Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A abrangência do avivamento

Texto: Porque a promessa voz diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. At 2.39.
A palavra avivamento significa acordar e viver. Em outras situações no Novo Testamento a palavra significa ressuscitar (Rm 14.9). Porém, na narrativa da parábola do filho pródigo o termo reviveu (Lc 15.32) corresponde à mudança de vida, que iniciou se com um desejo, foi alimentado pela humildade e por fim, foi concretizado por uma ação (Lc 15.18,20). De fato para que o avivamento de nossos dias seja abrangente deverá ser provindo em um coração desejo e anelante à vontade de Deus, que também seja humilde, pois na obra do Senhor não há lugar para estrelas e sim, a glória pertence a Ele que é Senhor de tudo e de todos (Rm 11.33-36). Mas, se desejo e se sou humilde sem ação não terei condição de presenciar e nem de proporcionar o avivamento.
O avivamento tem como ponto inicial o indivíduo e se propaga às instituições (família, empresa, estado, escola e igreja) e se concretiza com o evangelho pregado em testemunho a todas as gentes (Mt 24.14).
I – Abrange status ministeriais.
O profeta Habacuque assim orou: Ouvi Senhor a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia. (Hc 3.2). O desejo de viver e ver o avivamento surgiu da observação da palavra de Deus, porém, esta oração não foi realizada por um grupo e sim por um indivíduo. O avivamento terá como ponto inicial alguém que deseja viver segundo o plano de Deus.
1- Quando o membro é avivado. Em Jope, cidade da herança de Dã, situada 50 Km noroeste de Jerusalém que atualmente é chamada de Jafa, ocorreu um grande milagre, época esta do cristianismo em seu período a igreja primitiva. A personagem da história é Dorcas, mulher que é primeiramente identificada por discípula e em seguida o seu nome é citado Tabita, ou Dorgas, ou gazela, que significa disciplina, lealdade, confiabilidade, gosto pelo trabalho e eficiência. Dorcas influenciou os seus contemporâneos com ações benéficas (At 9.36) não porque ela queria ser salva, mas porque ela era salva em Cristo Jesus (1 Jo 5.13). Discípula no texto corresponde à aceitação da fé cristã, ou seja, Dorcas era membro do corpo de Cristo. Avivamento não é somente para líderes, mas é para todos os que servem a Deus.
2- De perseguidor a apóstolo. Homem que nasceu em Tarso, pertencente à tribo de Benjamin, foi discípulo de Gamaliel e perseguidor dos cristãos (At 8.1;9.11;Fp 3.5). Mas, ao se converte a Cristo tornou se em um grande missionário chegando a realizar três viagens missionárias, também sofreu naufrágio (At 28.1), escreveu treze epístolas e deixou seu legado de soldado, atleta e mordomo (2 Tm 4.7). O apóstolo Paulo é de fato um grande exemplo de pessoa avivada. Aqui está um grande exemplo que avivamento abrange ministros e ministros avivados transmite um legado de fé para gerações futuras.
3- Oficiais e suas funções. E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores (Ef 4.11).
a)  Apóstolos; corresponde ao ministério missionário, pois aos apóstolos cabem os demais ministérios: pregação, evangelização, administração e ensino.
b)  Profetas; ministério da pregação da palavra.
c)  Evangelistas; ministério da evangelização. Que corresponde ao trabalho missionário local.
d)  Pastores; ministério administrativo. Administração esta que visa o bem do membro da igreja, assim como ao bom estado dos pertences da igreja.
e)  Doutores; corresponde ao ministério de ensino da palavra.
II – Abrange classes sociais.
O mundo esta em colapso econômico muitos são os países em crise financeira e mesmo assim existem países que estão gozando de uma prosperidade. Momento este de emergência econômica, ou seja, crescimento. Mesmo em países ricos ou em emergência econômica encontraremos a divisão da sociedade em classes sócias. Porém, rico ou pobre o cristão deverá influenciar a sua geração.
1- A classe dominante. Daniel fazia parte da elite de Judá era da linhagem real (Dn 1.3) e foi servo fiel de três reis mundiais: Nabucodonozor, Ciro e Dario. O profeta Daniel é um exemplo de que mesmo sendo membro de uma elite o servo de Deus pode e deve viver em santidade, pois uma característica presente na pessoa avivada é a santidade. Santidade é um elo da salvação presente em Daniel (Dn 1.8).
2- A classe pobre. No mesmo período em que Daniel estava em meio à elite do império babilônico, sobre a colônia de exilados em Tel-Abib, a margem do rio Quebar estava o profeta Ezequiel. Tal profeta é fundamental para compreendermos que em meio às crises econômicas devemos viver em pleno avivamento.
O profeta Jeremias assim escreve: O Senhor nos levantou profetas na Babilônia (Jr 29.15). Sempre haverá profetas tanto em meio aos grandes assim como em meio dos pequenos.
III – Abrange povos.
1- Inicia-se com o menor grupo. Ao iniciar se no indivíduo o avivamento abrange em primeira instância à família. Josué faz menção de uma palavra que se tornou importante quando o assunto é família: Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Js 24.15).
O líder Josué conhecia o povo e os seus limites e também conhecia a sua família e os valores defendidos pelos membros da sua casa. Josué foi fiel a Deus e a Moisés. De tal fidelidade Deus outorgou lhe a oportunidade de guiar o povo até a conquista da terra prometida, porém tudo leva a entender que Josué instruiu os membros da sua família a amar a Deus. Avivamento abrange a conquista da família para Cristo.
2- abrange a todos os povos. Há um progresso no avivamento: indivíduo, família, sociedade e por fim, toda a humanidade. Que Deus nos use para sermos fundamentais em um avivamento global.
Portanto, o avivamento não corresponde a uma série de encontros com emocionalismo. Avivamento é uma atitude que influencia, surge no indivíduo e se propaga à nação.
Entretanto, avivamento verdadeiro só é possível com a presença do Senhor e com o desejo e esforço do servo de Deus. Prossigamos buscando ao Senhor e vivenciemos por meio da conduta cristã que proporciona o verdadeiro avivamento. É necessário acender o fogo da devoção para que a alegria não nos falte.

domingo, 25 de novembro de 2012

Subsídio da lição – EBD: Habacuque – A soberania divina sobre as nações.


A palavra-chave para a 9ª lição deste 4º trimestre é “Soberania”. A palavra-chave soberania é qualidade ou condição de um soberano, ou seja, aquele que tem poder, autoridade e domínio.
Dois são os textos mais citados do livro do profeta Habacuque: primeiro; “o justo viverá pela sua fé” (Hc 2.4) e o segundo é “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2).
Os efeitos do primeiro texto tem sido marcante na história da igreja, principalmente no período da reforma protestante com Martinho Lutero. Já o segundo também tem sido presente no dia a dia da igreja, pois pela misericórdia de Deus o avivamento tem sido presente em cada período, quando em algum lugar as chamas se apagam em outros ela se acende e o avivamento torna-se presente e veemente.
I – O LIVRO DE HABACUQUE.
1. Contexto histórico.
2. Vida pessoal.
3. Estrutura e mensagem.
Comentário: O profeta Habacuque profetizou no período auge do império babilônico. O império babilônico na sua humilde origem pertenceu ao império Assírio, porém no ano 622 a.C., Nabopolassar pai de Nabucodonozor foi proclamado rei em Babilônia. Com este passo iniciava se uma nova dinastia na mesopotâmia. Nos dias de Nabucodonozor houve a reconstrução da babilônia que tinha sido destruída por Senaqueribe rei da Assíria.
É neste período de auge babilônico que Deus levanta o profeta Habacuque. Deus consolou a Judá ao falar por intermédio de Naum sobre a destruição de Nínive, porém Habacuque questiona a Deus sobre a ação cruel dos babilônicos aos judeus.
Segundo alguns estudiosos Habacuque pertencia à família sacerdotal e provavelmente era um profeta bem aceito pela sociedade.
Assim como Naum o profeta Habacuque transmite o peso de Deus aos judeus (Hc 1.5-11) e aos babilônicos (Hc 1. 12-2.1).
Livro de Habacuque
Capítulo 01
Denuncia da corrupção generalizada da nação e a consequente resposta divina
Capítulo 02
Resposta de Deus; O justo viverá pela fé.
Capítulo 03
Oração de Habacuque.

II – HABACUQUE E A SITUAÇÃO DO PAÍS.
1. O clamor de Habacuque.
2. A descrição do pecado.
3. O colapso da justiça.
Comentário: os dois primeiros capítulos do livro são marcados por queixas, exortações e por palavras de consolo. Habacuque é o primeiro profeta a questionar o agir de Deus no mundo, Deus é santo porque então Ele tolera o mal (Hc 1.13-17). Portanto, a queda de Nínive não resolveu o problema de Judá, de fato, somente houve mudança da origem da opressão, porém a opressão continuava. O profeta não queria justificar os judeus, porém não aceitava que Deus castigasse os judeus usando uma nação pior do que eles.
A contenda existe pela frouxidão da lei e na ausência da lei aumenta se a corrupção.
III – A RESPOSTA DIVINA.
1. O juízo divino é anunciado.
2. Os caldeus e a questão ética.
Comentário: o pior viria sobre Judá e posteriormente o pior viria aos caldeus era uma questão de tempo. O profeta Habacuque deveria entender que Deus estava no controle de tudo.
Judá sofreria o cativeiro, enquanto o império babilônico sofreria o colapso final. Tal império não teve uma vida longa, em menos de um século demonstrava sinal de fraqueza e no ano 538 a.C., foi conquistado e destruído pelo império Medo-persa.
IV – DEUS RESPONDE PELA SEGUNDA VEZ.
1. A esperança de Habacuque.
2. A visão.
3. O justo viverá da fé.
Comentário: em resposta a Habacuque Deus lhe mostra por meio de visão a respeito do que iria acontecer e em que tempo iria acontecer. Na resposta divina duas coisas merecem análise e respeito. Primeira, a Deus pertence o poder e o domínio de tudo. Segunda, as coisas irão piorar e para isto o justo viverá pela fé.
Boa aula. Conclua sua aula citando Habacuque 3.17-19. E descreva sobre a importância da adoração e da confiança em Deus.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O avivamento e o AMOR

Texto: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna... Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Jo 3.16, I Jo 3.16.
A igreja que cresce em todas as dimensões é favorecida pela maior virtude presente no cristianismo, o amor. Dentre as palavras chaves para o crescimento da igreja, o amor é de fato o marco separador de águas. Pelo amor que foi manifestado na cruz o passado, o presente e o futuro tornam diferenciados no que éramos, no que somos e no que nos tornaremos (Rm 6. 6,19,23).
As três palavras chaves para o crescimento da igreja são: poder, amor e ordem (I Co 12.6; 13.13;14.40). A presença de poder sem amor não é poder genuíno de Deus. A ordem sem amor não corresponde a uma ordem cristã e bíblica. Portanto, não há avivamento sem amor. Pois, quando há amor em uma instituição, a mesma, terá condição para se erguer e continuar firme com seus objetivos. O amor cura feridas e restaura almas.
I – O amor na bíblia.
Na língua grega, três são os termos utilizados para expressar o amor: ágape, philis e Eros.
1- O amor de Deus. Ágape, amor de Deus. O termo amor do latim, amorem, corresponde à dedicação afetiva. Deus doou o seu único filho para a salvação da humanidade (Jo 3.16), não há em toda história da humanidade prova maior de amor do que esta.
Dentre os atributos divinos o amor é considerado um dos mais altos e mais sublimes. O amor é um dos atributos morais de Deus. Deus é amor (I Jo 4.8). Tal dedicação afetiva é altruísta, pois aceita o mundo inteiro em meio à natureza pecadora da humanidade (Rm 5.8).
2 - O amor entre amigos. Philis, amor entre amigos. A amizade poderá ser exercida entre pessoas de sexos diferentes, entre crianças, entre parentes e assim por diante. Todavia, por mais que tenhamos inúmeros amigos o amigo de fato se revelará no dia da angústia. O amigo será aquele que rejeitará nossas emoções pecaminosas e nos levará para mais perto de Deus. Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão (Pv 17.17).
Na narrativa bíblica depararemos com a história de Davi e Jônatas um grande exemplo de amizade sincera sem egoísmo. Saul odiava a Davi por ver em Davi uma ameaça ao trono. Saul não temia por si só, mas por sua genealogia. Em meio ao ciúme de Saul, o seu filho Jônatas não concentrava desejos em obter o reino (I Sm 20.12-17).
3- O amor entre os cônjuges. Eros, amor entre os cônjuges. Tipo de amor em que há conotação sexual. Amor em que há submissão e dedicação (Ef 5.22-25). Quando a esposa auxilia o esposo em tudo, tal entrega é possível pelo amor (Tt 2.4). Da mesma forma quando o esposo é presente, é amigo e é protetor isto inclui o amor. Quando a submissão, a humildade, a mansidão, a paciência e a tolerância são presentes em um lar, logo o amor é à base desta família.
Porém, para melhor compreensão o amor (Eros) é associado às conotações sexuais e o amor (storge) à conotação familiar.
Portanto, o amor de Deus é incondicional, enquanto o amor entre amigos e entre familiares são condicionais.
4- Características do amor.
O amor tem efeitos impactantes. A humanidade tem vivenciado dias difíceis pelo aumento da violência e da corrupção que são ocasionadas pela depravação humana. Seguem-se os efeitos do amor:
a)           O amor perdoa; o ódio provoca brigas, mas o amor cobre todas as transgressões (Pv 10.12).
b)           O amor edifica; o amor que edifica requer abnegação, ou seja, limitação da própria liberdade para não enfraquecer as convicções de outros cristãos (I Co 8.1).
II – O amor e a igreja.
1- Sem amor não existiria a igreja. Deus escolheu a Israel para mostrar a sua glória ao mundo. O Egito era a grande potência da época enquanto Israel era um povo escravo. Segundo, Deus escolheu a Israel para outorgar ao mundo as Escrituras Sagradas. E por terceiro, Deus escolheu Israel para entregar o Salvador ao mundo. Por fim, o deserto é lugar de aprendermos a dependermos de Deus e a reconhecermos os nossos limites. Porém, Jesus veio para os seus, mas os seus não o receberam (Jo 1.11). Daí todos quando o receberam passaram a ter o direito de serem filhos de Deus (Jo 1.12). A existência da igreja é associada ao amor de Deus.
2- A igreja propagou-se pela presença do amor. Com a revelação do amor de Deus manifestada na obra de Cristo Jesus os apóstolos assumiram eficazmente a vocação pela qual foram chamados e propagaram o evangelho. Segundo dados históricos o apóstolo André foi crucificado em Acáia, em uma cruz de cussata (X), diz que foi atado e não cravado à cruz, para assim prolongar seu sofrimento. Já o apóstolo Pedro, segundo a história foi martirizado no período da perseguição de Nero e por receber a condenação de morte em cruz achou se indigno de morrer conforme o mestre e escolheu morrer de cabeça para baixo, porém em uma cruz.
3- O crente que vive em amor. As três virtudes de um autêntico cristão são: esperança, fé e amor. O cristão é conhecido por estas virtudes, entretanto, o maior destes é o amor (I Co 13.13). O cristão que ama não cobra atenção para si, mas requer que as atenções sejam voltadas para Deus (I Jo 4.19). Quem ama tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (I Co 13.7).
Avivamento significa trazer de volta à vida. Porém, o avivamento só é possível aos vivos, pois um pecador não pode ser avivado. Quando alguém é avivado isto indica que ele está vivo, está despertado, é um ser animado e é um indivíduo estimulado. Estimulo este produzido e motivado pelo amor. Todos aqueles que estão a desfrutar de um autêntico avivamento conhecem o valor do amor. Amemos e doemos a nossa vida em prol do próximo.

sábado, 17 de novembro de 2012

Subsídio da lição – EBD: Naum – O limite da tolerância divina.


A palavra-chave para a 8ª lição deste 4º trimestre é “Tolerância”. A palavra-chave tolerância é o ato de tolerar, ou seja, é uma condescendência.
A mensagem de Naum foi enviada contra Nínive. Já havia passado um século e meio que Deus utilizou de compaixão e misericórdia para os ninivitas.
A tolerância de Deus tinha findado e agora o juízo divino era irreversível.
I – O LIVRO DE NAUM.
1- Contexto histórico.
2- Estrutura.
3- Mensagem.
Comentário: O profeta Naum se apresenta como elcosita, cidade assíria, situada a 38 quilômetros de Nínive. Porém, Cafarnaum é apresentada como cidade de nascimento do profeta.
Na obra de Naum Deus é apresentado em sua teofania que vem em uma ventania muito forte e o seu grito faz com que toda a natureza trema de medo (Na 1.2-8).
O juízo sobre Nínive era certo. Nínive foi fundada por Ninrode, homem que tornou se conhecido e respeitado em sua época. Há relatos históricos que Ninrode foi o primeiro homem a domar os cavalos. Pós Ninrode iniciou-se na terra o pecado de idolatria, pois com a morte do mesmo a geração daquele período passou a venerar a Ninrode e com isto a região entre rios passou a ser uma região pagã.
Porém, os assírios tornam-se conhecidos pela extrema crueldade em que tratava os povos vencidos. Mas, agora era o fim.
Livro de Naum
Natureza de Deus e do seu Juízo
Capítulo 1
Salmo de Louvor a Deus (vv.2-8)
Castigo dos inimigos do Senhor (VV. 9-15)
Vaticínio a respeito da queda de Nínive
Capítulo 2
 
Razões da queda de Nínive
Capítulo 3
 

Em suma, o livro tem como tema central a queda de Nínive. O termo usado no versículo 1º do capítulo 1 indica peso como carga, sentença, ou seja, o livro tem como tema a queda de Nínive. O livro de Naum reforça a mensagem do Novo Testamento; Deus não permitirá que o pecador permaneça impune (Na 1.3).
II – TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO.
1- Vingança.
2- Longanimidade.
3- O poder de Deus.
Comentário: O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança (v.2a). Vingança refere à colheita, ou seja, tomar vingança por ter feito algo errado que não agradara a Deus. Os ninivitas tinham plantado e agora iam colher conforme o plantio. Deus vingará daqueles que se opuserem à sua palavra e ao seu reino.
Deus usa de longanimidade para com os seres humanos, porém, Deus espera o arrependimento do pecador, caso isto não aconteça virá à justiça de Deus.
Com base na vida de Davi é fundamental aprendermos que Deus perdoa os pecados consumados quando o homem de fato busca perdão, entretanto as consequências do pecado serão reais.
Pecado de Davi
Pecado
Consequência
Adultério de Davi com Bate-Seba (II Sm 11.1-5).
Morte de Urias (II Sm 11.6-27).
Amnom violenta sua meio-irmã (II Sm 13).
Absalão mata Amnom (II Sm 13).
Revolta de Absalão (II Sm Cap. 15 ao  Cap. 20)

 Deus não destruiu os ninivitas por falta de poder ou por não ter poder, mas porque Deus foi bondoso e tardio para ira-se, porém o juízo estava próximo.
III – O CASTIGO DOS INIMIGOS.
1- Quem são os inimigos.
2- O estilo de Naum.
3- Reminiscência histórica?
4- A consolação de Judá.
Comentário: Os inimigos de Deus são os assírios. Aos inimigos de Deus está reservada a ira (Na 1.2).
Deus escolheu a Israel, logo todos os que levantarem contra esta nação estará levantando contra Deus (Na 1.9). Os assírios trataram de destruir a Judá, porém, a destruição cairia sobre si mesma.
Conselheiro de Belial provavelmente trata-se de Senaqueribe. Sobre Senaqueribe: em 701 a.C. invadiu o Reino de Judá, tendo tomado 46 cidades. O rei de Judá, Ezequias, enviou-lhe mensagem de submissão, acompanhada de valiosos presentes, mas o monarca assírio não se satisfez, exigindo a rendição de Jerusalém, o que foi recusado. Senaqueribe, porém, desistiu do cerco da cidade, retirando-se para sua capital, Nínive, porque Deus ouviu a oração de Ezequias e enviou um anjo que feriu cento e oitenta e cinco mil soldados (II Re 18.35).
O resto de seu reinado ele o passou em campanhas militares contra rebeldes no seu império, sendo assassinado em 681 a.C. por dois de seus filhos.
A consolação de Judá corresponde ao favor divino, pois Deus castigaria aos ninivitas com juízo final, porém aos judeus o castigo era corretivo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Avivamento através do JEJUM

Texto: E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. At 13.2,3.
O avivamento através do jejum é dinâmico, pois o jejum é valioso e eficaz recurso espiritual para combatermos contra as hostes espirituais nos lugares celestiais, tornando assim, uma autêntica e poderosa arma (II Co 10.4). O jejum foi praticado por homens que obedeceram em todo o tempo ao Senhor Jeová. De fato eram homens falhos e limitados que descobriram o valor e o poder do autêntico jejum, pois tal prática nos aproxima mais e mais de Deus, revelando a nós seres humanos limitados, um Deus Todo Poderoso.
Entretanto, o jejum não tem como finalidade engrandecer ao homem, mas quando praticado conforme aos padrões bíblicos tem como alvo agradar a Deus.
I – Jesus e o jejum.
1- Conceito de jejum. Jejum significa abster – se de alimento por determinado tempo. A abstinência poderá ser total ou parcial. O jejum tem como objetivo aprimorar o exercício da oração e da meditação e como alvo primordial aproximar o cristão de Deus.
a) Tipos de Jejum. O jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a abstinência de determinados alimentos. Também poderá ser total quando o individuo abstém de todo tipo de alimento com exceção de água. E por fim um terceiro tipo de jejum é o absoluto quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência do consumo de água.
b) Jejum no Antigo Testamento. A pratica do jejum no Antigo Testamento é descrita com as seguintes razões: como expressão de arrependimento (I Sm 7.6), como desejo de vida (II Sm 12.16), como precedente a uma ação (Et 4.16), como meio a benevolência e proteção Divina (Ed 8. 21-23) e como fortalecimento do espírito em meio aos desejos egoístas da alma (Sl 69.10).
c) Jejum no Novo Testamento. A prática do jejum no Novo Testamento é descrita com as seguintes razões: como forma de submissão e adoração ao Senhor (At 12.2), como forma de escolher e enviar missionários (At 12.3) e como consagração ao Senhor tanto no orar por pessoas (Mt 17.21), assim como no implantar igrejas (At 14.23).
 2- O jejum de Jesus. Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto e lá o mestre jejuou quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome (Mt 4.1,2). O termo teve fome indica que o jejum de Jesus foi total com o consumo de água, pois quarenta dias e quarentas noites sem consumir liquido o corpo não aguentaria e Jesus como homem não poderia lançar mão de nenhum meio que não estivesse à disposição do cristão cheio do Espírito Santo.
3- O ensino de Jesus sobre o jejum. Jesus reprovou a atitude dos fariseus que tinham como objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).
II – Porque e como praticar o jejum.
1- Porque praticar o jejum. A pratica do jejum deverá ser desenvolvida pelas seguintes razões:
a) Meio de consagração. Consagrar é separar para o uso exclusivo de Deus. O jejum é parte do culto racional (Rm 12.1). O jejum é impulsionado pela oração. A oração quando feita antes de fazer algo é dependência de Deus, orar depois de fazer algo é gratidão a Deus e orar sempre é manter a comunhão com Deus. Manter a comunhão com Deus através da oração é ser motivado a jejuar constantemente.
 b) Meio de fortalecimento. Quando o individuo esquece a Divindade e a santidade, logo terá como fator primordial e condutor o egoísmo. O jejum em uma das finalidades tem como propósito humilhar o cristão diante do Senhor, com isto o cristão estará vencendo a fortaleza interior “o eu”. Por outro lado há casta de demônios que se expulsa com oração e jejum (Mt 17.21).
c) Meio medicinal. O jejum desintoxica o organismo, eliminando os excessos de reservas energéticas que estão acumuladas nas gorduras localizadas, tornando o corpo mais ágil e menos sujeitos às fadigas e previne contra certos tipos de doenças. Por isso, que o jejum não poderá ultrapassar a três dias, pois a ausência da água aumentará a possibilidade de intoxicação do corpo.
2- Como se pratica o jejum. O jejum deverá ser praticado de maneira livre e consciente. Os iniciantes deverão jejuar de maneira cautelosa, pois o que seria um bem espiritual poderá transformar em mal físico e também em um mal espiritual. O cristão ao tomar a decisão de jejuar deverá entender e compreender o seu estado físico, pois quando o jejum é praticado de maneira correta não afeta em nada a saúde da pessoa.
O jejum poderá ser realizado em grupo ou individualmente. Quando o jejum é realizado em grupo fortalece a união da igreja, pois a pratica do jejum é o maior motivador do crescimento da igreja. Atrai o povo e une a igreja.
Portanto, o jejum proporcionará crescimento do individuo assim como o crescimento do grupo. Mas, para que isto ocorra será necessário que o individuo não pratique transgressão ao Senhor. Pois, a prática do jejum é importante para a vida espiritual como para a vida física, mas se não estiver acompanhado dos frutos da justiça e do amor para o próximo será reprovado pelo Senhor. Em fim, o jejum não nos torna mais santos do que os demais, mas nos aproxima da grandeza de Deus.

domingo, 11 de novembro de 2012

Subsídio da lição – EBD: Miqueias – A importância da obediência.


A palavra-chave para a 7ª lição deste 4º trimestre é “Obediência”. A palavra-chave OBEDIÊNCIA é o ato ou o efeito de obedecer.
Miqueias exerceu seu ministério profético contra as injustiças de Jerusalém e criticou a opressão e a riqueza opulenta. Nos dias do profeta Miqueias a incredulidade era gritante e a nação não outorgava crédito a profecia autêntica. Era uma geração que valorizava os falsos profetas outorgando a estes, livre acesso, enquanto os profetas vocacionados por Deus eram rejeitados.
I – O LIVRO DE MIQUEIAS
1. Contexto histórico.
2. Estrutura e mensagem.
Comentário: No primeiro versículo do livro o profeta Miqueias notifica sua naturalidade, seu tempo e a abrangência do seu ministério.
Naturalidade: “morastita” natural de Moresete, povoado situado a uns 40 Km a sudoeste de Jerusalém, também conhecido como Moresete-Gate (v.14).
Tempo: Miqueias cita os seguintes reis; Jotão, Acaz e Ezequias. Logo, o profeta Miqueias é mais um dos profetas do período pré-exílico.
Destino da mensagem: tanto ao Reino do Norte como ao Reino do Sul.
Esboço do Livro
Capítulos 1 - 3
Juízo de Deus sobre Israel e sobre Judá.
Capítulos 4 – 5
Mensagem de esperança proporcionada pelo reinado universal do Senhor.
Capítulos 6 - 7
A corrupção de Israel e a misericórdia de Deus.

O assunto do livro é a ira divina em relação aos pecados dos descendentes de Abraão.
A principal profecia de Miqueias é basicamente a que trata do nascimento do Messias “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” Mq 5.2.
II – A OBEDIÊNCIA A DEUS
1- O conceito bíblico de obediência.
2- A desobediência das nações.
3- A ira de Deus sobre o pecado.
Comentário: Obediência é acatar ordens de autoridade religiosa, civil ou familiar. A obediência é precedida pela compreensão e pelo amoroso acatamento da mensagem divina. Portanto, o termo “ouvi” nas seguintes referencias do livro de Miqueias 1.2;3.1,9;6.1,2,9 correspondem à obediência.
Pela desobediência as nações têm sofrido inúmeras catástrofes naturais o que torna compreensivo o gemido da natureza citado pelo apóstolo Paulo (Rm 8.22).
III – O RITUAL RELIGIOSO
1- O rito levítico.
2- O diálogo de Deus com o povo.
3- Sacrifício humano.
Comentário: O termo rito do latim corresponde à cerimônia religiosa, uso, costume, hábito, forma, processo, modo.
No Antigo Testamento a palavra é utilizada para sacrifícios, para festividades religiosas, assim também como a circuncisão.
Já Novo Testamento há apenas dois rituais: batismo e ceia.
A vida espiritual dos habitantes de Judá não era bem sucedida não porque faltavam ritos e sacrifícios, mas porque os judeus não eram convertidos ao Senhor.
O que Deus requer do ser humano é justiça, beneficência e humildade (Mq 6.8).
IV – O GRANDE MANDAMENTO
1- A vontade de Deus.
2- O sumário de toda a lei.
Comentário: A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2).
Dos 613 preceitos encontrados no Antigo Testamento se resume nas três praticas definidas em Miqueias 6.8: praticar justiça, amar a beneficência e andar humildemente com Deus.
Os dois primeiros correspondem ao compromisso do individuo com o próximo, já o terceiro relata do compromisso do individuo com Deus.