Deus é Fiel

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Subsídio da lição - EBD: A verdadeira motivação do crente – Leitura em Classe Mc 1.35-45


A palavra-chave para a 13ª lição deste 3º trimestre é “Motivação”. Motivação é o ato de motivar. A verdade prática está assim definida: a verdadeira motivação do crente não está na fama ou no poder, mas em viver para glorificar a Cristo.
Em meio a uma sociedade materialista muitos ministros se envolvem em questões materiais e se esquecem do Reino de Deus. E como consequência pessoas em sua volta torna se em vítimas de um ministério ganancioso. Outros buscam a própria glória e se esquecem de glorificar ao Senhor.
Não poderemos buscar a própria notoriedade, mas do anonimato glorificarmos ao Senhor.
Vale diferenciar sucesso no sentido pejorativo para o termo no sentido de ser bem sucedido.
No mercado literário o termo utilizado é a busca do sucesso. Em particular entre os termos acima citados visualizo a colocação “bem sucedida” mais apropriada para os dias hodiernos, pois o termo sucesso tem sofrido a vulgarização artística, onde que o indivíduo para a sociedade é famoso e faz muito sucesso, porém não possui uma vida bem sucedida. O sucesso poderá ser conquistado em apenas dois anos, entretanto a vida profissional, financeira e familiar bem sucedida terá que ter em média vinte anos.
(Blog: ensineapalavra.blogspot/administração bem sucedida).
I – A verdadeira motivação do crente.
1. O crente fiel dispensa a vaidade.
2. O crente fiel não deseja o primeiro lugar.
3. O crente fiel não se porta soberbamente.
Comentário: Vaidade é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Portanto, a motivação verdadeiramente cristã dispensa a vaidade.
Não devemos buscar ser o primeiro, pois, o que é único e primeiro é o Senhor Jesus. E como Senhor e Mestre Cristo ensina aos seus discipulos que Ele veio para servir e não para ser servido (Jo 13).
Entretanto, no cristianismo a busca de status tem contribuido para que em muitas igrejas ocorra conflitos, pois, tal obreiro quer ser maior que os demais. Existe dois tipos básicos de status; o adiquirido e o atribuido. O adquirido é o conquistato com muito esforço e o atribuido é natural ao individuo como por exemplo: a cor, o sexo e a estatura física. Muitos querem por vaidade serem os primeiros e para isto chegam a destruir a paz dos outros. Status atiquirido vem por esforço e pelo preço pago. Conhecer um irmão que tenha um ministério bem sucedido é motivo de glorificar a Cristo e não querer o pior para o tal irmão, porque o irmão conquistou tal status por méritos dele e para ser util ao Senhor Jesus.
A soberba é um sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais. O termo provém do latim superbia. Segundo Salomão os soberbos possui como características: olhos altivos, língua mentirosa, mãos más, coração que maquina pensamentos viciosos, pés que correm para fazer o mal, testemunho falso e é cultivador de contendas entre irmãos (Pv 6.16,17).
II – Não fomos chamados para a fama.
1. O que é fama.
2. O problema.
Comentário: A fama é sinônima de glória, notabilidade, renome e reputação. Sobre a busca da fama no meio evangélico deveremos perceber as percas que a mesma gera em nosso meio.
A primeira perca estar relacionada à ausência de identidade cristã. Pois, o único que deve manifestar em glória em nosso meio e em nossa vida é Deus.
Em segundo o evangelho que será apresentado será antropocêntrico e não cristocêntrico. A realidade é que os pregadores se apresentam mais do que o próprio evangelho. Muitos poderão ser até comovidos, mas para serem transformados é necessário que se converta ao Senhor Jesus.
A mídia é um meio fundamental para a propagação do evangelho, porém muitos televangelistas tem utilizado o mesmo para se promoverem e daí surge uma aspiração narcisista. A expressão narcisista vem de Narciso, personagem mitológico que se achava o mais belo dos belos. Um deus que na mitologia Grega morreu admirando a sua própria beleza às margens de um rio e se afogou após ver como era lindo, pois buscou a sua beleza ao se olhar na água. Para tantos a expressão de João Batista é fundamental: É necessário que Ele cresça e que eu diminua (Jo 3.30).
III – O anonimato não é sinônimo de derrota.
1. A verdadeira sabedoria.
2. A simplicidade.
3. O equilíbrio.
Comentário: O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 1.7). “Todos neste mundo devem ser sábios. Ter sabedoria é tão bom como receber uma herança. A sabedoria é melhor do que o dinheiro. A vantagem da sabedoria é que ela conserva a vida da gente.” Ec 7.11,12.
Sabedoria é a capacidade de discernir o que é certo.
Sobre a simplicidade o maior exemplo que podemos citar é o de Jesus Cristo.
A motivação do crente deverá ser:
Ø    Servir a Cristo.
Ø    Pregar o evangelho.
Ø    Viver em comunhão.
Ø    Fazer discípulos.
Ø    E permanecer firme.
Se nós não aparecermos deixemos que Jesus se apresente e seja louvado.

 

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