Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 25 de abril de 2024

COMO SE CONDUZIR NA CAMINHADA

Subsídio – EBD – COMO SE CONDUZIR NA CAMINHADA

Conforme a Verdade Prática:

A jornada para Céu deve ser feita com prudência e sabedoria num contexto de oposição a nossa maneira de viver.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Existe uma jornada do cristão para o Céu.

Ø    Sabedoria e prudência devem ser virtudes essenciais executadas na jornada cristã.

Ø    Sabedoria e prudência outorgam entendimento para vencer a oposição.

A presente lição tem como objetivos:

Apontar o padrão de conduta cristã descrito na Palavra de Deus;

Explicar que a caminhada cristã deve ser conduzida com prudência e sabedoria;

E, Advertir qual deve ser o comportamento do crente aos dias maus.

I – O PADRÃO DE CONDUTA NA CAMINHADA CRISTÃ

Gomes (2024) lista de forma explicativa alguns elementos que descrevem didaticamente o padrão de conduta na caminhada do cristão, os modelos que podem ser citados são os seguintes:

Imitar ao Senhor Jesus como padrão certo.

Atentar para como os ensinamentos do Senhor Jesus que estão contidos na Bíblia Sagrada.

Priorizar o relacionamento com o Senhor Jesus que se torna possível mediante uma vida de oração, leitura da Bíblia e presença constante na Igreja.

Manter comunhão com os irmãos, não apenas dentro do recinto religioso, mas de fato em toda a caminhada cristã.

A Bíblia Sagrada é a bússola que direciona o crente a ter uma vida bem-sucedida em tudo em que a mão passa a ser posta para com as atividades a serem executadas. A leitura da Bíblia, assim como o acreditar e o obedecer se aplica ao cristão em que o mesmo a cada dia torne-se mais santo, uma pessoa mais sábia e de fato uma pessoa salva Cristo Jesus.

Sobre a vida bem-sucedida compreende-se que o maior sucesso do cristão é poder no futuro estar junto com Deus e com os demais salvos do mundo nas mansões celestiais (Jo 3.36). Assim, ainda que haja lutas, problemas, desafios, doenças, perseguições, morte por causa do nome de Jesus (Mt 5.11-12), a vida eterna está garantida. Paulo assegura que tudo que enfrentamos no tempo presente não é para ser comparado com o peso de glória que iremos receber na eternidade (Rm 8.18). (Gomes, 2024, p. 60).

II – FAZENDO A CAMINHADA COM PRUDÊNCIA E SABEDORIA

Conforme o significado a virtude prudência corresponde com a tomada de decisão ponderada, isto é, decisões pensadas. Salomão ratifica que a pessoa prudente pensa antes de agir, ou seja, toda decisão é pensada de forma ponderada (Pv 14.15).

Enquanto que a sabedoria indica o bom senso como ações corretas. No contexto bíblico a sabedoria pode ser entendia como percepção espiritual.

Irá se conduzir perfeitamente bem o crente que tem prudência e sabedoria, pois seguirá na verdade e evitará comportamentos desagradáveis que possam atingir outros. Ainda contribuirá com a sociedade, pois seu viver não é marcado por atos rebeldes, motins, revoltas, mas sim, de paz. É dessa forma que deve ser o andar do cristão (Gomes, 2024, p. 61).

III – VENCENDO OS DIAS MAUS

Para vencer os dias maus o presente tópico apresenta alguns passos necessários a serem observados, primeiro, é necessário remir o tempo, descrição que indica a necessidade de saber administrar o tempo. De certa forma corresponde com saber viver e viver em comunhão com Deus e com os irmãos, pois existem muitos que quando se reúnem, ajuntam para o pior.

Sobre a administração do tempo está alguns pontos essências de como saber desfrutar da melhor maneira o tempo:

Está mais presente com os familiares.

Doar o tempo necessário para escutar os filhos, assim como o consorte.

Dentre outros atos é necessário sair do sedentarismo.

E de fato o que mais deverá preencher o tempo deverá sem em manter uma prática constante do devocional com o Senhor.

Por fim, o crente precisa vencer os dias maus. Os dias maus indicam que são dias trabalhos e que nada de bom o cristão poderá esperar do mundo, mas é necessário identificar que em tudo na pessoa do Senhor Jesus Cristo o crente é mais do que vencedor.

Referência

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

A REALIDADE BÍBLICA DO PECADO

 

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – A REALIDADE BÍBLICA DO PECADO

Conforme o Resumo da Lição:

O pecado é um mal real que atinge toda a humanidade e que traz consequências eternas.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O pecado é real.

Ø    O atinge a toda humanidade, isto é, os efeitos do pecado original, assim como os efeitos do pecado atual.

Ø    O pecado traz consequências eternas.

A presente lição tem como objetivos:

Compreender o que é pecado;

Conscientizar das consequências do pecado;

E, Mostrar as consequências para quem comete o pecado de forma deliberada.

I – O QUE É O PECADO

Pecado (gr. Hamartía) tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão traz a separação de Deus.

A hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo. Sendo que a hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença.

A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo.

O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo.

E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.

II – AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

Tomando como referência a carta de Paulo escrita à Igreja em Roma compreende que a penalidade do pecado permite a seguinte conclusão: não há um justo (Rm 3.10). Logo, se não há um justo debaixo da lei a depravação da humanidade se torna visível em:

1- Não há um justo, nem um sequer (Rm 3.10). Em outra versão não há uma só pessoa que faça o que é certo.

2- Não há ninguém que entenda (Rm 3.11). Ou seja, não há ninguém que tenha juízo. Os que estão debaixo da penalidade do pecado são indivíduos que não conhecem a Deus ou indivíduos que abandonaram a Deus. Fato associado ao homem natural, que não conhece, e ao carnal que abandonou a Deus. Portanto, o presente texto se associa com o homem natural que não conhece a Deus.

3- Não há ninguém que busque a Deus (Rm 3.11). Isto é, não há ninguém que adore a Deus. Quando associado ao homem carnal o não adorar a Deus presente no versículo se refere a ações religiosas, onde não há verdadeira adoração, mas pura apresentação.

4- Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis (Rm 3.12). Logo, todos se perderam e se tornaram inúteis. Desviaram e se fizeram inúteis, isto é, se tornaram em pessoas sem utilidade para Deus e para os propósitos de Deus.

5- Não há quem faça o bem, não há nem um só (Rm 3.12). Quem sabe fazer o bem e não faz comete pecado (Tg 4.17). O texto não se refere em não saber fazer o bem, mas ao fato de não querer fazer o bem.

6- Todos mentem e enganam (Rm 3.13). Os lábios dos que estão sobre o domínio do pecado são fontes de mentira e de morte.

7- Se apressam para matar (Rm 3.15). Pessoas distanciadas de Deus são propensas à violência. Eles cometem crimes e matam porque não têm nenhum respeito pela vida de seu semelhante (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 369).

8- Não há temor de Deus diante de seus olhos (Rm 3.18). Isto é, não há reverência direcionada a Deus. Para Salomão o temor do Senhor é o princípio de toda sabedoria (Pv 1.7).

A penalidade do pecado sobre o indivíduo indica que este se encontra no estado de escravidão. Portanto, o elo da salvação que retira a penalidade do pecado do indivíduo é a justificação. A penalidade do pecado indica que as consequências do pecado para com o homem abrangem a vida espiritual e física, englobando todos os aspectos do ser humano.

III – CONSEQUÊNCIAS PARA QUEM COMETE PECADO

O presente tópico resume que a consequência para quem pratica o pecado é a morte, porém sendo essa na esfera espiritual e física. Englobando a morte física, espiritual e a segunda morte.

Conforme os seguintes textos da Bíblia Sagrada (Gn 2.17; Rm 5.12; Rm 6.23) a morte é consequência do pecado. Com outras palavras Champlin expressa que a morte é a punição contra o pecado (2014, p. 363).

Tiago em sua epístola corrobora com o enunciado acima: depois havendo a concupiscência concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tg 1.15). Logo, a morte é consequência direta do pecado de Adão.

No que corresponde a segunda morte entende-se que é a separação eterna para com Deus, que está diretamente associada com a condenação.

Referência:

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 4. São Paulo: Hagnos, 2014.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronald B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

O CÉU – O DESTINO DO CRISTÃO

Subsídio – EBD – O CÉU – O DESTINO DO CRISTÃO

Conforme a Verdade Prática:

O crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A vida do crente deverá ser voltada para com a eternidade.

Ø    O crente possui legítima esperança.

A presente lição tem como objetivos:

Distinguir o céu como morada final na vida eterna com Deus;

Apresentar o conceito de Céu conforme o Livro do Apocalipse;

E, Pontuar que o céu é o destino dos cristãos e o lugar de repouso após a árdua carreira da vida neste mundo.

I – CÉU: ALVO DE TODO CRISTÃO

Na concepção da cultura judaica mediante as análises teológicas havia uma diversidade de céus, para eles um total de sete. Portanto, para ter melhor compreensão e distinção da existência dos céus conclui-se que existem três, são eles:

O céu atmosférico, o primeiro, Ele cobre o céu de nuvens, concede chuvas à terra e faz crescer a relva nas colinas (Sl 147.8).

O céu correspondente com o universo, segundo céu, E também diz: “No princípio, Senhor, firmaste os fundamentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos” (Hb 1.10).

E o terceiro céu corresponde com a morada de Deus. Olha dos altos céus, da tua habitação elevada, santa e gloriosa. Onde estão o teu zelo e o teu poder? Retiveste a tua bondade e a tua compaixão; elas já nos faltam! (Is 63.15).

Nos escritos paulino compreende a existência direta dos três céus. Paulo transmite um ensinamento tido como de grande dificuldade para muitos teólogos que é a transposição do seio de Abraão, o paraíso especificamente, que fazia limite com o inferno, separados por um abismo, mudança essa para o terceiro céu, local em que Paulo foi arrebatado e viu coisas indefáveis (Cl 1.5; 2 Co 13.2-4).

II – A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

Conforme Ap 21.2, do céu descerá a nova Jerusalém. A primeira palavra, nova, corresponde a uma das características desta cidade que será uma cidade “Santa” (Ap 21.10), isto é, nova, corresponde a cidade desconhecida, guardada para os salvos de todas as épocas (Jo 14. 1-3).  Já a segunda palavra, Jerusalém, tem por significado, habitação de paz, sendo que a cidade de Jerusalém também é conhecida como: Jebus (Jz 19.10), Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is 48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a cidade de Davi (2 Sm 5.7).

As descrições, novo céu, nova terra e nova Jerusalém, se associam a três dimensões: a dimensão celestial, novo céu; a dimensão terrestre, nova terra; e, a dimensão urbana, nova cidade.

Já no que corresponde à nova Jerusalém, três são os indicadores que define a nova Jerusalém ao patamar de uma cidade sublime:

Primeiro, a grande cidade (Ap 21.10), logo a grandeza da cidade corresponde ao suprimento da necessidade dos seus habitantes.

 Em segundo, a santa cidade (Ap 21.10),   isto é, a cidade é perfeita e livre de todo mal.

Por fim, em terceiro a cidade descerá do céu, por isso, haverá nela a glória de Deus (Ap 21.10).

[...] Tudo sugere uma cidade literal: ouro, ruas, dimensões, pedras. Ela desce do céu, pois é impossível construir uma cidade santa aqui (Silva, 1997, p. 268).

III – CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

Gomes assim comenta a respeito do céu no que tange com a aproximação para com o fim da jornada cristã aqui na terra.

Jesus disse que voltaria para nos levar (Jo 14.2) e João diz que ainda não se manifestou o que haveremos de ser (1 Jo 3.2). Paulo falou que brevemente estaremos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.170. Todas essas promessas nos estimulam e geram em nós a esperança do Céu, nos incentivando a viver a nossa jornada em santificação e pureza (1 Jo 3.3) (2024, p. 53).

Outro fator importante no corresponde ao fim da jornada ao associar a nova vida na plenitude da transformação se outorga na compreensão da não existência da morte, da dor, do choro e das lágrimas. Pois, se o mundo atual afetado pelo pecado possui inúmeras maravilhas o que será dito da nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade dos governos naturais que governam os dias e as noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).

Referência

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

SILVA, Severino Pedro. Apocalipse, versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

terça-feira, 16 de abril de 2024

MINHA LÍNGUA É A PENA DE UM ESCRITOR PREPARADO

 MINHA LÍNGUA É A PENA DE UM ESCRITOR PREPARADO

Meu coração está compondo sobre um bom assunto. Eu falo das coisas que tenho feito no tocante ao rei; minha língua é pena de um escritor preparado (Sl 45.1).

Há dois olhares específicos para com o presente texto. Primeiro o que de fato o texto permite compreender e segundo de qual maneira o texto poderá ser aplicado. Logo, entende-se que o presente Salmo trata-se do olhar de dois personagens, o noivo e a noiva, assim permite compreender e aplicar o texto com a vida na tangência da concepção familiar, porém compreende-se também a abrangência que está presente no primeiro verso, especificamente a segunda parte, que transmite a seguinte descrição “minha língua é a pena de um escritor preparado” resumidamente entende-se que as palavras que são ditas são fundamentais para a edificação dos que as escutam.

Palavras do noivo e da noiva

Primeiramente entende-se que as palavras em um relacionamento proporcionam a edificação ou a destruição em um lar. Palavras ditas que ferem são esquecidas por parte daquele que as lançou, enquanto que as palavras ouvidas pela vítima jamais serão esquecidas. Portanto, todo relacionamento deverá está mantido mediante as palavras que proporcionam benefícios ao lar e não as que provocam separação para com as famílias.

1- Aspectos do noivo. Possui um caráter exemplar (v.2) “[...] a graça é derramada para dentro de teus lábios”. É descrito com postura majestosa (v.3) “[...] ó mais poderoso, com a tua glória e a tua majestade”. Virtudes são visíveis (v.4) “E na tua majestade cavalga prosperamente por causa da verdade, mansidão e justiça”. A alegria tem em Deus a origem “[...] te ungiu com o óleo da alegria sobre teus companheiros” (v.7).

2- Aspectos da noiva. Rompimento com o passado “[...] esquece também teu próprio povo e a casa do teu pai” (v.10). Possui a beleza como reconhecimento direto do noivo “Então o rei desejará grandemente a tua beleza” (v.11). E como esposa será recompensada “Ao invés dos teus pais, estarão teus filhos, dos quais tu podes fazer príncipes em toda a terra” (v.16). “[...] Inteligente é a esposa que escolhe não só um bom marido, mas também um bom pai. Da mesma forma, o marido não escolhe apenas a mulher amada, mas também uma boa mãe para os seus filhos” (Wood, 2006, p. 187).

Minha língua é pena de um escritor preparado: palavras que edificam

Nos dias atuais há nos púlpitos e até mesmo em ambientes gerais, palavras que são direcionadas aos demais presentes que não proporcionam edificações, porém na contra mão tais verbos produzem efeitos negativos, levando pessoas a se sentirem tristes e até mesmo desanimadas a desenvolverem ações em prol do Reino, por meio da presente prisma entende-se que as “más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15.33) e que o Espírito Santo usa pessoas com autoridade para que pessoas edificadas sejam perceptíveis.

1- As más conversações corrompem os bons costumes (1 Co 15.33). A ressurreição é uma realidade doutrinária, porém ensinos acompanhados de heresias podem proporcionar desvios. Da mesma forma no dia a dia dos cristãos, as palavras expressadas sem serem conduzidas pelo o Espírito Santo podem produzir efeitos não edificantes.

2- O Espírito Santo quando usa. O Espírito Santo governa a Igreja por meio dos dons e há dois dons que denotam a ação da terceira pessoa da trindade em governar a Igreja.

2.1- Palavra da sabedoria. O dom da palavra da sabedoria corresponde “a uma capacitação divina sobrenatural para tomada de decisões sábias e em circunstâncias extremas e difíceis”. Para Bergstén o dom de sabedoria é uma força para a evangelização, a defesa do Evangelho e para o trabalho da igreja (2019, p. 110, 111). No contexto bíblico três personagens do Velho Testamento são considerados os mais sábios homens que já existiram na terra. E estes homens foram José, Salomão e Daniel.

2.2- Palavra da ciência. O dom da Palavra da Ciência corresponde com o resultado da iluminação do Espírito Santo proporcionando ao cristão o conhecimento a respeito das profundezas da Escritura Sagrada e também o conhecimento de fatos e circunstâncias atuais que estão ocultos. A finalidade deste dom é outorgar escape à igreja do Senhor, e não tornar do detentor do dom, um status pessoal para culto.

Por fim, a Igreja deverá seguir as instruções do Senhor Jesus, logo toda a palavra ministrada pelos os oficiais de Deus, seja no ambiente familiar ou em público, deverão ser descrições que busquem a edificação daqueles que estão ouvindo as palavras.

Referência

BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.


WOOD, George O. Um Salmo em seu coração. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

sexta-feira, 12 de abril de 2024

A REALIDADE DO DEUS DA BÍBLIA

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – A REALIDADE DO DEUS DA BÍBLIA

Conforme o Resumo da Lição:

A Bíblia Sagrada mostra a existência de Deus para o homem moderno.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A Bíblia revela a pessoa de Deus.

Ø    O homem recebe instruções a respeito de Deus por meio da Bíblia Sagrada.

A presente lição tem como objetivos:

Compreender a existência de Deus;

Conhecer algumas ideias a respeito de Deus;

E, Conscientizar de que Deus é amor e justiça.

I – DEUS E SUA EXISTENCIA

Deus existe e há três descrições da natureza que são essenciais e fundamentais para descreverem a existência de Deus, são elas: a ordem em que há no processo da vida, assim como no existir de todas as coisas; a existência da vida em si descreve a existência de um ser superior, ou seja, Deus; e, os provimentos da própria natureza que a mantêm revela a existência de Deus.

Um dos nomes que identifica a pessoa de Deus é o tetragram YHWH que tem como transliteração Yahweh, ou seja, Javé. O nome Javé é o nome especial de Deus. Significado mais próximo seria “aquele que trouxe a existência o que existe”.

Por meio da criação Deus se revelou a todos os homens de forma geral. Já por intermédio do Senhor Jesus mediante a graça, a revelação divina para com os homens torna-se específica.

II – IDEIAS ACERCA DA PESSOA DE DEUS

O ateísmo não acredita na existência de Deus. Já os panteístas acreditam na existência do Senhor, porém entendem esses que Deus é tudo e tudo é Deus. Enquanto que os da corrente do deísmo acreditam na existência de Deus, porém percebem esses que Deus se limita no criar, pois não se envolve na criação.

[...] O teísmo rejeita o panteísmo por este tentar unir a criatura com o Criador, fazendo dos dois, um. Rejeita também o deísmo, pois Deus é presente na história da humanidade e intervém nela, e rejeita o ateísmo, pois entende que Deus existe e sua existência pode ser comprovada de diversas formas (Coelho, 2024, p. 29).

Em suma, Deus é amor (1 Jo 4.8). O amor como atributo expressa a natureza de Deus. Cinco são os aspectos do atributo do amor de Deus: complacência, compaixão, afeição, benevolência e misericórdia.

O aspecto do amor da complacência ensina que Deus concorda com a oração dos fiéis e usa de benevolência para com os teus (Mt 17.5).

O amor da compaixão ensina que a ação de Deus está associada com a aflição dos que por Ele são amados (Êx 3.9).

O amor da afeição ensina sobre o aspecto da relação íntima entre Deus e o seu povo (Jo 17.23).

Já o aspecto da benevolência se define na ação divina em outorgar e usar de bondade (Lc 6.35).

Por fim, o quinto aspecto do amor divino é a misericórdia. Do substantivo hesed (transliteração do hebraico), corresponde com a benignidade, o amor firme, a graça, e com a palavra misericórdia, fidelidade, bondade e devoção. Já o substantivo – eleos – presume necessidade por parte de quem a recebe, e recursos adequados para satisfazer a necessidade daquele que a mostra. Deus age com misericórdia. As misericórdias do Senhor proporcionam ao cristão a possibilidade de sonhar e de lutar para que o melhor de Deus se concretize.

Referência:

COELHO, Alexandre. O padrão Bíblico para a vida cristã: caminhos segundo os ensinos das Sagradas Escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

terça-feira, 9 de abril de 2024

A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA

Subsídio – EBD – A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA

Conforme a Verdade Prática:

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no Céu.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A porta estreita não é uma opção.

Ø    A porta estreita é a única alternativa disponível.

Ø    A porta estreita é a alternativa para o crente entrar no Céu.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar a analogia da porta estreita e do caminho apertado do ponto de vista bíblico e teológico;

Destacar que a decisão pela porta estreita requer uma vida de renúncia e disposição para enfrentar os desafios da caminhada cristã;

E, Apontar que a entrada pelo caminho estreito está baseado no arrependimento, confissão de pecados e novo estilo de vida.

I – PORTAS E CAMINHOS

Conforme a explanação de Gomes (2024) compreende que porta apertada e caminho estreito apresentam a necessidade direta do ser humano em se esforçar para conquistar a vida eterna, pois é necessário bater de frente com as inclinações naturais (2024, p. 31).

Não é possível passar pela porta com a bagagem do pecado, assim como também não é possível passar com as atitudes carnais. E o requisito básico está na necessidade do nascer de novo para poder usufruir o que só se tornará possível mediante a passagem pela porta estreita.

As virtudes essências na vida dos que passam pelo o caminho apertado são a perseverança, verdade, santidade, disciplina e dedicação (Gomes, 2024, p. 32).

Perserverança corresponde em ir até o fim. Verdade correlaciona em andar no que é mediada pela justiça divina. Santidade trata-se do buscar ser imitador de Cristo. Disciplina no andar em conformidade com o Senhor, ou seja, ser justo, reto e conhecer o Senhor.

II – POR QUE ENTRAR NA PORTA ESTREITA É DFÍCIL

Há uma porta larga e um caminho espaçoso que conduz à perdição. Mas, há o caminho apertado e uma porta estreita que conduz à vida. Sendo que a maioria das pessoas neste mundo tem as mesmas atitudes dos escribas e fariseus. Elas simplesmente acreditam na salvação pelas boas obras, Jesus faz uma interpretação muito diferente da Lei, a regra de vida daqueles que o seguiram. Ele a coloca ao nível do coração e, ao fazer isso, exclui muitos de Seu Reino (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 103).

A porta estreita indica que dá para passar apenas uma pessoa, verdade que para Gomes (2022) teologicamente corresponde com a impossibilidade de passar por ela quem tenha muita bagagem que corresponda com a justiça pessoal, o egoísmo, a avareza e até mesmo com o rancor.

Os dois caminhos indicam que há uma direção a ser seguida. O caminho espaçoso corresponde com a direção que finaliza na perdição. Já o caminho apertado corresponde com a direção que finaliza com a consumação conforme a vontade divina, em que o cristão estará eternamente com o Senhor.

Em suma, a caminhada do cristão se resume em escolhas. [...] Caso escolhamos viver um cristianismo que permite tudo, nosso destino estará comprometido, porém se optarmos em viver uma vida santa, entrando pela porta estreita e trilhando o caminho apertado, nosso futuro será maravilhoso (Gomes, 2022, p. 143).

III –      ENTRANDO PELA PORTA E PELO O CAMINHO DO CÉU

Para palmilhar no caminho estreito e passar pela porta apertada são necessárias algumas atitudes, são elas: arrependimento, confissão dos pecados e produzir frutos de arrependimento.

Sobre o arrependimento é necessário entender que se trata do reconhecimento do indivíduo que o mesmo cometeu falhas, abandonou as práticas da velha natureza e que atualmente anda em novidade de vida, sem praticar o que fazia anteriormente. Para Antônio Gilberto o arrependimento está diretamente interligado com a convicção do pecado, contrição do pecado, confissão do pecado, abandono do pecado e com a conversão do pecado (apud Gomes, 2024, p. 38).

Sobre o confessar o pecado em Provérbios compreende-se que proporciona ao indivíduo o alcance da misericórdia, enquanto que o esconder é fazer com que a mão de Deus não se estenda para abençoar.

Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia (Pv 28.13).

Os frutos do arrependimento se resumem na palavra serviço, pois todos os que são nascidos de novo tem o seu prazer em servir ao Senhor.

Referência

GOMES, Osiel. Os valores do Reino de Deus: a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronald B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

O INÍCIO DA CAMINHADA

 

Subsídio – EBD – O INÍCIO DA CAMINHADA

Conforme a Verdade Prática:

O Novo Nascimento marca o início da jornada do crente em Jesus Cristo.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O novo nascimento corresponde com o início de uma nova etapa da vida do cristão.

Ø    O início da jornada cristã se dá com o novo nascimento.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o sentido da caminhada com Cristo;

Ensinar a respeito da doutrina do Novo Nascimento;

E, Enfatizar a importância do Novo Testamento para a formação de quem inicia a caminhada cristã.

I – A CAMINHADA COM CRISTO

Sobre a vida humana pode-se afirmar que há uma vida natural e uma vida totalmente espiritual. Na concepção natural compreendem-se todos os momentos em que o ser humano passa por fases e mudanças físicas, que de certa forma altera totalmente os atos sociais. Trajetória que abrange da infância a terceira idade. Corresponde aos ciclos da vida: nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer.

No que tange a vida com Cristo, a espiritual, entende-se que há uma relação direta com o novo nascimento, assim como se concretiza com o viver na eternidade com o Senhor. Duas descrições que categoricamente explicam a vida com Cristo são: o andar em Espírito e o viver no Espírito, descrições bem explicadas por Paulo quando escreveu a Carta Aos Romanos.

Para Paulo andar segundo o Espírito é primeiramente estar livre da lei do pecado e da morte (v.2). A lei do pecado condena e tem como resultado final a morte. Logo, o andar no Espírito indica que o crente em Cristo está livre da condenação proveniente do pecado.

O andar em Espírito é também contemplar a condenação do pecado na carne (v.3). Obra desenvolvida por Jesus na cruz vencendo o pecado.

E por terceiro para Paulo o andar no Espírito é inclinar para as coisas espirituais (vv. 5,6), que tem como garantia a vida e a paz.

A paz é o fim do conflito intenso descrito no capítulo 7, bem como a harmonia e a tranquilidade que existem no interior do cristão; isto é, o resultado do ato de se render a Deus (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 382).

Portanto, o andar na carne tem como resultado a morte, ao contrário o andar no Espírito, tem como resultado a vida e não apenas a vida, mas uma vida com paz.

O viver no Espírito corresponde na transformação do crente, na ação do Espírito em habitar e guiar o crente (vv. 9,14), na aceitação do cristão como filho de Deus (v.14) e, por fim, no outorgar ao cristão o direito de ser co-herdeiro de Cristo (v.17).

O cristão é habitação do Espírito Santo, não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1Co 3.16). O termo, não sabeis, introduz uma afirmação incontestável.

Além de habitar, o Espírito Santo também guia o crente, porque todos os que são guiados pelo Espírito Santo de Deus, esses são filhos de Deus (Rm 8.14).

Sermos guiados pelo Espírito Santo de Deus é o mesmo que caminhar em conformidade com o Espírito Santo. Caminhar implica a participação ativa e o esforço do cristão. Ser conduzido sublinha o lado passivo, a dependência submissa de cada cristão ao Espírito (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 383).

Viver no Espírito é também ser filho de Deus, pois recebestes o espírito de adoção (v.15). Richards associa a este versículo a seguinte explicação:

A carne considera a Torá como obrigação e tem medo, pois o homem sincero sabe que não conseguirá cumpri-la. O espírito considera a Torá como uma promessa e exclama Abba (papai!), exatamente como um filho cujo pai, ao retornar de uma viagem, lhe trouxe um presente muito especial (2008, p. 306).

Por último, Paulo fala sobre o direito da herança. Todos os filhos de Deus têm uma herança baseada na sua relação com Deus, herança de natureza incorruptível, imaculada, reservada no céu (1 Pe 1.4). A herança dos filhos de Deus inclui uma expectativa de vida eterna (Tt 3.4-7). Como herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, os filhos de Deus compartilham, agora, dos sofrimentos de Jesus (Fl 3.10) e, no futuro, compartilharão também da Sua glória Fl 3.11-14 (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 384).

II – O NOVO NASCIMENTO

O novo nascimento corresponde a nascer para uma vida espiritual que agrade ao Senhor.

O novo nascimento corresponde com o fechar de uma porta, para o pecado, e o abrir de uma nova porta, isto é, para viver com o Senhor Jesus.

O novo nascimento não corresponde a reviver fisicamente em um novo corpo ou em nova vida.

O nascimento espiritual só é possível mediante a regeneração, a santificação, o por meio do qual o homem poderá começar sua caminhada, segundo o querer de Deus, para ajustar-se ao padrão de Cristo Jesus e, escatologicamente, ter como desfecho a restauração de sua imagem e semelhança conforme Cristo (Gomes, 2024, p. 12).

O novo nascimento corresponde com o ato direto do homem se encontrar com o Senhor e passar a viver conforme aos padrões do Senhor Jesus.

III –      O NOVO TESTAMENTO E A CAMINHADA DE FÉ DO CRISTÃO

O Novo Testamento é de suma importância para o cristão; e, é composto por vinte e sete (27) livros dos sessenta e seis (66) que compõe os escritos Sagrados.

Há uma frase que expõe com clareza o versículo escrito pelo apóstolo Pedro (1 Pe 3.15). A frase é; “creio na Bíblia para ser salvo, leio a Bíblia para ser sábio e pratico a Bíblia para ser santo”. Santificação, sabedoria e salvação estão presentes nas palavras do apóstolo.

As motivações a leitura do Novo Testamento são: a narrativa sobre a vida de Jesus, a histórica da igreja, ensinamentos a respeito dos eventos futuros como o arrebatamento da igreja e lições práticas para uma vida abençoada.

Para entender o Novo Testamento é necessário conhecer os livros que o compõe, conhecer os escritores dos livros e por fim entender a sua mensagem.

2- Livros e Mensagens do Novo Testamento. O Novo Testamento possui vinte e sete (27) livros; duzentos e sessenta (260) capítulos; e, sete mil, novecentos e cinquenta e nove versículos (7.959).

O Novo Testamento é dividido em quatro classes: biográficos, histórico, epístolas e profético.

Referência

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronald B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.