (Jo 6.68). Pedro sabia que a providencia provinha da presença do Senhor. Não se trata do lugar, mas sim da presença de Deus.
Providência é a ação de Deus em governar o planeta terra suprindo a necessidade de todos, principalmente dos que são fiéis a Ele.
I – UM PROFETA EM TERRA ESTRANGEIRA.
1. A fonte de Querite.
2. Elias em Sarepta.
Comentário: A providência divina está além da fonte de Querite. A frase acima citada transmite a seguinte lição: A providência divina está além da fartura e de fato a providência virá da parte de Deus.
No segundo subtópico está escrito: são nas coisas menos prováveis que Deus realiza seus desígnios.
Peça a seus alunos para continuarem citando casos como estes que se seguem abaixo na tabela:

Eram improváveis
Foram fundamentais nos desígnio de Deus
Serepta
Tornou-se esconderijo do profeta Elias.
Davi
Que tornou se rei de Israel.

II – UMA ESTRANGEIRA NO PLANO DE DEUS.
1. A soberania e graça de Deus.
2. A providência de Deus.
Comentário: Quando Deus abençoa Ele usa quem Ele quer para outorgar vitória a seus escolhidos. Notemos que Deus usou uma viúva (mulher que esperava a morte após a última refeição) e também, o corvo foi fundamental para que o profeta Elias tivesse o suprimento necessário.
A viúva é desconhecida no que trata da sua história, da sua família e do seu valor social para com a sua época. Porém, da ação da viúva Deus abençoa o profeta e ensina-nos que quando acreditamos nos profetas de Deus alcançamos a prosperidade (2 Cr 20.20).
III – O PODER DA PALAVRA DE DEUS.
1. A escassez humana e a suficiência divina.
2. Deus, a prioridade maior.
Comentário: E tudo quanto fizer prosperareis (Sl 1.3). A viúva desfrutou da prosperidade divina por receber em sua casa o profeta Elias. Abaixo, segue-se alguns passos fundamentais para desfrutarmos da autêntica prosperidade.
Primeiro: a prosperidade só será possível se formos fiéis a Deus nos dízimos e nas ofertas (Ml 3.10;Dt 28.2).
Segundo: a prosperidade será possível se cuidarmos da obra missionária. Tenho como experiência a igreja em que pastoreamos a 8 anos e 8 meses tal verdade, pois quando nos dedicamos a obra missionário ao abrirmos uma congregação Deus multiplicou suas bênçãos sobre os membros da igreja de tal forma que bens foram conquistados pelos membros.
Terceiro: a prosperidade torna-se possível quando nos dedicamos à amizade e respeito àqueles que Deus tem levantado na sua obra. Não conheço amigo de pastor que não seja abençoado.
Portanto, para alcançar a prosperidade é necessário que sejamos fiéis a Deus nos dízimos e nas ofertas, que invistamos na obra missionária e que sejamos amigos de nossos líderes.
IV – O PODER DA ORAÇÃO.
1. A oração intercessória.
2. A oração perseverante.
Comentário: Empecilhos que bloqueiam as orações.
A oração de inúmeros personagens na bíblia sagrada foi atendida, porém, há muitas orações que não são atendidas pelas seguintes verdades:
a)  Quando oramos com palavras repetitivas e vazias:

b)  Quando oramos com coração ambicioso: “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4.3).

c)  Quando oramos com amargura no coração por alguém: “quando estiverdes orando, perdoai se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas” (Mc 11.25-26).
 
Motivos que permite Deus atender as nossas orações.
a)  Orar segundo a vontade de Deus: “e esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” (1 Jo 5.14).
 
b)  Orar em nome de Jesus: “e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.”  (Jo 14.13,14).
 
c)  Viver em plena comunhão com Deus e com sua palavra: “se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7).
 
A oração intercessória é aquela que fazemos para o bem de alguém, enquanto que a oração perseverante é aquela que não se limita ao tempo.
Dicas para a aula:
Leve para a sala de aula imagens que demonstra a soberania de Deus.
Peça a seus alunos para citarem momentos na história em que a soberania de Deus foi manifestada.
Peça a seus alunos para citarem momentos em suas vidas em que a soberania de Deus foi manifestada.
Conclua com a seguinte frase: “assim como Deus foi com Elias Ele será com cada um de nós”.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Subsídio da lição – Um homem de Deus em depressão.


A palavra-chave para a 5ª lição deste 1º trimestre é “DEPRESSÃO”. A palavra-chave, Depressão, é um distúrbio mental caracterizado por desanimo, sensação de cansaço, ansiedade em grau maior ou menor.
A verdade prática está definida da seguinte maneira: “os conflitos de Elias o levaram a enfrentar períodos de depressão e tristeza. Mas o Senhor ajudou-o superar”.
Os conflitos proporcionam insucesso ou sucesso. No caso do profeta Elias o conflito gerou de inicio em seu ministério a tristeza, porém Deus o ajudou a superar a crise emocional.
Sobre Elias assim escreveu Tiago:
“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” (Tg 5.17).
Buscamos nos personagens da bíblia o heroísmo e não percebemos a fragilidade humana presente neles. De fato eram homens que consagraram as suas vidas a Deus, porém além de tudo eram homens sujeitos a paixões. Observe:
Abraão é considerado o pai da fé falhou ao mentir (Gn 20.1-11).
Davi é varão conforme o coração de Deus (At 13.22), porém falhou ao pecar com uma mulher casada (1 Sm 12.7-10).
E da mesma forma como Elias, assim também Moisés e Jonas sofreram depressão (Nm 11.14,15; Jn 4.3).
As causas da depressão são:
ü  Genérico,
ü  Estilo de vida,
ü  Alimentação,
ü  Estresse.
Sintomas:
ü  Humor deprimido,
ü  Isolamento social,
ü  Comportamento autodestrutivo,
ü  Tentativa de suicídio.
I – ELIAS – UM HOMEM COMO OS OUTROS.
1- Um homem espiritual.
2- Um homem sentimental.
Comentário: Dois motivos define Elias como um homem espiritual: seu ministério e sua vida devocional. O ministério de Elias é profético e por ser um profeta logo se define que Elias era um homem espiritual. Por outro lado Elias tinha uma vida de intima comunhão com Deus em oração.
“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” (Tg 5.17). No versículo citado notamos duas verdades sobre a humanidade de Elias: primeira, Elias era homem e a segunda Elias era sujeito às mesmas paixões que nós.
II – AS CAUSAS DOS CONFLITOS DE ELIAS.
1- Decepção.
2- Medo.
Comentário: Decepção é provinda de esperar algo e ocorrer o contrário. Elias esperava o arrependimento de todo o povo inclusive da família real, porém isto não ocorreu. Primeiro Elias se decepcionou e segundo teve medo. O medo foi gerado pela decepção.
Para análise e debate: “os gigantes também possuem seus momentos de fraqueza!”.
Também é fundamental neste tópico conhecer os limites que nos cercam. Faça aos alunos a seguinte pergunta: Quais são os principais temores (medo) que sufocam os cristãos? E em seguida leia 1 Pedro 5.7.
III – AS CONSEQUENCIAS DOS CONFLITOS.
1- Fuga e isolamento.
2- Autopiedade e desejo de morrer.
Comentário: Ao fugir Elias se isolou. O isolamento de Elias mostra que ele estava deprimido. Uma das marcas de uma pessoa deprimida é buscar o isolamento. Entretanto, somos seres sociais e devemos viver em grupo.
E pediu em seu ânimo a morte (1 Rs 19.4) para os psicólogos tal desejo só é manifestado em uma pessoa com depressão profunda.
IV – O SOCORRO DIVINO.
1- Provisão física.
2- Provisão espiritual.
Comentário: Um dos decretos de Deus é prover o necessário para os seus servos. Primeiro Elias precisava de alimento, logo Deus outorgou alimento ao profeta e segundo o profeta precisava de provisão espiritual.
Dentre algumas dicas para vencer a depressão, segue – se algumas:
ü  Parar de se culpar.
ü  Perder o medo e principalmente o do envelhecimento e da morte.
ü  Dividir as preocupações com pessoas certas, ou seja, não se isolar.
ü  Praticar exercícios físicos.
ü  Evitar o uso de drogas.
ü  Comer e dormir bem.
 
Porém, tais atitudes desenvolvidas sem santificação e sem se posicionar no altar serão supérfluas, pois devemos lançar sobre Ele toda nossa ansiedade, pois Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7).
Dicas para a aula:
“os gigantes também possuem seus momentos de fraqueza!”

Com a frase acima peça aos alunos para citar três personagens da bíblia que foram gigantes na fé, porém tiveram seus momentos de fraqueza e que fraquezas foram estas? – faça esta pergunta na introdução.
 E quais lições poderemos tirar para nós? – faça esta pergunta na conclusão após lê a frase mais uma fez.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Subsídio da lição – Elias e os profetas de Baal.


A palavra-chave para a 4ª lição deste 1º trimestre é “FALSO”. A palavra-chave, Falso corresponde a fingimento, dissimulação, dolo, ou seja, o contrário a realidade.
A verdade prática desta lição apresenta o episódio entre Elias e o os profetas de Baal como um marco definitivo que separaria a verdadeira da falsa adoração.
Pergunte aos alunos.
Qual o valor tem uma nota falsa de R$ 100,00?
Quais são consequências para alguém que pegou uma nota falsa de R$ 100,00?
Após as resposta de seus alunos enfoque que a adoração feita a um deus inexistente trás consigo graves consequências. Assim também como a pregação da palavra quando não enfoca as verdades bíblicas. Pois, uma das características da falsa adoração é a produção de pessoas com mau caráter.
I – CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES.
1. Conhecendo o falso deus Baal.
2. Identificando a falsa divindade Aserá.
Comentário: Observe um de meus comentários sobre o período dos Juízes onde que enfoco as divindades pagãs: “No período anterior mesmo sendo o momento histórico conhecido como o da conquista de Canaã os israelitas não conseguiram eliminar os seus inimigos e com isto tiveram que conviver com cananeus, filisteus e demais povos pagãos. Tais povos não requeriam dos israelitas o abandono de Deus, porém influenciavam os israelitas a práticas politeístas e como consequência a nação eleita deixava de servir a Deus e serviam a Baal e a Astarote (Jz 2.13). Baal era o principal deus adorado pelos cananeus, era considerado o deus da fertilidade, da chuva e da vegetação, enquanto Astarote era a deusa da guerra e da fertilidade e mulher de Baal. O culto a Baal envolvia o sacrifício de crianças (2 Re 21.3-6)”.
II – CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS.
1. Profetizavam sob encomenda.
2. Eram mais numerosos.
Comentário: Profetizar sobre encomenda é falar aquilo que as pessoas querem e pagam para ouvir. Em nosso meio pentecostal muitas das vezes há ranchos de profetas onde que tais indivíduos tidos como profetas só falam aquilo que as pessoas querem de fato ouvir. Há casos de indivíduos terem suas casas e despesas pagas por crentes fanáticos.
Todavia, profetas que tem chamado de Deus não poderá ficar preso ou limitado ao sistema. Nem ao sistema religioso e nem ao sistema político. A obrigação do cristão é falar a verdade, pois a verdade trás consigo frutos e liberdade.
Como cristãos devemos buscar as qualidades essências nas pessoas e nunca valorizarmos a quantidade. O sistema religioso da época conseguia aglomerar pessoas em seus cultos pela quantidade de profetas e não por desenvolver um culto autêntico com qualidade.
III – CONFRONTANDO A FALSA ADORAÇÃO.
1. Em que ela imita a verdade.
2. No que ela se diferencia da verdade.
Comentário: Em 1 Reis 18.19, o profeta Elias marca com Acabe um desafio que deveria ser realizado com os profetas de Baal que era em número de 450 profetas mais 400 profetas de Aserá. Segundo dados históricos os profetas de Baal em suas reuniões tinham por costume ver a manifestação de fogo, ou seja, os cultos eram realizados em templos e por baixo havia um túnel e um pequeno número de homens tinha por função por fogo no momento em que os outros adoravam a Baal. Porém, para muitos nas reuniões de Baal havia manifestação de fogo, todavia isto não passava de uma farsa. Tendo conhecimento de causa o profeta Elias confronta os profetas para um desafio no monte Carmelo. No monte não teria como o fogo se manifestar de baixo para cima, porém o verdadeiro Deus atenderia com fogo, porém o fogo veria de cima para baixo.
Notemos que uma das marcas do culto falso é a tentativa de copiar o culto verdadeiro.
IV – CONFRONTANDO O SINCRETISMO RELIGIOSO ESTATAL.
1. O perigo do sincretismo religioso.
2. A resposta divina ao sincretismo.
Comentário: Sincretismo consiste em unir dois ou mais valores para alcançar um terceiro valor, o sincretismo religioso está muito ligado às culturas, pois valores de duas ou mais culturas se unem quando nasce uma nova religião. Isto ocorreu com os israelitas nos dias do profeta ELIAS.
Mais uma palavra:
Características do verdadeiro adorador. Deus procura por verdadeiros adoradores, portanto os autênticos adoradores deverão possuir as seguintes características:
a) o verdadeiro adorador tem uma vida de oração. A oração é o diálogo realizado entre o cristão e Deus, e de fato na oração também exercemos a gratidão a Deus pelos seus feitos na nossa vida.
b) o verdadeiro adorador tem uma vida de testemunho. É reconhecido pelos outros pelo temor ao Senhor e como homem ou mulher de Deus.
c) o verdadeiro adorador é conhecedor da Palavra de Deus. A Bíblia é a palavra de Deus e a adoração é um ato de gratidão a Deus, portanto o verdadeiro adorador deverá conhecer a Palavra de Deus.
d) o verdadeiro adorador busca a excelência na adoração.  Em tudo que o cristão realiza busca agradar a Deus e assim fazendo está buscando a excelência na adoração.
e) o verdadeiro adorador abandona o pecado. Viver em pecado é viver longe da presença de Deus e não ter a adoração reconhecida por Deus, pois o pecado nos afasta da presença do Senhor.
f) o verdadeiro adorador não escolhe o lugar para adorar a Deus. O verdadeiro adorador sabe que a adoração não relacionada ao lugar, mas está relacionada ao nível e a característica da adoração.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Até aqui nos ajudou o Senhor (1 Sm 7.12b.)

Nos últimos anos a sociedade tem presenciado algumas crises. Crise pode ser definida como uma fase de perca. As crises abrangem os campos: espiritual, físico, emocional, financeiro e ministerial.
Anterior ao ministério de Samuel, isto é, nos últimos anos da administração de Eli, houve uma crise espiritual em Israel, momento este em que a Arca da aliança foi tomada (1 Sm 4.11). Não há indicador maior do que este de uma crise; a ausência da presença do Senhor, por isso, Davi assim orou: “não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo” (Sl 51.11).
I – Panorama histórico.
O período dos juízes é anterior ao dos reis (Jz 17.6), pois naqueles dias não havia rei em Israel e cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos. Os juízes mais conhecidos são: Débora, Gideão, Jefté e Sansão. Neste período o tema é: o povo serve a outros deuses, Deus entrega o povo a outros povos, o povo retona para a presença de Deus e Deus suscita um Juiz.
1- O povo serve a outros deuses. No período anterior mesmo sendo o momento histórico conhecido como o da conquista de Canaã os israelitas não conseguiram eliminar os seus inimigos e com isto tiveram que conviver com cananeus, filisteus e demais povos pagãos. Tais povos não requeriam dos israelitas o abandono de Deus, porém influenciavam os israelitas a práticas politeístas e como consequência a nação eleita deixava de servir a Deus e serviam a Baal e a Astarote (Jz 2.13). Baal era o principal deus adorado pelos cananeus, era considerado o deus da fertilidade, da chuva e da vegetação, enquanto Astarote era a deusa da guerra e da fertilidade e mulher de Baal. O culto a Baal envolvia o sacrifício de crianças (2 Re 21.3-6).
2- Deus entrega o povo a outros povos. A primeira opressão foi de oito anos cuja submissão foi aos mesopotâmicos (Jz 3.7-11). Já a segunda submissão foi de dezoito anos e aos moabitas (Jz 3.12-21), em seguida de vinte anos aos cananeus (Jz 4-5), em seguida por sete anos pelos midianitas (Jz 6.1-10.15) e a quinta opressão a Israel foi por parte dos amonitas e filisteus (Jz 10-12). Este último povo só foi vencido nos dias de Davi.
3- O povo volta para Deus. A prática do pecado de idolatria conduzia os israelitas à opressão seguida de tristeza e dor. Em tal situação a nação israelita gemia (Jz 2.18). O povo de Israel voltava para Deus por vivenciar o caos de ser submetidos por nações visinhas. Em meio a suas aflições os israelitas clamavam a Deus e se arrependiam da apostasia (Jz 2.15,18).
4- Deus suscita um Juiz. O juiz era um homem ou uma mulher escolhido por Deus, qualificado por meio da vocação mediante o poder da presença de Deus em seu ministério (Jz 2.18, 6.16), possuía autoridade em sua missão (Jz 6.14), e além de tudo era sobrenaturalmente revestido de poder do Espírito Santo de Deus (Jz 3.10).
II – Motivos que explicam por que Deus ajudou a Israel.
1. Porque Israel era uma nação escolhida por Deus. Deus escolheu a Israel para mostrar a sua glória ao mundo. O Egito era a grande potência da época enquanto Israel era um povo escravo. Segundo, Deus escolheu a Israel para outorgar ao mundo as Escrituras Sagradas. E por terceiro, Deus escolheu Israel para entregar o Salvador ao mundo.
2. Porque Deus atendeu ao clamor. Os filhos de Israel falaram a Samuel não cesses de clamar ao Senhor nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos filisteus (1Sm 7.8), logo se de fato Samuel clamou conforme o pedido do povo percebemos que houve uma harmonia: o sacerdote fez conforme o seu dever segundo a vontade do povo.
A= empecilhos que bloqueiam as orações.
A oração de Samuel foi atendida, porém, há muitas orações que não são atendidas pelas seguintes verdades:
a)  Orar com palavras repetitivas e vazias:
b)  Orar com coração ambicioso: “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4.3).
c)  Orar com amargura no coração por alguém: “quando estiverdes orando, perdoai se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas” (Mc 11.25-26).
B= Motivos que permite Deus atender as nossas orações.
a)  Orar segundo a vontade de Deus: “e esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” (1 Jo 5.14).
b)  Orar em nome de Jesus: “e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.”  (Jo 14.13,14).
c)  Viver em plena comunhão com Deus e com sua palavra: “se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7).
III – Deus nos tem ajudado.
1. Porque somos especiais para Ele. Temos um valor elevado, pois não fomos comprados com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, mas fomos comprados com o preciosos sangue de Cristo (1 Pe 1.18,19), logo na epístola de Pedro percebemos que temos um valor, pois o próprio Deus interessou por nós.
2. Porque temos propósito. Quem tem propósito não se limita a sobreviver, pois: são pessoas que tem fé em Deus, e não em si; são pessoas capazes de mudar outras pessoas, nações e até mesmo gerações; são pessoas que estão dispostas a enfrentar a solidão; e por fim, são pessoas que possuem um poder incomum.
3. Porque temos promessas. As promessas que temos da parte de Deus devemos as esperar com convicção, pois Ele é fiel: “retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu” (Hb 10.23).
Em meio as crises em que a humanidade tem enfrentado nós os servos de Deus temos sobrevivido mediante a graça de Deus, pois em Cristo Jesus somos mais do que vencedores (Rm 8.37).

domingo, 13 de janeiro de 2013

Conhecendo o chamado

Texto: E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Rm 8.30
Introdução
No contexto bíblico três são os chamados de Deus para com o ser humano. O primeiro chamado que Deus trata com o ser humano é o chamado para a salvação. Já o segundo corresponde ao chamado para o serviço. E por fim, o terceiro tipo de chamado é o da glorificação.
Após o pecado de Adão todos os homens tornaram pecadores, por isso, o primeiro chamado feito ao ser humano da parte de Deus é o chamado para que o mesmo volte a ter comunhão com o criador. Porém, não há um limite aqui, pois quando o indivíduo é chamado para ser salvo é lhe inserido por natureza o dever de propagar o evangelho, logo se concretiza o chamado para o serviço. Todavia, um dia o céu se abrirá e todos os que entregaram as suas vidas ao Senhor Jesus terão os seus corpos revestidos de glória e semelhantes ao corpo de Cristo (Hb 12.23, Rm 8.17,18).
I – Chamados à salvação.
No evangelho segundo Mateus estar escrito as seguintes palavras do Senhor Jesus Cristo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” Mt 11. 28-30. O texto citado trata-se do chamado para ser aliviados das cargas provindas pelo pecado. O chamado à salvação corresponde ao chamado para ser livre de todo tipo de pecado.
1- O pecado causou separação entre o homem e Deus. O pecado não é um acidente é um ato de desobediência à vontade de Deus. Com o pecado de Adão todos os homens tornaram pecadores (Rm 5.12). O pecado poderá ser por omissão e por comissão. O pecado de omissão é quando deixamos de realizar o que agrada a Deus, como por exemplo: portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando (Tg 4.17). Já o pecado de comissão é a consumação daquilo que é proibido por Deus, por exemplo: não matarás (Êx 20.13). O pecado consumado proporciona consequências ao ser humano e a pior delas é a morte (Rm 6.23).
2- Somente em Cristo há salvação. Conforme o ensino de algumas religiões a salvação é possível mediante o desenvolvimento de boas obras. Porém, tal citação não é verídica, pois só há salvação no Senhor Jesus (At 4.12). Portanto, as obras não outorga salvação a ninguém, o que as obras fazem é confirmar que o individuo é salvo em Cristo (Rm 5.9-11, Tg 2.17,24).
3- Os elos da salvação.
São elos da salvação:
A= Fé. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem (Hb11.1).
Em suma, quando se trata da fé, podemos citar três dimensões que se relacionam com o elo da fé, são elas:
a)           Fé Natural - todas as pessoas dizem possuir uma fé e é claro que possuem, porém a nomeamos de fé natural ou comum.
b)           Fé Salvífica - É a fé da entrega total, quem possui esta fé não consegue viver sem Jesus.
c)            Fé Sobrenatural – é a fé que remove montanhas.
B= Arrependimento. É um ato de contrição profunda do coração, pela culpa de uma ação cometida com desejo de deixar o erro e praticar o bem.
C= Conversão. É a entrega total ao Senhor Jesus Cristo e como resultado a mudança de vida é completa; espírito, alma e corpo transformados pela a ação do Espírito de Deus.
D= Santificação. É a ação em que o individuo abandona o pecado e passa ter uma vida pura em toda maneira de viver.
a.            Santificação pretérita – estar relacionada ao momento da conversão.
b.            Santificação presente – santificamos mediante a palavra de Deus, a oração e a dedicação na casa do Senhor.
c.            Santificação futura ou total – quando deixarmos este corpo corruptível e tomar posse de um corpo incorruptível.
II – Chamados para servir.
1- Homens que tiveram um chamado nobre. Aos escolhidos Deus outorgou missões nobres para serem executadas.
Noé teve como missão executar a tarefa de construir uma arca e apregoar a mensagem de arrependimento (Gn 6. 13-22).
Jonas teve como missão executar a tarefa de pregar a mensagem de arrependimento em Nínive (Jn 1.2).
Moisés teve como missão guiar, proteger, amar, em suma, liderar um povo numeroso no deserto (Êx 3.8).
Davi teve como missão firmar o reino israelita (1 Sm 16. 12,13).
Elias teve como missão dentre tantas, ungir a Eliseu como sucessor (1 Re 19.16).
Os doze discípulos tiveram como missão pregar o evangelho primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel, a curar os enfermos, a limpar os leprosos, a ressuscitar os mortos e a expulsar os demônios (Mt 10. 6-8).
2- Os benefícios que recebemos por servir a Cristo. Os benefícios por servir a Cristo são para a vida presente aqui na terra e para a vida futura nos céus de glória (Mt 19. 29).
A demonstração de que aqui na terra somos abençoados estar na citação do apóstolo Paulo ao escrever que em Jesus podemos todas as coisas (Fl 4.13).
3- Propósitos do chamado. Um dos propósitos do chamado é poder exercer uma missão nobre que glorifique ao Senhor Jesus.
E dentre outras podemos citar que o chamado de Deus em nossas vidas tem como propósitos:
a. O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.12).
b. E a edificação do corpo de Cristo (Ef 4.12).
4- Poder espiritual concedido aos que possuem o chamado. Aos chamados Deus outorga poder espiritual. Este poder não é para que o cristão venha a ser superior aos outros e se vangloriar, mas o poder é outorgado para que vidas venham a ser abençoadas e libertas em Cristo Jesus (Mc 16.16-18).
III – Chamados à glorificação.
1- Deus criou o homem para viver a eternidade. A obra prima de Deus (o ser humano) foi criado para viver eternamente ao lado do Senhor em uma vida santa e justa, porém os relatos bíblicos descreve que o homem não foi fiel ao pacto das obras (Gn 3.6,7), desobedecendo a palavra do Senhor: “não comereis dele e nem tocareis, para que não morrais” (Gn 3.3). Todavia, por intermédio de Jesus Cristo a promessa de vida eterna é outorgada ao individuo que receber a Jesus em seu coração (Jo 1.11;10.10;At 4.12;Rm 10.9).
2- Arrebatamento momento da glorificação dos salvos. O arrebatamento será a retirada da igreja deste mundo para encontra-se com Jesus e se unir com Ele eternamente. Neste episódio ocorrerá o chamado para a glorificação, ou seja, pessoas que receberam a Cristo e viveram para Cristo receberão da parte de Cristo a concretização da promessa de viver a eternidade ao lado do Senhor e seremos semelhantes a Ele (Jo 14.2; 1 Jo 3.2).
Conclusão
Portanto, aos que Deus chama, Deus capacita e envia para que o seu nome seja glorificado.
Três são os tipos plenos do chamado. Deus nos chamou aliviando o nosso julgo e perdoando os nossos pecados. E também, esperamos o dia em que a trombeta irá tocar e nós que estivermos vivos seremos arrebatados para estarmos com Cristo. Entretanto, enquanto estivermos aqui Deus nos chamou e nos tem capacitado para realizarmos o que é segundo a sua vontade em nossa vida. Tem você conhecimento do chamado de Deus em sua vida?