Deus é Fiel

Deus é Fiel

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Subsídio da lição - EBD: Obadias – O princípio da retribuição.


A palavra-chave para a 5ª lição deste 4º trimestre é “Soberania”. A palavra-chave Soberania é a qualidade ou a condição de soberano.
A mensagem que encontramos no livro de Obadias é a soberania de Deus. Sobre a soberania de Deus compreendemos que Deus está no controle de todas as coisas. Biblicamente os decretos de Deus caracterizam a soberania do Senhor.
Os decretos:
Ø    São expressões da vontade de Deus.
Ø    São para glória de Deus.
Ø    São eternos.
Portanto, os quatro decretos de Deus, são:
Ø    Criação;
Ø    Providência.
Ø    Redenção.
Ø    Consumação.
O governo de Deus no mundo é chamado de providência. Entretanto, Deus é soberano.
I – A soberania de Deus.
1. Conceito.
2. Livre-arbítrio.
Comentário: A soberania é o direito absoluto de Deus governar todas as coisas.
Soberania de Deus
Calvinista
Para estes não há limites para o exercício do governo de Deus e que a vontade de Deus não pode ser anulada.
Arminianista
Para estes há um limite na soberania de Deus que é o livre-arbítrio.

O livre-arbítrio é a possibilidade outorgada ao ser humano para definir o certo e o errado. Sem o livre-arbítrio nunca o ser humano poderia ser uma criatura racional e moralmente livre.
II – O livro de Obadias.
1. Contexto histórico.
2. Estrutura e mensagem.
3. Posição no Cânon.
Comentário: sobre o profeta Obadias pouco se sabe. Os dados do livro permitem situar que a sua profecia foi após a destruição de Jerusalém, portanto Obadias profetizou no período do exílio. Certamente o profeta Obadias presenciou a humilhação dos judeus presentes nas filas que iam em direção à Babilônia, isto é, indo para o exílio, enquanto isto os edomitas zombavam do sofrimento que era vivenciado pela nação judaica.
O livro de Obadias é o menor do Antigo Testamento e tem como tema o julgamento divino contra Edom (os edomitas eram os descendentes de Esaú).
O livro de Obadias divide em três partes: primeira, a destruição de Edom; segunda, a maldade de Edom; terceira, e o dia do Senhor sobre Edom.
III – Edom, o profano.
1. Origem.
2. O Deus soberano.
3. Preparativos do assédio a Edom.
4. O rebaixamento de Edom.
5. O orgulho leva à ruína.
Comentário: Os edomitas eram descendentes de Esaú, filho de Isaque, que perdeu a primogenitura por preço de um guisado venda feita ao seu irmão Jacó. Porém, o ódio dos edomitas a Israel cresceu e atravessou séculos. (Recomendo a leitura de Resultados são provenientes de escolhas, que está postado no mês de Julho, deste ano).
Deus é soberano, isto é, Deus tem autoridade sobre tudo e sobre todos.
A arrogância humana é insuportável, mas a soberba espiritual é repugnante; os que assim agem estão destinados ao fracasso.
 O orgulho é passo inicial para uma vida de derrota.  É só observamos o dia a dia de pessoas que perderam tudo por causa do orgulho. Ser orgulhoso é se achar maior e melhor do que os outros é sentir se com maior potencial do que às outras pessoas. Soberba, presunção são sinônimos diretos do orgulho. Teologicamente o orgulho foi o primeiro sentimento pecaminoso introduzido no universo.
IV – A retribuição Divina.
1. O princípio da retribuição.
2. O castigo de Edom.
3. Esaú e Jacó.
Comentário: neste último tópico o destaque estar relacionado diretamente com a lei da semeadora, ou seja, colheremos conforme o que plantarmos e como plantarmos. Edom se alegrou com a desgraça de seus irmãos, os israelitas, logo também provariam o cálice da ira de Deus.
Identificação
Sião
Termos que identificam com Jerusalém e com Judá.
Jacó
José
Termo que identifica com o Reino do Norte, Israel e Efraim.

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Preparando para o Avivamento - 02


Texto: O campo está assolado, e a terra, triste; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o óleo falta. Jl 1.10.
O avivamento é evidenciado pela pregação da palavra, pela alegria da salvação e pela unção provinda de Deus. Na ausência de um destes elementos é mais do que necessário que clamemos por um autêntico avivamento.
Na palavra de Joel o trigo está destruído, significa que não há a pregação eficaz da palavra de Deus. O mosto se secou, corresponde a ausência da alegria da salvação. E por fim, o óleo falta, isto é, não há unção.
I – De volta a Palavra.
O profeta Habacuque escreveu da seguinte maneira: ouvi Senhor a tua palavra e temi. Logo, avivamento é causa e consequência da pregação da palavra. Na ausência da palavra não haverá avivamento.
1. Quando falta a pregação da Palavra. Não há exposição da palavra de Deus quando estamos presos em nossas obrigações e vontades.  Também quando menosprezamos o valor da Escritura Sagrada. Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça (2 Tm 3.16). Paulo tratou se de toda a Escritura não de uma pequena parte da Escritura.
2. Efeitos causados pela ausência da Palavra. As consequências no meio cristão quando não há exposição da Palavra de Deus são catastróficas. Segundo os escritos do profeta Oseias na ausência do conhecimento da Palavra de Deus a destruição será completa, o meu povo foi destruído (Os 4.6), e também, ministros são rejeitados por rejeitarem o conhecimento do Senhor.
Porém, as consequências não param por aí, há mais efeitos como, por exemplo, a ausência de crescimento. O apóstolo Pedro escreveu na sua segunda epístola; antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Portanto, não havendo explanação da Palavra de Deus não há crescimento, ou seja, o povo não é edificado.
3. De quem é a culpa? Logo no início da história da humanidade percebemos que o ser humano gosta de lançar a culpa sobre o outro, é só lembrarmos-nos de Adão e Eva (Gn 3. 12,13). Porém, a pergunta perdura de quem é a culpa? De fato nós somos culpados por não queremos buscar ao Senhor nem a Palavra do Senhor. E, por conseguinte lançamos sobre os ombros dos outros as nossas responsabilidades.
O necessário é que voltemos para a Palavra.
II – A alegria da salvação.
Hamartiologia que é a doutrina do pecado expõe outras tantas palavras que biblicamente correspondem ao ato pecaminoso: transgressão, iniquidade, pecado, errar o alvo, fermento, tortuosidade, desordem, perversidade, iniquidade, desobediência, violência, queda, profano, derrota, imundo e impiedade.
O monarca Davi após seu pecado escreveu o Salmo 51, e neste cântico o rei Davi em 11 vezes faz referência ao pecado: três vezes usando o termo transgressão (vv. 1,3 e 13), três vezes a palavra iniquidade (vv. 2,5 e 9) e cinco vezes usando o termo pecado (vv. 2,3,4,5 e 9). Porém, o versículo doze é a chave para a temática deste tópico: torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.
Entretanto, o conceito de pecado no Antigo e no Novo Testamento abrange cinco esferas: esfera moral, o conceito mais utilizado nesta esfera é erra o alvo; esfera da conduta fraternal, a injustiça e a violência são os termos mais utilizados; esfera da santidade, os termos utilizados são profano e imundo; esfera da verdade, as palavras utilizadas são mentira e engano; e por fim, esfera da sabedoria, as palavras são ignorância e desordem.
Portanto, quando falta à alegria da salvação é porque o pecado passou a ser presente no dia a dia do cristão. O pecado na vida do cristão tem como penalidade perda da comunhão (1 Jo 1.6), exclusão do grupo em que o individuo faz parte (1 Co 5.4,5), disciplina de Deus (Hb 12.6) e em certos casos até a morte física (1 Co 11.30). Porém, para o pecado não provocar mais danos o remédio é a confissão da transgressão (1 Jo 1.9).
 
III – A unção não pode se acabar.
A unção é o próprio Espírito Santo habitando na vida do cristão. Não há melhor definição para a palavra unção do que esta. Porém, no grego a palavra unção corresponde ao ato de ser consagrado a alguém e para o uso de alguém. Poder e capacidade são virtudes geradas pelo Espírito Santo.
O Espírito Santo indica quando chega, mas não anuncia quando sai (At 2). O cristão que não sente a presença do Espírito Santo não é uma pessoa avivada, ou seja, estar morto espiritualmente. Assim como o corpo sem o espírito é morto da mesma forma o ser humano sem o Espírito Santo é morto espiritualmente. O Espírito Santo não obriga, pois o mesmo é educado e outorga livre arbítrio ao ser humano.
Movimento sem a presença do Espírito Santo não é sinal de avivamento, mas torna se um sinal claro de fanatismo.  
1. A unção do leproso. Este é o tipo de unção que corresponde ao ato da transformação proporcionada pelo sangue carmesim do Senhor e Salvador Jesus Cristo (1 Jo 1.7). Ao sermos leprosos indica o nosso antigo estado de vida. Estado em que encontrávamos presos em nossos delitos e em nossos pecados.
2. Unção do sacerdote. Corresponde a unção da presença de Deus que a cada dia é concretizada através da santificação, pois a santificação é um elo da salvação que tem como principio básico a retirada do mundo de dentro de nós.
3. Unção real. Tipo de unção que relaciona com a atividade exercida pelo cristão, principalmente no ato de obedecer à palavra de Deus. Unção que confere autoridade sobre o mundo espiritual e natural.
Portanto, a unção do leproso é conferida ao individuo que aceita a Jesus, a sacerdotal quando o individuo passa a ter comunhão com Deus e a real quando o cristão põe em prática a Palavra de Deus.
Quando faltar o ensino da Palavra, quando não termos a alegria da salvação e não sentirmos a presença do Espírito Santo é porque precisamos urgentemente avivarmos a nossa vida. Voltemos à palavra para sermos alegres e sentirmos a presença do Espírito Santo.

Preparando para o Avivamento - 01

Texto: Ouvi, Senhor a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia. Hc 3.2.
Avivamento significa trazer de volta à vida. Porém, o avivamento só é possível aos vivos, pois um pecador não pode ser avivado. Quando alguém é avivado isto indica que ele está vivo, está despertado, é um ser animado e é um indivíduo estimulado.
Portanto, avivamento corresponde com o ato da conversão e com o ato da santificação. A conversão é o momento em que o homem é tirado do mundo, enquanto que a santificação é a retirada do mundo do coração do homem.
I – A definição do termo Avivamento feita ao longo da história.
Avivamento é o retorno à vida, portanto, para cada momento homens de Deus definiram ou comparam o avivamento de maneira diferente, porém com o mesmo sentido original o retorno à vida. Tais diferenças estão relacionadas à circunstância e ao local.
 Para Charles Crabtree o avivamento não começa com o inconsciente ou com o espiritualmente morto. Começa com os vigias espirituais. Charles ainda definiu o avivamento a plena restauração e desenvolvimento da vida espiritual e enfatizou que definir avivamento pentecostal é mais importante, pois avivamento pentecostal é o acrescentar a dimensão do sobrenatural à vida espiritual.
Já para David Womack avivamento é um estado espiritual no qual os crentes se chegam mais perto de Deus, arrependem-se e purificam-se de acordo com os padrões bíblicos de santidade, são cheios com o Espírito Santo, esperam e experimentam manifestações sobrenaturais e cooperam juntos para glorificar a Deus, edificam-se uns aos outros e evangelizam os perdidos para Jesus Cristo.
Já o pastor Shedd descreve o momento em que o avivamento é necessário. Para o pastor Shedd o avivamento é necessário: quando escutamos a palavra e não sentimos nada, quando a oração não passa de reza, quando ganhar dinheiro empolga mais que ganhar almas, quando o entretenimento empolga mais que a palavra, quando pecado consumado não cria nenhuma preocupação na consciência e quando há divisão.
Segundo Billy Graham avivamento não é descer a rua com um grande tambor; é subir ao Calvário em grande choro.
II – A necessidade e os elementos do avivamento.
1. O avivamento é necessário. Com o aumento da iniquidade e com o esfriamento do amor (Mt 24.12) o avivamento é mais do que necessário.   Após 65 anos do dia de pentecoste João o evangelista escreveu a igreja de Eféso a seguinte palavra de Jesus: tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor (Ap 2.4). O termo “deixaste” significa abandonar. Portanto, o abandonar o amor é um sinal que o avivamento é necessário. Existe uma tríplice solução para os que necessitam de avivamento, são elas (Ap 2.5): lembre-se, era fundamental que a igreja em Eféso se lembrasse do primeiro estado; arrependa-se, igreja não avivada é uma igreja caída, portanto na ausência do aviamento estamos pecando, pois as coisas desta vida torna-se mais importante do que a vontade de Deus; pratique as primeiras obras, os membros daquela igreja deveriam além de lembrar-se do primeiro estado e arrepender-se da ausência do avivamento deveria praticar as obras de outrora e com isto estaria voltando ao que eram e fazendo o que faziam.
Em segundo, quando pecamos e não sentimos remoço algum, estar mais do que evidente que necessitamos do avivamento.
2. Elementos necessários para o avivamento. O primeiro elemento fundamental para que o avivamento torne-se realidade é necessário que haja conversão. Conversão é o mesmo que voltar para Deus, é vencer os limites do pecado e correr para a proteção Divina. A conversão retira o individuo do mundo, esta ação é primeira necessária para vivenciarmos o autentico avivamento.
Além da conversão a santificação é importante para que haja avivamento, pois a santificação retira o mundo de dentro do cristão. Santificação é o ato da separação ou da consagração para o uso de Deus. No longo da história Deus separou e consagrou homens e mulheres para o seu uso.
Portanto, o cristão possui um relacionamento direto com a sociedade. A relação do cristão com a comunidade em que estar inserido requer que ele seja reto. A retidão está voltada para o relacionamento entre as pessoas.
O crente avivado demonstrará para a sociedade a mudança de vida, isto é, conversão, assim também demonstrará a santidade para com Deus e a retidão para com os homens.
III – Sinais do avivamento
1. Lágrimas. Quando há avivamento as pessoas se comovem na presença de Deus. Certo pastor experiente foi interrogado por um pastor novato qual seria para ele o principal sinal do avivamento na igreja? O pastor experiente que estava jubilando respondeu: o principal sinal de avivamento em uma igreja está nos bolsos. O novato o indagou, por que no bolso? E teve como resposta, quando no bolso do cristão está presente o lenço isto indica que ele ainda chora na presença de Deus. Portanto, uma igreja que não chora na presença de Deus, indica que está morta ou morna.
2. Interesse pelas almas. O avivamento é uma questão individual com abrangência coletiva. O avivamento inicia-se com uma pessoa e abrange uma geração. Deus procurou por apenas um homem que tapasse o buraco no muro e não encontrou (Ez 22.30). Deus requer apenas um para iniciar uma grande obra.
Deus não requer repetir a história. Para cada tempo Deus faz algo novo. O avivamento de outrora não será nos dias da nossa geração. Para esta geração Deus tem algo novo depende de nós.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Subsídio da lição - EBD: Amós – A justiça social como parte da adoração.


A palavra-chave para a 4ª lição deste 4º trimestre é “Adoração”. A palavra-chave Adoração é a rendição a Deus em todas as esferas da vida.
Adoração: ato de cantar ou louvar.
Adoração: ato de falar com Deus.
Adoração: ação que beneficia ao próximo.
Portanto, a adoração corresponde ao ato de cantar, orar e agir.
O livro de Amós é conhecido como o livro da justiça de Deus e enfatiza que na adoração a justiça e a retidão são necessárias.
I – O livro de Amós.
1. Contexto histórico.
2. Vida pessoal.
3. Estrutura e mensagem.
Comentário: O profeta Amós profetizou no século VIII antes de Cristo e teve seu ministério voltado para o Reino do Norte. Os reis que governavam no período do ministério de Amós foram: Uzias (rei de Judá) e Jeroboão II (rei de Israel). Os profetas contemporâneos de Amós foram: Oséias, Jonas, Isaías e Miqueias.
Amós no hebraico significa, carregador de fardos, era um homem humilde que não fez parte da escola dos profetas, natural de Tecoa, pequeno vilarejo que ficava cerca de 20 km de Jerusalém.  Amós exerceu a profissão de boiadeiro. Amós profetizou em Betel, centro religioso de Israel, sendo ele de Judá não temeu entregar a mensagem de Deus. Em Israel existia profeta como, por exemplo, Oséias, porém, Deus levantou e enviou Amós de Judá para Israel para que o povo desse crédito a mensagem entregue por um estrangeiro.
A mensagem de Amós assim como dos demais profetas do Reino do Norte tratavam basicamente da crítica ao Estado, à religião e ao povo, por estarem na situação de miséria e não buscarem a Deus. Porém, o profeta Amós profetizou em período de prosperidade de uma minoria em que não compartilhavam com o restante do povo. Daí o enfoque de Amós a injustiça social.
II – Política e justiça social.
1. Mau governo.
2. A justiça social.
3. O pecado.
Comentário: Maus governos levam a nação à ruína. Feliz é a nação que tem o Senhor como Deus (Sl 33.12). Além dos nomes de reis que foram citados na lição como maus administradores, outro exemplo claro é o monarca Salomão que no fim da sua vida desobedeceu a Deus e proporcionou uma crise que foi vivenciada pelo povo israelita. A característica em destaque de Jeroboão II como mau rei está presente na rejeição em que o mesmo fez de Amós. Rejeitar a palavra de Deus é abertamente declarar o estado de mortalidade espiritual (Am 7.10-14).
Justiça social corresponde a ações que deverão ser exercita pelo primeiro setor, segundo setor e pelo terceiro setor. O terceiro setor corresponde às ONGs que no Brasil são exercidas por associações, fundações e cooperativas. Neste cenário também estar presente à igreja. A igreja em si já é a justiça social. Pois, na igreja muitas vidas têm alcançado a transformação e a libertação. Amós foi o único profeta a condenar a injustiça social no reino do Norte, enquanto a renda nacional aumentava cada vez mais, os pobres se empobreciam e os juízos se vendiam (Am 2.6,7).
Pelo pecado de Israel a mensagem do profeta Amós focaliza em três Ds: derrota, destruição e desterramento, ou seja, o fim de Israel está próximo (Am 2.13-16;3.15;4.2,3).
III – Injustiças sociais.
1. Decadência social.
2. Decadência moral.
3. Decadência religiosa.
Comentário: Palavras chaves que correspondem à decadência social são: preconceito, indiferença, desprezo e suborno. O preconceito dos que possuíam para como os que nada possuíam. Indiferença dos ricos para com os pobres. Desprezo para com os próprios irmãos de sangue ao pondo de vendê-los ao preço de um par de sandálias. Por fim, havia também o suborno em que uma autoridade vendia a própria justiça (Am 2.6).
Já a decadência moral corresponde à palavra prostituição, ato praticado por pai e filho com uma mesma moça para profanarem o nome de Deus (Am 2.7).
E a decadência religiosa corresponde à idolatria.
IV – A verdadeira adoração.
1. Adoração sem conversão.
2. O significado dos sacrifícios.
3. Os cânticos.
Comentário: As festas religiosas dos israelitas não eram prazerosas a Deus, pois, não havia adoração sincera. Os israelitas não eram convertidos. A salvação é possível quando há conversão e santificação. A conversão nos tira do mundo, enquanto a santificação tira o mundo de nós.
A oferta de manjares subentendia que toda a ação humana devia ser feita como para Deus, já a oferta pacifica era oferecida a Deus no sentido do ofertante ter comunhão com Deus.
Características do verdadeiro adorador. Deus procura por verdadeiros adoradores, portanto os autênticos adoradores deverão possuir as seguintes características:
a) o verdadeiro adorador tem uma vida de oração. A oração é o diálogo realizado entre o cristão e Deus, e de fato na oração também exercemos a gratidão a Deus pelos seus feitos na nossa vida.
b) o verdadeiro adorador tem uma vida de testemunho. É reconhecido pelos outros pelo temor ao Senhor e como homem ou mulher de Deus.
c) o verdadeiro adorador é conhecedor da Palavra de Deus. A Bíblia é a palavra de Deus e a adoração é um ato de gratidão a Deus, portanto o verdadeiro adorador deverá conhecer a Palavra de Deus.
d) o verdadeiro adorador busca a excelência na adoração.  Em tudo que o cristão realiza busca agradar a Deus e assim fazendo está buscando a excelência na adoração.


 
e) o verdadeiro adorador abandona o pecado. Viver em pecado é viver longe da presença de Deus e não ter a adoração reconhecida por Deus, pois o pecado nos afasta da presença do Senhor.
f) o verdadeiro adorador não escolhe o lugar para adorar a Deus. O verdadeiro adorador sabe que a adoração não relacionada ao lugar, mas está relacionada ao nível e a característica da adoração.

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Subsídio da lição - EBD: Joel – O derramamento do Espírito Santo – Leitura Bíblica em Classe Joel 1.1;2.28-32.


A palavra-chave para a 3ª lição deste 4º trimestre é “Derramamento”. A palavra-chave derramamento corresponde ao efeito de derramar.
O profeta Joel quando jovem conhecia o profeta Eliseu e provavelmente conheceu o profeta Elias. O nome Joel tem como significado Jeová é Deus.
O livro de Joel tem como chave o Dia do Senhor. Na bíblia o Dia do Senhor é diferente do Dia de Cristo. O primeiro corresponde ao juízo e será destinado aos que recusaram a ouvir e a obedecer à voz do Senhor Deus, enquanto o segundo corresponde ao arrebatamento e será destinado à igreja.
I - O livro de Joel no cânon sagrado.
1. Contexto histórico.
2. Posição de Joel no cânon Sagrado.
3. Estrutura e mensagem.
Comentário: Joel, Ageu, Zacarias e Malaquias falaram profeticamente para os israelitas no período pós-exílico. Sobre o profeta Joel pouco se sabe sobre ele por não ter em sua narrativa a citação de algum rei. Para muitos estudiosos Joel escreveu suas profecias em 835 a.C, mas a sua mensagem corresponde ao período pós-exílico.
Bíblia Hebraica
Nossa versão da Bíblia
Joel capítulo 01
Joel capítulo 01
Joel capítulo 02
Joel 2.1-27
Joel capítulo 03
Joel 2.28-32
Joel capítulo 04
Joel capítulo 03

O livro de Joel tem como assuntos: escatologia, ameaças e promessas.
Escatologia; o profeta Joel tem como tema proeminente “O Dia do Senhor” (Jl 2.11).
Ameaça; a praga de gafanhotos (Jl 1.1-12).
Promessa; o derramamento do Espírito Santo (Jl 2.28-32).
II – A pessoa do Espírito Santo.
1. Sua personalidade.
2. Sua divindade.
3. Como uma pessoa pode ser derramada?
4. Linguagem metafórica.
Comentário: O Espírito Santo é uma pessoa, esta verdade é possível por razões básicas, como: Ele age como uma pessoa, o Espírito Santo tem características de uma pessoa e Ele é tratado como uma pessoa.
As ações desenvolvidas pela pessoa do Espírito Santo são: Ele vive nos crentes (Jo 14.17), ensina os crentes (Jo 14.26), testifica de Cristo (Jo 15.26), fala com os crentes (At 8.29), intercede pelos crentes (Rm 8.26), santifica os crentes (Rm 1.4) e dentre tantas outras operações renova o crente (Sl 104.30, Tt 3.5).
A terceira pessoa da Trindade possui vontades próprias, pois na Bíblia estar escrito: mas um só e o mesmo Espírito que opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer (I Cor 12.11). Se os dons são distribuídos pela pessoa do Espírito Santo conforme o seu querer é porque Ele tem vontade. Porém, o que mais caracteriza o Espírito Santo a uma pessoa para os seres humanos é a possibilidade dEle se entristecer: “e não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção” (Ef 4.30).
O Espírito Santo é entristecido pelas ações carnais como: mentira contra os irmãos, iras que provocam pecados, quando ao diabo é outorgado lugar, quando furtamos e quando proferimos aquilo que não edifica (Ef 4.25-29).
O Espírito Santo é Deus. Deus Pai é a plenitude da divindade invisível. Deus Filho é a plenitude da divindade manifesta. E o Espírito Santo é a plenitude da divindade operante na criação. Logo, para conhecer o Espírito Santo é necessário conhecer e entender os nomes a respeito do mesmo que são citados na Bíblia.
Em Atos 5.3,4 o Espírito Santo é chamado de Deus. O nome Deus mostra que Ele é poderoso. Tão poderoso que criou os céus e a terra, portanto, o Espírito Santo tem poder absoluto. São importantes também as descrições que se encontram na Bíblia relacionando o Espírito Santo com o nome Deus, ou seja, o Espírito de Deus: e o Espírito de Deus se movia (Gn 1.2), relaciona ao poder do Espírito Santo; e o Espírito de Deus apoderou dele (I Sm 10.10) relaciona a profecia e por fim, e todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus (Rm 8.14), logo aqui a associação se refere a direção promovida pelo Espírito Santo.
O Espírito Santo guia o crente pela Escritura Sagrada e pela consciência transformada. Paulo escreve a Timóteo e classifica os falsos mestres por terem cauterizado a consciência, isto indica a perca da sensibilidade para com as coisas de Deus. Esta perca é definida por escolhas direcionadas pelo ego humano.  
Portanto, quando na Bíblia o Espírito Santo é chamado de Espírito de Deus a Ele estar associado poder, profecia e direção.
Já na segunda carta aos Coríntios está escrito: e todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Espírito do Senhor (II Cor 3.18). Quando o Espírito Santo é chamado de Senhor, o mesmo é associado ao amor de Deus. Portanto, devemos a nossa salvação ao verdadeiro amor do Espírito Santo como do Pai e do Filho (Rm 15.30).
III – Horizontes da promessa.
1.    Ponto de partida.
2.    Comunicação divina.
Comentário: Entretanto, no livro do profeta Joel encontra se a citação clara do derramamento do Espírito Santo: e há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. Também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.
A profecia de Joel é abrangente, não se limita a títulos nem tão pouco a classe social. O texto é claro a toda carne. A profecia é também de abrangência ministerial, velhos e jovens serão renovados e qualificados para o serviço ao Senhor.
A palavra sonhos utilizada no texto de Joel se refere ao sonho que traz uma revelação de Deus sobre seu plano para o momento correspondendo a um indivíduo ou a um grupo. Em Números 12.6-8: e disse: ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés? Enquanto, Deus falava boca a boca com Moisés com os outros profetas a mensagem seria utilizada por sonhos ou visões.
Além de sonhos a profecia de Joel trata se das visões que os jovens, não normais, pois seriam selecionados, totalmente preparados, com cerca de 20 anos e cheios de vigor teriam. Visões que quer dizer perceber ou prever. A palavra corresponde a visões sobrenaturais e geralmente possuía um destino com o objetivo outorgar uma mensagem ao público.
IV – O fim dos tempos.
1. Sinais.
2. Etapas.
3. Resultado.
Comentário: os sinais de Deus são: o derramamento do Espírito Santo e aparições de sinais no céu. O derramamento do Espírito Santo já ocorreu, tornando-se o evento introdutório da narrativa de Joel. Já os sinais cósmicos correspondem a grande tribulação.
Portanto, o Espírito Santo tem como missão: convencer o mundo do pecado, do juízo e da justiça (Jo 16.8-11), guiar os crentes (Jo 16.13) e glorificar a Cristo (Jo 16.14).